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sexta-feira, 15 de julho de 2022

DIA MUNDIA,L DAS HABILIDADES JOVENS - 15 DE JULHO DE 2022

 

Educação de adultos

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
O acesso a bibliotecas é chave na educação para adultos.

educação para adultos é o tipo de educação orientado para adultos que completaram ou abandonaram a educação formal. É uma prática em que adultos se envolvem em atividades sistemáticas e sustentadas de autoeducação a fim de obter novas formas de conhecimentoshabilidades, atitudes e valores.[1]

Pode significar qualquer forma de aprendizagem de adultos que envolve, além da escolarização tradicional, a alfabetização básica para a realização pessoal.[2] Em particular, a educação de adultos reflete uma filosofia específica sobre aprendizagem e ensino com base no pressuposto de que os adultos podem e querem aprender, que são capazes e dispostos a assumir a responsabilidade por sua aprendizagem e que a própria aprendizagem deve responder às suas necessidades.[3]

Para mais, é importante a criação de ambientes que possibilite reflexões e o reconhecimento das inúmeras circunstâncias que atravessam estes sujeitos e suas subjetividades individual e social para propiciar a aprendizagem e legitimar seus processos criativos.[4]

A educação é um dos direitos assegurados pela Declaração Universal de Direitos Humanos (1948) no artigo XXVI: "Todo ser humano tem direito à instrução. A instrução será gratuita, pelo menos nos graus elementares e fundamentais". Esse direito também está presente na Constituição da República Federativa do Brasil (1988), que assegura em seu Artigo 208, modificado pela Emenda Constitucional n° 59, de 2009 que é dever do Estado garantir "educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ela não tiveram acesso na idade própria".

No Brasil

pedagogo Paulo Freire[5] desenvolveu importantes estudos sobre a educação que culminaram numa modalidade de ensino específico para o público adulto no Brasil, conhecida como "Educação de Jovens e Adultos (EJA)". Essa política é construída com recursos financeiros próprios para a modalidade, além das especificidades das relações de ensino-aprendizagem, criação de material didático e formação específica e continuada de professores. Contudo, essa política, assim como outras, é marcada por avanços e retrocessos, passando na atualidade por uma desvalorização. [6]

A EJA é caracterizada por atender pessoas jovens, adultas e idosas que não acessaram ou finalizaram a escolarização da Educação Básica, a BNCC (Base Nacional Comum Curricular) é o documento-base para a estruturação curricular, para evitar o risco de deixar os estudantes da EJA sem possibilidades de se profissionalizar ou cursar o Ensino Superior.[7]

Ver também

Referências

  1.  Merriam, Sharan, B. & Brockett, Ralph, G.. The Profession and Practice of Adult Education: An Introduction. Jossey-Bass, 2007, p. 7.
  2.  «What is adult education»
  3.  «Adult Education»The Canadian Encyclopedia
  4.  Azambuja, Isabella Kessler de; Rozek, Marlene (5 de outubro de 2020). «Educação de jovens e adultos, aprendizagem e criatividade: um estudo de caso». Universidade de Brasília. Revista Linhas Críticas26: e29207. Consultado em 22 de março de 2022
  5.  FREIRE, Paulo (2011). Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra
  6.  Ceratti, Márcia (2007). «POLÍTICAS PÚBLICAS PARA A EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS» (PDF)Gestão Escolar. Consultado em 2 de maio de 2018
  7.  Araújo, Gilvan Charles Cerqueira de; Silva, Leda Regina Bitencourt da; Sena, Lilian Cristina da Ponte e Sousa (14 de agosto de 2020). «A Educação de Jovens e Adultos e a BNCC do Ensino fundamental»Linhas Críticas.: e30582–e30582. ISSN 1981-0431doi:10.26512/lc.v26.2020.30582. Consultado em 24 de março de 2022

domingo, 2 de fevereiro de 2020

DIA MUNDIAL, DAS ZONAS HÚMIDAS - 2 DE FEVEREIRO DE 2020

Dia Mundial das Zonas Húmidas

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Dia Mundial das Zonas Húmidas é celebrado a 2 de Fevereiro, e decorre da Convenção Ramsar, assinada em 1971 que entrou em vigor desde 1975, visando promover a cooperação internacional e incentivar as acções nacionais no sentido de promover uma gestão racional e sustentável das zonas húmidas.[1][2]

