quarta-feira, 17 de agosto de 2022

GUERRA NA UCRÂNIA - (QUINTO MÊS - 172 DIAS) - ÚLTIMAS NOTICIAS - 17 DE AGOSTO DE 2022

 

Zelensky pede que evitem bases militares russas em território ocupado

O Presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pediu aos ucranianos em território ocupado pelas tropas russas que não se aproximem das bases militares dos invasores, salientando também a importância de fazer com que Moscovo se "canse" da guerra.

Zelensky pede que evitem bases militares russas em território ocupado
Notícias ao Minuto

17/08/22 11:51 ‧ HÁ 4 HORAS POR LUSA

MUNDO UCRÂNIA

"Peço a todo o nosso povo na Crimeia, nas outras regiões no sul do país, nas zonas ocupadas em Donbass e em Kharkiv que tenham muito cuidado. Por favor, não se aproximem das instalações militares do exército russo e de todos os locais onde armazenam munições e equipamento", disse Zelensky durante o habitual discurso à nação noturno.

O Presidente alertou para os novos relatos que surgem "todos os dias e todas as noites" de explosões em território ocupado pela Rússia.

"As razões das explosões em território ocupado podem ser diversas, muito variadas" e em algumas situações são resultantes do "desleixo" das tropas, continuou Zelensky.

Contudo, salientou que todos pretendem o mesmo: destruir a logística dos ocupantes, as suas munições, o seu equipamento militar e os seus postos de comando, salvaguardando as vidas do povo ucraniano.

"E a fila sobre a ponte para sair da Crimeia em direção à Rússia mostra que a grande maioria dos cidadãos do Estado terrorista já compreende, ou pelo menos sente, que a Crimeia não é um lugar para eles", afirmou o chefe ucraniano, referindo-se às recentes explosões na península que causaram a partida apressada de vários russos.

Na Crimeia, península no extremo sul do território ucraniano sob ocupação russa desde 2014, registaram-se na última semana duas explosões em instalações militares.

Uma primeira explosão, a 09 de agosto, detonou munições destinadas à aviação militar russa num depósito localizado no aeródromo militar de Saki -- um ataque que a Rússia anunciou como acidental, apesar de ter sido atribuído pelos especialistas às forças ucranianas.

Na terça-feira, um outro depósito de munições russo na Crimeia registou também uma explosão, que Moscovo admitiu ter sido um ato de sabotagem.

Ainda na sua declaração, Zelensky refirmou que, para expulsar as tropas russas da Ucrânia por completo, é necessário tornar a guerra cada vez mais difícil para a Rússia, sendo esta a "principal tarefa político-militar" do país neste momento, segundo o mesmo.

De acordo com o chefe de Estado, para a Ucrânia ganhar esta guerra, o ativismo de todos aqueles que de uma forma ou outra se ergueram em defesa do país ocupado também não deve agora diminuir.

Segundo Zelensky, a liderança russa "espera que os ucranianos, europeus e o mundo inteiro se cansem desta guerra".

"Temos de fazer tudo para que não sejamos nós e os nossos amigos e parceiros a ficarmos cansados, mas sim o nosso inimigo", defendeu.

A ofensiva militar lançada a 24 de fevereiro pela Rússia na Ucrânia causou já a fuga de mais de 12 milhões de pessoas de suas casas -- mais de seis milhões de deslocados internos e mais de seis milhões para os países vizinhos -, de acordo com os mais recentes dados da ONU, que classifica esta crise de refugiados como a pior na Europa desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).

Também segundo as Nações Unidas, cerca de 16 milhões de pessoas necessitam de assistência humanitária na Ucrânia.

A invasão russa -- justificada pelo Presidente russo, Vladimir Putin, com a necessidade de "desnazificar" e desmilitarizar a Ucrânia para segurança da Rússia - foi condenada pela generalidade da comunidade internacional, que está a responder com envio de armamento para a Ucrânia e imposição à Rússia de sanções que atingem praticamente todos os setores, da banca à energia e ao desporto.

A ONU confirmou que 5.514 civis morreram e 7.698 ficaram feridos na guerra, que hoje entrou no seu 175.º dia, sublinhando que os números reais serão muito superiores e só poderão ser conhecidos quando houver acesso a zonas cercadas ou sob intensos combates.

INCÊNDIOS NA SERRA DA ESTRELA - ÚLTIMAS - 17 DE AGOSTO DE 2022

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Fogo teve início no dia 6 no concelho da Covilhã e foi dado como dominado no sábado. Sofreu uma reativação na segunda-feira.
Maioria da população retirada devido às chamas já regressou às suas casas, adianta comandante nacional da Proteção Civil.
SAPO45 m
"Durante a noite ainda esteve complicado na frente ativa de Orjais e Sarzedo, que se vê do nosso lado, mas que é na Covilhã.

