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quarta-feira, 30 de setembro de 2015

OBSERVADOR - 30 DE SETEMBRO DE 2015

Oposição síria fala em civis mortos em primeiro ataque aéreo da Rússia

Em atualização
Rússia diz que bombardeou alvos do Estado Islâmico, mas a oposição síria diz que foram atingidos civis, incluindo crianças, e fala em 36 mortos.
Getty Images
Depois de ter dado sinais concretos de que ia agir nesse sentido, a Rússia lançou o primeiro ataque aéreo na Síria, mais concretamente na cidade de Homs e arredores, na manhã de quarta-feira. O presidente da Coligação Nacional da Síria, principal órgão oposição democrática ao regime, Khaled Khoja, escreveu que os bombardeamentos russos resultaram na morte de 36 civis e que a zona afetada pelo raide não é dominada nem pela Al-Qaeda nem pelo autoproclamado Estado Islâmico. A zona afetada terá um forte domínio do Exército Sírio Livre e outros grupos rebeldes.
Entretanto já surgiram vídeos no YouTube que indicam terem sido filmados em Talbisa, uma vila que fica a 10 quilómetros de Homs. Embora não tenham ainda sido confirmados, estes vídeos amadores mostram civis feridos e atingidos pelo bombardeamento russo, tal como imagens de caças a sobrevoar aquela zona.
Além disso, um habitante de Talbisa disse a um correspondente do The Guardian no Médio Oriente que há “hoje um estado de terror e de medo entre as pessoas [da vila] como nunca tinha havido antes“. Os relatos no local apontam para um grau de destruição sem precedentes naquele local.
O ministério da Defesa russo apresenta outra versão, adiantando que a missão, que contou com aviões pilotados por sírios, iraquianos e russos, atingiu alvos do Estado Islâmico, nomeadamente armazéns de armamento, munições, postos de comunicação e de armazenamento de combustível. O mesmo órgão oficial de Moscovo divulgou um vídeo que diz ser da ação militar desta manhã.
Por outro lado, os EUA estão a avançar a informação de que o território afetado pelo bombardeamento de Moscovo não foi dirigido contra o Estado Islâmico.
Em declarações no Conselho de Segurança da ONU, o secretário do Estado norte-americano, John Kerry, comentou o assunto. “Se as ações recentes da Rússia representarem um compromisso genuíno para derrotar o Estado Islâmico então nós saudamos o gesto e encontraremos uma maneira de multiplicá-lo”, começou, para depois contrapor: “Mas não devemos, e não vamos, confundir a nossa luta contra o Estado Islâmico com apoio por Assad”.
Da Casa Branca, a palavra de ordem é prudência. “Os líderes das duas nações [Rússia e EUA] reconhecem que há um problema político fundamental na Síria que resultou neste caos”, disse à imprensa o porta-voz do governo norte-americano Josh Earnest. “Esperamos uma contribuição construtiva da Rússia para combater o Estado Islâmico. Há prioridades clara que partilhamos.”

Controlo de Homs é crucial para Assad

Segundo explica a Reuters, o controlo de Homs é essencial para o regime do Presidente Bashar Al-Assad. Sem esta cidade debaixo da sua alçada, o regime deixa de controlar o corredor a Oeste no país, separando Damasco de outras cidades como Tartous e Latakia, o principal bastião de Assad. “Atingir Homs e grupos da oposição em vez de atingir o Estado Islâmica demonstra que o primeiro objetivo do Kremlin é o de fortalecer Assad“, disse à Reuters uma fonte diplomática francesa.
O ataque surge dois depois de o Presidente russo, Vladimir Putin, ter apelado à formação de uma coligação militar entre a Rússia e outros países do Ocidente para combater grupos terroristas e radicais na Síria, com especial atenção ao Estado Islâmico. Para Putin, bombardear alvos do regime sírio, liderado pelo Presidente Bashar al-Assad, está fora de questão. “Não há outra solução para a crise na Síria sem o fortalecimento das estruturas do governo efetivo e sem lhes dar ajuda na luta contra o terrorismo”, disse Putin ao canal norte-americano CBS.
Além disso, este ataque surge poucas horas depois de o Parlamento russo ter autorizado Vladimir Putin a utilizar as forças armadas no estrangeiro. Terá sido o Presidente sírio, Bashar al-Assad, a pedir ao homólogo russo ajuda no combate ao autoproclamado Estado Islâmico.

