sábado, 2 de maio de 2015

OBVIOUS MAGAZINE - 30 DE ABRIL DE 2015

OBVIOUS - Escolhas do editor‏

OBVIOUS - Escolhas do editor

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30-04-2015
 
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casei com uma amiga!

por Murillo Leal em Apr 30, 2015 08:00 am   share on Twitter Like casei com uma amiga! on Facebook Google Plus One Button

Quando for procurar alguém para passar o resto da vida com você, procure alguém que tenha amizade, porque no final, é só isso que resta.

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mommy, o experimentalismo visual de xavier dolan

por Jean Peixoto em Apr 30, 2015 08:00 am   share on Twitter Like mommy, o experimentalismo visual de xavier dolan on Facebook Google Plus One Button

Mommy é o sexto trabalho do diretor canadense Xavier Dolan. Contestador e ousado, Dolan desperta a reverência de alguns e o desprezo de outros, mas demonstra incontestável competência e apuro visual em seus trabalhos.

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para sempre

por Susiane Canal em Apr 30, 2015 08:00 am   share on Twitter Like para sempre on Facebook Google Plus One Button

O filme “Sempre ao seu lado”, baseado em uma história real, retrata a sinceridade, profundidade e durabilidade dos laços mantidos pelos cães com seus donos. Se pararmos para pensar sobre os nossos relacionamentos “humanos”, veremos que talvez perdemos pelo caminho essa pureza, esse amor incondicional, essa dedicação despretensiosa que tais animais mantém. Eles têm grandes lições a nos dar. Basta nos deixarmos tocar.

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nÓs, a estranha certeza

por João Roc em Apr 30, 2015 08:00 am   share on Twitter Like nÓs, a estranha certeza on Facebook Google Plus One Button

O poema é um artifício eternamente mundano. A passagem de um cometa tem mais atemporalidade que a passagem de um verso. Todavia, ambos gemem no imaginário sangrento das veias das tardes e ajudam – como uma sopa ao moribundo – o mundo pálido à reescrever seus tópicos que deveremos seguir ocultamente. Há um sem-fim de roucas introduções do que poderia ter nos acontecido.

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saber morrer

por Dante Donatelli em Apr 30, 2015 07:40 am   share on Twitter Like saber morrer on Facebook Google Plus One Button

A morte é o tormento de nossa existência, dentre tantas possibilidades de entendimento para a nossa finitude, foi em uma das obras de José Saramago, O Ano da Morte de Ricardo Reis, que temos uma das mais belas reflexões sobre a morte, especialmente sensível, generosamente indolente com a dor.

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manifesto de um cara quieto

por Thales Mendes em Apr 30, 2015 07:40 am   share on Twitter Like manifesto de um cara quieto on Facebook Google Plus One Button

Eu não conseguia entender o que havia de tão errado assim com o silêncio. Acho que as pessoas confundem-no com a solidão, mas nem sempre eles estão relacionados: você pode se sentir sozinho mesmo se estiver cercado de gente, e pode se sentir completo se estiver com uma pessoa certa.

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fábulas são histórias mal contadas

por Ilma Pessoa em Apr 30, 2015 07:40 am   share on Twitter Like fábulas são histórias mal contadas on Facebook Google Plus One Button

Se o dilema for escolher entre o bem e o mal, esqueça as parábolas. Vá direto a quem conhece do riscado, lendo o conto "A Igreja do Diabo", de Machado de Assis, porque aí o papo sobre a verdadeira natureza humana é com Deus e Satanás, intermediado por quem realmente sabe escrever pra gente grande.

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um momento pode mudar tudo: um filme com poder de transformar

por Diego Ribeiro em Apr 30, 2015 07:20 am   share on Twitter Like um momento pode mudar tudo: um filme com poder de transformar on Facebook Google Plus One Button

Tocante, sensível e arrebatador, o novo filme de Hilary Swank "Um momento pode mudar tudo" promete emocionar ao explorar,de forma bem crua, a fragilidade humana.

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bipolar: duas almas habitando o mesmo corpo

por Ana Macarini em Apr 30, 2015 07:20 am   share on Twitter Like bipolar: duas almas habitando o mesmo corpo on Facebook Google Plus One Button

Tropeçar faz parte do processo de avançar nas etapas da vida. Desde os primeiros ensaios para caminhar sobre as duas pernas, aprendemos que, sem coragem para encarar a dureza do chão, não iremos muito longe. Tropeçamos, caímos, choramos e voltamos a tentar. No momento em que decidimos dar o próximo passo, o medo da queda já foi esquecido. A dor é tempero do crescimento. O entusiasmo também. O excesso dos dois é o caos, o sofrimento e a solidão. Os destemperados aprenderão, cedo ou tarde, que seu transtorno invisível é seu inferno particular e de mais ninguém.

