quinta-feira, 20 de setembro de 2018

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Startups

Por Ana Pimentel, Editora de Tecnologia e Startups
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Ontem, às 11h da noite, copiei um link do YouTube e colei-no no meu mural do Facebook. Escrevi uma legenda pseudo-fofinha e escolhi a opção de privacidade que inclui apenas os meus amigos. Antes, fiz um scroll muito rápido no meu feed do Instagram e reagi à story de uma amiga: enviei-lhe um coração. Trocámos uma mensagens naquele chat, altura em que troquei para o chat do Messenger e respondi a outras mensagens que tinha pendentes. Antes de adormecer, abri o WhatsApp e enviei outra mensagem. Essa mensagem gerou resposta e contrarresposta, até que decidi virar o telemóvel para baixo. Era uma e tal da manhã, se calhar já era hora de dormir.
*Nota: todas as práticas descritas acima não servem como exemplo de uma boa higiene do sono e não devem ser reproduzidas. 
*Nota 2: vocês não têm nada a ver com o que  faço no meu tempo livre, é verdade, mas não desistam já, que isto tem um propósito.
Tudo o que fiz naquele par de horas não se perdeu no infinito espaço da Internet, como gostaria — foi direitinho para os “cérebros” que Mark Zuckerberg tem vindo a construir pelo mundo fora e que são responsáveis por guardar e copiar tudo o que fazemos online. Ah, pois é! Num par de “milissegundos”, aquela canção que partilhei, a legenda que escrevi e as reações que teve chegaram à Irlanda, passaram por 200 mil quilómetros de cabos (o suficiente para dar a volta ao mundo cinco vezes) e foram distribuídas pelos milhares de servidores que estão no Clonee Data Centre, um pequeno (assim pequenininho) centro de processamento de dados que equivale a coisa pouca: 22 Estádios da Luz. Foi lá que estive na semana passada.
Querem saber como é que o “cérebro” do Facebook funciona? Leiam aqui. E vejam também, porque tal-e-qual-uma-jornalista-multiplataforma aproveitei e filmei umas coisas. Coisas que não partilhei no Facebook na altura, mas que se calhar vou partilhar a seguir, se bem que ainda não tenho a certeza. Já decido. Isto das redes sociais às vezes deixa-me confusa, desculpem. Saudades do tempo em que fazíamos o mundo desaparecer sem deixar rasto.#RIP
Agora, quando queremos esquecer (um bocadinho que seja) o mundo, o sacana volta sempre para nós de uma forma ou outra. E aquelas notificações que o Facebook manda com as memórias do ano passado ou de há dois anos? Quem disser que nunca morreu de vergonha ou de outro sentimento qualquer ao abrir uma notificação destas, claramente mente. É que nós esquecemo-nos, mas a Internet não. A Cambridge Analytica que o diga.
Tenham uma ótima semana e leiam o Fred Canto e Castro, que ele diz umas coisas que casam bem com esta vida que fabricamos nas redes sociais. Até terça!

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São 200 mil quilómetros de cabos que distribuem tudo o que fazemos no Facebook, Instagram e WhatsApp por milhares de servidores. Neste centro, estão guardados os dados de 2,5 mil milhões de pessoas.

OPINIÃO

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Escolhemos o nosso carro, profissão, e até as nossas relações, não com base no que nos deixaria ultimamente preenchidos, mas sim naquilo que nos dará maior aprovação. E vale a pena?

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