quinta-feira, 5 de março de 2015

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 5 DE MARÇO DE 2015

Macroscópio – Regresso à teimosia da actualidade política‏

Macroscópio – Regresso à teimosia da actualidade política

Para: antoniofonseca40@sapo.pt

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

 
Primeiro que tudo uma pequena explicação: ontem não houve Macroscópio porque a participação numa conferência fora de Lisboa acabou por não me deixar tempo suficiente para seleccionar e partilhar com os leitores textos interessantes, que merecessem ser lidos.
 
Hoje, que volto ao vosso convívio, confesso que é um daqueles dias em que não é muito fácil fazer o Macroscópio. Isso acontece por vezes quando alguns temas parecem querer ocupar todo o espaço da actualidade mas é pouca a variedade ou profundidade das reflexões que suscitam. De alguma forma isso passou a semana passada, com um Macroscópio significativamente intitulado “A actualidade política é teimosa”, sobre o caso do discurso de António Costa num almoço com investidores chineses. O caso desta semana, como todos sabem, é o da discussão sobre a falhanos descontos de Passos Coelho para a Segurança Social, um daqueles casos que a oposição trata de explorar e onde o primeiro-ministro surgiu a defender-se com um vigor e termos que não lhe são habituais. Isto à mistura com a repescagem de eventuais falhas de António Costa, cometidas também há muitos anos. Mas vamos lá a ver o que de mais interessante, e revelador, se escreveu.
 
Vou começar desta vez por um texto que está reservado aos assinantes do Expresso Diário, o de Ricardo Costa O passado, sempre (em nova versão). Nele o director do Expresso defende que “os políticos portugueses têm muito a aprender. Em primeiro lugar devem saber revisitar o seu passado em antecipação e ser transparentes nesses processos, em segundo devem ser muito claros nas explicações e decisões, por último não podem adaptar o seu discurso. 
Não sei se este caso fará mossa séria ao primeiro-ministro, sobretudo porque a dívida em causa era pequena. Mas a forma como está a gerir o caso não o ajuda.
 
Também no Expresso Diário, Henrique Monteiro optou por contar uma experiência pessoal na crónica A Segurança Social de Passos é diferente da minha. Ficamos a saber, para começar, que a determinada altura teve de reclamar porque os serviços lhe cobraram dinheiro a mais. O que se seguiu foi kafkiano. Começou por ir aos serviços da sua área de residência, tirou senha, esperou, para acabar recambiado para Lisboa. Lá caminhou para Lisboa, lá disse ao que vinha e deram-lhe um papel para as mãos: “Devo dizer que o papel não é fácil de preencher. Ou seja, existem por lá umas hipóteses e umas referências, que tal e qual como no IRS, nas faturas diversas que recebemos e noutros papéis oficiais e semioficiais, pura e simplesmente não percebemos bem de que estão eles a falar. Penso que é uma outra forma de intimidar o cidadão.” Como alguém o reconheceu, lá teve a ajuda necessária e, melhor do que isso, direito a reembolso mas não direito a um simples pedido de desculpas.
 
Devo dizer que, mesmo assim, a Segurança Social do meu amigo Henrique Monteiro também não é como a minha, pois a experiência que conheci directamente é bem pior e com um desenlace iníquo, mas isso são contas de outro rosário, pelo que vou sabendo muito comuns num dos serviços que pior funciona, na relação com os cidadãos, da nossa administração pública. O problema que ele sublinha é, no entanto, o mesmo: os cidadãos que têm as más experiências que nós tivemos só podem olhar de lado quando lêem as notícias dos últimos dias. Por mais inocente que ele esteja, não beneficia de qualquer presunção de inocência.
 
