Paulo Silva ofereceu três mil euros ao defesa Luís Miguel Mendes para prejudicar o Estoril no encontro com o Sporting, só que o atleta mandou-o “catar pulgas”. Mais tarde, os responsáveis pelo plano de corrupção vieram a saber que o Benfica tinha oferecido 95 mil euros para o Estoril ganhar aos leões
À quarta jornada do campeonato, o Sporting - via André Geraldes, diretor de futebol dos leões, e Paulo Silva, corruptor e intermediário responsável pelos subornos, dois dos arguidos da investigação “Cashball” - tentou “comprar” um jogador do Estoril, o defesa, Luís Miguel Mendes, conhecido por Mano, para facilitar a vida ao clube no encontro marcado para a última semana de agosto. Esta notícia é avançada esta sexta-feira pelo “Correio da Manhã”.
Paulo Silva ofereceu três mil euros ao defesa para prejudicar o Estoril, só que o atleta mandou-o “catar pulgas”, uma atitude que os leões estranharam.
Depois, chegou-lhes a informação que outro dos grandes e que disputava o lugar cimeiro da classificação - o Benfica - tinha oferecido “95 mil € ao plantel do Estoril para não perder com o Sporting”.
Segundo o matutino, esta troca de mensagens para a viciação do jogo frente ao Estoril decorreu de 22 a 24 de agosto de 2017 – entre João Gonçalves, empresário ligado a Geraldes, e Paulo Silva.
Apesar do alegado suborno do Benfica, os leões acabaram por ganhar o encontro com a equipa canarinha por 2-1. Os responsáveis pelo plano de corrupção escolheram, então, esquecer o assunto e “passar à frente”.
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