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quarta-feira, 18 de março de 2015

DAG VULPI - 17 DE MARÇO DE 2015

Dag Vulpi‏

Dag Vulpi

 
 
08:12
 
 Newsletters
Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

Dag Vulpi


Posted: 17 Mar 2015 12:44 PM PDT



Recontando Contos Populares

Havia em certo lugar, um caboclo muito trabalhador que, nos dias de folga, gostava de uma boa caçada.
Foi então que esse caboclo convidou seu amigo, que era muito medroso, para uma caçada em um lugar onde diziam haver onças.
— Nessa eu não caio – respondeu o convidado. Dizem que por lá há cada pintada que é mesmo um perigo...
— Que perigo nada! Não aparece onça nenhuma! É tudo conversa fiada!...
— E se aparecesse uma onça macha e viesse para nosso lado? Onça é bicho doido; mal percebe no caçador qualquer sinal de vacilação, ela vem feito gato querendo pegar passarinho: deitada, escorregando, devagarzinho, com a barriga no chão, numa maciota, só com o rabo balançando... Os olhos alumiando verde e as presas enormes começando a brotar dos cantos da boca...
— Se ela aparecesse, bicho doido ou não, fosse o que fosse, eu engatilhava minha espingarda de dois canos, e esperava... Quando a onça apanhasse certa distância, tacava-lhe fogo, e ela já era...
— E se o tiro falhasse?
— Disparava o outro cano.
— E se negasse fogo?
— Então, ora essa! Num pronto arrancava meu facão de mato, e esperava a "bicha", e não tinha talvez...
— E se o facão não estivesse na bainha? Como às vezes acontece à gente perder na mata ou esquecer em casa, com a pressa de sair...
— Ah! Mano velho! Vou lhe dizer, nesse caso, não há outro remédio: pernas para que te quero...
— E se a onça, vai que vai, estivesse quase nos apanhando?
— Sem mais demora, ia para perto de um angico novo, trepava mais que depressa e ali ficava, chamando a onça de todo o nome feio que tem, até ver que a pintada alisasse a cara e fosse embora. Onça não sobe em pau fino – se diz – porque ela não tem poder de abraçar com as munhecas.
— E se o angico quebrasse? Afinal, apesar de ser angico o galho tem que ser bem fino pra danada num subir.
— Perai! Respondeu o amigo, eu tô tentando escapar da bichana de tudo que é jeito mas parece que você tá querendo é me ver dentro do bucho da danada! Pelo visto você é mais amigo da onça do que meu! Nada de caçada com você!
_______________________________________________
• Nota sobre o Texto: Este conto foi baseado em um causo da oralidade popular.
Se você encontrar omissões e erros (inclusive de português), relate-me.
Agradeço a leitura e, antecipadamente, qualquer comentário. Volte Sempre!
Posted: 17 Mar 2015 12:23 PM PDT




Recontando Contos Populares

A Onça estava quietinha no seu canto quando lhe apareceu o compadre Lobo, que logo foi lhe dizendo:

— Comadre Onça, com o perdão da palavra, você não é o bicho mais valente e destemido que existe neste mundo, nem o Leão, com toda a sua prosa dos reis dos animais.
— Como assim? Berrou a Onça enfurecida. Quem é esse bicho mais valente e poderoso que eu?
O Lobo amaciando a voz respondeu:
— Ó comadre, me perdoe. Já estou arrependido de dizer tal coisa... Mas minha intenção era apenas preveni-la de um bicho terrível que apareceu nesta paragem.
— Bem... Você não deixa de ter alguma razão, retrucou a Onça, mais sossegada. Mas quero saber o nome desse bicho. Como se chama?
— Esse bicho, comadre, chama-se homem, conforme me disse o papagaio. Em toda a minha vida, nunca vi um bicho mais valente. Ele sim e mais ninguém é o rei dos animais. Basta dizer, que de longe, o vi matar, com dois espirros, nada menos do que um jacaré dos grandes. Ih! Comadre, com o estrondo dos espirros parecia que tudo ia pelos ares. Deus me livre!
— Oh! Compadre, não me diga!
— É como lhe conto. E o que mais me deixa admirado é o bicho-homem ser tão baixinho que parece ser fraco; além disso, é mal servido de unhas e dentes.
— Pois bem, compadre, fiquei curiosa.  Quero que me leve, sem demora, ao lugar onde se encontra tal animal.
— Ah, comadre, peça-me tudo menos isso. Você nem imagina os estragos que ele fez com seus malditos espirros. Não me atreveria a tal aventura.
— Pois queira ou não queira, vai me mostrar o bicho, ou então não sairá daqui com vida.
— Está certo, disse o Lobo amedrontado. Iremos. Mas temos de tomar todo o cuidado possível. Eu — com sua licença — posso correr mais que a senhora. Assim, levaremos um cipó, daqueles que não arrebentam nunca. Amarro uma das pontas no pescoço da comadre e a outra em minha cintura. Em caso de perigo, se for preciso fugir, a comadre e eu corremos...
— Fugir! Veja lá o que diz! Você já viu, seu “cagão”, alguma vez onça fugir?
— Não me expliquei bem. Eu é que fugirei. A comadre será apenas arrastada por mim. Isso não é fugir. Está certo?
— Está bem. Faremos como quer.

