Ponte de Lima
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Ponte sobre o rio Lima junto a Ponte de Lima | |
Gentílico | Limarense;Ponte-limense; Limiano; Limiense |
Área | 320,25 km² |
População | 43 498 hab. (2011) |
Densidade populacional | 135,8 hab./km² |
N.º de freguesias | 39 |
Presidente da câmara municipal | Victor Mendes |
Fundação do município (ou foral) | 4 de Março de 1125 (Dona Teresa) |
Região (NUTS II) | Norte |
Sub-região (NUTS III) | Minho-Lima |
Distrito | Viana do Castelo |
Província | Minho |
Orago | Santa Maria dos Anjos |
Feriado municipal | 20 de Setembro |
Código postal | 4990 |
Sítio oficial | www.cm-pontedelima.pt |
Municípios de Portugal |
Ponte de Lima é uma vila portuguesa no Distrito de Viana do Castelo, região do Norte e sub-região do Minho-Lima, com cerca de 5125 habitantes. É caracterizada pela sua arquitetura medieval e pela área envolvente, banhada pelo Rio Lima. É uma das vilas mais antigas de Portugal. Foi a Condessa D. Teresa de Leão quem, na longínqua data de 4 de Março de 1125, outorgou carta de foral à vila, referindo-se à mesma como Terra de Ponte.
É sede de um município com 320,25 km² de área[1] e 42 286 habitantes (2011[2]), subdividido em 39 freguesias[3], cujo presidente da Câmara Municipal é Victor Mendes. O município é limitado a norte pelo município de Paredes de Coura, a leste por Arcos de Valdevez e Ponte da Barca, a sueste por Vila Verde, a sul por Barcelos, a oeste por Viana do Castelo e Caminha e a noroeste por Vila Nova de Cerveira.
Localidade muito importante desde a era Romana, possuiu um Palácio da Corte do Reino de Leão, documentado por achados arqueológicos e outros documentos escritos.
Índice
Designação[editar | editar código-fonte]
Em finais da década de 1950, a vila debateu a designação a adoptar para o município: Ponte do Lima ou Ponte de Lima? Até 1982, os escritos da Câmara Municipal ainda referiam Ponte do Lima e só depois passou a Ponte de Lima.
História[editar | editar código-fonte]
Em pleno coração do Vale do Lima, a beleza castiça e peculiar da vila mais antiga de Portugal esconde raízes profundas e lendas ancestrais. Foi a Condessa D. Teresa de Leão quem, na longínqua data de 4 de Março de 1125, outorgou carta de foral à vila, referindo-se à mesma como Terra de Ponte. Anos mais tarde, já no século XIV, D. Pedro I, atendendo à posição geo-estratégica de Ponte de Lima, mandou muralhá-la, pelo que o resultado final foi o de um burgo medieval cercado de muralhas e nove torres, das quais ainda restam duas, vários vestígios das restantes e de toda a estrutura defensiva de então, fazendo-se o acesso à vila através de seis portas.
A ponte, que deu nome a esta nobre terra, adquiriu sempre uma importância de grande significado em todo o Alto Minho, atendendo a ser a única passagem segura do Rio Lima, em toda a sua extensão, até aos finais da Idade Média. A primitiva foi construída pelos romanos, da qual ainda resta um troço significativo na margem direita do Lima, sendo a medieval um marco notável da arquitectura, havendo muito poucos exemplos que se lhe comparem na altivez, beleza e equilíbrio do seu todo. Referência obrigatória em roteiros, guias e mapas, muitos deles antigos, que descrevem a passagem por ela de milhares de peregrinos que demandavam a Santiago de Compostela e que ainda nos dias de hoje a transpõem com a mesma finalidade.
A partir do século XVIII a expansão urbana surge e com ela o início da destruição da muralha que abraçava a vila. Começa a prosperar, por todo o concelho de Ponte de Lima, a opulência das casas senhoriais que a nobreza da época se encarregou de disseminar. Ao longo dos tempos, Ponte de Lima foi, assim, somando à sua beleza natural magníficas fachadas góticas, maneiristas, barrocas, neoclássicas e oitocentistas, aumentando significativamente o valor histórico, cultural e arquitectónico deste rincão único em todo o Portugal.
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