quarta-feira, 9 de setembro de 2015

EXPRESSO DIÁRIO - 9 DE SETEMBRO DE 2015



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09 Set 2015

Martim Silva
POR Martim Silva
Editor-Executivo

 
Uma viagem no comboio da desgraça

Boa tarde,
O comboio da desgraça é o comboio que por esta altura é mais falado nas notícias. Aquele que liga Budapeste a Viena. Aquele onde milhares e milhares de migrantes e refugiados procuram aceder à União Europeia. Chamo-lhe comboio da desgraça por não ver verdadeira vontade dos líderes europeus em resolver rápido (já) o assunto. Esperemos que um destes dias lhe possa chamar comboio da esperança.

O Expresso está lá

A Viagem de Sam, o paquistanês que sonha com Portugal
Do desespero à felicidade podem distar não mais de duzentos quilómetros, que é quanto separa Budapeste de Viena. O Expresso fez toda a viagem ao lado de um paquistanês que vai ficar na Áustria, por agora, mas que sonha um dia viver... em Portugal.
Reportagem multimédia do enviado do Expresso, João Santos Duarte

Julgamento das Secretas arranca com discussão sobre o segredo de Estado
A juiz do processo terá de decidir se pede ou não ao primeiro-ministro o levantamento do segredo de Estado para os espiões suspeitos de abuso de poder. Vai começar amanhã um inédito julgamento que coloca no banco dos réus um antigo dirigente máximo dos serviços de informações em Portugal.

Tão emblemática como o Big Ben
Hoje, Isabel II tornou-se a pessoa que ocupou durante mais tempo o trono britânico, ultrapassando Vitória. As homenagens multiplicam-se, apesar de a soberana ter querido retirar importância à data.

Na opinião, hoje temos oferta variada.

João Vieira Pereira escreve "Mandem a conta para o Bairro dos Atores"
Henrique Monteiro faz "10 sugestões de perguntas para o debate"
Daniel Oliveira apresenta "O que devíamos discutir este mês"
Henrique Raposo pergunta se "Queremos combater e morrer em Aleppo?"

Por hoje é tudo,
amanhá é o dia do rescaldo do debate desta noite entre Passos e Costa, o mais aguardado da campanha e cá estaremos para o fazer (se este é tema que lhe interesse pode ainda ler no Diário de hoje a conversa com Joaquim Letria, um histórico moderador de debates políticos na TV em Portugal).
Tenha um bom resto de quarta-feira

Ler o EXPRESSO DIÁRIO


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Sam, o paquistanês que sonha com Portugal

REPORTAGEM MULTIMÉDIA O Expresso acompanhou a viagem de Sam, 28 anos, e de outras centenas de refugiados e migrantes no comboio que liga a Hungria à capital austríaca


JUSTIÇA

JUSTIÇA


Isabel II, tão emblemática como o Big Ben

Isabel II, tão emblemática como o Big Ben

João Vieira Pereira

Mandem a conta para o Bairro dos Atores
 
Henrique Raposo

Queremos combater e morrer em Aleppo?
 
Daniel Oliveira

O que devíamos discutir este mês
 
Henrique Monteiro

10 sugestões de perguntas para o debate
 
DEBATES NA TV

Joaquim Letria, sobre os debates atuais: "Soa tudo demasiado a publicidade de grande superfície”

CAMPANHA

Fundador do CDS anuncia que vai votar em António Costa



======================ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 9 DE SETEMBRO DE 2015


Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


Hoje à noite não haverá muita forma de escapar. Sobretudo se se sentar no sofá em frente a um televisor. Pedro Passos Coelho e António Costa vão realizar o seu único debate televisivo nesta campanha, e as três televisões generalistas – RTP1, SIC e TVI – vão transmiti-lo em directo e em simultâneo. Por isso, se ainda tiver tempo, vou deixar-lhe uma parte do que hoje se escreveu para o ajudar a compreender o que está em causa e, depois, fazer a sua própria avaliação da prestação dos líderes, até por comparação com os vaticínios dos especialistas.