França mata, pelo menos, 30 jihadistas no primeiro ataque aéreo na Síria

O primeiro ataque aéreo levado a cabo na Síria pela França contra o autoproclamado Estado Islâmico matou pelo menos 30 jihadistas, incluindo 12 crianças-soldado, revela esta quarta-feira um grupo humanitário.
“O ataque aéreo francês (no domingo) num campo de treino do Estado Islâmico (EI) localizado no oriente da Síria matou pelo menos 30 combatentes, incluindo 12 dos ‘Filhos do Califado'”, disse Rami Rahman, do Observatório Sírio dos Direitos Humanos.
O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH), que tem uma vasta rede de fontes na Síria, avançou que entre os mortos se encontravam combatentes estrangeiros, revelando também que o ataque feriu 20 pessoas.
O ataque francês tinha como alvo um campo na província oriental de Deir Ezor, perto do posto de fronteira Boukamal, usado pelo grupo radical Estado Islâmico para estabelecer comunicação com as suas forças presentes no Iraque e na Síria.
A França indicou que realizou estes ataques conta o EI na Síria em nome da “legítima defesa” contra a ameaça terrorista e por ter uma voz no jogo diplomático e militar atualmente em curso sobre esta questão.
Cinco aviões Rafale, um avião de patrulha marítima Atlantique 2 e um outro de abastecimento de aeronaves C-135 estiveram envolvidos na operação.
“Atingimos uma base militar num local extremamente sensível para o Estado Islâmico”, afirmou o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian.
Paris participa nos ataques da coligação anti-Estado Islâmico no Iraque, mas até agora tinha recusado intervir na Síria por receio de fortalecer o Presidente Bashar al-Assad.


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ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - 30 DE SETEMBRO DE 2015





Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!




sporting




Uma cópia do contrato que Jorge Jesus terá assinado com o Sporting
foi divulgada na Internet. Clube não confirma autenticidade do documento
e diz que vai entregar o caso às autoridades.





síria




A CNN está a noticiar que a Rússia já lançou o primeiro ataque aéreo
na Síria. Ataque surge poucas horas depois da aprovação do Parlamento
russo à utilização de forças militares no estrangeiro.





campanha dia a dia




O líder da CDU diz que Bloco não é adversário. António Vitorino disse
ainda que derrota nas legislativas não significa saída dos líderes
políticos. Faltam três dias de campanha para as eleições.





legislativas 2015




Caravana da coligação está em Viseu, em tempos um bastião cavaquista.
Pela primeira vez em mais de 20 anos, o cavaquistão mudou de nome. Com
"fé" e de crucifixo no bolso, Passos segue cantando.





legislativas 2015




Glória Franco, candidata do Livre/Tempo de Avançar, recebeu um
telefonema da Universidade Católica para participar numa sondagem.
Quando revelou que ia votar no seu partido, perguntaram-lhe: "Qual"?





legislativas 2015




António Costa serviu-se do exemplo da capital para dizer que quer
fazer o mesmo no país. Soprou para testar a energia,mas não atingiu o
nível máximo de intensidade. Prognósticos para as eleições?





debate




A Associação 25 de Abril, em Lisboa, juntou em debate seis
representantes de partidos que pela primeira vez concorrem às
legislativas. Muito mais foi aquilo que os uniu, face ao que os separou.





saúde




Parece que nos tiraram o chão e estamos em queda livre para dentro de
um penhasco. Depois despertamos num sobressalto. Mas o que significam
esses pulos? Descubra aqui.





salários




O acordo fechado na terça-feira vai representar mais 180 euros por
mês para mais de 11 mil enfermeiros a partir de outubro. O ministro
Paulo Macedo afasta qualquer relação com o "momento eleitoral".





aviação




A Airbus registou esta semana um pedido de patente nos EUA que revela
planos para instalar "cabines para dormir" nos aviões. Os modelos são
os A350 e A380, utilizados em vôos de longo curso.






unicef




Várias figuras públicas já se juntaram à iniciativa da UNICEF "A
Maior Lição do Mundo", que visa ajudar 500 milhões de crianças em todo o
mundo.






Opinião






Maria João Avillez
Fui-me espantando de vez para vez, não era este político que tinha
na cabeça quando tudo isto começou, em Maio de 2015, no jardim da
Ribeira das Naus. Que esquisito. Tanto nevoeiro que entrou.





