Enquanto dormia
França avisa para terroristas com armas químicas. Em Bruxelas há operação policial em curso. É assim que abre o liveblog do dia, muito agitado também no campo geopolítico. É que o Governo francês admite já adiar a saída do poder do Presidente sírio.
Assad defendeu-se. O Presidente sírio culpou o Ocidente pela criação de organizações jihadistas, afirmando que "não começou na Síria, começou no Iraque, e começou antes disso no Afeganistão".
Do Irão, uma boa notícia. O país começou a desmantelar algumas das suas instalações nucleares, em conformidade com o acordo de Viena assinado com as grandes potências em julho.
Paris de luto5.000 mil tiros e dois terroristas mortos ainda por identificar. O cerco em Saint Denis durou mais de sete horas e pode, segundo o Washington Post, ter abatido o homem que organizou os atentados de sexta-feira. A síntese do dia de ontem, muito centrado na investigação, está aqui.
Se quiser saber como tudo aconteceu em Saint Denis, o melhor será ler os detalhes aqui - descritos pormenorizadamente por quem comandou a operação.
Há um outro ponto de situação que se impõe, nesta caça ao homem. Quem são os terroristas de Paris? A Maria Catarina Nunes conta-nos quem são o terrorista a monte, o cabecilha morto e o outro, para que não se perca nas notícias.
Fechada está a identificação das 129 vítimas de Paris.Uma a uma, aqui estão as histórias delas.
Os portugueses contra o Estado Islâmico. A participação de Portugal na coligação internacional de combate ao Estado Islâmico passa pelo treino de tropas iraquianas. Um contingente regressou agora e o João Pedro Pincha falou com um dos responsáveis. O título, atenção, é provocador: “O EI não é um bando de selvagens” .
E quem são os jihadistas portugueses? Uns eram alunos aplicados nos estudos, outros menos. Alguns tiveram educação católica, uns são licenciados, rapazes aparentemente normais. A lista e história dos portugueses que se renderam ao terrorismo.
Para ler, ouvir - e guardar. O Conversas à Quinta, onde o Jaime Gama e o Jaime Nogueira Pinto debatem os "muitos anos que vamos ter de conviver com este terrorismo" (com moderação do José Manuel Fernandes); a prateleira com 6 livros e 6 filmes para entender o terrorismo, avaliados pelo Miguel Freitas da Costa; e a nossa lista de 36 razões para não deixar de visitar Paris.
França avisa para terroristas com armas químicas. Em Bruxelas há operação policial em curso. É assim que abre o liveblog do dia, muito agitado também no campo geopolítico. É que o Governo francês admite já adiar a saída do poder do Presidente sírio.
Assad defendeu-se. O Presidente sírio culpou o Ocidente pela criação de organizações jihadistas, afirmando que "não começou na Síria, começou no Iraque, e começou antes disso no Afeganistão".
Do Irão, uma boa notícia. O país começou a desmantelar algumas das suas instalações nucleares, em conformidade com o acordo de Viena assinado com as grandes potências em julho.
Paris de luto5.000 mil tiros e dois terroristas mortos ainda por identificar. O cerco em Saint Denis durou mais de sete horas e pode, segundo o Washington Post, ter abatido o homem que organizou os atentados de sexta-feira. A síntese do dia de ontem, muito centrado na investigação, está aqui.
Se quiser saber como tudo aconteceu em Saint Denis, o melhor será ler os detalhes aqui - descritos pormenorizadamente por quem comandou a operação.
Há um outro ponto de situação que se impõe, nesta caça ao homem. Quem são os terroristas de Paris? A Maria Catarina Nunes conta-nos quem são o terrorista a monte, o cabecilha morto e o outro, para que não se perca nas notícias.
Fechada está a identificação das 129 vítimas de Paris.Uma a uma, aqui estão as histórias delas.
Os portugueses contra o Estado Islâmico. A participação de Portugal na coligação internacional de combate ao Estado Islâmico passa pelo treino de tropas iraquianas. Um contingente regressou agora e o João Pedro Pincha falou com um dos responsáveis. O título, atenção, é provocador: “O EI não é um bando de selvagens” .
E quem são os jihadistas portugueses? Uns eram alunos aplicados nos estudos, outros menos. Alguns tiveram educação católica, uns são licenciados, rapazes aparentemente normais. A lista e história dos portugueses que se renderam ao terrorismo.
