sábado, 10 de janeiro de 2015

OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 10 DE JANEIRO DE 2015

Hora de Fecho: Vigilância aos Kouachi parou por falta de meios‏

Hora de Fecho: Vigilância aos Kouachi parou por falta de meios

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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
ATAQUE EM PARIS 
Há cerca de dois meses, vizinhos dos suspeitos do ataque ao Charlie Hebdo terão entrado na casa dos dois homens e encontraram "um esconderijo de armas". Serviços secretos estavam preocupados com o EI.
ATAQUE EM PARIS 
Sabe-se agora que Amedy Coulibaly, o homem que tomou de assalto o supermercado judaico em Vincennes, matou quatro reféns quando tomou de assalto o estabelecimento e tentou justificar o ato terrorista.
ATAQUE EM PARIS 
Le Pen diz que não compreende a sua exclusão. Manifestações de homenagem começam este sábado em toda a França Paris com reforço de segurança para domingo. Acompanhe ao minuto.
ATAQUE EM PARIS 
A Al-Qaeda da Península Arábica surgiu em 2009 e juntos as células da Arábia Saudita e do Iémen. Neste país, a Al-Qaeda está a ganhar cada vez mais poder e a espalhar o terror.
ATAQUE EM PARIS 
A jornalista Sigolène Vinson contou que os atiradores disseram que não matavam mulheres, mas que ela tinha de ler o Corão. Já Laurent Léger, outro jornalista do Hebdo, pensava que era uma brincadeira.
COMUNIDADE MUÇULMANA DE LISBOA 
A Mesquita Central de Lisboa, em São Sebastião, foi nesta sexta-feira alvo de um ato de vandalismo, com os agressores a pintarem 1143 em números grandes na porta principal. 
Opinião

P. Gonçalo Portocarrero de Almada
Nenhum insulto pode legitimar um crime contra a liberdade e os direitos humanos, por muito censurável que seja a blasfémia, do ponto de vista ético, pelo seu carácter essencialmente ofensivo. 

André Azevedo Alves
Creio que é em parte esse tipo de preconceito a favor da liberdade que explica o saudável e quase transversal cepticismo que se verifica no Reino Unido relativamente ao rumo da integração europeia.

Maria Fátima Bonifácio
O “nosso modo de vida” continua a ser agredido por intelectuais, académicos e diletantes que pregam o absoluto relativismo civilizacional, exigindo ao Ocidente que se ajoelhe perante vários exotismos 

Rui Ramos
A ideia de que o mal está destinado a perder é uma ideia religiosa que o progressismo secularizou e adoptou. O facto, porém, é que o terror faz sentido e é eficaz.

Miguel Tamen
A ideia de suicídio colectivo tem o encanto igualitário de nos fazer abandonar esta vida com um último mau pensamento: o de que a pena que a nós se aplicar se vai aplicar a todos os outros.
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ANTÓNIO FONSECA


PERIGO ISLÂMICO - BLOGUE - 10 DE JANEIRO DE 2015

Perigo Islâmico‏

Perigo Islâmico

 
 
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Perigo Islâmico


Posted: 09 Jan 2015 06:16 AM PST
Por Bill Muehlenberg

Se por acaso tu pensas que se pode permitir uma enorme quantidade de imigração muçulmana para dentro das nações Ocidentais, mas mesmo assim ser poupado dos problemas que existem nos países muçulmanos, então estás a viver no mundo da fantasia. Obviamente que onde quer que um grupo de muçulmanos viva, lá se irão manifestar os comportamentos e as actividades tipicamente muçulmanas. Logo, se o islão permite coisas como o "casamento" com crianças, a jihad violenta contra os infiéis, e a propagação da lei sharia por toda a terra, então é claro que encontraremos estas coisas a serem promovidas onde quer que os muçulmanos se encontrem - mesmo que eles vivam em nações Ocidentais - livres e democráticas. 

Levando isto em conta, não há nada de errado com o acto das nações Ocidentais exigirem requerimentos mínimos às pessoas que buscam viver no Ocidente. Coisas simples tais como disposição para aprender a língua e adoptar os valores e os princípios centrais da cultura para onde se mudaram não são coisas onerosas, mas sim totalmente razoáveis.

Se por acaso um imigrante se recusa a aceitar estes requerimentos básicos, então a nação Ocidental tem todo o direito de lhes barrar a entrada. Infelizmente, pelo menos até recentemente, a maior parte das nações Ocidentais tem estado mais preocupada em não ser acusada de "racismo" ou "islamofobia" do que colocar em prácticas as condições razoáveis listadas em cima.