Esse é, de resto, o ponto de partida de muitos dos textos publicados nos últimos dias, como o de Bruno Faria Lopes no Diário Económico, O primeiro-ministro perdeu a face. Eis o seu ponto: “Falhas desta natureza minam a a utoridade moral e o crédito de qualquer governante - e são particularmente danosas à luz do discurso moralista deste Governo sobre o cumprimento das obrigações por parte de Portugal e dos portugueses. Falhas éticas em matéria fiscal (de que não sabemos) ou contributiva (de que sabemos) colidem com o tratamento implacável que o Fisco e a Segurança Social dão a milhares de pessoas numa era de aperto violento.”
 
Há muitos textos a insistir neste ponto, mas também há quem alerte para o risco de podermos estar a entrar num tipo de campanha e de troca de acusações entre os principais partidos que pode ser muito perigoso em período pré-eleitoral. Fá-lo, por exemplo, Luís Rosa, no Jornal I de hoje, em Os erros de Passos e Costa. O seu argumento principal está contido neste parágrafo:
Na altura em que os portugueses mais precisam de propostas concretas para Portugal sair do marasmo económico em que se encontra, arriscamo-nos a ter uma campanha à volta de casos de polícia como o de José Sócrates, pela mão do PSD, ou de casos de moral e ética, como este último relacionado com Passos Coelho, pela voz do PS. Em vez de uma campanha em que os projectos políticos mostram as suas diferenças, podemos vir a ter uma campanha que PSD, PS e CDS tentam atirar lama para cima uns dos outros. Os partidos populistas, como o de Marinho Pinho ou os partidos radicais, como o PCP e o Bloco de Esquerda, beneficiarão dessas tácticas.
 
Rui Ramos já tinha, de resto, escrito ontem aqui no Observador, em Afinal como estamos?, que “Não convinha nada que as próximas eleições dependessem das gafes de Costa em reuniões com investidores chineses ou dos conhecimentos que Passos tinha em 1999 sobre o regime da segurança social.”
 
Talvez a posição mais a contra-corrente seja a de Maria João Avilez também no Observador que, em Da utilidade pública da descoberta, uma análise dedicada à análise de como Passos Coelho foi driblando as previsões da generalidade dos comentadores – “começou pré-condenado ao fracasso e à brevidade politica. E logo desde o in&i acute;cio, o que deu uma coloratura viva ao mandamento político, unilateralmente decretado: Passos “não duraria” – entendeu deixar também a sua convicção sobre controvérsias como a actual:
Sucede que a história de uma dívida do primeiro-ministro à Segurança Social, podendo não ser uma pera doce, ainda não está bem contada, nem sequer totalmente contada. Tem hiatos de tempo misteriosos, ângulos pouco felizes, factos inexplicáveis. Vai ser preciso um pouco mais de luz e de explicações. Mas há uma coisa: Pedro Passos Coelho é (…) alguémprobo: não “cultiva ricos”, não se dá com “poderosos”, não tem quintas no Alentejo, não coleciona “arte”, não frequenta restaurantes da moda, não se lhe conhec em gostos caros e não consta que tenha fortuna – nem biblioteca, de resto. Vive feliz em Massamá e contente na Manta Rota. Sim, há que saber tudo – é direito e é obrigação – mas que “isto” encaixa mal com qualquer um dos ingredientes que compõem a personalidade e a forma-mentis de chefe do Governo, encaixa.
 
Admito que os meus leitores queiram variar de tema, até porque sobre este não têm faltado fóruns, debates e comentários muito idênticos na forma e no conteúdo, pelo que seguindo a tradição do Macroscópio de fornecer sempre “matéria para pensar”, vou agora recomendar-lhes três leituras sobre temas europeus, os temas que tanto nos deviam ocupar.
 
O primeiro é uma entrevista com o primeiro-ministro de França=C Manuel Valls, publicada este fim-de-semana no Wall Street Journal: France’s Anti-Terror, Free-Market Socialist. É uma entrevista que foca temas muito diversos e é difícil de sintetizar, e que naturalmente não ignora a tensão existente entre Valls e muitos sectores da esquerda francesa. Pequeno extrato:
With the old left incapable of addressing the economic problems that are largely its creation, Mr. Valls has emerged as a leader of the reform wing of the Socialists, emphasizing law and order, personal responsibility and free markets. “For 30 years France got used to massive unemployment, to too-high public spending and to not undertaking courageous reforms,” the prime minister says. “France must prove to itself and to the world that it is capable of reforming itsel f.”
 
