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POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
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Vice-PR de Angola a braços com a Justiça portuguesa. Orçamento de janeiro deu (bem) pró tabaco |
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Boa tarde,
Orlando Figueira, um ex-Procurador do DCIAP, terá recebido 200 mil euros de uma empresa ligada à Sonangol no mesmo dia em que arquivou uma investigação sobre Manuel Vicente, atual vice-presidente de Angola, e as origens do dinheiro por este usado para comprar um apartamento no Estoril-Sol Residence. Vicente é suspeito de ser o corruptor ativo do magistrado. O Micael Pereira e o Rui Gustavo contam tudo sobre este caso, com que abrimos o Diário esta terça-feira.
Sobre o Orçamento do Estado para 2016, temos dois trabalhos.
No primeiro, a Ana Sofia Santos e a Joana Nunes Mateus antecipam as grandes linhas da apresentação – a fazer amanhã – da execução orçamental de janeiro. Que, pode dizer-se, deu (muito bem) pró tabaco: os números só serão conhecidos amanhã, mas o Expresso Diário pode dizer desde já que o imposto sobre o tabaco e a tributação de dividendos vão abrilhantar as contas do Governo Costa-Centeno.
No segundo, o Filipe Santos Costa relata como decorreu odebate de hoje no Parlamento sobre o Orçamento do Estado para 2016. E, não há dúvidas, é mesmo um orçamento à esquerda, a mais de um nível: foi aprovado pelo PS e partidos à sua esquerda, como se esperava; e no toma-lá-dá-cá da retórica política não faltaram as evocações de canções de Zeca Afonso, Sérgio Godinho e Jorge Palma. Fica a promessa de Mário Centeno de que não subirá IRS nem cortará salários nem pensões, se a geringonça das contas falhar e o Governo tiver de arranjar um plano B.
Num terceiro tema em destaque nesta edição, a Carolina Reis diz que a esquerda já tem acordo para lei da Procriação Medicamente Assistida. Mas as barrigas de aluguer ficam de fora. A última reunião está já agendada para 29 de março e depois disso vai ao Parlamento para aprovação.
“Fantasia num filme de terror” é o título que a Margarida Mota dá ao seu texto sobre o acordo de cessar-fogo para o conflito na Síria, que deixa de fora o Daesh. É suposto entrar em vigor no próximo sábado, mas… Como deixa de fora o Daesh e outros grupos jiadistas, a Rússia o aceitou- mas torce o nariz e no terreno é o que se (não) sabe, a cessação das hostilidades ameaça ser uma “Fantasia num filme de terror”
Na opinião, hoje, o Ricardo Costa disserta sobre a “Banca, o grande falhanço da troika”, o Henrique Monteiro pergunta: “Alargar a ADSE?” e diz que é “ Boa ideia… se a ideia for um seguro”, o Henrique Raposo escreve sobre “Scalia: literatura e liberdade” e o Daniel Oliveira propõe “O desmantelamento da União, em pequenos passos e a várias velocidades”.
Boas leituras e um bom resto de dia, seja ou não ao som de Zeca, Godinho ou Palma
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