terça-feira, 3 de novembro de 2015

SERÁ MESMO DESTA QUE A ESQUERDA TOMA O PODER? - 2 DE NOVEMBRO DE 2015

Os truques da imprensa portuguesa
A HISTÓRIA DOS FACTOS (para memória futura):
1. logo após as eleições a imprensa tentou agitar os mercados associando as reuniões entre os partidos da esquerda a uma suposta subida das taxas de juro. A intenção falhou, correu mal: passados dois dias as negociações seguiam e as taxas voltavam a descer, dentro na oscilação normal do mercado.
2. falhada a primeira tentativa, avançaram com o seu ataque de vampiro para o Bloco de Esquerda. Supostamente havia uma cisão entre Catarina Martins e o líder parlamentar, Pedro Filipe Soares. Prontamente os próprios desmentiram e tornaram claro que as negociações seguiam dentro da normalidade.
3. Depois o PCP, que tinha problemas internos que Jerónimo de Sousa não conseguia suprir. Que estava a ser pressionado para não negociar. Que isto e aquilo. Tudo falhou.
4. Falhadas estas tentativas, a imprensa avançou para a última, a que restava e onde permanece sempre uma esperança de desestabilização: o Partido Socialista. Toda unida como se numa causa nacional e patriótica, a imprensa utiliza uma refeição de Francisco Assis para promover um encontro nacional de ruptura, faz a convocatória geral de todos os descontentes pelo país, na esperança de que todos juntos possam ajudar a impedir aquilo de que todos têm medo: uma convergência à esquerda.
Esta é a agenda da imprensa portuguesa: um bloco central de interesses, de favorecimentos, de amigos e de contactos. Francisco Assis e os restantes, constantemente promovidos, são apenas os seus peões, os homens da frente de combate, situacionistas fortemente comprometidos em manter o estado de coisas.
Ninguém se engane.
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António Fonseca

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