EXPRESSO DIÁRIO

Nº 1172 12 MAI 2018

POR JOSÉ CARDOSO Editor Adjunto   As Escolhas do Editor Bom dia, Descodificar o que quis dizer Marcelo. Para Angola, em força. Há menos pobres em Portugal, mas… Calculador de pensões de reforma. Ryanair, low cost, low rights. Propostas para nos tratarem (melhor) da Saúde. CTT, 500 anos em 2:59. Quem viaja por desporto não cansa. Eurocantorias tutti frutti. São estes os nove assuntos que fomos publicando ao longo da semana no Expresso Diário repescados para as Escolhas do Editor deste sábado. O Presidente Marcelo Rebelo de Sousa deu uma entrevista ao “Público” e à “Renascença” que foi publicada na segunda e na terça-feira. E logo surgiram leituras sobre o que o chefe de Estado terá querido dizer com algumas das coisas que disse. Na edição de terça-feira a Ângela Silva fez uma excelente descodificação para toda a gente perceber, descrevendo os cinco avisos de Marcelo à classe política em geral - e ao Governo em particular. Se a semana política começou com as leituras e tresleituras da entrevista de Marcelo, já quase no fim foram as leituras e tresleituras do “caso Manuel Vicente” que estiveram em foco, depois de o Tribunal da Relação de Lisboa ter dado razão ao ex-vice Presidente angolano e enviado para Angola - contra a vontade do Ministério Público português – o processo em que é acusado de subornar um procurador para conseguir o arquivamento de um processo em que era investigado em Portugal por branqueamento de capitais. Na edição de 5ª feira, o Rui Gustavo contou quais foram as justificações do Tribunal da Relação e que implicações tem o acórdão. A principal é que Manuel Vicente só pode ser julgado em 2022. Na segunda-feira o Instituto Nacional de Estatísticas divulgou o seu mais recente relatório sobre pobreza e rendimentos das famílias portuguesas. A principal conclusão é que há menos pobres em Portugal. Mas… O melhor é (re)ler o artigo da Raquel Albuquerque. A partir de agora, qualquer trabalhador pode simular facilmente quando irá receber de pensão de reforma, de acordo com o ano em que pretenda reformar-se – e, consequentemente, o número de anos de descontos e a idade que terá na altura. No Expresso Diário de quarta-feira a Sónia M. Lourenço escreveu sobre o assunto e apresentou o resultado de várias simulações. Uma das conclusões é que os trabalhadores com carreiras longas podem contar com uma pensão de reforma superior a 80% do último salário. Outro artigo cuja (re)leitura sugiro é sobre as relações laborais na companhia de aviação low cost Ryanair, que tanto têm dado que falar recentemente (e que prometem voltar a dar que falar proximamente, por causa da intenção dos sindicatos de decretarem uma greve, inédita, a nível europeu). Na terça-feira publicámos um artigo do Luis M. Faria com o resumo do que lhe contaram três pessoas que trabalharam recentemente como tripulantes na companhia aérea. Uma discussão que está frequentemente na ribalta é a do Sistema Nacional de Saúde, a propósito do que falha, do que podia estar melhor, do que está mal e não devia estar, enfim, do que é e do que devia ser. Na segunda-feira, 44 personalidades nacionais dos mais variado sectores apresentaram uma dezena de propostas para um “novo” Serviço Nacional de Saúde. A principal, como escreveu a Vera Lúcia Arreigoso, é que passe a ser aberto a privados e ao sector social. Igualmente alvo de muitas críticas negativas nos últimos tempos têm sido os CTT. Se quiser perceber melhor o declínio desta empresa-serviço nacional que existe há meio milénio perca 2 minutos e 59 segundos do seu tempo e (re)veja, (re)ouça e (re)leia o artigo de jornalismo de dados da série 2:59 Para Explicar o Mundo desta quarta-feira. Para descomprimir, sugiro duas releituras. A primeira é sobre desportos menos comuns mas que arrastam multidões. O meu camarada Marco Grieco foi ver três deles aos Estados Unidos, o que resultou em três reportagens. Publicámos a primeira no Expresso Diário de quarta-feira. É sobre 30 monstros a roncar numa pista oval – e pode aceder a ela clicando na respetiva ligação na edição deste sábado do Expresso Diário e/ou ao fundo desta newsletter. A segunda está AQUI e à terceira e última acede se clicar AQUI A segunda sugestão é para outra série de três artigos, sobre um assunto que não podia ser mais atual: o festival da Eurovisão, cuja final é este sábado, no Meo Arena, em Lisboa. Se o tema lhe interessa, pode ir fazendo o “aquecimento” (re)lendo o artigo que publicámos na edição de quarta-feira, no qual o Luís M. Faria apresentava uma pequena amostra de como o festival não é apenas música e canções, mas também geopolítica. E, já agora, veja AQUI o que dizem sobre a competição quatro portugueses que nela participaram, nomeadamente o nosso representante na primeira edição, António Calvário. E pode também rever os vídeos das respetivas atuações. Se tiver curiosidade em saber como foram os preparativos de Portugal para organizar o festival deste ano, pode sabê-lo clicando AQUI. Boas (re)leituras e um excelente fim de semana, se possível com leituras, sem tresleituras, em regime low cost e com boas cantorias

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PolíticaMarcelo: uma entrevista para português perceber TEXTO Ângela Silva JustiçaDecisão da Relação de Lisboa atira para 2022 julgamento de Manuel Vicente em Angola TEXTO Rui Gustavo EstatísticasHá menos pobres mas ainda é preciso cuidado a olhar para os números TEXTO Raquel Albuquerque SimuladorTrabalhadores com carreiras longas podem contar com uma pensão superior a 80% do último salário TEXTO Sónia M. Lourenço AviaçãoO upselling, a raspadinha e outras estratégias de vendas na Ryanair TEXTO Luís M. Faria Saúde10 propostas para um Serviço Nacional de Saúde que inclua privados e sector social TEXTO Vera Lúcia Arreigoso 2:59 Para Explicar o MundoCTT: 500 anos de história em risco GUIÃO Anabela Campos FestivalA Eurovisão é música e canções? É. E também é política? É. Sempre o foi TEXTO Luís M. Faria Quem viaja por desporto não cansa40 monstros numa pista oval TEXTO Marco Grieco FOTOS E VÍDEOS Marco Grieco ESimone Monassa