terça-feira, 19 de dezembro de 2017

OBSERVADOR

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Startups

Por Ana Pimentel, Jornalista
Entrevistei o professor Arlindo Oliveira numa tarde de muita chuva. Correção, isto não está bem: foi mesmo na tarde mais chuvosa de todo o 2017. E não sei se foi da fatalidade do tempo ou do meu estado de alma (esta é bem poética e é bem de propósito), mas dei por mim a ouvir o presidente do Instituto Superior Técnico a falar de vida eterna e do cromossoma dois com com a mesma avidez de atenção com que ouço todas as canções novas em que o Kendrick Lamar está metido. E agora, para que fique claro, isso traduz-se em vários terabytes de atenção amplamente merecida.
Levei comigo o livro que o professor se estava a preparar para lançar, consciente de que só tinha folheado algumas páginas, e usei aquele velho truque útil (mais velho do que eu, todos vocês e o Kendrick Lamar juntos) a que chamamos “verdade” e comecei assim: “Professor, confesso que não li o seu livro todo. Explique-me, que mentes digitais são estas?” Como a #verdade salva sempre, saí do Técnico a navegar em cenários de não ficção científica que precisam de tanta digestão e introspeção como uma temporada inteira de Black Mirror (está quase, faltam precisamente 10 dias). E ainda hoje esta ideia de viver num computador (ou de ter um computador a viver em mim) me deixa colada a frases como “um robô não tem medo de morrer”.
Enquanto andei a imaginar como seria a minha vida se os meus neurónios fossem substituídos por circuitos eletrónicos, o Manuel Pestana Machado andou a seguir avidamente a polémica em relação ao fim da neutralidade da rede. E explicou tudo o que está em causa com a votação norte-americana em 10 perguntas e respostas. Depois, não se conteve, e foi para a Comic Con perguntar ao agente dos Vingadores por que é que ele gozou com Portugal.
Hoje está sol, mas o calendário não engana. Estamos quase, quase no Natal. Boas festas :) E até terça!

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