Referências

  1.  «ICNB»Dia Mundial das Zonas Húmidas 2009. Portal.icnb.pt. Consultado em 2 de Janeiro de 2010
  2.  «DIA MUNDIAL DAS ZONAS HÚMIDAS». www.horta.uac.pt. Consultado em 2 de Janeiro de 2010

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domingo, 17 de novembro de 2019

DIA MUNDIAL, DA CRIATIVIDADE - 17 DE NOVEMBRO DE 2019

Criatividade

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Existem várias definições diferentes para criatividade. Para Ghiselin (1952), "é o processo de mudança, de desenvolvimento, de evolução na organização da vida subjetiva". Segundo Flieger (1978), "manipulamos símbolos ou objetos externos para produzir um evento incomum para nós ou para nosso meio". Outras definições:
  • "o termo 'pensamento criativo' tem duas características fundamentais, a saber: é autônomo e é dirigido para a produção de uma nova forma"[1]
  • "criatividade é o processo que resulta em um produto novo, que é aceito como útil, e/ou satisfatório por um número significativo de pessoas em algum ponto no tempo"[2]
  • "criatividade representa a emergência de algo único e original"[3]
  • "criatividade é o processo de tornar-se sensível a problemas, deficiências, lacunas no conhecimento, desarmonia; identificar a dificuldade, buscar soluções, formulando hipóteses a respeito das deficiências; testar e retestar estas hipóteses; e, finalmente, comunicar os resultados"[4]
  • "um produto ou resposta serão julgados como criativos na extensão em que a) são novos e apropriados, úteis ou de valor para uma tarefa e b) a tarefa é heurística e não algorística"[5]
A criatividade é considerada uma capacidade humana de valor universal. Tudo indica que, nesta competência, reside a "memória RAM biológica" para o impulso da evolução humana. A memória RAM, segundo Cury (2009), é o fenômeno dos registros da memória. O que melhor descreve a criatividade é o que Sanchez (2003) referiu em seus apontamentos: a criatividade é uma sublime dimensão da condição humana. É, entretanto, na capacidade criativa que existe a chave da capacidade de evolução da humanidade. O mérito da expressão criativa é fruto da "complexidade", ou seja, é fruto do contexto social no seu desenvolvimento natural e humano. É muito interessante contemplar os efeitos provenientes deste constructo a considerar a capacidade de um indivíduo criativo construir e reconstruir, transformando a nossa realidade. É consensual e gratificante perceber que todos temos a capacidade criativa, e que ela deve ser melhor desenvolvida.
Há quem defenda que a criatividade produz-se por meio da interação entre os pensamentos de uma pessoa e um contexto sociocultural, há casos em que ela pode exteriorizar-se naturalmente da própria personalidade humana, por se tratar de uma função da mente humana, por vezes também precisa ser activada por meio dos estímulos externos e internos. A criatividade representa-se de múltiplas maneiras. Segundo Gardner (1999), cada indivíduo também apresenta o seu perfil criativo distinto, daí a dificuldade de definição do termo. O ano 1950 foi um marco histórico na reabertura do estudo da criatividade.
Até o exato momento, não há um conceito único que a descreva, ou seja, não há uma definição exclusiva para o termo criatividade, porém fundamentais estudiosos contribuem para este conceito numa versão diferenciada que a justifica, e vão denominando esta temática na sua "complexidade" como um termo multidimensional. Eles seguem comunicando os seus resultados, ora como novas invenções, como a capacidade de análise e síntese, ora como um produto novo, ou como a resolução de problemas, ora como uma ideia nova, ou de uma teoria. Enfim, os componentes criativos se apresentam de formas sempre variadas e em multiplicidade. Dinamicamente, a variedade ou a "complexidade" condiciona o indivíduo a ver o diferente, daí se fica a um passo para criar a originalidade. O fenômeno criatividade se manifesta em todos os setores da vida, seja social, político, estético, científico, é por isto que todas as ciências apresentam uma versão diferenciada no seu conceito, condizentes com as suas próprias ideologias, agregando-lhe a utilidade e individualidade de cada uma.[6]
Todo ser humano possui criatividade em diferentes habilidades. Acredita-se que a habilidade criativa das pessoas esteja de certa forma ligadas a seus talentos.