CORUCHE - VILA E MUNICIPIO PORTUGUÊS - FERIADO - 17 DE AGOSTO DE 2022

 

Coruche

Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Disambig grey.svg Nota: Para outros significados, veja Coruche (desambiguação).
Coruche
Coruche, Portugal 1995.jpg
Coruche vista do Castelo
Brasão de CorucheBandeira de Coruche
Localização de Coruche
GentílicoCoruchense
Área1 115,72 km²
População17 356 hab. (2021)
Densidade populacional15,6  hab./km²
N.º de freguesias6
Presidente da
câmara municipal
Francisco Oliveira (PS2021-2025)
Fundação do município
(ou foral)
1182
Região (NUTS II)Alentejo
Sub-região (NUTS III)Lezíria do Tejo
DistritoSantarém
ProvínciaRibatejo
OragoNossa Senhora do Castelo
Feriado municipal17 de Agosto
Código postal2100
Sítio oficialcm-coruche.pt
Município de Portugal Flag of Portugal.svg

Coruche é uma vila portuguesa pertencente ao distrito de Santarém, com cerca de 9 000 habitantes.[1]

É sede do município de Coruche,[2] um dos maiores de Portugal, com 1 115,72 km² de área[3] mas apenas 17 356 habitantes (2021),[4][5] subdividido em 6 freguesias.[2] O município é limitado a norte pelos municípios de Almeirim e Chamusca, a nordeste por Ponte de Sor, a leste por Mora, a sueste por Arraiolos, a sul por Montemor-o-Novo e pela fracção secundária do Montijo, a oeste por Benavente e a noroeste por Salvaterra de Magos.

Desde 2002 que Coruche integra a região estatística (NUTS II) do Alentejo e na sub-região estatística (NUTS III) da Lezíria do Tejo; continua, no entanto, a fazer parte da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo, que manteve a designação da antiga NUTS II com o mesmo nome. Pertencia ainda à antiga província do Ribatejo, hoje porém sem qualquer significado político-administrativo, mas constante nos discursos de auto e hetero-identificação.

História

A presença humana ao longo de todo o vale do rio Sorraia está testemunhada pelos inúmeros vestígios arqueológicos que, dados os recursos naturais disponíveis, confirmam a fixação humana de forma continuada desde o Paleolítico.

Datável entre o 5.º e o 3,º milénios a.C., o conjunto megalítico de Coruche, localizado no extremo sudeste do concelho, é composto por cerca de três dezenas de monumentos, intervencionados na década de 30 do século XX pelo Professor Manuel Heleno, à data director do Museu Nacional de Arqueologia. Associado às antas ou dólmenes, antelas e cistas foram encontrados inúmeros objectos, directamente relacionados com o culto funerário do período Calcolítico.

Igualmente os romanos deixaram marcas no vale do Sorraia, sugerindo um povoamento concentrado junto ao rio e uma ocupação rural intensa entre os séculos I e V. Uma vez mais o rio Sorraia assume uma importância primaz como via de comunicação por excelência, permitindo o escoamento e recepção de mercadorias de vários pontos do Império.

No período de domínio islâmico, Coruche, dada a sua posição geográfica, assume uma importância estratégica entre as cidades de Xantarîn (Santarém) e Yâbura (Évora), daí a construção de uma fortificação que, posteriormente, durante o processo da Reconquista teve um papel de grande relevo.

D. Afonso Henriques chega a Coruche em 1166, sendo que entrega a manutenção deste espaço, em 1176, à Ordem militar dos freires de Évora ou Ordem militar de S. Bento. O primeiro foral da vila de Coruche foi outorgado por D. Afonso Henriques em 26 de Maio de 1182, segundo o modelo do foral de Évora, confirmado por D. Sancho I, em 1189, e por D. Afonso II, em 1218, mantendo-se até D. Manuel, quando este, no século XVI, procede à reforma dos forais.

População

Número de habitantes [6]
1864187818901900191119201930194019501960197019811991200120112021
6 7597 8968 3589 63413 03114 02318 31723 35226 13627 43724 80025 27823 63421 33219 94417 356

(Obs.: Número de habitantes "residentes", ou seja, que tinham a residência oficial neste município à data em que os censos se realizaram.)

