360º - Natalidade: fazer o quê? E um Porto-Bayern
360º - Natalidade: fazer o quê? E um Porto-Bayern
Enquanto dormia Barack Obama decidiu retirar Cuba da lista de países que apoiam o terrorismo, um passo considerado essencial para o estreitar da relação entre os dois países. O Governo de Raul Castro já considerou "justa" a decisão que sempre contestou.
Bruxelas decidiu desencadear um processo contra Google, sob a acusação de a empresa bloquear as leis anti-monopólio. A investigação demorou cinco anos e poderá transformar-se no maior caso judicial ligado a práticas anti-concorrenciais, desde que a Comissão Europeia lançou uma ação contra a Microsoft há 10 anos e que custou à empresa fundada por Bill Gates dois mil milhões de euros.
A Nokia fez uma proposta pela Alcatel, avançando para um processo de fusão que tenta marcar um ponto de viragem na empresa finlandesa. O negócio vale 15,6 mil milhões de euros.
Por cá, o tribunal arbitral decidiu impor serviços mínimos ao Metro de Lisboa para a greve de sexta-feira. Os sindicatos dizem hoje se a paralisação de mantém.
Informação relevanteHá razões para ter esperança: em Portugal discutem-se, afinal, políticas - e não só política.
Hoje, o Parlamento debate várias propostas para puxar pela natalidade (que pode conhecer aqui, mais em detalhe). O PSD anunciou já que deixará passar pelo menos as do PS, embora ponha limites a algumas das propostas socialistas. O homem que ajudou Passos Coelho a construir as propostas do PSD, Joaquim Azevedo, aconselha a maioria a olhar para elas com grande abertura. Alguns especialistas ouvidos pelo Económico acham ainda assim "insuficientes" para inverter a tendência.
Opiniões de fora, a pergunta certeira será esta: quem vai trabalhar em 2060 se a população cai?
E fará sentido integrar mais três vacinas no Plano Nacional de Vacinação? Os pediatras recomendam, mas para já só uma contará com alguma comparticipação do Estado. No CDS, há apoio para outra ideia que surgiu da Austrália: e se os apoios sociais fossem cortados aos pais que não vacinem as crianças?
Também a hipótese de proibir a venda de álcool a menores de 18 anos abriu uma discussão interessante. A discussão marcada para o Conselho de Ministros promete visões divergentes - Pires de Lima está contra, por exemplo; e os últimos dados mostram que a fiscalização é tão incipiente que torna qualquer alteração à lei ineficaz, como escreveu a Marlene Carriço.
E temos ainda a famosa baixa da TSU - que Passos Coelho quer colocar na lista de reformas para a legislatura seguinte, que o Governo tem de entregar em Bruxelas, com apoio do FMI. O CDS deixou claro que a ideia não consta das suas prioridades - mas está a negociar com Maria Luís Albuquerque o desenho da medida. Já o PS, que ontem foi às Finanças, fugiu a apresentar propostas (as suas estão em construção, mas para o programa de Governo) - mas com António Costa a deixar claro ontem que a sua prioridade não são as empresas, mas a recuperação de salários dos trabalhadores. A discussão promete ser interessante - ao abrigo até das estimativas de ontem do FMI - um pouco mais otimistas do que as anteriores, mas ainda em divergência com a zona euro, como assinala o Negócios.
A política também se discute, claro: esta noite, Passos Coelho disse ao PSD que só em maio dirá se quer ou não coligar-se com o CDS - e acrescentou que não quer ficar dependente do PS para fazer Governo (isto, claro, se vencer as legislativas).
Segundo o Público desta manhã, o tema 'bloco central' será central no último discurso de Cavaco Silva num 25 de abril, temendo o Presidente meses de instabilidade política após as legislativas.
Na economia, destaca-se mais uma proposta de Isabel dos Santos: a empresária angolana quer comprar (e controlar) a Efacec, oferecendo 200 milhões pela empresa - uma notícia do Económico.
