sexta-feira, 19 de outubro de 2018

OBSERVADOR - DESPORTO

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Desporto

Por Bruno Roseiro, Editor de Desporto
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O início de temporada na Fórmula 1 ainda parecia abrir espaço para uma eventual surpresa do Ferrari de Sebastian Vettel mas as seis vitórias da Mercedes nas últimas sete provas colocaram Lewis Hamilton na pole position para revalidar o título e somar o quinto mundial nos Estados Unidos, igualando a marca de Juan Manuel Fangio na década de 50 e descolando de outras figuras como Alain Prost ou… Vettel. No entanto, é do nome do maior campeão que se fala. Neste caso, por causa do filho.
Mick Schumacher, que começou nos karts utilizando o apelido da mãe ou simplesmente o nome Júnior para mostrar o que sabia fazer sem qualquer tipo de ajudas ou condicionamentos, sagrou-se campeão europeu de Fórmula 3 e sabe que tem a porta (ou várias portas) do principal escalão aberta. No entanto, é bem provável que esse salto mais do que certo possa ser adiado pelo menos mais um ano. E por decisão do próprio, ciente que queimar etapas aos 19 anos podia transformar-se numa redução de velocidade na ambição de um dia poder repetir os feitos do pai Michael, ídolo e grande referência. De Hamilton a Berger, de Maurizio Arrivabene a Toto Wolff, elogios não faltam. Nada que pareça fazer o jovem germânico desviar as suas prioridades.
Com mais ou menos vitórias em corridas, Mick parece ter os genes de Michael e a Fórmula 1 já se começa a preparar para uma nova geração Schumacher (que já teve outro representante, neste caso o seu tio Ralf). A forma como recuperou de um início de época mais complicado e aguentou a pressão que tinha em cima provam isso mesmo. Agora, falta… o resto. No caso do jovem piloto e de muitos outros miúdos com potencial para marcarem as respetivas gerações no desporto.
Alguns exemplos que ficaram dos últimos dias: a Seleção Nacional Sub-19 de futsal feminino liderada pela goleadora Fifó ganhou a medalha de ouro nos Jogos Olímpicos da Juventude após derrotar na final de Buenos Aires o Japão por 4-1; os Sub-21 de futebol masculino venceram a Bósnia por 4-2 (com um golo que correu mundo de Diogo Gonçalves) e ficaram apurados para o playoff de apuramento para o próximo Europeu da categoria, onde terão pela frente a Polónia; a Seleção A, após o triunfo na Polónia, ganhou à Escócia no dia em que Éder voltou aos golos e Hélder Costa teve uma estreia memorável; Frederico Morais terminou a sua participação no Meo Rip Curl Pro Portugal, penúltima etapa do Circuito Mundial de surf (que trouxe a Peniche Neymar, que veio apoiar o amigo Gabriel Medina), no nono lugar, dando um passo importante para a permanência na elite da modalidade; e o Benfica deu o pontapé de saída da terceira eliminatória da Taça de Portugal com um triunfo por 3-0 frente ao Sertanenseque coincidiu também com o lançamento na equipa principal de mais um miúdo de 1999 em quem os responsáveis depositam grandes esperanças (João Filipe). Lá fora, nota para o 3-0 de uma nova Holandafrente à Alemanha, que perderia dias depois em Françaconfirmando a crise na Mannschaft (também a Inglaterra causou surpresa com um triunfo em Espanha).
Dos miúdos para os graúdos, e terceira eliminatória da Taça de Portugal à parte, adivinha-se uma semana intensa que terá o seu pontapé de saída este sábado, à hora de almoço, com o regresso de José Mourinho a Stamford Bridge no Chelsea-Manchester United e terá prolongamento com outros jogos grandes nos principais campeonatos europeus de futebol (como o Barcelona-Sevilha ou o Inter-AC Milan) e duelos a não perder em diversas modalidades: a possibilidade de Marc Márquez ser pentacampeão de Moto GP no Japão (onde também Miguel Oliveira tentará encurtar distâncias para Bagnaia no Moto 2); a estreia de LeBron James em Los Angeles com a camisola dos Lakers; as últimas rondas do Meo Rip Curl Pro Portugal em surf; o início da Liga Europeia de hóquei em patins; o Portugal-África do Sul em ténis a contar para a Taça Davis; ou os dérbis entre Benfica e Sporting a contar para os Campeonatos Nacionais de voleibol e futsal.
A meio da semana, regressam as competições europeias com o Ajax-Benfica, o Lokomotiv-FC Porto e o Sporting-Arsenal, além do aguardado Manchester United-Juventus que marcará o regresso de Cristiano Ronaldo a Old Trafford onde a posição de Mourinho como técnico já esteve mais segura. E por falar em genes e gerações, atenção ao filho mais velho do avançado dos italianos, que continua a ter momentos de craque nos Sub-9 da Juve. Mais uma estrela à vista?

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