O dinheiro que alegadamente serviria para pagar subornos a árbitros, encontrado no gabinete de André Geraldes, será proveniente da venda de bilhetes para jogos em Alvalade, em particular aqueles que são distribuídos pelas claques, avança o “Correio da Manhã” esta terça-feira
Para a juíza de instrução criminal do Porto, que tem em mãos o caso “cashball”, os 60 mil euros que foram apreendidos pela Polícia Judiciária, na semana passada, no gabinete de André Geraldes, diretor-geral de futebol do Sporting, são do clube de Alvalade, avança o “Correio da Manhã” esta terça-feira.
Este montante, que serviria alegadamente para pagar subornos a árbitros, comprar jogadores, será proveniente da venda de bilhetes para jogos em Alvalade, em particular aqueles que são distribuídos pelas claques.
Antes de se tornar team manager, lembremos, André Geraldes começou no Sporting com oficial de ligação aos adeptos, ou seja, era o responsável pela coordenação às claques e era o homem que fazia a ponte entre as mesmas e a direção.
Com o “esquema” em causa, André Geraldes conseguiria manter um ‘saco azul’ no clube sempre com dinheiro disponível para corromper desportistas - quer no andebol, como no futebol.
Segundo o matutino, Geraldes foi questionado em tribunal, ainda na semana passada, sobre a origem dos 60 mil euros que foram encontrados no seu escritório no estádio de Alvalade. O dirigente leonino, contudo, não revelou a origem do dinheiro, nem a quem pertence.
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