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O imbróglio entre Caracas e a companhia aérea portuguesa já leva alguns dias e motivou agora um ultimato por parte do regime de Maduro. A Venezuela acusou a TAP de ter violado “padrões internacionais” por ter permitido o alegado transporte de explosivos e por ter ocultado a identidade do líder da oposição, Juan Guaidó, num voo com destino à capital venezuelana. Na sequência deste desentendimento, as operações da transportadora vão ficar suspensas por 90 dias. Para colocar um ponto final a esta interdição de voos num país onde reside uma numerosa comunidade portuguesa, a Venezuela convida o Estado português e a TAP a reconhecerem Nicolás Maduro como Presidente legítimo.
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O presidente da Assembleia Constituinte da Venezuela, Diosdado Cabello, quer que a TAP e o Governo português reconheçam Nicolás Maduro como Presidente. As declarações surgem um dia depois de o Governo venezuelano ter suspendido as operações da companhia aérea por 90 dias nesse país, por acreditar que a TAP ocultou a identidade de Juan Guaidó, autoproclamado Presidente interino do país, num voo com destino a Caracas. O presidente da Assembleia Constituinte garante que a companhia aérea portuguesa “violou as normas de segurança, o que significou um atentado contra a segurança” da Venezuela, pelo que a suspensão dos voos era o mínimo que Caracas podia fazer. O ministro português dos Negócios Estrangeiros, já veio considerar que a decisão de Caracas é “inamistosa e injustificada”, enquanto o Presidente da República diz que é uma medida “injusta, inaceitável e incompreensível”.
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Era diretor do hospital Wuchang, em Wuhan, centro do novo coronavírus, e morreu esta terça-feira devido a uma pneumonia provocada pelo Covid-19. Liu Zhiming, neurocirurgião, tinha 50 anos e é uma das mais recentes vítimas deste surto que já fez 1.873 mortos. Nas últimas horas, foram registados 1.886 novos casos de infeção, num total de 73.325 pessoas infetadas.
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Foi divulgado o maior estudo até ao momento sobre o novo coronavírus, a cargo do Centro Chinês de Controlo e Prevenção de Doenças. O documento revela que mais de 80 por cento dos casos são ligeiros e que as pessoas idosas ou com problemas de saúde prévios são as que correm maiores riscos. Em concreto, 13,8 por cento dos casos de infeção são considerados severos, por resultarem no desenvolvimento de doenças como a pneumonia, e apenas 4,7 por cento são considerados críticos. Em média, a taxa de mortalidade do Covid-19 fixa-se em cerca de 2,3 por cento, com mais homens do que mulheres a morrer.
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Um outro estudo, publicado pelo Journal of Hospital Infection, demonstrou que o novo coronavírus pode sobreviver até nove dias em superfícies e objetos inanimados caso estes não tenham sido desinfetados e estiverem em temperatura ambiente. Ou seja, quem entrar em contacto com a superfície durante esse período, poderá ser infetada. “Pode ser possível que uma pessoa fique infetada com o Covid-19 ao tocar numa superfície ou num objeto que contenha o vírus e, em seguida, tocando na sua própria boca, nariz ou nos olhos, mas achamos que essa não é a principal forma de propagação do vírus”, sublinhou o Centro chinês de Controlo e Prevenção de Doenças.
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O inquérito realizado pelo Instituto Universitário Egas Moniz, em Almada, apurou que quase dois terços da população inquirida querem ver a questão da eutanásia votada numa consulta popular. Apenas 13 por cento acreditam que a eutanásia deve ser tratada a nível parlamentar. O mesmo inquérito concluiu que metade dos participantes é favorável à despenalização da morte medicamente assistida. Jorge Cardoso, autor do estudo, explica à Antena 1 que a taxa de aceitação perante a eutanásia tem vindo a aumentar na Europa e em Portugal. Os resultados do inquérito vão ser apresentados esta tarde, com mais detalhe, durante uma conferência. Na quinta-feira a Assembleia da República debate e vota, na generalidade, os cinco projetos de lei apresentados para despenalizar e regular a morte medicamente assistida em Portugal.
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Uma semana depois da morte de um utente nas urgências do Hospital de Lamego, surge a notícia de outro doente que morreu no serviço de urgência do Hospital de Beja. O homem de 60 anos recebeu a pulseira amarela, esteve três horas e meia à espera de ser atendido e acabou por não ser visto por um médico. A unidade hospitalar garante que já foi aberto um inquérito a este caso, mas o diretor clínico garante que, não obstante a falta de pessoal, não foi por falta de médicos que o paciente morreu.
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35 mil postos de trabalho. É o que o maior banco da Europa planeia cortar ao longo dos próximos três anos a nível mundial, na sequência da quebra de lucros na ordem dos 53 por cento. Com esta decisão, o grupo pretende reduzir capital e custos em negócios de baixo rendimento. Em comunicado, o HSBC explica que parte da estratégia passa também por diminuir as operações na Europa e mudá-las para a Ásia, mas admite que o surto do novo coronavírus poderá causar uma “perturbação significativa” entre funcionários, fornecedores e clientes.
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Num discurso emitido na segunda-feira pela televisão síria, o Presidente Bashar al-Assad reconheceu que a recém-captura, pela primeira vez desde 2011, de territórios na província noroeste de Idlib, não significa o fim imediato dos nove anos de guerra. No entanto, Assad considera que está próxima a derrota final das forças que o tentaram derrubar nos últimos nove anos. Entretanto, os Estados Unidos e a Turquia instaram a Rússia a travar o apoio a Damasco, denunciando o que consideram ser “atrocidades” do Governo sírio. De acordo com as Nações Unidas, o avanço militar das forças fiéis a Assad levou, desde dezembro último, à fuga de quase 875 mil sírios para zonas junto à fronteira turca.
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Desde o tempo dos faraós que o maior rio do mundo moldou civilizações e impérios, tendo sido decisivo sobretudo para a história do Egito. Agora, a construção de uma barragem colossal na Etiópia para controlar o fluxo de água no Nilo Azul, que é o maior afluente, ameaça mudar essa realidade. Cerca de 95 por cento da população egípcia vive junto às margens do Nilo e grande parte da agricultura do país depende daquele rio. Para além das disputas entre Egito, Etiópia e Sudão, o Nilo também está cada vez mais ameaçado pelas alterações climáticas e poluição, como explica o New York Times neste trabalho interativo.
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