Forças ucranianas ganham terreno em Kherson
O exército russo voltou a bombardear Kharkiv, a segunda maior cidade da Ucrânia, nesta sexta-feira de manhã, atingindo infra-estruturas industriais.
Zaporíjia também foi alvo de mísseis russos. A nomeação de um novo comandante militar russo no início do mês trouxe mudanças no campo de batalha.
Face aos avanços ucranianos, Moscovo apostou numa nova estratégia, para atingir as centrais eléctricas do país - à medida que o Inverno se aproxima, 40% da rede de distribuição ucraniana está fora de serviço.
Enquanto a guerra continua, o Kremlin diz que tem estado sempre aberto a conversações.
Putin, de facto, tem estado aberto a conversações (de paz) desde o início. O próprio presidente tem-no dito repetidamente. A este respeito, nada mudou. Apenas a posição de Kiev mudou, porque o lado ucraniano consagrou a não continuação das conversações com a Rússia.
Declarações que contrastam com o que está a acontecer no terreno. As autoridades de Kiev estão preocupadas com a abertura de uma nova frente de combate a norte, a partir da fronteira bielorrussa, para interromper o abastecimento à Ucrânia, que vem principalmente da Polónia.
De acordo com os serviços secretos britânicos, esta seria a estratégia de Moscovo, enquanto as forças ucranianas avançam rapidamente no sul.
A Ucrânia anunciou nesta sexta-feira, a reconquista de quase 90 localidades na região de Kherson.
A cidade está nas mãos da Rússia desde o início da guerra. As forças russas estão a realizar evacuações que Kiev continua a apelidar de "deportações" forçadas de civis.
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