Para além disso, eles adoptaram de modo irracional o politicamente correcto e as políticas fracassadas do multiculturalismo, o que lhes impede de tomar os passos necessários para se protegerem. Como resultado, temos observado o lento crescimento da sharia e da jihad oculta por todo o mundo ocidental. E as coisas estão feias. Neste preciso momento, temos muçulmanos a causar tumultos nas ruas de Paris, com fogos a escaldar a capital, e protestos violentos estão a ocorrer noutras cidades importantes tais como em Londres (Inglaterra). Para além disso, a Europa tem passado por estes tipo de problemas relacionados com o islão há anos. 

Mas por agora, vamos dar uma vista de olhos à cena Australiana. Também aqui o influxo de muçulmanos, com pouca ou nenhuma preocupação em torno da zona onde se encontra a sua lealdade principal, tem causado vários problemas. Embora muitos muçulmanos queiram viver por aqui em paz, um demasiado número deles simplesmente se recusa a integrar dentro da cultura Australiana, preferindo em vez disso continuar com as guerras em torno da sharia que decorrem nos seus países de origem.

Deixem-me oferecer três exemplos recentes disto mesmo. Em Sydney temos mais um caso trágico de noiva-criança e mais uma instância onde é exigido que a lei sharia se sobreponha à lei Australiana. Assim é reportado por uma fonte noticiosa:
Documentos legais revelam que foi dito a uma noiva-criança, alegadamente casada com a idade de 12 anos, que a lei sharia "sobrepõe-se" à lei Australiana. Num caso que alertou as consciências para o torno do tópico das noivas-crianças secretas existentes na Austrália,em Fevereiro último o pai da criança e o homem de 26 com quem ela se "casou" foram acusados de múltiplas crimes envolvendo sexo com crianças. 
Documentos que fizeram parte duma aprendida e bem sucedida"violence order application" por parte da polícia no momento em que o "marido" da criança declaram que a jovem rapariga "acreditava ou havia sido informada que a lei sharia suplanta a lei Australiana”. Os documentos legais declaram que “Ela declarou que, juntamente com o acusado, eles haviam tentado que ele a registasse como guardião legal junto do Centrelink de modo a poderem obter os benefícios previdenciários que fossem possíveis”
A polícia alega no documento AVO que o homem de 26 anos, que foi acusado de 25 instâncias de relação sexual com a criança, admitiu junto dos oficiais no dia em que foi preso que ele teve relações sexuais diariamente desde o dia da cerimónia religiosa que decorreu no sala da casa da rapariga em Hunter Valley no dia 12 de Janeiro.
Exactamente; a lei sharia tem sempre que suplantar a lei Australiana. E isto não é um incidente isolado; os muçulmanos genuínos acreditam que só as leis de Alá são válidas, e que as leis Ocidentais não o são. Portanto, temos aqui um exemplo perfeito duma cultura do século 6º a entrar em contacto com o Ocidente moderno e a tentar implementar a sua cultura arcaica. 
O meu segundo exemplo não é muito melhor:
Um xeque de Sydney foi acusado de financiar uma figura central do conflito Sírio, um Australiano-Libanês com ligações à Al-Qaeda que gere uma bem armada milícia no norte do Líbano. Zouheir Issajá prega na mesquita Al-Azhar Belmore (Sudoeste do Sydney) desde que se mudou para a Austrália em 2005. Aderente do vertente ultraconservadora Salafi, ele não tem amigos dentro do governo Sírio de Bashar al Assad. Mas o que não havia sido revelado até agora é que as autoridades Australianas acreditam que ele andava a disponibilizar fundos monetários a Houssam Sabbagh– homem Libanês que viveu em Sydney por duas décadas mas que é, actualmente, um poderoso líder duma milícia em Tripoli, cidade no norte do Líbano. 
Sabbagh é procurado pela polícia sob acusações envolvendo armas. Ele é regularmente descrito pela impresna Libanesa como alguém que está envolvido com a Al Qaeda, e alguém que está a ajudar a providenciar combatentes e armas para os grupos jihadistas a lutar na Síria - incluindo o grupo com ligações à Al Qaeda com o nome de Jabhat Al-Nusrah. Financiar organizações tais como a Al-Nusrah, que é um grupo terrorista proscrito na Austrália, é crime. 
As alegações irão preocupar as autoridades, que já se encontram em alerta devido às dúzias de jovens Australianos que viajaram para a Síria para se juntarem  a grupos tais como a Al-Nusrah e o Estado Islâmico do Iraque e da Síria (EIIS). Falando para o canal televisivo ABC, Nick O'Brien, antigo líder duma equipa de combate ao terrorismo da Scotland Yard, disse que "Esta é a maior ameaça à segurança da Austrália deste século”.
Mais uma vez, isto não é um caso isolado. As mesquitas são frequentemente usadas como centros de recrutamento para os jihadistas e para guerra santa - tanto internamente como fora do pais. A mesquita não é igual à igreja Cristã, mas muito mais como um centro político, um tribunal da lei sharia, uma escola, um centro de treinamento militar. Ver mais sobre issoaqui.