Partiram. A Onça com o cipó atado no pescoço, e o Lobo muito respeitoso e tímido, a puxá-la.

Quando chegaram ao destino, o “bicho-homem”, surpreendido, ao avistá-los, tirou da cinta a garrucha e lascou fogo, isto é, espirrou, uma, duas vezes, foi um estrondo dos diabos.
O Lobo, então, mais que depressa, disparou numa corrida desabalada, empenhando um enorme esforço para arrastar a Onça pelo cipó “que tinha atado no pescoço dela”.
De repente, já muito distante, sentiu que a Onça estava mais pesada. Então parou, e contemplou a companheira estendida no chão, com os dentes arreganhados, sem o mais leve movimento.
O Lobo sem perceber que a Onça tinha morrido enforcada no laço do cipó, mas pensando que apenas estivesse cansada, disse-lhe tremendo que nem vara verde:

— Eh, comadre! Não ri, não, que o negócio é sério®Sérgio.

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Posted: 17 Mar 2015 10:02 AM PDT


Supremo Tribunal Federal liberou na noite desta sexta-feira os nomes dos supostos beneficiários de propina citados pelos delatores do petróleo



Ministro Teori Zavascki durante o julgamento do mensalão, em 05/12/2012 (Carlos Humberto/SCO/STF/VEJA)


O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zawaski divulgou na noite desta sexta-feira a lista de políticos citados pelos delatores do petrolão e que serão investigados criminalmente como beneficiários do esquema de desvio de verbas da Petrobras. Confira abaixo a lista de nomes e a decisão do ministro quanto a cada um deles.


Abertura de inquérito

PMDB
Renan Calheiros (PMDB-AL)
Eduardo Cunha (PMDB-RJ)
Aníbal Ferreira Gomes (PMDB-CE)
Roseana Sarney (PMDB-MA)
Edison Lobão (PMDB-MA)
Valdir Raupp (PMDB-RO)
Romero Jucá (PMDB-RR)
Fernando Baiano
PP
João Roberto Pizzolatti (PP-SC)
Benedito de Lyra (PP-AL)
José Otávio Germano​ (PP-RS)
​Roberto Sérgio Coutinho Teixeira (PP-PE)
Simão Sessim (PP-RJ)
Arthur Lira (PP-AL)
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB)
Aline Corrêa (PP-SP)
Ciro Nogueira (PP-PI)
Luiz Argôlo (PP-BA - filiou-se ao Solidariedade)
Eduardo da Fonte (PP-PE)
Carlos Magno Ramos (PP-RO)
Nelson Meurer (PP-PR)
Dilceu João Sperafico (PP-PR)
Gladison Cameli (PP-AC)
Jeronimo Pizzolotto Goergen (PP-RS)
João Felipe de Souza Leão (PP-BA)
Waldir Maranhão Cardoso (PP-MA)
Luiz Fernando Ramos Faria (PP-MG)
Sandes Junior (PP-GO)
Afonso Hamm (PP-RS)
José Linhares da Ponte (PP-CE)
José Olimpio Moraes (PP-SP)
Lázaro Botelho Martins (PP-TO)
Luiz Carlos Heinze (PP-RS)
Mário Negromonte (PP-BA)
Pedro Correa (PP-PE)
Pedro Henry (PP-MT)
Renato Delmar Molling (PP-RS)
Renato Egígio Balestra (PP-GO)
Roberto Pereira de Britto (PP-BA)
Roberto Sergio Ribeiro Coutinho Teixeira (PP-PE)
Vilson Luiz Covatti (PP-RS)
PT
Lindbergh Farias (PT-RJ)
Cândido Vaccarezza (PT-SP)
Humberto Costa (PT-PE)
Gleisi Hoffman (PT-PR)
José Mentor (PT-SP)
Antônio Palocci (PT-SP)
Vander Luiz Dos Santos Loubet (PT-MS)
João Vaccari Neto (PT)
Inquéritos já instaurados
PTB
Fernando Collor de Mello (PTB-AL)
PSDB
Antônio Anastasia (PSDB-MG)
PTB

