terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Foto-porto
A homenagem da cidade do Porto a Gago Coutinho e Sacadura Cabral, a 8 de dezembro de 1922 teve a “participação” do Grande Hotel, pois foi aí que os heróis da travessia aérea do Atlântico Sul jantaram.
Quem mergulha no bulício da Rua de Santa Catarina, entre lojas de pronto-a-vestir e locais emblemáticos como o Café Majestic, dificilmente imagina ao passar à porta do Grande Hotel do Porto que importantes pedaços de história já se desenrolaram dentro daquele edifício, que abriu portas a 27 de março de 1880.
Foi neste hotel onde se exilou a família imperial brasileira, em novembro de 1889, no seguimento da proclamação da República e num dos seus quartos, um mês depois, acabaria por falecer Dona Teresa Cristina, esposa de D. Pedro II e última imperatriz do Brasil.
Até meados do século XX, altura em que abriu o Infante Sagres como mais luxuosa unidade hoteleira da cidade, o Grande Hotel do Porto foi local de passagem e estada para políticos e escritores ilustres. Foi morada de Eça de Queirós, conforme comprova a sua correspondência, e o local onde o primeiro-ministro republicano Afonso Costa seria detido na sequência do golpe de Estado de Sidónio Pais, em dezembro de 1917. Serviu também de ponto de encontro para a homenagem da cidade a Gago Coutinho e Sacadura Cabral. A 8 de dezembro de 1922, milhares de portuenses concentraram-se na Rua de Santa Catarina para dar as boas-vindas aos heróis da travessia aérea do Atlântico Sul. Nessa noite, Gago Coutinho e Sacadura Cabral jantaram no Grande Hotel e tanto as fotos como a ementa em francês estão ainda hoje patentes nas paredes.

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