quinta-feira, 11 de junho de 2015

EXPRESSO DIÁRIO - 11 DE JUNHO DE 2015

Venda da TAP divide portugueses‏

Venda da TAP divide portugueses

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com
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279
11 JUN 2015
Martim Silva
POR MARTIM SILVA
Editor-Executivo
 
Venda da TAP divide portugueses
Já está.  
O Governo decidiu hoje fechar a privatização da TAP e o vencedor é o projeto liderado pelo americano nascido no Brasil David Neeleman, dono da companhia aérea brasileira Azul. 
Para os cofres do Estado entram 10 milhões de euros. A oposição protesta em coro, Maria Mortágua fala mesmo em cara de pau do Executivo, e o PS promete tudo fazer para travar o processo quando chegar ao Governo.  
No Diário de hoje, Pedro Santos Guerreiro analisa os prós e os contras deste negócio, o seu significado e repercussão e o que pode acontecer nos próximos meses. 
Ao mesmo tempo, revelamos uma sondagem que mostra como os portugueses estão divididos praticamente ao meio (com ligeira vantagem do não) quando se lhes pergunta se concordam com a privatrização da TAP. 

Mas se a TAP é o tema forte do Diário de hoje, há outros assuntos que merecem atenção. Como a evocação dosdez anos da morte do líder histórico comunista Álvaro Cunhal. Ou ainda os últimos desenvolvimentos sobre a crise grega, em que hoje o FMI se fartou e decidiu bater com a porta

No desporto, contamos como Rui Vitória vai treinar os encarnados nos próximos três anos. E falamos da seleção nacional de Sub-20, que na Nova Zelândia já passou aos quartos de final e sonha repetir o feito de 1989 (quando o treinador era jogador, curiosamente). 

Na opinião, Ricardo Costa escreve sobre a TAP. E ainda temos António José Teixeira, Daniel Oliveira, Henrique Raposo e Henrique Monteiro

Boas leituras e até amanhã.
LER O EXPRESSO DIÁRIO
Portugueses divididos sobre a venda da TAP
SONDAGEM Não: 42% Sim: 40,6%. Clivagem não é só nos partidos NEGÓCIO Pedro Santos Guerreiro analisa a opção do Governo pela proposta de David Neeleman
FMI bate com a porta
Cunhal. Líder histórico do PCP morreu há 10 anos
Cunhal. Líder histórico do PCP morreu há 10 anos
Ricardo Costa
Lá se vai a TAP (que já tinha ido...)
 
António José Teixeira
Tentar de novo para errar melhor
 
Henrique Raposo
Não preciso da justiça para condenar Sócrates
 
CHRISTOPHER LEE
O mais elegante e distinto dos Dráculas
FUTEBOL
Benfica já tinha uma Vitória. Agora também tem um Vitória
MUNDIAL DE SUB-20
Portugal tenta reviver o passado na Nova Zelândia


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ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 11 DE JUNHO DE 2015

Macroscópio – Um mundo de pernas para o ar. Ou será só um mapa invertido?‏

Macroscópio – Um mundo de pernas para o ar. Ou será só um mapa invertido?

Para: antoniofonseca40@sapo.pt



Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!

 
 
Este mapa acabou por desfazer com as minhas hesitações sobre o tema do Macroscópio de hoje. Foi publicado no Washington Post com uma intenção abertamente provocatória: imaginar como seriam as fronteiras de África se esse continente nunca tivesse sido colonizado. O diário da capital dos Estados Unidos ilustrava assim um artigo onde se discutia a tese de um conhecido jornalista e investigador, Robert Kaplan, de que só será possível resolver a crise sem fim no Médio Oriente, uma crise que a emergência do Estado Islâmico agudizou, promovendo políticas de tipo imperial - mesmo que ele não as defenda. Ou seja, um tema explosivo e uma abordagem original. 
 