Antes devo contudo passar pela sondagem da Aximage para o Correio da Manhã e Jornal de Negócios, hoje divulgada, com títulos fortes: PS afunda cinco pontos e é ultrapassado pela coligação. O Observador também deu a notícia, mas o mais importante é tentar perceber o significado deste estudo de opinião. É assim tão grande a reviravolta? Está mesmo a coligação mais de cinco pontos à frente do PS? Pedro Magalhães, um dos nossos maiores especialistas em sondagens políticas, recomenda que tenhamos prudência no seu blogue Margens de Erro, em De Maio a Setembro. Aí faz uma análise tanto desta sondagem como da divulgada a passada semana pelo Expresso, compara-as e demonstra que, apesar de os números serem bem diferentes, ambas ainda configuram uma situação de “empate técnico” entre PS e coligação. Mas não só:
Pegando na informação em conjunto, hoje não é possível dizer que uma lista tem vantagem sobre outra. Já do ponto de vista das tendências, ambas as empresas indicam uma subida da coligação e uma descida do PS. Só os timings dessa mudança variam.

Esta evolução das sondagens motivou já dois editoriais: um no Jornal de Negócios, de Helena Garrido, O improvável acontece, onde se escreve que “A confirmarem-se as sondagens, assistiremos a um caso único na curta história da democracia portuguesa. O primeiro e o segundo plano de estabilização do FMI custaram ao PS anos fora da governação. (...) Este programa de ajustamento financeiro foi bastante mais violento do que os anteriores (…) e pode levar à recondução do Governo que o aplicou. Como encontrar uma explicação?”, e o do Público, 90 Minutos, onde se fala também do debate de hoje e, depois de aconselhar prudência, se procura mitigar o efeito estas sondagens, lembrando que “os últimos estudos foram feitos a uma distância considerável do acto eleitoral, há factores mais ou menos racionais que levam os eleitores a esconder as suas verdadeiras intenções e podem a todo o momento acontecer imponderáveis, susceptíveis de mudar o sentido de voto.”

Há ainda uma outra leitura importante sobre este tema: O que vale um empate nas sondagens eleitorais?, um trabalho de fundo de Miguel Santos no Observador onde se recorda o que previram as sondagens em 2005, 2009 e 2011, e o que depois aconteceu de facto. Nem sempre as sondagens a algumas semanas das eleições acertaram, nem sempre as da véspera de aproximaram da verdadeira distância entre o primeiro e o segundo. Quererá isso dizer que não devemos confiar neste tipo de estudos? O que se escreve no nosso Especial vai além de um “sim” ou um “não”:
A afirmação merece alguma cautela. Pedro Magalhães, professor universitário e investigador no Instituto de Ciências Sociais da Universidade de Lisboa, diz que há três fatores que podem ajudar a explicar uma eventual discrepância entre sondagens e resultados finais. Primeiro, o que medem as sondagens são as “intenções de voto hoje”, o que pode ser muito diferente do “comportamento dos eleitores no dia das eleições”. Depois, é impossível saber com precisão se os eleitores que dizem que vão votar, o vão fazer de facto. “É uma incógnita”, sublinha. E, em terceiro lugar, os indecisos auscultados são também um fator a ter em conta – vão votar? Como vão votar? É difícil prever.

Seja lá como for, o quadro actual das sondagens coloca mais pressão sobre António Costa, se bem que a pressão sobre Passos Coelho também seja muito grande: em 2005 e 2011 os debates tiveram mesmo influência no evoluir da campanha (e das sondagens). Passemos pois ao que foi escrito sobre a forma como poderá decorrer o confronte de hoje.

Modéstia à parte, julgo que o texto mais original foi um dos preparados pelo Observador que, em vez de ir ouvir politólogos e especialistas em comunicação, foi falar com alguém que já “treinou” líderes políticos para debates tanto com Costa como com Passos. Esse alguém é Luís Bernardo, que preparou José Sócrates para o debate que este teve em 2011 com Pedro Passos Coelho, e em 2014 aconselhou António José Seguro nos três debates que o então secretário-geral do PS teve com António Costa. O resultado está em Duelo na TV: Prognóstico antes do fim do jogo, um título algo atrevido, mesmo sabendo que Luís Bernardo conhece bem, porque os estudou, quer os melhores trunfos, quer as piores fragilidades de ambos os líderes. Mesmo assim do texto de Rita Dinis resulta apenas um meio veredicto: “Poder-se-á dizer que Passos parte em vantagem para o duelo desta quarta-feira. É o atual detentor do título – e há uma certa tendência natural para preferir o conhecido ao desconhecido. Vai caber-lhe a ele dar o tiro de partida, sendo o primeiro a falar. A Costa – o desafiador que deseja o título – caberá o encerramento. Diz-se que quem ri por último ri melhor, mas nada está garantido”. De resto, “Com o empate nas sondagens a ressoar na cabeça de todos os intervenientes, Luís Bernardo acredita mesmo que este duelo televisivo pode ser “de uma relevância quase trágica”.”