Arquivamento
PMDB
Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN)
Alexandre José dos Santos (PMDB-RJ)
PSDB
Aécio Neves (PSDB-MG)
PT
Delcídio do Amaral (PT-MS)

Posted: 17 Mar 2015 10:04 AM PDT
Ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal, autorizou a abertura de inquéritos para investigar políticos citados na Operação Lava Jato da PF

Por: Laryssa Borges, de Brasília

Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Fernando Collor e Gleisi Hoffmann(Agência Brasil/Sergio Lima/Alan Marques/Folhapress)

Depois de uma semana de muita tensão em Brasília, o ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF), divulgou na noite desta sexta-feira a temida lista dos políticos que serão investigados por suspeita de envolvimento com o propinoduto que sangrou os cofres da Petrobras. Zavascki determinou a abertura de 21 inquéritos contra 49 pessoas, sendo 22 deputados federais e 12 senadores. Todos eles serão investigados no Supremo no âmbito da Operação Lava Jato da Polícia Federal.


Zavascki também seguiu a recomendação da Procuradoria-Geral da República e determinou o arquivamento das denúncias contra os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Aécio Neves (PSDB)-MG) e o ex-presidente da Câmara dos Deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) por avaliar que as menções encontradas eram frágeis.

A temida lista elaborada pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, atinge em cheio a base a presidente Dilma Rousseff no Congresso, envolvendo políticos dos três principais partidos governistas: PT, PP, PMDB, além do senador aliado Fernando Collor, do PTB. Da oposição, o senador Antonio Anastasia, do PSDB de Minas Gerais, foi relacionado. Tanto no caso de Collor, investigado por lavagem de dinheiro, quanto no de Anastasia, os inquéritos já estavam abertos e diligências foram autorizadas.

As duas principais autoridades do Congresso Nacional integram a lista: o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A relação de senadores contém dois importantes ex-ministros do primeiro mandato de Dilma Rousseff: Edison Lobão (PMDB-MA), que comandava a pasta de Minas e Energia, e Gleisi Hoffmann (PT-PR), ex-chefe da Casa Civil.

A presidente Dilma Rousseff foi citada nas investigações, mas o procurador-geral da República informou que não tem competência para investigá-la, conforme determina a Constituição. Dilma foi citada no mesma investigação na qual aparece o ex-ministro Antonio Palocci Filho, cujo caso foi remetido ao juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato em Curitiba. O tesoureiro do PT, João Vaccari Neto, que não possui mandato, também é investigado.

Ao descrever a "organização criminosa complexa" nos pedidos de investigação, Janot fatiou o petrolão em quatro núcleos: 1) político (parlamentares que indicavam e mantinham funcionários de alto escalão da Petrobras, em especial os diretores, recebendo vantagens indevidas pagas pelas empresas); 2) econômico (empreiteiras cartelizadas contratadas pela estatal); 3) administrativo (funcionários de alto escalão da petroleira indicados pelos integrantes do núcleo político); e 4) financeiro (operadores do recebimento das vantagens indevidas).

A maior parte dos indícios contra parlamentares suspeitos de se beneficiarem do assalto à estatal foi recolhida a partir dos depoimentos do doleiro Alberto Yousseff e do ex-diretor de Abastecimento da petroleira Paulo Roberto Costa. Os dois fizeram acordos de delação premiada e colaboraram com os investigadores em troca de benefícios judiciais. O fato da dupla ser ligada ao Partido Progressista explica porque a maioria dos nomes corresponde a políticos da sigla.

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