quarta-feira, 12 de setembro de 2018

EXPRESSO

10 SET 2018
Paulo Luís de Castro
POR PAULO LUÍS DE CASTRO
Jornalista
 
Albuquerque acusa líder da TAP de “má-fé” e pressiona Governo. E quem é Carlos Ramos, o árbitro que Serena Williams acusou de “ladrão”
Boa tarde.
Os efeitos da entrevista que o presidente executivo da TAP, Antonoaldo Neves, deu ao Expresso, publicada na edição impressa deste sábado, continuam a fazer-se sentir. Miguel Albuquerque, presidente da Madeira, critica o gestor brasileiro e acusa António Costa de nada fazer em relação ao diferendo entre a companhia aérea e a ilha sobre as condições de aterragem e descolagem no aeroporto do Funchal, para atingir objetivos políticos das eleições de 2019. “Afinal, de que serve ser detentor de 50% do capital da TAP?”, reage Albuquerque, ouvido esta tarde pelo Miguel Carrapatoso, em crítica dirigida ao primeiro-ministro.
Foi uma das notícias do fim de semana, a reação descontrolada de Serena Williams perante as penalizações atribuídas pelo árbitro português que dirigiu a final de singulares femininos do Open dos Estados Unidos. Aos 47 anos, Carlos Ramos limitou-se a aplicar os regulamentos mas depressa acabou acusado de sexismo,racismo e misoginia. Quem é este conceituado juiz de cadeira, desconhecido da maioria dos portugueses mas com passagens por todos os grandes palcos da modalidade? As respostas são dadas num texto assinado pelo jornalista Miguel Seabra, frequentador habitual (e também comentador) dos torneios Grand Slam e que há muito priva com o árbitro que Serena, de dedo apontado, disse ser “mentiroso” e “ladrão”.
Vidas (cada vez mais) difíceis na Faixa de Gaza: vêm aí mais cortes no orçamento da Agência das Nações Unidas para a Ajuda aos Refugiados da Palestina. A ONU gere 250 escolas no território e 22 hospitais, além de entregar todos os dias milhares de doses de alimentos a todos os que se registem e se dirijam à sede da organização para ir buscar farinha, arroz, óleo e água. Mas os cortes anunciados pelos Estados Unidos na sua comparticipação para estas despesas são duros: 300 milhões de dólares, um terço de todo o orçamento da agência, vai desaparecer. Quatro cidadãos contaram a Ana França como é um dia normal em Gaza, aquela que muitos definem como a “maior prisão a céu aberto do mundo”.
Está preparado para que seja um robô a fazer-lhe uma entrevista de emprego? A Cátia Mateus apresenta-lhe Vera, o robô-recrutador desenvolvido por uma startup russa, em 2017, que no último ano tem ajudado mais de 200 empresas – entre elas os gigantes Ikea, L’Oreal e PepsiCo, Microsoft, Burger King e Auchan – a preencher as suas vagas com os candidatos certos (sim, são humanos!).
As eleições deste domingo na Suécia acabaram com um empate técnico entre o centro-esquerda e o centro-direita. Para complicar as coisas, os Democratas Suecos, partido anti-imigração, ampliaram o seu resultado, apesar de ter ficado aquém das expectativas. Reina o impasse político e os cenários traçados são “muito improváveis”. Conclusão: ninguém ganhou exatamente mas muitos ainda podem perder mais.
Hoje temos duas colunas de Opinião, entregues a Daniel Oliveira e Henrique Raposo. O primeiro escreve sobre os manuais escolares e o segundo aborda o crescimento do nacionalismo.
Boas leituras.

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