Outros textos que merecem uma referência:
  • Passos e Costa num frente-a-frente sem vencedor antecipado, da TSF, que foi ouvir Estrela Serrano, ex-jornalista que assessorou Mário Soares durante 10 anos, José Palmeira, professor de ciência política na Universidade do Minho, e André Azevedo Alves, professor do Instituto de Estudos Políticos da Universidade Católica (e colunista do Observador).
  • Passos vs Costa: “Será um dos debates mais bem preparados dos últimos tempos”, um trabalho da Rádio Renascença baseado na análise do director do mestrado em Marketing do IPAM, Ricardo Mena.
  • Sócrates e austeridade: as fraquezas de Costa e de Passos, no Diário de Notícias, onde a preferência foi para ouvir figuras que já tiveram lugares de relevo na política (sendo que alguns têm ainda um pé na política), como Marcelo Rebelo de Sousa, António Capucho, Vitalino Canas e José Ribeiro e Castro.
  • As forças e fraquezas de Pedro Passos Coelho e António Costa, do Jornal de Negócios, que, seguindo uma abordagem mais típica da gestão empresarial, “pediu a dois analistas políticos que analisassem Passos Coelho e António Costa através de uma matriz SWOT (no acrónimo em português, FFOA - Forças, Fraquezas, Oportunidades e Ameaças)”. Esses analistas foram José Leite Viegas, que tratou de esmiuçar António Costa, e Jorge Fernandes, que se debruçou sobre Passos Coelho.

Mas há mais, pois além de se analisar o que poderá ser a prestação de cada um dos líderes no debate, também se escreveu sobre os temas que o podem, ou devem, marcar. Aqui faço dois destaques:
  • As perguntas de que eles vão fugir, um texto de Helena Pereira no Observador onde se colocam cinco questões para Passos Coelho e outras cinco para António Costa, precisamente aquelas de que mais têm fugido nestas semanas - e que mais dúvidas levantam. Há uma pergunta que é comum: o que farão se, ganhando, não tiverem a maioria absoluta que pedem aos eleitores?
  • Os 10 temas que devem marcar o debate desta noite, um levantamento feito pelo Diário Económico que inclui questões como: Quem vai garantir a estabilidade política? Como garantir a sustentabilidade da segurança social? Como se resolve o problema do desemprego? Quais são as propostas em matéria de impostos? Ou Qual o efeito das eleições gregas?

Mas para que não nos fiquemos apenas pelo debate, e pelas possíveis promessas que de lá possam sair, sobretudo para que continuemos a seguir esta campanha eleitoral com os pés bem assentes na terra, há um texto de João César das Neves no Diário de Notícias que é de leitura mais do que recomendável: O que não nos dizem. E, no essencial, o que não nos dizem é que as coisas vão continuar difíceis:
A nossa economia está numa situação muito pouco conveniente para slogans políticos de qualquer lado. Não é o desastre que tantos pretendem nem o sucesso sólido alegado por outros; não tem perspectivas cor-de-rosa, negras, laranja ou vermelhas. Este não é tempo para alívios. Aquilo que nenhuma das forças eleitorais se atreve a dizer é que a única forma de evitar um novo período de austeridade brutal é continuar a austeridade nos próximos anos até a situação ser equilibrada. Isso traduz-se no facto evidente de uma força que apresenta diagnósticos realistas de a conjuntura ser aquela que todos os partidos concorrentes, sem excepção, repudiam fortemente, o FMI. Que, aliás, será a instituição que o futuro governo, qualquer que seja, deverá seguir, embora não o diga.

Com a esperança de ainda ter sido de alguma utilidade para o ajudar a assistir ao debate (também por isso este Macroscópio foi enviado mais cedo do que o habitual), despeço-me por hoje. O início da noite, como já referi, é das televisões. Mas no pós-debate, noite adentro, pode voltar ao Observador, onde um painel alargado de oito analistas dará o seu primeiro veredicto.