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marina e os operários do silêncio

por Taoana Aymone Padilha em Apr 30, 2015 07:20 am   share on Twitter Like marina e os operários do silêncio  on Facebook Google Plus One Button

Silêncio e tempo. Elementos escassos na atualidade, e por isso, extremamente valiosos. Tempo de silêncio. 
Tal é a proposta de Marina Abramovic, artista performática mais reconhecida do nosso planeta, em seu Método Abramovic, idealizado por ela e produzido pelo seu Instituto.

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woody allen e à não alienação do amor

por Diego Ribeiro em Apr 30, 2015 07:20 am   share on Twitter Like woody allen e à não alienação do amor on Facebook Google Plus One Button

Entre “Melindas e Melindas” e a taciturna noite de Paris Woody Allen tem ensinado, através de suas obras, uma nova ótica sobre o “amor”. O tão almejado sonho de viver a dois de maneira harmoniosa (diga-se de passagem) é construído nas tramas desse brilhante senhor de maneira variada. Ora Allen enxerga o amor como um meio para atingir um fim, e ora o trata como um braço que se extende ao ser apaixonado, a fim de erguê-lo acima dos meros mortais.

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o nosso dissimulado mercado dos relacionamentos

por Eduardo Lima Cabral em Apr 30, 2015 07:20 am   share on Twitter Like o nosso dissimulado mercado dos relacionamentos on Facebook Google Plus One Button

Sabe aqueles protocolos sociais que aprendemos desde sempre? Falar que gostamos do presente ruim porque é educado ser assim, falar que o pior defeito é a honestidade e o perfeccionismo na entrevista de trabalho, dizer que nunca traiu e está perdidamente apaixonado para - finalmente, conseguir transar; então, se sabemos e conhecemos todas estas receitas de bolo, por que ainda caímos e cozinhamos essa cultura entre nós?

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pare de viver em fatias, por favor

por Bernardo P. Küster em Apr 29, 2015 10:10 am   share on Twitter Like pare de viver em fatias, por favor on Facebook Google Plus One Button

É ali no Facebook que escolhemos parecer cool, decidimos omitir os medos, optamos por publicitar o “estar bem”, selecionamos ocultar os erros. Propagandeamos nossas convicções políticas, selecionamos o que curtimos, curtimos o que até nem gostamos, denunciamos algo que nos cativa de certa forma, expomos quem não conhecemos, e pronunciamos tudo isso corajosamente somente através do perfil que nós criamos para nós mesmos. (E se alguém fosse criar um perfil seu, como seria?)

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relendo a autobiografia de pete townshend, pai de tommy, pai de quadrophenia, pai do the who

por Luiz Antonio Mello em Apr 29, 2015 09:50 am   share on Twitter Like relendo a autobiografia de pete townshend, pai de tommy, pai de quadrophenia, pai do the who on Facebook Google Plus One Button

Publiquei uma resenha precipitada enfiando o cacete no livro e em alguns momentos afirmei que Pete Townshend se mostrou dissimulado, sinuoso e escorregadio ao descrever vários temas e situações. Publicamente, volto atrás.

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você vai envelhecer

por Felipe Azevedo em Apr 29, 2015 09:40 am   share on Twitter Like você vai envelhecer on Facebook Google Plus One Button

um breve ensaio sobre como o tempo passa, e de como a gente passa no tempo

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a genialidade linguística nas canções de adoniran barbosa

por Marcos Martins em Apr 29, 2015 09:40 am   share on Twitter Like a genialidade linguística nas canções de adoniran barbosa on Facebook Google Plus One Button

A linguagem da poesia de Adoniran é caracterizada por um vocabulário com muita informalidade, mas não é uma informalidade qualquer, é uma variação linguística sociocultural marcada pelo regionalismo, linguajar popular e pelas gírias. Muitas vezes sem nenhum prestígio social, porém é este modo errôneo, inculto e popular de ser que configurou a maneira de estar... certa e agradar a todos! Foi com essa característica que Adoniran Barbosa manifestou sua arte, quebrando paradigmas e preconceitos linguísticos.

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livre: a transformação de cheryl strayed na rainha da pct

por Natali Maia Marques em Apr 29, 2015 09:40 am   share on Twitter Like livre: a transformação de cheryl  strayed na rainha da pct on Facebook Google Plus One Button

Leia "Livre: A jornada de uma mulher em busca do recomeço", e transforme-se também, na Rainha da trilha, na escritora. No que for. Cheryl Strayed demonstra o processo da noção de ressignificação da própria história.