Número de habitantes por Grupo Etário [7]
190019111920193019401950196019701981199120012011
0-14 Anos3 5955 0895 2666 4558 2877 7016 8065 4255 0063 5982 4992 388
15-24 Anos1 8662 6053 0113 6244 2585 2014 9453 5603 3513 1822 5361 684
25-64 Anos3 8534 9515 5227 3569 48211 79413 65813 27513 15512 47310 97410 007
= ou > 65 Anos3104775597771 0271 4492 0282 5403 7664 3815 3235 865
> Id. desconh1416511129

(Obs: De 1900 a 1950 os dados referem-se à população "de facto", ou seja, que estava presente no município à data em que os censos se realizaram. Daí que se registem algumas diferenças relativamente à designada população residente)

Política

Eleições autárquicas [8]

Data%V%V%V%V%V%V%V%V%VParticipação
FEPU/APU/CDUPSPPD/PSDCDS-PPADPRDINDBECH
197649,63427,59213,5216,10-
68,42 / 100,00
197959,45511,41-ADAD26,432
78,59 / 100,00
198258,06517,83119,611
71,84 / 100,00
198554,41428,74212,211
64,21 / 100,00
198942,98328,11224,672
57,65 / 100,00
199352,50421,88220,661
59,71 / 100,00
199750,27426,21216,0812,31-
53,44 / 100,00
200139,69342,45312,1512,22-
55,59 / 100,00
200538,40345,08410,46-1,70-
59,33 / 100,00
200924,90257,1455,32-6,93-3,23-
59,13 / 100,00
201325,80253,77411,7512,88-1,49-
56,48 / 100,00
201723,00256,95415,271
53,91 / 100,00
202123,20250,50415,1815,65-
52,62 / 100,00

Eleições legislativas

Data%
PCPPSPSDCDSUDPAPU/

CDU

ADFRSPRDPSNBEPANPàFLCHIL
197644,2129,3910,906,570,73
1979APU18,52ADAD0,9347,7026,44
1980FRS0,6245,4028,7018,94
198324,7416,525,630,4946,48
198513,1916,874,231,0438,9521,21
1987CDU15,6828,852,770,6335,4711,19
199126,2835,972,5527,271,071,14
199543,4119,515,730,7526,290,23
199943,4618,976,4125,970,291,28
200241,8824,677,7620,981,48
200549,5815,754,0321,484,73
200936,4816,249,1521,2810,89
201130,7826,509,7320,944,450,66
201537,43PàFPàF20,488,650,7324,910,35
201943,4316,274,5916,717,931,500,481,420,70

Freguesias

Freguesias do município de Coruche.

O município de Coruche está dividido em 6 freguesias:[2]

Património

Ver também

Referências

  1.  INE (2013). Anuário Estatístico da Região Alentejo 2012 (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 31. ISBN 978-989-25-0214-4ISSN 0872-5063. Consultado em 5 de maio de 2014
  2. ↑ Ir para:a b c Lei n.º 11-A/2013, de 28 de janeiro: Reorganização administrativa do território das freguesias. Anexo I. Diário da República, 1.ª Série, n.º 19, Suplemento, de 28/01/2013.
  3.  Instituto Geográfico Português (2013). «Áreas das freguesias, municípios e distritos/ilhas da CAOP 2013»Carta Administrativa Oficial de Portugal (CAOP), versão 2013. Direção-Geral do Território. Consultado em 28 de novembro de 2013. Arquivado do original (XLS-ZIP) em 9 de dezembro de 2013
  4.  INE (2012). Censos 2011 Resultados Definitivos – Região Alentejo (PDF). Lisboa: Instituto Nacional de Estatística. p. 102. ISBN 978-989-25-0182-6ISSN 0872-6493. Consultado em 27 de julho de 2013
  5.  INE (2012). «Quadros de apuramento por freguesia» (XLSX-ZIP)Censos 2011 (resultados definitivos). Tabelas anexas à publicação oficial; informação no separador "Q101_ALENTEJO". Instituto Nacional de Estatística. Consultado em 27 de julho de 2013
  6.  Instituto Nacional de Estatística (Recenseamentos Gerais da População) - https://www.ine.pt/xportal/xmain?xpid=INE&xpgid=ine_publicacoes
  7.  INE - http://censos.ine.pt/xportal/xmain?xpid=CENSOS&xpgid=censos_quadros
  8.  «Concelho de Coruche : Autárquicas Resultados 2021 : Dossier : Grupo Marktest - Grupo Marktest - Estudos de Mercado, Audiências, Marketing Research, Media»www.marktest.com. Consultado em 16 de dezembro de 2021
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