Nessa altura talvez já alguém possa dizer, mais feliz ou mais infeliz: Alea iacta est (A sorte está lançada).

 
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ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 9 DE SETEMBRO DE 2015


Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
legislativas 2015
São cinco questões para Passos Coelho e outras cinco para António Costa, aquelas de que mais têm fugido nestas semanas - e que mais dúvidas levantam. Uma síntese para ter contexto para o debate.
sondagens
PS e PSD estão empatados, dizem-nos (quase) todas as sondagens. Mas isso não é inédito na história das disputas eleitorais. Já houve sondagens que deram uma volta de 180 graus.
legislativas 2015
Só ele preparou um debate contra Costa e um outro contra Passos. Hoje, conta-nos as fragilidades e virtudes dos dois. Bem-vindos ao prognóstico antes do jogo. O duelo é esta noite.
legislativas 2015
Ontem vimos o primeiro debate aceso das legislativas, hoje temos o debate decisivo. David Dinis e Helena Pereira fazem apostas e explicam o contexto com que vamos seguir o duelo.
fact check
Paulo Portas insistiu, no debate com Catarina Martins, que a economia portuguesa está a crescer a um ritmo mais rápido do que a zona euro. Será mesmo assim?
fact check
Afinal, Portugal voltou a importar mais do que exporta, como apontou Catarina Martins no debate com Paulo Portas? Em mais um "fact check", tentamos esclarecer um dos temas que aqueceram o debate.
legislativas 2015
A sondagem da Aximage para o Jornal de Negócios e Correio da Manhã dá uma vantagem de 5,6 pontos percentuais à coligação PSD/CDS, com 38,9% das intenções de voto. Socialistas caem de 38 para 33,3%.
debate
No segundo duelo destas legislativas, Catarina Martins esteve ao ataque e não deixou cair temas como o emprego e as pensões. Portas foi respondendo e obrigou a bloquista a recordar exemplo grego.
legislativas 2015
É dia de debate Passos-Costa e dia de lidar com o resultado surpreendente de mais uma sondagem: pela primeira vez, coligação aparece na frente - com vantagem de 5,6 pontos. Vamos acompanhar tudo aqui.
crise dos refugiados
O primeiro-ministro britânico, David Cameron, recusa associar-se às quotas de refugiados nos países da UE. Cameron acredita que isso não ajudará a resolver o problema.
crise dos refugiados
Depois de uma carta enviada ao jornal britânico The Times, a alertar sobre a situação dos refugiados sírios, o vídeo do discurso premonitório da atriz na sede das Nações Unidas ressurge em força.
Opinião

Maria João Marques
Os piores amigos dos refugiados são os que histrionicamente defendem o seu acolhimento. Se mostrassem que estão conscientes dos riscos e prometessem vigilância, talvez sossegassem quem tem dúvidas.

Paulo de Almeida Sande
Não faz sentido transformar o destino de Sócrates numa pop star, no principal motivo de interesse dos media, no cabeça de cartaz de eleições a que não concorre.

Laurinda Alves
A terminologia mais ajustada aos dias de hoje já não é ‘emprego-desemprego’, mas sim ‘entre-projectos’. Até porque sei que a atitude dos outros muda quando lhes dizemos que estamos desempregados.

Afonso Reis Cabral
Os operários, manchas humanas com capacetes amarelos, vergavam os ombros perto das catedrais. Alguns conservaram os olhos azuis com que nasceram, mas pouco mais. O amarelo escuro dos fornos engolia-os

Maria João Avillez
O PS nega. Nega tudo, não reconhece nada. Parece ter perdido os pontos cardeais ou ter uma bússola política avariada. Fala para um país que não existe.

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ANTÓNIO FONSECA

UMA LIÇÃO !!! - 9 DE SETEMBRO DE 2015

Foto de Claudia Cordoba.

 

EXCELENTE!!
 
