Boa tarde,
A abertura do Diário de hoje é sobre o tema quente do dia (e dos últimos dias): o futuro do Banco Internacional do Funchal, Banif. E as perguntas que toda a gente faz sobretudo duas: Estão os depositantes a salvo? Eserão os contribuintes chamados a, mais uma vez,pagar a fatura do que corre mal com um banco? O Pedro Santos Guerreiro e a Isabel Vicente dão resposta a estas e a outras 10 perguntas, explicando que o plano A do Governo passa por vender rapidamente o banco, mas… Bruxelas tem uma palavra (a última!) a dizer.
E o Nicolau Santos também escreve sobre aquilo que não tem receio de considerar “o estertor do Banif”.
O segundo tema principal desta edição é sobre a segunda volta das eleições regionais francesas, este domingo, e suas consequências. Não foi um cataclismo, porque a Frente Nacional foi derrotada na segunda volta. Mas há quem preveja um cataclismo a prazo, mais curto do que longo: a FN obteve uma votação recorde – 6,8 milhões de votos – e triplicou o número de eleitos em relação às anteriores regionais. O nosso correspondente em Paris, Daniel Ribeiro, diz haver quem preveja uma “catástrofe” a breve prazo, uma “desintegração” da “máquina democrática”. A líder da FN,Marine le Pen, está (ainda mais) de olho naspresidenciais de 2017, onde ameaça esmagar tudo e todos na primeira volta.
Nesta edição, contamos-lhe ainda o que disseram hoje duas importantes figuras, de áreas bem diferentes – ou talvez nem tanto…
Uma delas é o Nobel da Economia Paul Krugman, que participou hoje em Lisboa numa conferência de homenagem ao antigo ministro das Finanças e governador do Banco de Portugal José da Silva Lopes. O João Silvestre acompanhou a conferência e diz que Krugman disse que "não é possível regressar às moedas nacionais a menos que algo terrível aconteça". O economista não tem dúvidas de que houve erros na construção da moeda única e que os problemas foram ainda maiores do que os mais céticos pensavam, mas também não as tem de que voltar atrás não é possível.
Ainda a propósito desta homenagem, publicamos umtexto inédito de Silva Lopes, um dos mais prestigiados economistas nacionais, falecido em abril.
A segunda figura é Edward Frenkel, um dos maiores matemáticos da atualidade. Frenkel esteve por cá, para uma palestra na Universidade de Lisboa, e a Joana Pereira Bastos entrevistou-o. O matemático, autor do livro “Amor e Matemática“, um bestseller nos Estados Unidos,corre o mundo para revelar como a Matemática está a invadir as nossas vidas e está por trás de tudo. Até da crise económica. Mas o seu principal conselho é: “Esqueçam tudo o que aprenderam na escola sobre Matemática”
Ainda no Diário de hoje, contamos-lhe a história desconhecida de David Prowse, o Darth Vader da trilogia original de “Guerra das Estrelas” – sobre o qualestreia hoje um documentário no Canal Odisseia. O João Miguel Salvador entrevistou um dos realizadores.
Destaque ainda, na parte final do Diário, para duas sugestões:
uma do Reinaldo Serrano sobre “Downton Abbey” (e fique a saber que não é para ver, mas para ouvir); outra do Pedro Andersson, que propõe a instalação de uma app no nosso telemóvel para gerirmos mais facilmente a movimentação de faturas e despesas no portal e-Fatura.
Nas opinião temos, além do Nicolau Santos, o Daniel Oliveira (Bom seria que a campanha presidencial fosse uma noite de domingo na TVI), o Henrique Raposo (Devemos aceitar refugiadas com burka?) e o Henrique Monteiro (Marine Le Pen, globalização e patriotismo)
Boas leituras e um bom resto de dia
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