Vamos então aos argumentos, começando pelos de Kaplan. O seu artigo, The Ruins of Empire in the Middle East, saiu na Foreign Policy e defende um argumento que desafia o consenso actual: “Imperialism may have fallen out of fashion, but history shows that the only other option is the kind of chaos we see today”. O seu ponto de partida é fácil de entender: “The meltdown we see in the Arab world today, with chaos in parts of North Africa, the Arabian Peninsula, and the Levant, is really about the final end of imperialism. The Islamic State’s capture of Palmyra (…) only punctuates this point. Palmyra represents how the region historically has been determined by trade routes rather than fixed borders. Its seizure by the barbarians only manifests how the world is returning to that fluid reality.” O seu ponto de chegada é que é controverso: “A new American president in 2017 may seek to reinstate Western imperial influence — calling it by another name, of course. But he or she will be constrained by the very collapse of central authority across the Middle East (…). Chaos is not only a security and humanitarian problem, but a severe impediment to American power projection. (…)Imperialism bestowed order, however retrograde it may have been. The challenge now is less to establish democracy than to reestablish order. For without order, there is no freedom for anyone.”
 
(Uma leitura complementar importante, para compreender os argumentos de Kaplan, é do seu artigo no número de Junho da The Atlantic, The Art of Avoiding War, no qual defende uma aproximação prudente dos Estados Unidos às diferentes crises do Médio Oriente: “While the Middle East implodes through years of low-intensity conflict among groups of Scythians, let Turkey, Egypt, Israel, Saudi Arabia, and Iran jostle toward an uneasy balance of power, and the U.S. remain a half step removed—caution, after all, is not the same as capitulation.”)
 
O texto do Washington Post, é um dos muitos que atacaram os artigos de Kaplan. Em This is not the Middle Eastern order you are looking for, Benjamin Denison and Andrew Lebovich argumentam que as soluções imperiais nunca são boas, centrando-se no problema das fronteiras e da sua artificialidade. Pequeno extracto: “Complaints about artificial states imply that borders can ever be natural. While nationalist elites may like to portray borders as natural to their kin groups, around the world, states were formed through social processes involving conflict and negotiation to create the borders we see today. That’s true whether those borders have expanded, contracted, or been drawn by outsiders or insiders, but in all cases they are socially constructed and no more artificial than any other borders. To hold up some imperial divisions (like Ottoman borders) as “natural” while calling more recent colonial borders “artificial” greatly confuses the extent to which all borders are drawn through social processes, politics and violence.”
 
Numa altura em que a administração Obama voltou a manifestar a sua intenção de não alterar a sua política para a região, este é um debate a seguir. Para este Macroscópio, contudo, é apenas a introdução, ou a reintrodução, a um tema sobre o qual temos falado muitas vezes. Aproveito-o como pretexto para sugerir mais algumas leituras interessantes sobre o que se passa na região.
 
Começo por um trabalho de investigação do Guardian (que o Observador já citou e resumiu aqui), How Isis crippled al-Qaida: The inside story of the coup that has brought the world’s most feared terrorist network to the brink of collapse. Aí se conta como sem dinheiro, homens e poder, a al-Qaeda está a ser derrotada pelo antigo braço-armado. Pequena passagem de uma leitura que é muito longa, mas merecedora de atenção: “Al-Qaida has long maintained that while the establishment of the caliphate is the ultimate goal, conditions are not yet right: ordinary Muslims need to be educated about “true Islam” for many more years before it can return. But it has now been a year since Baghdadi declared his own caliphate – and the longer that Isis can hold its territory and broadcast its military successes to the world, the more credibility it will steal from al-Qaida.”
 
Do Wall Street Journal seleccionei um ensaio, The Plight of the Middle East’s Christians (texto só para assinantes), escrito por um dos grandes especialistas americanos em política externa, Walter Russel Mead. Partindo de uma preocupação e de uma interrogação – “Ancient communities in Syria and Iraq are in mortal peril. Can the West find a way to preserve the Christian presence in the Middle East—and stave off a ‘clash of civilizations’?” –, aquele académico conclui defendendo que há que escolher entre três alternativas possíveis de sobrevivência: “We can help the region’s minorities “fort up,” as the Israelis, Kurds and Maronites have done. We can help them to escape and work with friends and allies around the world to help them find new homes and start new lives. Or we can do what history suggests, alas, as our most probable course: We can wring our hands and weep piously as the ancient Christian communities in Syria and Iraq are murdered, raped and starved into oblivion, one by one.” 
Digamos que não é a mais feliz das perspectivas.
 
