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POR MARTIM SILVA
Editor-Executivo
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Ainda falta alguém vir arrasar o OE 2016? |
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Um alerta. Dois. Três avisos. Os sinais multiplicam-se nos últimos dias.
Já nem falamos dos partidos agora na oposição. Teixeira dos Santos falou. A Comissão Europeia alertou. A UTAOavisou. O Conselho de Finanças Públicas criticou. Asagências de rating advertiram. E agora, qual cereja no topo do bolo, a única das quatro agências de notação que o BCE utiliza e que mantém Portugal acima de lixo, a DBRS, vem juntar-se ao coro de críticas.
Mas afinal, anda toda a gente enganada? Será possível que sejam o Governo e a maioria que o apoia os únicos a ver bem as contas? Há razão para tanta crítica? Eis uma discussão para os próximos meses, seguramente…
Hoje, o tema Orçamento de Estado para 2016 esteve em debate no Parlamento. Costa, que é um parlamentar hábil, virou o bico ao prego e em vez de estar à defesa acusou o anterior governo de ter enganado Bruxelas, por alegadamente lhes ter garantido que os cortes feitos, bem como a sobretaxa, eram para ser definitivos (o debate ficaria ainda marcado pela gaffe freudiana de Costa, que chamou duas vezes “primeiro-ministro” a Passos).
Em que ficamos?
Hoje no Diário escrevemos sobre o debate quinzenal desta manhã no Parlamento. E sobre os alertas lançados hoje pela DBRS, a agência de notação financeira canadiana que mantém a avaliação portuguesa acima de lixo, mas admite rever a sua posição lá para abril.
Falamos ainda sobre a descida do IVA da restauração para 13%, que afinal é só para a comida (o melhor é passar a ir beber água ao cafariz antes de ir almoçar). Os representantes dos refrigerantes e do álcool mantém-se cautelosos. Ao mesmo tempo, ficamos a saber que os restaurantes pagaram qualquer coisa como 700 milhões de euros em IVA no ano passado.
Referência ainda a uma das notícias do dia, a história da menina de 11 anos que morreu devido a um “acontecimento repentino” na escola. O caso ocorreu em Sintra na última segunda-feira, mas só hoje foi noticiado. As autoridades estão a investigar a causa da morte.
Lá fora, os olhares do mundo estão virados para o início do longo processo eleitoral norte-americano, que começa segunda-feira com as primárias democrata e republicana no pequeno mas simbólico estado do Iowa. O correspondente do Expresso nos EUA, Ricardo Lourenço, escreve hoje no Diário sobre o assunto. E amanhã volta a atacar na edição semanal do Expresso. E no início da próxima semana cá estaremos para lhe ir contando tudo o que for acontecendo.
Hoje, sexta-feira, véspera de fim de semana, o Expresso Diário está carregado de cultura. -Falamos de Siza Vieira e da Bienal de Veneza. O arquitecto será o representante nacional no certame e vai participar num programa de regresso a quatro dos bairros sociais construídos na Europa com a sua assinatura. -De Miguel Borges Coelho, o pianista que parou de tocar um ano para escrever uma tese e agora regressa aos palcos. -Da poesia portuguesa de que anda a encantar os colombianos. -Isto além da habituais sugestões culturais para o fim de semana.
Na opinião, há muita e variada hoje: Henrique Monteiro: “O Alberto João do Bloco de Esquerda” Nicolau Santos: “Ou mentiu a Bruxelas. Ou mentiu aos portugueses” José Gomes Ferreira: “Ah, mas isso são tecnicalidades!” Daniel Oliveira: “A sombra sinistra do passado” Henrique Raposo: “Porque é que os alunos estão cada vez mais inteligentes?” Jaime Teixeira Mendes: “Morrer e nascer em Santa Maria”.
Por hoje é tudo, tenha um excelente fim de semana, cheio de boas leituras. Amanhã temos a selecção semanal do melhor do Expresso Diário e a edição semanal do Expresso nas bancas.
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