Startups
Por Ana Pimentel, Jornalista
Antes de o Manuel Pestana Machado ter ido para Barcelona receber notificações no canto do olho (tal e qual o Vegeta) e perguntar à robô Pepper se ela tinha ciúmes da Sophia(então, Manuel?), teve uma conversa longa com Sol Rogers, líder de uma das maiores produtoras de conteúdos para realidade virtual e aumentada, a Rewind, e um dos responsáveis pela secção de realidade virtual da BAFTA, academia britânica de artes de cinema e televisão.
Na conversa que tiveram na Second Home, Sol Rogers explicou porque é melhor começarmos a dizer adeus ao swipe up, swipe left e swipe right do nosso polegar. Aparentemente, os telemóveis estão todos internados numa unidade de cuidados paliativos tecnológica — se existe um hospital para bonecas, por favor, isto também tem de existir — à espera da hora em que vão receber a atualização final.
“Os smartphones estão mortos, só ainda não sabem disso. No futuro, vamos ter um headphone no ouvido e tudo poderá ser controlado por voz”, disse Sol. (Eu cá vou ficar a torcer para que haja toda uma vida à espera deles em San Junipero.) À hora a que escrevo isto, o Manuel está no Mobile World Congress a acompanhar as últimas novidades tecnológicas, enquanto Cascais prepara a cidade para receber o European Innovation Academy e o SingularityU Portugal Summit.
Francamente, não me importo nada que os smartphones morram e renasçam em auriculares, tudo bem — até porque aposto que vamos todos ter a pinta e a voz de Joaquin Phoenix e da Scarlett Johansson. Mas, por favor, não me matem o email. Isso é que não.
Até terça!
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ENTREVISTA
REALIDADE VIRTUAL"Os smartphones estão mortos, só não sabem disso"
Sol Rogers é fundador da Rewind, uma das maiores empresas de conteúdos de realidade virtual e aumentada do mundo. Ao Observador, explicou porque é que o futuro vai passar pelos "smartglasses".
Quando um negócio falha, como é o caso da Chic by Choice, a tentação ainda é ver nisso um castigo e não uma lição - o que revela as fraquezas de um empreendedorismo que ainda tem muito para crescer.
Além de possibilitar o auto-emprego e criação de novos postos de trabalho, o empreendedorismo tem potencial para resolver problemas onde essas inovações emergem e de as escalar para outras geografias.
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