Os outros dois são ambos do Project Syndicate. Em A Five-Step Plan for European Prosperity, Michael J. Boskin, um professor da Universidade Standford, segue por caminhos originais e, devo acrescentar, impensáveis para muitos dirigentes europeus. Como este:
Eurozone should adopt a two-track euro with a fluctuating exchange rate – an idea championed by the American economist Allan Meltzer. Systematic rules would have to be developed to determine when members of the eurozone are demoted to “euro B" or promoted to “euro A." Such a halfway house – call it “depreciation without departure" – would avoid some (but not all) of the problems of a country's complete withdrawal from the eurozone. It would create its own set of incentives, which, on balance, would pressure individual countries to avoid demotion, just as top-tier football (soccer) teams seek to avoid relegation to the minor leagues.
 
Já em The Economic Consequences of Greece, de quatro professores de Economia de várias universidades europeias - Alberto Bagnai, Brigitte Granville, Peter Oppenheimer e Antoni Soy – cito-vos apenas o primeiro e o último parágrafos:
Abertura:
The first sentence of the 1957 Treaty of Rome – the founding document of what would eventually become the European Union – calls for “an ever-closer union among the peoples of Europe." Recently, however, that ideal has come under threat, undermined by its own political elite, which adopted a common currency while entirely neglecting the underlying fault lines.
Fecho:
That opportunity is default and exit from the eurozone, which would allow Greece to begin correcting past mistakes and putting its economy on the path to recovery and sustainable growth. At that point, the EU would be wise to follow suit, by unraveling the currency union and providing debt reduction for its most distressed economies. Only then can the EU's founding ideals be realized.
 
E por hoje é tudo. Espero ter compensado, de alguma forma, a falha de ontem. Bom descanso e boas leituras. 

 
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ANTÓNIO FONSECA


OBSERVADOR - HORA DE FECHO - (4-3-2015) - 5 DE MARÇO DE 2015

Hora de Fecho: BES/PT. Deputados testam memória de Granadeiro‏

Hora de Fecho: BES/PT. Deputados testam memória de Granadeiro

 
 
04-03-2015
 
 Grupos
Para: antoniofonseca40@sapo.pt

Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
COMISSÃO DE INQUÉRITO AO BES 
Depois da falta de memória de Zeinal Bava, o seu sucessor na PT, Henrique Granadeiro, que tem fama de ser frontal, vai responder sobre as relações perigosas com o GES. Siga aqui em direto
MECO 
Juiz não viu indícios de crime e decidiu-se pelo arquivamento do caso das mortes no Meco. Dux João Gouveia não vai a julgamento.
CORRUPÇÃO 
Além do diretor, há um chefe de serviço e três outros suspeitos detidos por passarem declarações falsas a empresas, para que estas pudessem concorrer a concursos públicos sem dívidas.
POUPANÇA 
Se ainda não começou a poupar, as probabilidades estão contra si. Não desespere: se quer chegar ao milhão de euros, saiba quanto e como amealhar. Os melhores investimentos são as suas armas.
PASSOS COELHO 
PS queria enviar perguntas a Passos através da comissão parlamentar, mas a maioria PSD/CDS decidiu chumbar o requerimento e perguntou aos socialistas se não achavam Ferro capaz de questionar Passos.
DEBATE 
Pedro Santana Lopes afirmou na SICN que o primeiro-ministro "deve pedir desculpa" aos portugueses, na sequência da dívida à Segurança Social, posição partilhada por António Vitorino.
JORNADAS PSD 
Com o partido a aplaudir de pé, Passos disparou para todos os lados para justificar as suas "imperfeições". Diz que nunca usou o cargo para enriquecer, e que notícias contra si são "ataques pessoais".
RELATÓRIOS E CONTAS 
O Benfica, com cerca de 293 milhões de euros, é o clube, entre os grandes, com o maior crédito contraído em financiamento externo, de acordo com os Relatório e Contas enviados à CMVM.
CASO SÓCRATES 
Novas investigações pretendem concluir de que forma é que é que dezenas de obras públicas foram adjudicadas à construtora de Leiria durante o Governo de José Sócrates.
CÂMARA DE LISBOA 
A presidente da Assembleia Municipal de Lisboa, Helena Roseta, garante "não ter inventado quaisquer números" quando apontou uma isenção de 4,6 milhões de euros em taxas ao Benfica. 
Opinião

