Em 18 anteriores participações no Mundial de futebol a Alemanha nunca tinha sido eliminada na fase de grupos. Na Rússia, apresentou-se para defender o título conquistado há quatro anos, após uma retumbante vitória sobre o anfitrião Brasil, e parecia ter caminho aberto para seguir em frente. Mas o México (logo na 1ª jornada) e a Coreia do Sul (na 3ª e última, esta tarde) atravessaram-se no caminho e obrigaram a seleção de Joachim Low a cair com grande estrondo e a terminar em último lugar, engrossando o lote dos campeões mundiais que no torneio seguinte também só puderam fazer três jogos: em 1966 o Brasil (à custa dos ‘magriços’), em 2002 a França, em 2010 a Itália e há quatro anos a Espanha.
Despacho do Ministério Público aponta para teia de corrupção autárquica no PSD
A escolha de candidatos autárquicos de 2017 no PSD está sob suspeita. No caso Tutti Frutti, Ministério Público e Polícia Judiciária investigam um grupo com ligações desde os tempos da JSD e estão atentos a acordos entre os suspeitos do partido e socialistas. A polícia levou emails do PS.
Vasco Pulido Valente, o homem que diz frases como “Ninguém que é subordinado é agradecido” e “A História não ensina nada a ninguém”
Considerado o cronista político essencial das últimas décadas em Portugal, Vasco Pulido Valente lança esta quinta-feira um novo livro, “O Fundo da Gaveta”, que será apresentado por Paulo Portas. Uma obra que reúne dois fragmentos – o termo é do autor – destinados a uma História do período liberal que nunca chegaria a existir e onde não faltam paralelos com a atualidade. Leia a entrevista.
Atchim, atchim, atchim, atchim
A diminuição das infeções na primeira infância e as melhores condições sanitárias estão a provocar-nos menos alergias, certo? Não, errado. Saiba porquê em mais uma peça da rubrica 2:59, jornalismo de dados para explicar o mundo.
Caixa e Novo Banco pagam taxas de juro ao nível de economias emergentes
Os juros pagos pela Caixa Geral de Depósitos e pelo Novo Banco para se financiarem estão muito acima da taxa paga pelo Tesouro português nas obrigações a 10 anos, que se situa ligeiramente abaixo de 1,9%. A taxa de 5,75% conseguida pelo banco público na emissão de dívida subordinada a 10 anos, realizada na semana passada, apesar de ter um custo muito inferior à anterior colocação está ao nível dos juros de países como as Maurícias ou a Roménia. Já a operação do Novo Banco, que ainda decorre, deverá custar pelo menos 8,5%, que é uma taxa equivalentes à suportada pelo Paquistão ou pela África do Sul.
PS, PCP e BE põem-se de acordo nos benefícios fiscais. A geringonça ainda funciona?
O PCP e o Bloco de Esquerda tinham traçado duas linhas vermelhas na discussão sobre a renovação dos 15 benefícios fiscais que estão prestes a caducar no final do mês. Numa delas o PS deu o braço a torcer, na outra cederam bloquistas e comunistas. A geringonça ainda funciona?
“O corte de vagas a Lisboa e Porto vai ter um efeito perverso: o abandono escolar”
António Sousa Pereira, mestre e doutor em Medicina pelo ICBAS, onde desenvolveu toda a sua carreira académica, tomou posse, esta quarta-feira, como novo reitor da Universidade do Porto. Aos 56 anos, afirma que os docentes estão a chegar ao ponto de exaustão e pede ao Governo um diálogo mais franco com as academias, espartilhadas por anos de subfinanciamento crónico. E alerta que numa corrida é preciso saber onde é a meta: “Não é a meio de uma prova de 10 mil metros que se exige a maratona”
“El cocinero”, “Belce” e “Esmeralda”, três “jóvenes de abril” que trocaram os livros pela luta contra o regime de um país a desfazer-se
A Nicarágua é palco desde há dois meses de uma revolta popular contra o regime do Presidente Daniel Ortega, reprimida por forças paramilitares que todos os dias matam gente. Esta guerra que está na sombra, da qual o mundo pouco fala – mas que já fez dezenas de mortos, centenas de feridos, muitos desaparecidos –, é liderada por estudantes universitários, que trocaram os livros por cocktails molotov e morteiros artesanais. O Expresso falou com três deles.
Pode ainda contar com as habituais colunas de opinião, que às quartas-feiras são assinadas por João Vieira Pereira, Henrique Monteiro, Daniel Oliveira e Henrique Raposo.
Boas leituras.
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