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a vida rimada no balanço do cordel

por Alexandre Veloso em Apr 29, 2015 09:40 am   share on Twitter Like a vida rimada no balanço do cordel on Facebook Google Plus One Button

Em linhas curtas, com poucas palavras, em sextas ou quadras, o poeta colocava sua arte ao seu dispor, transformando a vida nordestina num caso de amor. Com sabedoria e muita astúcia estórias vão para o folhetim, em versos e rima escritas no papel, impresso uma xilogravura tá feito o cordel.

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tradição e doutrina

por Mariana Staudt em Apr 29, 2015 09:20 am   share on Twitter Like tradição e doutrina on Facebook Google Plus One Button

O orientalismo é conhecido por seu estilo leve, formas marcantes e inovações conceituais. Que tal uma verdadeira viagem por nações como Japão, China, Índia e Cingapura, lembradas por seus traços e formas estonteantes, para conhecer um pouco sobre a cultura do design e da arquitetura que rege os países do outro lado do meridiano de Greenwich?

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se até nietzsche chorou!

por Nubia Soares em Apr 29, 2015 09:20 am   share on Twitter Like se até nietzsche chorou! on Facebook Google Plus One Button

Nietzsche, cujo nome eu nunca imaginei escrever em letra cursiva e sem travar, cujos livros desencorajam a leitura já pela complexidade de seus títulos, aparece no filme como um homem quase comum, de carne e osso, cheio de angústias, assombros e imerso na mais completa e aterrorizante solidão.

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artistas da própria felicidade

por Gabriela Richinitti em Apr 29, 2015 09:00 am   share on Twitter Like artistas da própria felicidade on Facebook Google Plus One Button

A normalidade é apenas a repetição de qualquer coisa ao longo de muito tempo. Precisamos dar licença artística à criação da nossa própria história para que sejamos felizes em uma sociedade que nos impõe tantos padrões.

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como escrever bem?

por Gustavo Galli em Apr 29, 2015 09:00 am   share on Twitter Like como escrever bem? on Facebook Google Plus One Button

Muitos querem, poucos sabem e muitos acham que sabem. Sem mais delongas: o que é necessário para se escrever bem, afinal?

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mas de onde vem tanta ansiedade?

por Bruno Braz em Apr 29, 2015 09:00 am   share on Twitter Like mas de onde vem tanta ansiedade? on Facebook Google Plus One Button

As consequências culturais, científicas e econômicas da mentalidade que gera ansiedade nem sempre são fáceis de enxergar — ou aceitar. O fato é que a ansiedade tem crescido em proporções epidêmicas, mas por quê?

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a 'geraÇÃo t' e seus estranhos valores

por Eduardo Lima Cabral em Apr 29, 2015 09:00 am   share on Twitter Like a 'geraÇÃo t' e seus estranhos valores on Facebook Google Plus One Button

Que mané geração X, Y, ou Z, e isso de nada tem a ver com idade. Atualmente nós vivemos a geração 'T', aquela dos teóricos, intermediados por tecnologias e sonhos conectados em wi-fi, 3G, 4G, séries e um mundo paralelo de ideias que, infelizmente, se alimentam da realidade e tentam digerir a frustração de que a prática é ruim e a estática e cômoda teoria é a parte boa da vida: que vida?

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quando as pessoas começam a fazer análise

por Cristina Parga em Apr 29, 2015 09:00 am   share on Twitter Like quando as pessoas começam a fazer análise on Facebook Google Plus One Button

Não, este não é um texto antianálise. Sou adepta e cresci muito no divã. Comecei esse texto porque, de uns tempos pra cá, fui me deparando com um fenômeno singular: amigos/conhecidos que começaram a fazer análise e sumiram, ou que pareciam não ouvir nada que não tivesse relação com sua busca pessoal, que não estavam ali – imersos nos seus projetos, vitórias, realizações pessoais. Como se a lógica de consumo, descarte e investimento também devesse ser aplicada às relações pessoais, em nome de um ego fortalecido contra os perigos do mundo e dos Outros. É esse o objetivo de deitar no divã – ou essa é só uma breve fase de encantamento por si próprio, pelo próprio desejo, uma cegueira temporária para as necessidades e descobertas que o Outro oferece? 
Como uma boa psicanalista (que não sou, atenção) não tenho respostas para dar aqui – tenho perguntas.

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ANTÓNIO FONSECA



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