João Marques de Almeida
Os alemães não acreditam que haja vontade genuína em fazer reformas, diminuir as dívidas, combater a corrupção. Se formos honestos, devemos reconhecer que o comportamento de muitos lhes tem dado razão

Manuel Villaverde Cabral
Passos Coelho assume as medidas que tomou e por que as tomou, dando a saber que continuará pela mesma via, pois esta não está terminada. É o que se chama uma boa entrevista de um candidato à reeleição

Maria João Marques
Prefiro hoje as compras na net. Faço as escolhas sossegada, não aturo vendedores espevitados, comparo os vários sites, aproveito os momentos mortos do dia. Roupa, livros, sapatos, presentes, alimentos

Maria João Avillez
Passos Coelho começou pré-condenado ao fracasso e à brevidade politica. E logo desde o início, o que deu uma coloratura viva ao mandamento político, unilateralmente decretado: Passos “não duraria”. 

Rui Ramos
Não convinha nada que as próximas eleições dependessem das gafes de Costa em reuniões com investidores chineses ou dos conhecimentos que Passos tinha em 1999 sobre o regime da segurança social.  
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ANTÓNIO FONSECA

HYPE SCIENCE - 5 DE MARÇO DE 2015

Pela primeira vez na história, imagem mostra a luz como partícula e onda ao mesmo tempo‏

Pela primeira vez na história, imagem mostra a luz como partícula e onda ao mesmo tempo

 
 
04-03-2015
 
 Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Pela primeira vez na história, imagem mostra a luz como partícula e onda ao mesmo tempo

Link to HypeScience

Posted: 03 Mar 2015 05:00 PM PST
Uma variedade de experimentos observou com sucesso o comportamento de partícula e o de onda da luz, mas ninguém tinha observado os dois ao mesmo tempo Continua...
 
Posted: 03 Mar 2015 09:53 AM PST
Cardiologistas desenvolveram um teste que calcula seu risco de morrer na próxima década com base apenas na sua capacidade de exercício em uma esteira Continua...
 
Posted: 03 Mar 2015 08:10 AM PST
Os felinos também adoram música, que pode ter um efeito calmante sobre eles. No entanto, seus gostos são um pouco diferentes dos nossos Continua...
 

EL VENTANO - 5 DE MARÇO DE 2015

el ventano‏

el ventano

 
 
04-03-2015
 
 Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

el ventano


Posted: 03 Mar 2015 11:00 PM PST



Atienza, concejal de seguridad ciudadana de Coslada



Fernando Atienza, concejal del PP en el ayuntamiento madrileño de Coslada, ha sido condenado a pagar 650 euros por propinar una patada a un anciano que protestaba por las preferentes durante las fiestas de la localidad, en junio de 2013.

Atienza tandrá abonar 400 euros en concepto de multa, más otros 250 euros como indemnización por las heridas sufridas como consecuencia del golpe, además de las costas del proceso, que podrían ascender a unos 1.500 euros.

Según señala la sentencia, "cuando la corporación local se dirigió hacia el pleno Fernando Atienza, que iba acompañado del policía local 28049061, se quedó rezagado y le dio una patada en la pierna derecha, a la altura de la pantorrilla, a A. F. G., que andaba delante de él".

