Mundial de hóquei em patins: Portugal está na final e vai tentar revalidar o título frente à Argentina
Seleção nacional, campeã em título, bateu a França por 4-0 nas meias-finais, num jogo que só se resolveu nos minutos finais. O adversário será a equipa da casa, a Argentina, numa reedição da final do Mundial de 2019
A seleção portuguesa de hóquei em patins, campeã em título, qualificou-se na sexta-feira para a final do Mundial de 2022, ao bater a França por 4-0, na primeira meia-final, em San Juan, na Argentina.
Uma vitória por aparentemente tranquilos 4-0, mas num jogo em que Portugal só se adiantou aos 21 minutos, por Rafa, e apenas construiu o resultado folgado nos derradeiros minutos.
Depois de um cartão azul a Roberto Di Benedetto, Gonçalo Alves falhou um livre direto, mas Portugal ficou a jogar com mais um (‘5x4’) e Hélder Nunes sentenciou aos 47 minutos, para, no último minuto, com os franceses, sem guarda-redes, marcar mais dois.
Henrique Magalhães apontou o terceiro e Hélder Nunes ‘bisou’, para o quarto, confirmando o apuramento luso.
Na final, marcada para domingo, Portugal vai medir forças com a Argentina, que bateu a Itália por 4-1 na outra meia-final.
Num ‘estádio’ Aldo Cantoni ao rubro, em San Juan, os argentinos já chegaram ao intervalo a vencer por 2-0, graças a um ‘bis’ do ‘leão’ Gonzalo Romero, aos 22 e 25 minutos, o primeiro em superioridade numérica (5x4) e o segundo de penálti.
Os ‘albicelestes’ deram uma ‘machadada’ no encontro logo a abrir a segunda parte, aos 27 minutos, com um golo do benfiquista Lucas Ordoñez, em jogada individual com ‘nota artística’.
O ex-portista Giulio Cocco ainda marcou para os transalpinos, aos 48 minutos, mas, no último minuto, acabou expulso, ‘oferecendo’ um livre direto à Argentina, que o benfiquista e ‘capitão’ Carlos Nicolía aproveitou para fazer o 4-1 final.
Desta forma, Portugal e Argentina vão repetir o jogo que, há três anos, valeu o 16.º título à formação das ‘quinas’, num campeonato disputado em Barcelona.
Na final, em 14 de julho de 2019, Portugal teve no guarda-redes Ângelo Girão a sua grande figura, ao não sofrer qualquer golo durante o encontro, prolongamento incluído, e ser batido apenas uma vez no desempate por grandes penalidades.
O benfiquista Carlos Nicolía acertou o primeiro remate dos argentinos, no desempate, mas Girão não mais foi batido, fazendo quatro defesas, enquanto Gonçalo Alves e Hélder Nunes selaram a reviravolta (2-1).
No domingo, as duas formações voltam a encontrar-se, com Portugal em busca do 17.º ‘caneco’, para igualar a recordista Espanha, que caiu perante a França nos ‘quartos’, e a Argentina à procura do sexto, e primeiro desde 2015.
Os argentinos perderam a derradeira final com a seleção das ‘quinas’, mas também já ganharam uma, em 1995, no Recife, no Brasil, onde se impuseram por claros 5-1.
O ‘tira teimas’ está marcado para domingo, pelas 23:30 (em Lisboa), com a Argentina a beneficiar do fator casa, em San Juan, onde só ganhou em 1978, tendo perdido na última final por 5-4, com a Espanha, na edição de 2011.
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