Para ler, ouvir - e guardar. O Conversas à Quinta, onde o Jaime Gama e o Jaime Nogueira Pinto debatem os "muitos anos que vamos ter de conviver com este terrorismo" (com moderação do José Manuel Fernandes); a prateleira com 6 livros e 6 filmes para entender o terrorismo, avaliados pelo Miguel Freitas da Costa; e a nossa lista de 36 razões para não deixar de visitar Paris.
O Impasse político
Pressão e tensão, isso mesmo. Parece até nervosismo, comoanota o José Manuel Fernandes. Carlos César acusa o Presidente de "incontinência verbal"; Jerónimo de Sousa promete resposta na rua, caso Cavaco não dê posse a Costa; na Assembleia, PS, PCP e BE exigem uma decisão já - com a direita a dizer que "qualquer decisão do PR é legítima".
Na Assembleia, aliás, até os atentados de Paris acabam numa troca de insultos - mesmo com Costa a sugerir aos seus deputados um pouco de água fria.
E à esquerda, como está tudo? Se o PS anuncia já a suaprimeira medida na área da Justiça, se Costa prepara uma número dois (no feminino) para o substituir no Rato; à esquerda ecoaFrancisco Louçã, que critica o PCP e a não assinatura de acordo a três.
Dito isto tudo, convém passar por dois jornais da manhã, para ter o quadro todo. O Económico diz que o Presidente pode dar posse a Costa num quadro de transição, exigindo-lhe que aceite eleições daqui a uns meses. Enquanto, no Público, Jorge Sampaio anota a sua preferência pelo Governo de esquerda.
Informação relevante
Uma suspeita no Convento. A PJ constituiu como arguidos três freiras e um padre da Fraternidade Missionária Cristo Jovem, convento situado perto de Famalicão, por suspeitas de cárcere, escravidão e maus-tratos.
O que nos mostram as estatísticas mais recentes da cobrança de IRS? Que Portugal tem menos contribuintes ricos, pelo menos que declaram IRS, e um maior número de contribuintes com rendimentos baixos que estão a pagar mais impostos. A análise é da Ana Suspiro.
Os sindicatos votam contra a venda da TAP. Os trabalhadores da TAP aprovaram em plenário uma moção contra a privatização da companhia aérea. Ontem, Gérman Efromovich (candidato derrotado) desistiu de todos os processos contra a decisão do Governo, diz a TVI.
Foi adiada a reposição dos feriados. PCP, PS e Blocodesentenderam-se ontem sobre a pressa em repor os quatro feriados prometidos. A história deve ter, porém, desfecho em breve.
As escolas básicas e secundárias ficaram sem videovigilância. Os diretores estão preocupados com a segurança noturna.
Uma nota a fechar este bloco: vem aí chuva, chuva, chuvinha, como cantou Linda de Suza. Mas só para o fim de semana.
Os nossos Especiais"Sim, sou muçulmano. Não, não sou terrorista". Em Paris, o João de Almeida Dias foi percorrer um dos bairros mais sensíveis de França. Para nos contar a história dos que nasceram em França - mas que muitos se recusam a reconhecer como franceses. A reportagem começa assim:
"Na empresa de seguros onde Rachid Sibari trabalha, de tempos a tempos toda a gente leva um bolo ou outros doces para serem partilhados. Numa dessas ocasiões, um dos chefes deste francês de terceira geração — o avô de Rachid emigrou de Marrocos para França — virou-se para ele e perguntou-lhe: “Olha lá, quando é que nos trazes um bolo lá da tua terra para a gente provar?”.
Lá da tua terra.
“Porra, a minha terra é a França! Os meus bolos são o éclair de chocolate e tarte tatin!"
Aaron Sorkin: os génios por trás das séries e filmes dele.Os argumentos de "West Wing", de "A Rede Social" e de "Steve Jobs", todos ao comando de Aaron Sorkin, estão povoados por pessoas muito, muito espertas. O Rogério Casanova explica-nos como isso é feito (aviso: envolve Diderot).
Um aperto de mãos e um sorriso amarelo entre Taiwan e China. Com os atentados de Paris, mal demos por outro momento histórico. O Nélson Moura conta-nos que que o encontro entre os líderes da China e Taiwan foi mal recebido pelos habitantes da ilha. O assunto entrou no debate que divide as forças políticas, mas também duas gerações com visões diferentes.
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