Talvez mais importante ainda, a notícia dada ontem pelo Banco de Portugal: os bancos estão a dar mais crédito - provavelmente jásentido efeitos das novas medidas do BCE, também elas a dar bons sinais à economia.
"A minha filha é fruto da ciência". Teresa e Rodrigo queriam ter um filho e não conseguiram, até que a ciência lhes deu o que a natureza não conseguia. Esta é a história deles, um caso de infertilidade que é hoje uma situação muito mais frequente do que pensamos. A Marlene Carriço foi rever os dados, falar com os especialistas - e descobriu até clínicas a pedirem doação de sémen e óvulos.
E agora a bola: em dia de Porto-Bayern de Munique, nos quartos de final da Champions, deixo-lhe três textos que se arriscam a ser tão bons de ver como o jogo desta noite no Dragão.
Bruxelas decidiu desencadear um processo contra Google, sob a acusação de a empresa bloquear as leis anti-monopólio. A investigação demorou cinco anos e poderá transformar-se no maior caso judicial ligado a práticas anti-concorrenciais, desde que a Comissão Europeia lançou uma ação contra a Microsoft há 10 anos e que custou à empresa fundada por Bill Gates dois mil milhões de euros.
A Nokia fez uma proposta pela Alcatel, avançando para um processo de fusão que tenta marcar um ponto de viragem na empresa finlandesa. O negócio vale 15,6 mil milhões de euros.
Por cá, o tribunal arbitral decidiu impor serviços mínimos ao Metro de Lisboa para a greve de sexta-feira. Os sindicatos dizem hoje se a paralisação de mantém.
Informação relevanteHá razões para ter esperança: em Portugal discutem-se, afinal, políticas - e não só política.
Hoje, o Parlamento debate várias propostas para puxar pela natalidade (que pode conhecer aqui, mais em detalhe). O PSD anunciou já que deixará passar pelo menos as do PS, embora ponha limites a algumas das propostas socialistas. O homem que ajudou Passos Coelho a construir as propostas do PSD, Joaquim Azevedo, aconselha a maioria a olhar para elas com grande abertura. Alguns especialistas ouvidos pelo Económico acham ainda assim "insuficientes" para inverter a tendência.
Opiniões de fora, a pergunta certeira será esta: quem vai trabalhar em 2060 se a população cai?
E fará sentido integrar mais três vacinas no Plano Nacional de Vacinação? Os pediatras recomendam, mas para já só uma contará com alguma comparticipação do Estado. No CDS, há apoio para outra ideia que surgiu da Austrália: e se os apoios sociais fossem cortados aos pais que não vacinem as crianças?
Também a hipótese de proibir a venda de álcool a menores de 18 anos abriu uma discussão interessante. A discussão marcada para o Conselho de Ministros promete visões divergentes - Pires de Lima está contra, por exemplo; e os últimos dados mostram que a fiscalização é tão incipiente que torna qualquer alteração à lei ineficaz, como escreveu a Marlene Carriço.
E temos ainda a famosa baixa da TSU - que Passos Coelho quer colocar na lista de reformas para a legislatura seguinte, que o Governo tem de entregar em Bruxelas, com apoio do FMI. O CDS deixou claro que a ideia não consta das suas prioridades - mas está a negociar com Maria Luís Albuquerque o desenho da medida. Já o PS, que ontem foi às Finanças, fugiu a apresentar propostas (as suas estão em construção, mas para o programa de Governo) - mas com António Costa a deixar claro ontem que a sua prioridade não são as empresas, mas a recuperação de salários dos trabalhadores. A discussão promete ser interessante - ao abrigo até das estimativas de ontem do FMI - um pouco mais otimistas do que as anteriores, mas ainda em divergência com a zona euro, como assinala o Negócios.
A política também se discute, claro: esta noite, Passos Coelho disse ao PSD que só em maio dirá se quer ou não coligar-se com o CDS - e acrescentou que não quer ficar dependente do PS para fazer Governo (isto, claro, se vencer as legislativas).