Maria João Marques
Que o PS se prepara para truques palacianos de assalto ao poder,
mesmo sem qualquer legitimidade democrática, é um dado adquirido. Tal
como a claríssima veia antidemocrática de muita gente do PS.





José Miguel Sardo
Ligo para te lembrar que, no mês passado, morreram mais 2040
pessoas na Síria, e 40% delas eram mulheres e crianças, vitimadas pelos
bombardeamentos aleatórios da força aérea síria. A tua força aérea.





Rui Ramos
Para a nossa oligarquia política, a simples possibilidade de uma
derrota de António Costa é algo de incompreensível. A "austeridade"
afinal não foi má? Terá sido a Grécia? O Sócrates? Não percebem.





Laurinda Alves
Os pais que evitam os temas difíceis dos filhos, que se afastam
deles ou fingem que não vêem o que salta à vista de todos, cavam ainda
mais fundo o seu sofrimento e isolamento.







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ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - 30 DE SETEMBRO DE 2015

360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia

França abriu um inquérito contra Al-Assad, por crimes de guerra cometidos na Síria. O inquérito baseou-se também no testemunho de um ex-fotógrafo da polícia militar síria, que fugiu levando com ele 55 mil fotografias escabrosas de corpos torturados.

Vladimir Putin já tem autorização do Parlamento russo para realizar operações militares fora do país. O Estado Islâmico, instalado na Síria, será o alvo.

HIV: OMS recomenda que se inicie o tratamento logo após o 1º diagnóstico. O objetivo é acabar com a epidemia da Sida até 2030.

O F.C.Porto ganhou ao Chelsea - e jogou, jogou muito. Quem tem agora um problema é José Mourinho, que só venceu 4 dos 10 jogos oficiais desta época. Vamos à crónica? Aqui está ela, pela mão do Diogo Pombo.

Ah! E o primeiro prémio do Euromilhões saiu em Portugal. Já aconteceu 57 vezes. Somos gente de sorte, after all. A campanha
Uma das 15 questões eleitorais que escolhemos, para o ajudar a pensar. Há mais emprego, mas que emprego é este? Foram cinco anos de emprego, desemprego, de ocupados do IEFP, estágios, salários, contratos e setores vistos à lupa. Afinal, o que mudou desde 2011? E o que é que ainda falta mudar? Perguntas, dados e respostas da Ana Pimentel.

Agora um quiz. Antes de fazer a cruzinha, descubra o que sabe sobre as propostas dos 16 partidos que concorrem às legislativas. Ou divirta-se apenas e faça o teste (nós por aqui já nos divertimos bastante com este).

Já agora que falamos também dos pequenos, o Miguel Santos foi ouvir esta noite um debate com seis destes partidos que querem ser o "tomba-gigantes" das legislativas. O mote? Discutir “peanuts” para quê? É preciso passar da “resistência à luta”.

A campanha dos grandes foi, ontem, mais quente, devido a uma notícia sobre um palavrão: a Parvalorem, a empresa pública que ficou a tratar do que sobrou do BPN. Maria Luís Albuquerque deu ordens para esconder um défice maior? A ministra disse que não; a oposição disparou sobre ela (devido a um email onde ela discutia com a empresa as suas contas); o auditor da empresa duvidou da previsão de perdas que acabou por ser registada como Maria Luís pediu.
Face a toda esta confusão, a Ana Suspiro disparou perguntas e, com as respostas que conseguiu, fez-lhe um Explique Isso Melhor, onde estão os factos e as dúvidas que sobram deste caso da campanha (a alteração não teve impacto no défice, na altura, mas as perdas ainda não pararam).
A Helena Pereira ainda lembrou outro email da então secretária de Estado para outra empresa pública, que foi divulgado há um ano por um deputado do PS.

Outro tema que mereceu um Explique Isso Melhor (porque definitivamente não está explicado) é o Prémio de Ativação para Desempregados, prometido pela coligação. Está aqui.

E o resto da campanha? O dia de ontem fechou com 'senadores' de um lado e do outro - e com Passos a dizer que não há desforra, ou Costa a ver um "levantamento" (juro). Isto enquanto as sondagens mantêm a tendência de PS a descer e Bloco a subir.

Acompanhando os líderes, as nossas repórteres na estrada fizeram a síntese dos estados de espírito: a Rita Dinis viu um dia picante na coligação (entre pickles, chamuças e BPN); enquanto a Liliana Valente sentiu, no PS, uma campanha nervosa por perder por poucos.