En el primer día de clase, el profesor de “Introducción al Derecho” entró al aula y lo primero que hizo fue pedir el nombre de un estudiante que estaba sentado en la primera fila:
¿Cuál es su nombre?
Mi nombre es Nelson, Señor.
¡Fuera de mi clase y no vuelva nunca más! – Gritó el maestro desagradable.
Nelson estaba desconcertado. Cuando volvió en sí, se levantó rápidamente recogió sus cosas y salió de la habitación.
Todo el mundo estaba asustado e indignado, pero nadie habló.
¡Muy bien! – Vamos a empezar, dijo el profesor.
¿Para qué sirven las leyes? preguntó el maestro – los estudiantes seguían asustados, pero poco a poco empezaron a responder a su pregunta:
Para tener un orden en nuestra sociedad.
¡No! – Respondió el profesor.
Para cumplirlas.
¡No!
Para que las personas equivocadas paguen por sus acciones.
¡No!
¿Alguien sabe la respuesta a esta pregunta!
Para que se haga justicia – una muchacha habló con timidez.
¡Por fin! Es decir, por la justicia.
Y ahora, ¿qué es la justicia?
Todos empezaron a molestarse por la actitud tan vil del profesor.
Sin embargo, continuaron respondiendo:
A fin de salvaguardar los derechos
humanos …
Bien, ¿qué mas ? – preguntó el maestro.
Para diferenciar el bien del mal, para recompensar a aquellos que hacen el bien …
Ok, no está mal, pero respondan a esta pregunta:
“¿Actué correctamente al expulsar a Nelson del aula?”
Todos estaban en silencio, nadie respondió.
Quiero una respuesta por unanimidad!
¡No! – Todos contestaron con una sola voz.
Se podría decir que he cometido una injusticia?
¡Sí!
¿Y por qué nadie hizo nada al respecto? Para que queremos leyes y reglas, si no tenemos la voluntad necesaria para practicarlas? Cada uno de ustedes tiene la obligación de hablar cuando es testigo de una injusticia. Todo . ¡No vuelvan a estar en silencio, nunca más! Vayan a buscar a Nelson – dijo. Después de todo, él es el maestro, yo soy un estudiante de otro período.
Aprendan que cuando no defendemos nuestros derechos, se pierde la dignidad y la dignidad no puede ser negociada.


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Excelente!!

No primeiro dia de aula, o professor de "Introdução ao direito" entrou na aula e a primeira coisa que fez foi pedir o nome de um aluno que estava sentado na primeira fila:

Qual é o seu nome?

Meu nome é Nelson, Senhor.

Fora de minha aula e não volte nunca mais! - gritou o mestre desagradavelmente.

Nelson estava perplexo. Quando voltou a si, levantou-se rapidamente recebeu as suas coisas e saiu da sala.
Todo o mundo estava assustado e indignado, mas ninguém falou.

Muito bem! - vamos começar, disse o professor.

Para que servem as leis? Perguntou o professor-os alunos seguiam assustados, mas pouco a pouco começaram a responder à sua pergunta:

Para ter uma ordem em nossa sociedade.

Não! - respondeu o professor.

Para cumprir.

Não!

Para que as pessoas erradas paguem por suas acções.

Não! Alguém sabe a resposta a esta pergunta!

Para que se faça justiça - uma rapariga falou com timidez.

Finalmente! Isto é, pela justiça. E agora, o que é a justiça?

Todos começaram a estranhar  a atitude tão vil do professor. No entanto, continuaram a responder:

A fim de salvaguardar os direitos Humanos...

Bem, e que mais? - perguntou o mestre.

Para distinguir o bem do mal, para recompensar aqueles que fazem o bem...

Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta
:

" Agi correctamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"

Todos estavam em silêncio, ninguém respondeu.

Quero uma resposta por unanimidade!

Não! - todos responderam com uma só voz.

Poderia dizer-se que cometi uma injustiça?

Sim!

E por que ninguém fez nada a esse respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para as praticar? Cada um de vós tem a obrigação de falar quando é testemunha de uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vão procurar a Nelson - disse. 
 
Afinal, ele é o professor, eu sou um estudante de outra época.
Aprendam que quando não defendemos nossos direitos, perdemos a dignidade e a dignidade não pode ser negociada.
 