Tipos[editar | editar código-fonte]

Pode-se classificá-la segundo o lugar de origem e a forma como se manifesta. Um exemplo de classificação por lugar de origem é a seguinte:
  • Criatividade individual: é a forma criativa expressa por um indivíduo.
  • Criatividade coletiva ou de grupo ou criatividade em equipe: forma criativa expressa por uma organização, equipe ou grupo. Surge geralmente da interação de um grupo com o seu exterior ou de interações dentro do próprio grupo e tem como objetivo principal otimizar ou criar produtos, serviços e processos. Na organização moderna, a "criatividade em equipe" é o caminho mais curto e mais rápido para modernização e atualização de seus diversos métodos de gestão e de produção.

História[editar | editar código-fonte]

Na antiguidade, sob o ponto de vista da filosofia, a criatividade era vista como parte da natureza humana, um dom divino, um "estado místico de receptividade a algum tipo de mensagem proveniente de entidades divinas".[7] Havia também a concepção que associava a criatividade à loucura, considerando as manifestações criativas como um ato impensado, que serviria de compensação aos desajustes e conflitos inconscientes da pessoa.

Potencial criativo[editar | editar código-fonte]

Acredita-se que o potencial criativo humano tenha início na infância. Quando as crianças têm suas iniciativas criativas elogiadas e incentivadas pelos pais, tendem a ser adultos ousados, propensos a agir de forma inovadora. O inverso também parece ser verdadeiro. No entanto, um estudo de 2019 sugere que existem dois ciclos de vida diferentes de criatividade:[8]
  • Um que atinge algumas pessoas no início de sua carreira.
  • Mas, mais frequentemente, isso acontece mais tarde na vida.
Quando as pessoas sabem que suas ações serão valorizadas, tendem a criar mais. O medo do novo, o apego aos paradigmas são formas de consolidar o status quo. Quando sentem que não estão sob ameaça (de perder o emprego ou de cair no ridículo, por exemplo), as pessoas perdem o medo de inovar e revelam suas habilidades criativas.
Algumas pessoas acreditam que ver a criatividade como habilidade passível de desenvolvimento é um grande passo para o desenvolvimento humano, enquanto outras têm a visão de que a criatividade é uma habilidade inata, ligada a fatores genético/hereditários e, portanto, determinista.
Certas pessoas também admitem que a criatividade não tem necessariamente ligação com o quociente de inteligência (QI), que ela tem mais afinidade com motivação do que com inteligência. Outras pessoas, por outro lado, confirmam uma forte correlação entre QI e potencial criativo, especialmente para QIs abaixo de 120 e com uma correlação positiva leve acima de QI 120.

Processo criativo[editar | editar código-fonte]

Durante o processo criativo, frequentemente distinguem-se os seguintes estágios:
  • Percepção do problema. É o primeiro passo no processo criativo e envolve o "sentir" do problema ou desafio.
  • Teorização do problema. Depois da observação do problema, o próximo passo é convertê-lo em um modelo teórico ou mental.
  • Considerar/ver a solução. Este passo caracteriza-se geralmente pelo súbito insight da solução; é o impacto do tipo "eureka!". Muitos destes momentos surgem após o estudo exaustivo do problema.
  • Produzir a solução. A última fase é converter a ideia mental em ideia prática. É considerada a parte mais difícil, no estilo "1% de inspiração e 99% de transpiração".
  • Produzir a solução em equipe. Fase comum que ocorre nas empresas e organizações quando precisam, tanto diagnosticar ou superar um problema quanto otimizar ou inovar produtos, serviços e processos. Ancoram-se, para tal dinâmica, no conhecido sistema do brainstorming.

