Boa tarde,
O Expresso Diário desta terça-feira continua fortemente dominado pelos incêndios dos últimos dias (cujo número oficial de mortos conhecidos já vai nos 41), tal como a atualidade nacional continua fortemente dominada pelo tema. Ainda esta noite, Marcelo vai falar ao país a partir de Oliveira do Hospital, uma das zonas mais afetadas.
Hoje vou começar por lhe chamar a atenção. Chamar-lhe a atenção para o conjunto de depoimentos de quem viveu de alguma forma o que se passou nestes incêndios. Depoimentos que podem ser lidos e vistos e ouvidos.
-Em reportagem, o Hugo Franco e o Tiago Miranda trazem
"Luís, o coveiro que vai enterrar três amigos da terra";
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Aqui perguntamos o que significa ao certo o país estar de luto nacional;
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Neste artigo mostramos como já começam a surgir algumas vozes dentro do Partido Socialista a criticar a atuação de António Costa e do seu Governo nesta matéria;
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Nesta peça percebemos um pouco melhor os problemas que se põem para o ambiente agora que passam o calor e os fogos e chega a chuva. Dou-lhe uma pista: carvão a escorrer para as barragens. Estações de tratamento incapazes de processar esta água;
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Este tema é um vídeo (e um texto a acompanhar) de resumo de uma reportagem maior que estamos a realizar sobre Pedrógão. Nele, Marcelo, de 19 anos, conta como perdeu a avó e a irmã nos incêndios de junho. E como é viver hoje com esse peso em cima.
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Aqui pode ver também um vídeo de resumo das 24 horas que deixaram o país em choque.
Finalmente,
aqui pode ler e ver e ouvir outro depoimento impressionante. O de um percurso de quatro quilómetros entre Coimbra e Aveiro, por entre chamas. "Por favor, pai, não pares".
Os nossos colunistas continuam a falar do assunto. O Ricardo Costa escreve sobre a "Política depois de Pedrógão", o Henrique Monteiro sobre "A destruição do Estado", o Daniel Oliveira titula "Da Protecção Civil a Marta Soares, precisamos de despartidarizar a luta contra os incêndios" e o Henrique Raposo afirma "Sr. Presidente, os mortos estão à sua espera".
Boas leituras
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