  • Gostas disto.
  • António Fonseca
    ÓPTIMA LIÇÃO
     

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    ANTÓNIO FONSECA

OBVIOUS MAGAZINE - 9 DE SETEMBRO DE 2015


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destrânsito

por João Roc em 09/09/15  

A união de intermináveis vazios assola minha alma. Fragilidade que percorre as artérias e sai pela boca consumida. Detritos que rasgam a pança de um confim que cansou de ser imaginário. Ah! Como é infindável esse deserto. Era como se eu percorresse todas as almas solitárias dos poetas com pés sepultados na minha própria sombra e descesse pelas paredes - antes de vidro - dos sonhos envidraçados. A fumaça dos carros no caminho para o trabalho me alucina e me perco na contramão de mim - lambendo o infinito - com uma língua cheia de espinhos translúcidos.

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o flutuar de chagall

por Mariana Rosa em 09/09/15  

Chagall: Uma leveza e um infantilismo que pesam sobre algum resquício de realidade que temos dentro de nós
“Haverá sempre crianças que amarão a pureza, apesar do inferno criado pelos homens”

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projeção de sombras - kumi yamashita

por Diana Caldeira Guerra em 09/09/15  

Se Peter Pan ainda percorre a Terra do Nunca, ficaria de certeza assombrado com o trabalho artístico desta japonesa: a partir de qualquer objecto, ela consegue jogar com a iluminação de forma a criar as sombras mais imprevistas. O resultado parece irreal mas é fruto de uma composição muito bem pensada.

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limpando a área

por Viviane Battistella em 09/09/15  

...porque sem o velho sair, o novo não entra.

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as efêmeras esculturas de som

por rejane borges em 09/09/15  

Por meio de vibrações sonoras nasce uma escultura colorida e indomável, uma forma que vive enquanto houver som. A publicidade põe aqui um grande potencial criativo ao serviço de um objeto quase banal: a impressora.

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os amores secretos do poeta schiller

por Anna Claudia Fernandes em 09/09/15  

“Duas irmãs, uma paixão” do diretor alemão Dominik Graf, estreou no Brasil este ano e foi apresentado como concorrente a melhor filme estrangeiro para o Oscar 2015. A suposta história do triângulo amoroso entre um dos mais importantes nomes do romantismo alemão, o escritor Friedrich Schiller e as irmãs Charlotte e Caroline. Elegância e requinte recheiam esta obra poética. Uma daquelas produções feita para muitos, porém para poucos, se me compreendem.

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viver é um rasgar-se e remendar-se

por marisa em 09/09/15  

O meu truque: nunca deixar de acreditar. Nunca fazer por menos, nunca fazer por fazer, nunca ser assim assim, nunca calar o cinzento, nunca aceitar o tem que ser. Sei que um dia vou ter que dar este lugar a outro corpo, com mais ou menos alma que a minha, e a única pretensão que tenho é: ter feito valer a pena.

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casa subterrânea em pachacamac

por alexandre romero em 09/09/15  

Porquê construir uma casa num monte, se o monte pode ser a nossa casa? A Pachacamac House, no Peru, é isso mesmo. A equipa Longhi Architects criou um refúgio para um casal de filósofos, que não só faz parte da paisagem, mas que se funde com ela, literalmente.

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família, mãos estendidas a tempo...

por Simone Guerra em 09/09/15  

Família perfeita não existe, nem na tv. Se não tiver qualquer problema ou rusga, não é família, são apenas parentes. Uma família que se preza tem que haver discussões, diferenças de opiniões, atritos pequenos e grandes, palavras doídas na hora da raiva e mãos estendidas a tempo.

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o leite derramado: a decadência da burguesia

por Fernanda Villas Boas em 09/09/15  

Questiona-se: Quais são os aspectos históricos mais importantes do século XX descritos na obra “Leite Derramado” e como esses fatos se entrelaçam com a saga de uma família decadente, que vê seu espólio diminuir a cada geração?

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nossa humanidade está escorregando de nossas mãos

por Thiago de Melo em 09/09/15  

O que um menino de 3 anos tem a ver com uma guerra? Como chegamos a esse ponto? Por que o mundo inteiro assiste impassível a essa tragédia humana?

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precisamos falar sobre isso

por J. Douglas Alves em 09/09/15  

Os Guarani-Kaiowá tentam resistir à barbárie histórica e pedem que os seus direitos sejam respeitados; refugiados asiáticos e africanos fogem de conflitos e guerras e pedem que sejam acolhidos. Precisamos falar sobre isso...