Importância da criatividade nas organizações de Ensino[editar | editar código-fonte]

Criar só é possível quando o cérebro detém uma grandiosa e alargada variedade de conhecimentos e informações, fazendo com que as associações de ideias, ocorram de uma forma mais fluida e direcionada. Essas associações permitirão alcançar as ideias e conceitos novos, de uma forma única e original. Porém, para que o processo criativo nas organizações, nomeadamente nas Instituições de Ensino Superior, seja eficaz e eficiente, torna-se necessário e decisivo a aceitação por parte das mesmas, das suas ideias e da liberdade de expressão no meio em que se executam.
O processo criativo refere-se a algo atendido por outras pessoas, e que se harmonize com as expectativas e valores de um determinado grupo de indivíduos. Somente desta forma, será visto como algo importante e decisivo, num mercado produtivo e evolutivo, que possa vender a ideia ou mesmo solucionar situações complicadas e/ou expandir novos produtos ou serviços. Cada vez mais, o setor do ensino está mais criativo e inovador, no que diz respeito à diversidade de cursos, cada vez mais adaptados ao mercado de trabalho.
O setor do Ensino Superior, não foge à regra no que respeita à criatividade, pelo fato de, devido ao constante desenvolvimento do mercado, ser imperativo, uma adaptação, o mais expansiva possível, atendendo às constantes mutações existentes.

Forma de expressão[editar | editar código-fonte]

  • Arte e cultura. O mundo da arte e da cultura é preeminentemente um mundo da criatividade, porque o artista não está diretamente ligado às convençõesdogmas e instituições da sociedade. O artista tem uma expressão criativa que é resultado direto de sua liberdade.
  • Pesquisa e desenvolvimento. Para produtos resultantes de atividades de pesquisa e desenvolvimento tecnológico, o critério criativo é a patente deste produto. São geralmente três os pré-requisitos de uma patente: a) novidade; b) inventividade e c) aplicação prática.

Medição[editar | editar código-fonte]

Foram propostas várias tentativas de desenvolver um quociente de criatividade de uma forma análoga ao quociente de inteligência. Porém, a maior parte dos critérios de medição da criatividade depende do julgamento pessoal do examinador e por isso é difícil estabelecer um padrão de medição.

Criatividade em equipe: um produto.[editar | editar código-fonte]

Criatividade é arma de combate na conquista da sobrevivência dos seres vivos.
Na escala animal da natureza, as conquistas ocorrem através de ajustes e aprimoramentos a cada espécie viva, de acordo com os princípios da seleção natural descobertos por Darwin.
Na escala humana, as conquistas ocorrem dentro da história, não apenas socioeconômica, mas, sobretudo, industrial e tecnológica, com seu processo fantasioso e delirante de avanço.
O homem, através de sua criatividade, aperfeiçoa, melhora e inova os fundamentos de sua sobrevivência: da alimentação natural aos produtos transgênicos, da tanga à moda do vestuário, das infusões xamânicas à medicina moderna, da oca à casa decorada e eletrônica. No lazer, nos transportes ou na educação, a vida humana é um exercício contínuo de criatividade, pulsão viva em sua história.
O exercício da criatividade dentro da história impele a todos, por competitividade, a incrementar seu potencial criativo, adquirindo consciência deste fenômeno e adquirindo novas ferramentas de criatividade que o impulsionem, discutidas na obra "Criatividade em Equipe".
Capítulos teorizam sobre este ferramental, - carpintaria da "criatividade em equipe" - em linha com o brainstorming -, a partir de ambiências onde tal exercício é essencial: da empresa com suas disputas de [[poder e busca de crescimento, às escolas de samba, cuja diversão e jogo liberam pulsão criativa à construção de um espetáculo único e inigualável, ópera de um dia só.
Identificando a própria criatividade como um produto em si (ars gratia artis, expressão latina que significa "a arte pela arte"), proposta inovadora, agrega-lhe leis de mercado que, por regerem relações de produção, facilitam o entendimento da "criatividade em equipe" e a gestão de suas técnicas.
Ancorando-a em leis de mercado, uma dialética da produção, desmistifica sua aura de genialidade ou de difícil acesso às pessoas comuns, instalando-a no dia a dia da empresa, da escola, ou de qualquer ambiente empreendedor, integrado por pessoas voltadas à otimização de produtos, serviços e processos, num modelo de gestão conduzido pela criatividade em equipe, sua pedra angular.
Gerir e participar do processo de "criatividade em equipe" é a proposta do autor, com ampla e frutuosa experiência no dia a dia empresarial, - onde atua - na busca da otimização de produtos, serviços e processos, bem como na humanização do trabalho, ainda que sujeito à competitividade natural da espécie humana, que assim se aprimora e se recria continuamente em sua História, espaço-tempo próprio em contínua expansão, expansão justamente desta criatividade, projeto humano por excelência para aprimorar o mundo em que vivemos.[9]