Um outro ensaio longo, este de cariz mais histórico, é o que George Friedman escreveu para a Statffor – Global Inteligence e foi reproduzido no site Real Clear World: Assessing the Fragmentation of the Middle East. Pequeno destaque: “It is interesting to note that the fall of the Soviet Union set in motion the events we are seeing here. It is also interesting to note that the apparent defeat of al Qaeda opened the door for its logical successor, the Islamic State. The question at hand, then, is whether the four regional powers can and want to control the Islamic State. And at the heart of that question is the mystery of what Turkey has in mind, particularly as Turkish President Recep Tayyip Erdogan's power appears to be declining.”
 
Fico-me hoje por aqui, como menos sugestões do que o costume, mas com várias que exigem muito tempo de leitura e, por certo, proporcionarão uma reflexão mais profunda. Não digo que coloquem o mundo de pernas para o ar, como o surpreendente mapa de África que ilustra este Macroscópio, mas permitem pensar nos enormes desafios do Médio Oriente de forma muito mais informada.
 
Bom descanso, boas leituras, e eu por aqui estarei de regresso amanhã.
 
 
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ANTÓNIO FONSECA

34 CARROS NOVOS PARA O GOVERNO ...---!!! - 11 DE JUNHO DE 2015

Os gabinetes do Governo têm 34 carros novos. Foram contratados em regime de aluguer operacional (AOV) no ano passado, com o objectivo de transportar chefes de gabinete e assessores que estivessem em serviços gerais e a representar o Estado. Os contratos implicam para o Governo um custo mensal superior a 18 mil euros.
Segundo o relatório do último trimestre de 2014 da Entidade de Serviços Partilhados da Administração Pública (Espap), avançado esta quinta-feira pelo Correio da Manhã, foram contratadas 22 viaturas automóveis para gabinetes de secretários de Estado, seis para gabinetes de ministros, cinco para o gabinete de Pedro Passos Coelho, e um para o gabinete da subsecretária de Estado Adjunta de Paulo Portas, Vânia Dias da Silva.
© Fornecido por Sábado
A Espap revelou que o modelo automóvel adquirido foi o Seat Leon 1.6 TDI e que cada um dos cinco automóveis do gabinete do primeiro-ministro custa em rendas, em média, 394 euros por mês.
Ao ano, as 34 viaturas alugadas, têm um custo total em rendas superior a 216 mil euros. Porém se os contratos em AOV se mantiverem por 48 meses, o custo total das viaturas supera os 867 mil euros.

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MSN - SÁBADO
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ANTÓNIO FONSECA

quarta-feira, 10 de junho de 2015

ALETEIA - 10 DE JUNHO DE 2015

Aleteia - Será que no céu eu poderei abraçar meu filho não nascido?‏

Aleteia - Será que no céu eu poderei abraçar meu filho não nascido?

Aleteia (info@aleteia.org)
 
 
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Para: António
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Aleteia 
10/06/15
RELIGIÃO

Será que no céu eu poderei abraçar meu filho não nascido?

Um teólogo responde à pergunta da leitora
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SOCIEDADE

Ela tem 10 anos de idade. Eles são adultos. Eles se despem e se masturbam. Eles pedem que ela faça o mesmo

Mas desta vez é diferente. O que eles não sabem é que ela não existe. E que eles serão rastreados e presos.
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SAÚDE

Tenho um amigo com câncer, e agora?

Devo ou não fazer uma visita? Sobre o que conversar? E se o meu amigo começar a chorar? Saiba como ajudar sem atrapalhar
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SOCIEDADE

Fundada nos Estados Unidos a "Igreja da Maconha"

Que respostas será que ela propõe sobre o sentido da vida?
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MUNDO

Estado Islâmico transforma igreja em mesquita para celebrar um ano da conquista de Mossul

Foi em 9 de junho de 2014. Era noite. Começava o inferno.
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NOUVEAU PARFUM

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RELIGIÃO

Papa Francisco: Eucaristia, presença de uma vida doada

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