O meu terceiro exemplo é igualmente assustador. Os jovens muçulmanos Australianos estão a viajar para o exterior para lutarem e morrerem por Alá.
Um jovem adolescente de Sydney Ocidental tornou-se no segundo suicida bombista Australiano, explodindo-se a ele mesmo num ataque terrorista que matou pelo menos cinco pessoas e feriu outras 90 num mercado de Bagdad. OSaturday Telegraphapurou que o rapaz tinha 16 anos quando abandonou Sydney para o Iraque no ano passado para se juntar aos insurgentes terroristas na Síria; entretanto, ele fez anos e passou a ter 17. Os serviços secretos confirmaram a idade do rapaz e confirmaram também que ele era de Sydney Ocidental. 
Acredita-se que ele viajou com outros jovens que buscavam alistarem-se às forças do EIIS (Estado Islâmico do Iraque e da Síria) a combater na Síria e no Iraque, para além de se ficar à saber que ele tinha ligações familiares com o famoso terrorista condenado Khaled Sharrouf. Acredita-se que membros da família sabiam das suas intenções mas que não puderam impedi-lo.
Um artigo posterior revelou que ele era, na verdade, de Melbourne. Mas mais uma vez, ele não foi o primeiro muçulmano Australiano a fazer isto, e nem será o último. Estes tristes casos ilustram mais uma vez a verdade que tenho tentado salientar aqui: Podem tirar o muçulmano do país muçulmano, mas não se consegue extrair o islão de dentro dele.

É por isso que temos que começar a ficar mais inteligentes e mais cuidadosos. Permitir que qualquer pessoa entre no nosso país sem no entanto tomar cuidados em torno de quem eles são e no que é que eles acreditam, é receita para o desastre. E é isso que estamos a observar virtualmente todos os dias.


EL VENTANO - 10 DE JANEIRO DE 2015

el ventano‏

el ventano

 
 
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el ventano


Posted: 10 Jan 2015 12:25 AM PST







No te enamores de una mujer que lee, de una mujer que siente demasiado, de una mujer que escribe
No te enamores de una mujer culta, maga, delirante, loca
No te enamores de una mujer que piensa, que sabe lo que sabe y además sabe volar; una mujer segura de sí misma

No te enamores de una mujer que se ríe o llora haciendo el amor, que sabe convertir en espíritu su carne; y mucho menos de una que ame la poesía (esas son las más peligrosas), o que se quede media hora contemplando una pintura y no sepa vivir sin la música 

No te enamores de una mujer a la que le interese la política y que sea rebelde y sienta un inmenso horror por las injusticias
Una que no le guste para nada ver televisión. 
Ni de una mujer que es bella sin importar las características de su cara y de su cuerpo. 

No te enamores de una mujer intensa, lúdica, lúcida e irreverente. 
No quieras enamorarte de una mujer así. 

Porque cuando te enamoras de una mujer como esa, se quede ella contigo o no, te ame ella o no, de ella, de una mujer así, jamás se regresa



Martha Rivera Garrido, poeta dominicana


Posted: 09 Jan 2015 10:00 PM PST


El escritor Juan Marsé habla en una entrevista sobre cómo ve la situación política en España, especialmente en Cataluña, donde reside, y aborda asuntos como la llegada de Podemos, la deriva de los partidos de la 'izquierda' catalana, de los nacionalismos o del ruido que rodea a la información. Este es un extracto de sus opiniones.








