Boa tarde,
era inevitável que com a eleição de Jair Bolsonaro para presidente do Brasil esse fosse um dos temas fortes do Expresso Diário de hoje.
"Se não houver um golpe, “a vida é mais difícil para Bolsonaro do que para Trump”
Bolsonaro e Trump chegaram ao poder com discursos de ódio. Mesmo que eles próprios não passem das palavras aos atos, os seus apoiantes acabam por se sentir legitimados ao fazê-lo. Veja-se o caso da sinagoga de Pittsburgh no sábado ou do ataque em Charlottesville no ano passado. No Brasil, já se sente “o aumento da cultura do ódio”. Mas “esse inferno” pode não ser tão grande e duradouro se houver “uma ampla frente democrática”, considera quem começou a resistir logo depois de votar
Ninguém solta a mão de ninguém. O bolo e o caco - crónica de Christiana Martins
Já sabe, se um dia alguém vos agarrar pelas costas e quiser meter num carro: gritem. Gritem bem alto, digam os vossos nomes. Foi assim há 50 anos. Se voltar a ser assim, estão avisados. Gritem bem alto. No país dos desenganos, não há justificação para o retrocesso voluntário. Ele ganhou, todos perdemos
Por cá, Orçamento do Estado
O último Orçamento da legislatura. E de Centeno?
O João Silvestre foi assistir ao primeiro dia do debate parlamentar do documento na generalidade e escreve sobre o que viu e ouviu. "Na abertura do debate do Orçamento na generalidade, ministro das Finanças insiste no sucesso da política do Governo e envia recado subtil, muito subtil, à UTAO. Anuncia também o fim do adicional do ISP"
Bruxelas atribuiu 13,3 milhões de euros para apoiar desempregados portugueses afetados pela globalização desde 2007
Os 4,7 milhões de euros anunciados na última semana para apoiar 730 trabalhadores do sextor têxtil, despedidos das empresas Ricon e Gramax (ex-Triumph) e outros 730 jovens que não trabalham, não estudam, nem estão em formação (conhecidos por jovens nem, nem) não são caso único de apoio do Fundo Europeu de Ajustamento à Globalização (FEAG) a Portugal.
Voltamos ao outro lado do Atlântico:
Caravana a caminho dos EUA: Irma tem os pés destruídos. E ainda 5.000 kms para calcorrear
A caravana de milhares de pessoas que há mais de duas semanas se fizeram à estrada, em direção aos Estados Unidos, para fugirem da miséria, da violência e de grupos criminosos nos seus países de origem, na América Central, está a avançar pelo México, a caminho do norte. O grosso da coluna destes migrantes chegou há dias a Mapastepec, no estado mexicano de Chiapas. Um deles é a salvadorenha Irma, que, tal como a maioria dos companheiros de jornada, já percorreu a pé muitas centenas de quilómetros e cruzou várias fronteiras
Sobre as eleições de meio do mandato que aí vêm nos Estados Unidos da América,escrevemos hoje que “Os afroamericanos e os latinos são o coração e a alma do Partido Democrata”.
Que quer isto dizer?
"Os democratas “sempre tiveram dificuldades em estimular os votos latinos e afroamericanos nas eleições não-presidenciais”, como são as eleições da próxima semana para o Congresso. E, no entanto, os dois grupos demográficos são frequentemente decisivos. O Partido Democrata não pode confiar no discurso racista de Trump para mobilizar este eleitorado tão crucial, defende um analista político"
Na opinião, o Henrique Raposo afirma que "Não, o povo não é quem mais ordena". Daniel Oliveira titula "Brasil, uma democracia automutilada". E este que vos escreve pergunta se um Bolsonaro pode aparecer em Portugal.
Bom final de tarde e uma excelente noite de segunda-feira.
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