|
|
POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
|
|
|
Governo toma conta do caso BES, MEO processa NOS e (muiiiiiitas) notas de €500 |
|
|
Boa tarde,
Costa (António, primeiro-ministro) contra Costa (Carlos, governador do Banco de Portugal) deu hoje nisto: agastado com o Banco de Portugal, o Governo chamou a si as negociações com os lesados do BES. Como escreve o João Vieira Pereira, a batata quente passa para a responsabilidade de Diogo Lacerda Machado, amigo do primeiro-ministro. Amanhã já há uma reunião com o BdP e CMVM.
O António José Teixeira e o Henrique Monteiro também escrevem sobre o assunto, falando das responsabilidades e irresponsabilidades dos dois Costas e não só.
Outra guerra que tratamos no Diário de hoje é a que opõe duas das três maiores operadoras de telecomunicações em Portugal, NOS e MEO, a propósito da transmissão do Porto Canal. A primeira apresentou uma providência cautelar contra a segunda, acusando-a de "coação e chantagem negocial". Falando no risco de perder 35 mil assinantes e 42 milhões de euros, a NOS requer que a MEO lhe permita a reposição imediata do Porto Canal na sua grelha. O Abílio Ferreira conta tudo.
Terceira guerra de que damos conta do Expresso Diário desta quinta-feira é a das autoridades europeias e norte-americanas à criminalidade, guerra essa que pode entrar em breve num novo domínio: acabar com as notas de maior valor, para dificultar a vida aos criminosos, que conseguem esconder ou fazer circular milhões em tanto menos espaço quanto maior for o valor das notas. Na Europa pode estar para breve a decisão de acabar com a mais alta, de 500 euros, e nos EUA com a de 100 dólares. O Luís M. Faria explica o que está a passar-se.
Noutro tema desta edição, a Luciana Leiderfarb alerta que, na Polónia, dizer “campo de concentração polaco” pode vir a ser punido com prisão. O projeto de lei em que o Governo polaco está a trabalhar, que ilegaliza a associação do país aos crimes nazis perpetrados no seu solo, é uma tentativa de diminuir os erros históricos que aparecem na imprensa internacional e a rejeição radical de qualquer corresponsabilidade no Holocausto.
Continuamos também a acompanhar os desenvolvimentos da tragédia de Caxias. Enquanto pairam ainda muitas dúvidas, o Hugo Franco e a Joana Pereira Bastos contam quenão foram detetados sinais de violação na menina de Caxias, mas falaram com especialistas, segundo os quais “só 10% dos abusos deixam marcas”.
Na opinião, o Ricardo Costa discorre sobre “O Brexit e o fim da União Europeia”, o Daniel Oliveira diz que “Rui Moreira perdeu o avião” e o Henrique Raposo fala sobre “A eutanásia das grávidas”.
Boas leituras e um bom resto de dia, tenha ou não notas de 500 euros
|
|
|
Sem comentários:
Enviar um comentário