El juez ha tenido en cuenta el testimonio de dos policías locales que confirmaron los hechos tal y como los había narrado lavíctima, así como la declaración de uno de los escoltas del alcalde, quien desde un principio negó haber agredido al anciano.


Fuente: 'noticias.lainformacion.com/espana/condenado-a-650-euros-un-concejal-del-pp-por-patear-al-anciano-que-protestaba-por-las-preferentes_vUZ4ICtTvxeiK1aNPEYvG6/'


Posted: 03 Mar 2015 10:00 PM PST






El animal era conocido por el personal del hospital porque llevaba meses merodeando por las cercanías, y algunas veces lo veían por la zona de los almacenes. La sorpresa llegó la pasada semana, cuando trabajadores de mantenimiento se encontraron con la gata sobre una cama de un almacén con seis cachorrillos recién nacidos

Los empleados del centro, el Hospital Obispo Polanco de Teruel, avisaron al personal voluntario de la protectora de animales, que los trasladaron a sus instalaciones, donde la camada y su madre se encuentran en perfecto estado a la espera de poder darlos en adopción a las familias que lo deseen, según ha informado la Ser en Teruel.



Posted: 03 Mar 2015 02:41 PM PST







Pura ingeniera intuitiva para levantar una bóveda sin otra herramienta que una sencilla paleta...








Posted: 03 Mar 2015 01:03 PM PST







El virus de las (ridículas) inauguraciones se expande por el país. Al menos una docena de altos cargos se citaron este sábado para inaugurar un pilón kilométrico, que simboliza la ampliación del puente de Rande, en la localidad gallega de Vigo, cuyas obras dicen que van a empezar en breve.

Además de la ministra de Fomento, Ana Pastor, y el presidente de la Xunta, Alberto Nuñez Feijóo, al solemne acto han acudido los alcaldes de Redondela, Javier Bas, y Moaña, José Fervenza; el alcalde de Vigo, Abel Caballero; la presidenta del Parlamento, Pilar Rojo; la conselleira Ethel Vázquez; el regidor de Cangas, Enrique Sotelo; el delegado del Gobierno, Santiago Villanueva, y la teniente de alcalde viguesa, Carmela Silva, entre otros.

La secuencia de imágenes culmina con Feijóo tocando el susodicho pilón para ver si era de piedra o una imitación de plástico. Sublime.





















Posted: 03 Mar 2015 07:21 AM PST







El candidato a la alcaldía por Zaragoza en Común, Pedro Santisteve, ha afirmado en declaraciones a una radio local que el actual alcalde, Juan Alberto Belloch, "no está legitimado para opinar sobre democracia", tras haber "incumplido sus promesas electorales" y después de que "las políticas de participación ciudadana que prometió a la ciudad se han quedado en agua de borrajas".

Santisteve, que ha sido entrevistado este martes en el programa La Rebotica de Radio Zaragoza, ha comparado la candidatura que encabeza con la crecida del Ebro: "Esta riada del Ebro es premonitoria. Va a llevarse mucho viejo político, va a romper muchos diques de la vieja política a la que con la juventud y el empuje que está teniendo esta candidatura pretendemos dejar atrás. Vamos a por todas, vamos a por la mayoría absoluta, evidentemente".

Preguntado por si es el candidato de Podemos, Santisteve ha resaltado que "yo soy el candidato de Zaragoza en Común, un movimiento horizontal, democrático y una escuela de participación ciudadana, que lleva detrás algo que nunca se ha conseguido en esta ciudad: ocho partidos apoyándolo, y entre ellos Podemos, una organización que ha expresado su apoyo a mi persona, y yo estoy encantado".

"Hay que cambiar muchas cosas, pero con lo primero que nos encontramos es con una situación de emergencia social... El tema de la infancia en esta ciudad es un tema grave, el tema de pobreza energética es un problema gravísimo, el tema de la vivienda es un problema gravísimo... Y eso va a estar en el centro de las políticas municipales que propugnamos", ha resaltado como puntos esenciales de su programa, que está en periodo de elaboración.