Segundo o Público desta manhã, o tema 'bloco central' será central no último discurso de Cavaco Silva num 25 de abril, temendo o Presidente meses de instabilidade política após as legislativas.
Na economia, destaca-se mais uma proposta de Isabel dos Santos: a empresária angolana quer comprar (e controlar) a Efacec, oferecendo 200 milhões pela empresa - uma notícia do Económico.
Talvez mais importante ainda, a notícia dada ontem pelo Banco de Portugal: os bancos estão a dar mais crédito - provavelmente jásentido efeitos das novas medidas do BCE, também elas a dar bons sinais à economia.
"A minha filha é fruto da ciência". Teresa e Rodrigo queriam ter um filho e não conseguiram, até que a ciência lhes deu o que a natureza não conseguia. Esta é a história deles, um caso de infertilidade que é hoje uma situação muito mais frequente do que pensamos. A Marlene Carriço foi rever os dados, falar com os especialistas - e descobriu até clínicas a pedirem doação de sémen e óvulos.
E agora a bola: em dia de Porto-Bayern de Munique, nos quartos de final da Champions, deixo-lhe três textos que se arriscam a ser tão bons de ver como o jogo desta noite no Dragão.
- O Diogo Pombo foi rever o "bicho raro" que passou um ano na sombra de Pep Guardiola, falando com quem contou, em livro, o que viu nos bastidores do Bayern;
- Já o Hugo Tavares da Silva dedicou-se a ler o que Lopetegui escreveu num blog sobre Pep - (até aconselhou Maradona a imitar o catalão...) e a recordarquando os dois treinadores ganhavam canecos juntos.
Lembra-se de Artur Baptista da Silva? Ficou famoso por se apresentar nos jornais e tv's como economista da ONU e criticar o Governo e a UE pela gestão da crise financeira. Na altura, ele dizia isto, numa famosa entrevista: “Se Portugal não negociar já, irá fazê-lo daqui a seis meses de joelhos”. E agora, o que diz ele? Nós fomos ouvi-lo, just for fun. Deixo-vos esta pista: ele diz que conhece muito bem Yanis Varoufakis, o ministro grego das Finanças. "'É um génio", palavra de Artur.
Aqui está um desafio à sua altura: um problema matemático colocado a alunos de 14 anos em Singapura. Mas difícil, tão difícil que se tornou viral na internet. Ora tente lá resolvê-lo.Conseguiu? Ótimo! Não? Então aqui tem a solução para o quebra-cabeças.
Não há desafio que trave a tecnologia. Ora conheça o Watson, o computador que escreveu um livro de receitas. Não chega para o convencer? Ora veja quem mais, no papel, se rendeu ao mundo digital.
É assim que encaramos o mundo, aqui no Observador: olhando de cima, sempre à procura de novos desafios. Um bocadinho com fez este fotógrafo - olhar para o mundo como se tivesse asas. Como pode comprovar, vale sempre a pesa ousar.
Tenha um dia bom, produtivo, desafiador. E feliz, pois claro. O Observador por aqui estará, sempre pronto a atualizá-lo.
Até já!
Aqui está um desafio à sua altura: um problema matemático colocado a alunos de 14 anos em Singapura. Mas difícil, tão difícil que se tornou viral na internet. Ora tente lá resolvê-lo.Conseguiu? Ótimo! Não? Então aqui tem a solução para o quebra-cabeças.
Não há desafio que trave a tecnologia. Ora conheça o Watson, o computador que escreveu um livro de receitas. Não chega para o convencer? Ora veja quem mais, no papel, se rendeu ao mundo digital.
É assim que encaramos o mundo, aqui no Observador: olhando de cima, sempre à procura de novos desafios. Um bocadinho com fez este fotógrafo - olhar para o mundo como se tivesse asas. Como pode comprovar, vale sempre a pesa ousar.
Tenha um dia bom, produtivo, desafiador. E feliz, pois claro. O Observador por aqui estará, sempre pronto a atualizá-lo.
Até já!
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