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peque muito, pois é melhor do que essa "vidinha" mais ou menos

por Simone Guerra em 09/09/15  

Por que ninguém se lembra de pecar sentimentos bons todos os dias? É um mal que sempre cai bem! Um pecadinho sórdido em tentar o seu melhor, é mais libertador do que tantas orações da boca para fora. É preciso pecar, sim! E quem te falou que pecar é ruim, está errado!

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ensaio para uma teologia da alegria

por Isaac Arrais em 09/09/15  

Desde muito tempo, algumas doutrinas pregaram que a única forma de ascender a Deus é pelo martírio da melancolia. Privando-se dos prazeres voluptuosos – e chegando ao extremo de negar aqueles inexoráveis para nossa existência – o corpo é enfraquecido com o objetivo de enrijecer a alma. Se no período Medieval a proibição do riso (com argumento de que Jesus nunca havia sorrido) hoje causa estranhamento, ainda é muito comum pagarmos nossas penitências aos céus com a dor e o sofrimento. Prometemos o pão, a água ou a abstinência, não um bom jantar. Quitamos nossos pecados com medo e solidão, nunca com a segurança e o deleite de uma boa companhia.

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eu quero estar onde os garotos estão

por Letícia Souto em 09/09/15  

Mulheres não entendem de música. Porque mulheres são burras.

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você já calou hoje?

por Wellington Freire em 09/09/15  

Não, este não é mais um daqueles textos recomendando que você não grite a sua felicidade aos quatro ventos porque a inveja tem sono leve. Realmente há uma parcela de verdade, mas eu gostaria de ir um pouco além e pensar no poder da palavra na vida da gente. Não a palavra proferida, usada com propósito poderoso para causar o efeito necessário e obter um resultado benéfico para si. Me refiro à ideia da palavra encerrada, da palavra não-dita.

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das sombras, o amor visto por correia de brito

por Raul C. de Albuquerque em 09/09/15  

"O amor das sombras" é, como o nome insinua, uma gôndola a conduzir o leitor sob doze túneis frios, úmidos e escuros, entoando lembranças de paixões nutridas em noites densas e consumidas no findar das madrugadas. Na ausência da luz, o amor aparece como um tubérculo, alimentado no anonimato subterrâneo até deixar escapar uma folha na superfície.

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um olhar compreensivo sobre a hipocrisia

por Vinícius Vasconcelos em 09/09/15  

Sob a moralidade que nos é imposta, a hipocrisia é a única forma de se esquivar de uma amarga dualidade: ou negar e reprimir o que se quer fazer, os desejos, os impulsos, ou realiza-los e ser mal visto, além de atormentado pela culpa.

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da dor e do amor, a arte de cuidar

por Talita Baldin em 09/09/15  

As pessoas sofrem. Todos, sem exceções, sofremos. Por motivos distintos, mas sofremos. Não se pode viver sem sofrimento, mas a vida também se torna impossível sem alívio. Que a certeza de nossa ciência, não nos torne duros diante das incertezas humanas e inerentes a nossa humanidade. Que amar seja sempre o princípio fundamental da existência e COM UNICAr e ser ouvido em sua experiência singular também.

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como e sobre(viver) a existência do outro?

por Luana Peres em 09/09/15  

Entre a possibilidade do tudo e do nada, da surpresa e da monotonia, estamos nós, vivendo a ilusão de que temos controle sobre todas e quaisquer coisas, pessoas e situações. Imaginando que viveremos os planos feitos na virada do ano ou as promessas que fizemos naquela manhã de segunda-feira. Tolos, pensamos ser donos do nosso destino, das nossas escolhas, das coisas que temos e das pessoas que amamos.

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a revolução cultural que mudou o cenário do fashion design

por Luciana Kuchiki Vilar em 09/09/15  

Os anos 60 trouxeram muitas transformações que mexeram com o comportamento da juventude, entre elas, a maneira de se vestir e de como consumir. Transgressora e inovadora a moda eclodia das ruas.

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é preciso romper

por Sílvia Marques em 09/09/15  

Vivemos sitiados por cabrestos e receituários de como pensar, sentir e agir. Todos cagam regras: publicidade, líderes religiosos, chefes, grupos sociais, professores.

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ANTÓNIO FONSECA

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