El candidato de Ganemos en Común ha afirmado que buscan la mayoría absoluta porque "no se puede ir con un planteamiento de oposición ante el estado en que se encuentra el Ayuntamiento... Queremos que la gente se entusiasme y participe. Más que de participación es de implicación, de corresponsabilidad de los vecinos en el cambio de la ciudad", ha dicho.

"Nosotros queremos ser simplemente los encargados de abrir las ventanas, de que entre el aire, para que la gente tenga una radiografía exacta de lo que es el Ayuntamiento, con todas sus hipotecas financieras, con todo su oscurantismo en el quehacer político. Lo que que queremos es abrirlo para que la gente sepa y opine sobre qué tipo de ciudad quiere", ha resaltado.

En cuanto al proyecto que encabeza, Santisteve ha afirmado que Zaragoza en Común es una escuela de participación democrática en la que estamos aprendiendo a trabajar el consenso. Nosotros, con esa mayoría absoluta a la que aspiramos, no vamos a actuar como el señor Rajoy como una apisionadora. Nosotros vamos a seguir ejercitando esa pluralidad, respetando la disidencia e integrando la diversidad".

"Lo que me suena muy mal es que las voces discordantes en este país nunca son tenidas en cuenta, y no hay procesos de deliberación política en los que todas las voces se puedan expresar. Si de algo podemos dar ejemplo es de unas metodologías participativas que han recogido el disenso, la voz discordante, integrándola en un proceso de deliberación política, algo que en este país está completamente ausente por esa concentración de los medios de comunicación sin posibilidad de un debate plural por el déficit democrático que arrastramos en este país", ha resaltado.



Posted: 03 Mar 2015 07:20 AM PST






"Busco chica joven para camarera en bar pequeño, pido que tenga muy buena presencia y llame la atención, buenas medidas imprescindible mucho pecho y ganas de trabajar y algo de experiencia". Así reza una oferta de trabajo en el portal 'Milanuncios'.

El anuncio, publicado el domingo, generó protestas en las redes sociales y el portal decidió eliminarlo al día siguiente, este lunes. La oferta, a la que habían contestado 13 personas, se había publicado en el apartado correspondiente a 'cocineros-camareros' para Asturias.







Posted: 03 Mar 2015 02:08 AM PST


Broto (segunda por la izquierda), en el encierro por el IAI




Pedro Santisteve y Luisa Broto, que encabezan la candidatura municipal de Ganemos Zaragoza, participarán este martes en sendos foros de barrio que viene organizando la plataforma para propiciar la colaboración de la ciudadanía en el programa electoral. Santisteve asistirá al encuentro convocado en Actur-Parque Goya, mientras Broto estará presente en el foro de Torrero, ambos previstos para las 19:00 horas.

Ganemos Zaragoza viene organizando desde hace semanas encuentros en los barrios y por sectores para presentar el proyecto a la población y recoger iniciativas y propuestas para incorporarlas al programa, si así lo decide la asamblea ciudadana. El foro de Torrero tendrá lugar en el antiguo cine Venecia, y el de Actur-Parque Goya será en la Asociación de Vecinos Actur Rey Fernando.

Los de Torrero y Actur-Parque Goya serán los primeros foros de barrio que contarán con personas integrantes de la lista municipal , tras el proceso electoral que finalizó este sábado con la participación de 3.731 electores, una experiencia democrática que nunca había tenido lugar en Zaragoza.

La presentación oficial de las personas que integran la candidatura tendrá lugar este miércoles a las 19:00 horas, en un acto que se celebrará en el Centro Cívico Delicias, en la Avenida de Navarra.

Broto ha participado en un encierro iniciado ayer en el Colegio de Trabajadores Sociales de Aragón, y que ha finalizado este martes, en protesta por la reforma del Ingreso Aragonés de Inserción (IAI), que podría ser aprobada este mes en el Parlamento aragonés.



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