El ruido de la información. En este país hay ruido, sí, se casca demasiado y se grita demasiado. Y los medios de comunicación son tan poderosos y omnipresentes que el ciudadano nunca había estado tan informado... La enorme proliferación de tertulias políticas suplanta lo que debería ser un debate serio en las Cortes. Un espectáculo tremendo. Y ese es el ruido. La gente está atiborrada de información, y la mayoría no sabe qué hacer con ella... La solución está, si la hay, en la educación. Incrementar el conocimiento de los valores cívicos... Pero estas cosas ya no están de moda. España es un país de cabreros, joder.

Podemos. Ya se ha demostrado que todo está por hacer en este país. Y entonces ha venido Podemos. A mí me parece ya muy positivo el revuelo que han montado, han removido el asunto y todos los demás están acojonados. Han dicho: "A ver, hay que hacer algo, hemos estado durmiendo en la paja y todo iba cojonudo, pero además de expoliar a todo Dios y robar a mansalva, resulta que ahora tenemos que hacer política".

Efectos de la irrupción de Podemos. Mire los socialistas. Están con el agua al cuello. Y se les ocurren ya cosas que tenían dormidas desde hace siglos, como su relación con la Iglesia católica de este país. O sea, todo lo que tenían en el programa aparcado por temor a perder votos, como lo de la Iglesia, ahora lo empiezan a mover. No lo movió ni Felipe González, ni Zapatero... pues ahora que se den prisa, porque...

La (vergonzosa) política en Cataluña. Aquí mismo, en Cataluña, están pasando unas cosas muy divertidas... Que un partido como Esquerra Republicana, un partido que se dice de izquierdas, se alíe con la derecha, con la carcundia que es Convergència... y pretenda seguir haciéndose pasar por un partido de izquierdas. O Iniciativa per Catalunya, los antiguos comunistas, ¡el partido de los trabajadores! ¿En qué se ha convertido? Están acojonados. ¿Vio la comparecencia de Pujol, en la que echó la bronca a todos los políticos que estaban ahí? Cuando arremetió contra todos ellos con aquel tremendo numerito de arrogancia política se tenían que haber levantado y haberle dicho: "Aquí se queda usted con su discurso de mierda". Y en vez de eso, aguantaron y cuando todo terminó hubo casi un besamanos que recordaba a algunas escenas de El Padrino. Fue una cosa vergonzosa.

Ascenso y caída de Pujol. Para los que nunca comulgamos con las ruedas de molino del pujolismo, ninguna sorpresa. Nunca fue santo de mi devoción. Y ahora pienso en el catalán patriota, pujolista, nacionalista y de derecha, que se ha hecho la siguiente composición: "Ya no creemos en este hombre, porque en vez de ser fuerte, fue débil y se dejó llevar por la ambición, pero lo que levantó y lo que encarnó sigue vigente". Claro, es que es un sentimiento, una emoción, eso del nacionalismo, y por lo tanto está por encima de las personas. Cuando la persona ya no sirve, la apartan pero se queda el ideal.

Nacionalismo. El delirio identitario, la reafirmación de que yo soy esto y los demás no lo son: eso es el nacionalismo, una cosa irracional que no concibo. Como soy hijo adoptivo, el asunto identitario para mí es muy secundario.

Largarse de España. Pero hay que batallar para defender un criterio personal y unos intereses, es decir, hay que estar en la brecha. Entregarse, fatal. Y abandonar, ¿cómo? Emigrando, pero a mí se me ha pasado la edad. Con 20 años es probable que me largara de este país. En aquellos años, a París te ibas soñando no sólo en que podrías ver las películas que aquí no podías ver o comprarte los libros que aquí estaban prohibidos, sino en que podrías ligar más. Era irse de la España de Franco, que era la hostia. Hoy no es lo mismo, hoy se va el que no tiene trabajo. Entonces sí había trabajo en España. Parados no había. El cabrón de Franco les decía a los empresarios: "No vais a tener huelgas, os lo garantizo. Pero no me vais a despedir a un solo trabajador". Y así era.


Fuente: 'http://cultura.elpais.com/cultura/2015/01/07/actualidad/1420661662_108462.html'


Posted: 09 Jan 2015 12:48 PM PST







Los emoticones se utilizan para transmitir emociones a través de la red por medio de dibujos sencillos que han ido evolucionando con el paso del tiempo. Sin embargo, estas simpáticas imágenes se quedaban un poco tímidas cuando alguien quería comunicar algo con más 'calentura' de la habitual.

Un grupo de diseñadores ha puesto fin a este vacío emocional que había en la red y, aunque con ciertas limitaciones por su sencillez, ya se pueden hacer propuestas para casi todo sin las ñoñerías que había hasta ahora en las series de emoticones.