Hoje, o nosso liveblog abriu com dois avisos de António Vitorino ao PS (sendo que um também se aplica ao PSD). Está aqui.

Outras histórias do dia

Ainda não entrou na campanha mas, ou muito me engano, ou entra hoje: o Ministério da Saúde fechou ontem um acordo para aumentar salários de 11 mil enfermeiros (repito, 11 mil) a cinco dias das legislativas. O acordo entra em vigor já amanhã - e com isso já foram desmarcadas seis greves.

Ainda a Saúde: o tratamento que o Estado está a pagar aos doentes com hepatite C curou já 107 doentes - e só dois não conseguiram ainda o mesmo sucesso.

Na economia, sinais contraditórios: Portugal desce dois lugares no ranking de competitividade (carga fiscal e burocracia são o maior problema, embora com um mercado de trabalho menos restritivo); a confiança dos consumidores continua a bater recorde de 14 anos; o desemprego subiu ligeiramente no mês passado.

Já a emigração, manteve em 2014 os registos altos verificados no ano anterior, diz o Observatório.

Um negócio a avançar: será que vamos ter um IKEA no lugar da antiga Feira Popular? A empresa sueca é um dos 10 interessados na compra dos terrenos em Lisboa, diz o Económico.

Uma dificuldade: o Governo está a ter dificuldade em renegociar as concessões portuárias até ao fim do mandato, tal como tinha proposto, diz o Público.

Sobre o Novo Banco, vem um relatório de Bruxelas, admitindo o cenário de perdas para o Orçamento do Estado. História contada no Económico.

Os nossos Especiais

Fraude da Volkswagen. O que se sabe e o que falta saber. Confirmando-se que há 94 mil carros manipulados a circular em Portugal, há ainda grandes incógnitas na polémica que está a afundar a marca alemã: qual é o verdadeiro alcance da fraude? Será a Volkswagen capaz de aguentar o abalo? Qual o impacto destas emissões poluentes na nossa saúde? Perguntas e respostas, num Explicador obrigatório feito pelo Edgar Caetano e Vera Novais.

As outras eleições de dia 4. O Astérix vai embora, quem quer mandar na aldeia? No próximo domingo, 5.727 portugueses são chamados às urnas para eleger duas novas juntas de freguesia, uma no Norte e outra no Centro. Há uma coisa em comum: o tesoureiro. A história deste dia D alternativo, contada pelo João Pedro Pincha.

A “estética política” de Joaquim Nabuco. "Minha Formação" é um dos quatro novos volumes da coleção "Biblioteca da Academia". O Observador deixa-lhe aqui o prefácio de João Pereira Coutinho, passando pela causa que imortalizou o autor: a abolição da escravatura no Brasil. Notícias surpreendentes
Tive uma ideia! Melhor dizendo, eles tiveram uma ideia - e nós estreamos aqui uma rubrica especial, dedicada aos que, pelo país fora, nos surpreendem com a sua iniciativa. O primeiro título é desafiante: "Cuckuu. Também acha que acordar é difícil?".

E por falar em ideias, aqui está uma ideia vinda da Suécia: Trabalhar menos para produzir mais. O horário reduzido a seis horas começou a ser implementado num lar para idosos, mas já começou a ser alargados aos hospitais (isso, hospitais). Será que isto resulta mesmo?

Na linha das ideias de sucesso (quase) garantido, aqui tem as últimas da Google (muitas); e o novo modelo X da Tesla, um dos produtores automóveis mais inovador do mundo (sem problemas de poluição extra e com umas linhas de fazer inveja).

Mas como a nossa paixão é mesmo o que se faz por cá, aqui vão mais umas pistas para abrir o apetite: o livro que nos faz viajar (e salivar) por Portugal em 50 receitas; a maneira como o vinho português chegou à mesa de Gordon Ramsey, um dos chefs mais mediáticos do mundo; e um exemplo de como (ainda) se fazem fatos à medida por cá.

Podia lá haver melhor que isto!
Assim me despeço por hoje, com otimismo e orgulho, mas pronto a contar-lhe tudo o que de mais importante se passa, cá dentro ou fora de portas. Como sempre, aqui no Observador.

Tenha um dia produtivo, sobretudo feliz.
até já!
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ANTÓNIO FONSECA

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