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POR JOSÉ CARDOSO
Editor Adjunto
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O primeiro adeus de Obama. E mercados fecham a porta aos bancos portugueses |
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Boa tarde,
Menos dinheiro, muito menos dinheiro a entrar, é que o espera os bancos portugueses nos tempos mais próximos. No tema de abertura do Diário de hoje, o João Vieira Pereira e a Elisabete Tavares contam como os grandes investidores estão de pé atrás em relação a Portugal e que dificilmente voltam a financiar bancos portugueses no futuro próximo. Aliá, já houve até emissões de obrigações que estariam a ser preparadas e tiveram de ser adiadas.
O segundo tema em destaque nesta edição – não só num artigo, mas dois – é, como não podia deixar de ser, o das presidenciais.
Para começar, sabe qual foi o candidato presidencial desde o 25 de Abril que mais dinheiro gastou na campanha? Equanto dinheiro gastaram os candidatos a Belém? A Raquel Albuquerque dá esta e outras respostas. Recolheu os totais de despesas de campanha apresentados por todos os candidatos a Belém nos últimos 40 anos e foi ver o que mudou na forma como se olha para as contas de umas eleições. E conta que, em cinco das oito eleições presidenciais realizadas desde 1976, o candidato que mais dinheiro gastou foi o que venceu. E dá a resposta à primeira pergunta: foi Mário Soares, em 2006 - que não lhe garantiu a vitória.
O segundo artigo das presidenciais é sobre a campanha do candidato do PCP, Edgar Silva, que, ironia do destino, começou a campanha numa rua chamada… Cavaco. A Rosa Pedroso Lima está a acompanhar o candidato, que está emcampanha intensa e acredita que a sorte política está a virar, tornando possível uma segunda volta das Presidenciais, na qual o PCP aposta tudo.
Ainda sobre presidente e presidências, o nosso correspondente nos Estados Unidos, Ricardo Lourenço, analisa o último discurso de Barack Obama sobre o Estado da União – o primeiro adeus à Casa Branca do seu atual inquilino. Nodiscurso, que fez questão de ser curto e otimista, Obama falou do seu legado e insistiu na ideia de que, quase uma década depois da Grande Recessão, resultante da crise de 2007/08, a América deve ter esperança no futuro.
E ainda sobre presidente e presidências, e de novo por cá, o Filipe Santos Costa escreve que Assunção Cristas e Nuno Melo terão uma conversa a sós antes de decidirem qual deles avança como candidato à presidência do CDS. Melo dá hoje uma entrevista à RTP, mas não é de esperar que anuncie qualquer decisão, sobre a qual está hesitante.
Mais dois temas que merecem destaque na edição de hoje do Diário:
O primeiro é sobre um acórdão do Tribunal Europeu de Justiça que promete fazer correr muita tinta e muitos combates nos tribunais: os patrões podem espiar as comunicações eletrónicas dos empregados durante o seu horário de trabalho. O caso foi desencadeado pela queixa de um engenheiro romeno despedido por usar um chat da empresa para enviar mensagens à namorada e a um irmão. O Luís M. Faria conta o caso e diz o que disse o tribunal.
O segundo é sobre a estreia do ministro da Educação na Comissão Parlamentar de Educação. A Isabel Leiria relata como Tiago Brandão Rodrigues explicou as vantagens do novo modelo de avaliação no ensino básico e garantiu estar apenas a repor o sistema que vigorava antes da rotura introduzida por Nuno Crato. E faz um balanço de tudo o que foi sendo mudado no ensino desde o ano 2000.
Na opinião, o Daniel Oliveira, o Henrique Raposo e oHenrique Monteiro escrevem sobre campanha e candidatos presidenciais e o João Vieira Pereira sobre “a Argentina da Europa”. É ler.
Boas leituras e um bom resto de dia
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