Fuente: 'codigoespagueti.com/noticias/flirtmojis-emojis-sexting/'



Posted: 09 Jan 2015 09:00 AM PST



Loles León, con el lazo naranja en el programa




Hace ahora un mes, la actriz Loles León tuvo un encontronazo con Alberto Maeso, el director de 'Amigas y conocidas', programa de TVE en el que colaboraba, por lucir un lazo naranjo en defensa de los trabajadores del ente. Tras el descanso navideño, la cadena pública ha decidido despedirla del programa.

Ocurrió el pasado 11 de diciembre, cuando León decidió lucir el lazo naranja contra la manipulación en Televisión Española, algo por lo que fue reprendida por el responsable del espacio. Maeso incluso le prohibió llevarlo puesto durante la emisión del programa, pero ella se negó a hacerle caso.

Las encendidas proclamas que ha originado la masacre de Charlie Hebdo coinciden justamente con prácticas de censura en este país. Así, junto al caso de TVE, el presentador de La Tuerka News, Facu Díaz, fue imputado este jueves por una parodia en su programa sobre la 'disolución' del PP.

Algunos responsables de estas medidas habrán manifestado estos días su defensa por la libertad de expresión, como han hecho quienes aprobaron hace poco la ley mordaza para reprimir cualquier protesta. La indecencia es gratuita.



Posted: 09 Jan 2015 01:12 PM PST







El horrendo atentado contra 'Charli Hebdo' ha generado solemnes panegíricos a favor de la libertad de expresión en muchos medios serios españoles. Algunos de ellos se deshicieron sin cargos de conciencia de humoristas gráficos o escritos incómodos hace no demasiado, o han publicado textos sobre el obligado respeto a las creencias religiosas, las de verdad, las de aquí,, las del santo prepucio incorrupto de Cristo.

Es una ironía que, con franqueza, tampoco extraña: los grandes grupos mediáticos son, también, los poderosos. Y los poderosos siempre han temido al bufón. Hasta el punto de atajar sus opiniones a las bravas.

En España sabemos de qué va el tema: en 1905, un grupo de casi trescientos militares entró en la imprenta de la publicación satírica barcelonesa '¡Cu-cut!' por sus poco respetuosos comentarios sobre el Ejército tras la pérdida de Cuba en 1898 con sátiras crueles donde el Ejército vio un peligroso ejercicio de incipiente catalanismo. A partir de ahí, sociedad y Ejército mantuvieron relaciones cada vez más tensas, que culminaron con el levantamiento de 1936.

'El Papus' es el caso más conocido de atentado terrorista a una publicación satírica. No hace tanto, además: en 1977, el grupo armado fascista Triple A atentó con paquete bomba en la redacción d la revista, matando al conserje del edificio. Se suele relacionar ese atentado con el inicio del declive en la contundencia de la cabecera.

Estas revistas no son los únicos casos de bufones amenazados por los poderosos: en 2006, un ultraderechista puso una bomba en camerino donde representaba su obra 'Revelación' el veterano payaso Leo Bassi, un caso paradigmático de bufón que emplea la caricatura más exacerbada  para burlarse de quienes están por encima de él en la pirámide alimenticia.

'Charlie Hebdo', en fin, formaba parte de una tradición humorística con la que comulgamos: si puedes ofender, ofend. Y al menos, eso que te llevas. 'Charlie Hebdo' nació cuando la revista 'Hara-Kiri' fue prohibida de forma permanente por sugerir que la reciente muerte de Charles de Gaulle, en el gran contexto de las cosas, no era para tanto. Y molestó.

Porque si el bufón tiene la habilidad de molestar, también tiene la responsabilidad de hacerlo. Contra viento y marea. Se cabree quien se cabree. Por eso 'Charlie Hebdo' es, en muchos sentidos, el bufón definitivo.


Artículo de John Tones en 'Orgullo y Satisfacción'


















Saca al blasfemo fuera del campamento; que todos los que lo oyeron, pongan las manos sobre su cabeza, y que toda la comunidad lo mate a pedradas. Luego di a los israelitas: Cualquier hombre que maldiga a su Dios, cargará con su pecado. El que pronuncie una blasfemia contra el nombre del Señor será castigado con la muerte: toda la comunidad deberá lapidarlo. Sea extranjero o nativo, si pronuncia una blasfemia contra el Nombre, será castigado con la muerte.

Lev24:10-23 (Antiguo Testamento)

















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