Como ampliar o potencial criativo[editar | editar código-fonte]

É plenamente possível fazer com que uma pessoa se torne mais criativa. Os principais resultados criativos não advêm de exercícios mentais que prometem aumentar o potencial de criação dos indivíduos de forma isolada, a exemplo de exercícios mentais com CDs ou fórmulas mirabolantes que apregoam sete ou oito lições para aprimorar a criatividade.
A criatividade humana se revela a partir de associações e combinações inovadoras de planos, modelos, sentimentos, experiências e fatos. O que realmente funciona é propiciar oportunidades e incentivar os indivíduos a buscar novas experiências, testar hipóteses e, principalmente, a estabelecer novas formas de diálogos, sobretudo, com pessoas de outras formações, tipos de experiências e cultura. Alguns indivíduos altamente criativos já apresentam naturalmente esse padrão de comportamento curioso, investigativo, voltado à experimentação, à inovação e à busca persistente de pequenas e grandes nuances, seja em suas áreas de interesse ou em terrenos nem tão familiares, envolvendo outras culturas, tecnologias, idiomas etc. São pessoas que intuitivamente fazem o melhor exercício possível para o cérebro ao investir, de maneira consistente, no aprendizado e no estímulo a diferentes capacidades cognitivas e sensoriais.
Em suma, embora seja impossível modificar algumas características essenciais das pessoas, podemos incentivar comportamentos, estilo de vida e formas de interação com o mundo que permitam o desenvolvimento de novos padrões cognitivos e facultem aos indivíduos oportunidades de geração de insights criativos. O mais importante, no entanto, está no fato de que, no contexto organizacional, o que vale mesmo é a capacidade criativa coletiva.
Aumentar a criatividade é exercitar o pensamento.

Criatividade e inovação[editar | editar código-fonte]

Os conceitos "criatividade" e "inovação" são indissociáveis, no entanto não são sinónimos. Os autores Duaibili & Simonsen Jr. distinguem-os afirmando que "A criatividade é a faísca, a inovação é a mistura gasosa. A primeira dura um pequeno instante, a segunda perdura e realiza-se no tempo. É a diferença entre inspiração e transpiração, a descoberta e o trabalho". Normalmente, a criatividade é um processo individual, nasce da ideia que surgiu na cabeça de alguém, enquanto a inovação é um processo colectivo, que deve ser trabalhado em grupo e conduz colectivamente a uma mudança de percepção. Por isso, se diz que determinada pessoa é criativa e a empresa "xyz" é inovadora.[10]
Não existe inovação sem criatividade, pois a inovação é a aplicação prática da criatividade, ou seja uma ideia resultante de um processo criativo, só passará a ser considerada uma inovação, caso seja realmente aplicada, caso contrário é considerada apenas uma invenção. Citando Larry Hirst (um dos antigos Chairmen da IBM), "Invenção é transformar dinheiro em ideias, inovação é transformar ideias em dinheiro". Inovação tem, pois, este carácter de concretização, que só assim poderá gerar criação de valor. O conceito de criatividade é aplicável fora do contexto empresarial, podendo ser utilizado para caracterizar, por exemplo, os indivíduos na sua esfera não profissional.

Referências

  1.  Suchman, 1981
  2.  Stein, 1974
  3.  Anderson, 1965
  4.  Torrance, 1965
  5.  Amabile, 1983
  6.  Jácome, 2011
  7.  Alencar, 2001,p.15
  8.  [https://www.techexplorist.com/creativity-not-just-young/22647/ Creativity is not just for the young Two career paths revealed for Nobel laureates in economics. por Amit Malewar (2019)
  9.  Prefácio de "Criatividade em Equipe e suas leis de marketing" - Vídeo-texto de Paulo Guilherme Hostin Sämy
  10.  De Brabandere

Ver também[editar | editar código-fonte]

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