quinta-feira, 21 de setembro de 2023

Champions: Benfica perde em casa frente ao Salzburgo - 21 DE SETEMBRO DE 2023

 

Champions: Benfica perde em casa frente ao Salzburgo

História de SIC Notícias •14 h

Com este resultado, o conjunto encarnado está no último lugar do Grupo D, que é liderado pelo Salzburgo, com três pontos, mais dois do que Real Sociedad e Inter Milão, que empataram.

Champions: Benfica perde em casa frente ao Salzburgo
Champions: Benfica perde em casa frente ao Salzburgo© JOSÉ SENA GOULÃO / LUSA

O Benfica perdeu esta quarta-feira em casa frente aos austríacos do RB Salzburgo, por 2-0, na primeira jornada do grupo D da Liga dos Campeões.

Para esta partida, Roger Schmidt não mexeu na equipa, com a única novidade para este encontro ter sido a inclusão do lateral David Jurasek, que recuperou da lesão contraída em agosto.

Logo ao dois minutos, Trubin comete um erro n a grade área encarnada, que resulta num penálti para a equipa visitante. Na marcação do castigo máximo Konaté atirou por cima da baliza defendida pelo guarda-redes ucraniano.

Aos 13 minutos, António Silva coloca a mão na bola e é expulso, dando um novo penálti para a formação austríaca. Desta vez, Šimić não falhou e inaugurou o marcador.

Na segunda parte, aos 51, Gloukh aproveitou um passe errado de Morato para ampliar a vantagem.

Após a primeira jornada, o Benfica é último no Grupo D, que é liderado pelo Salzburgo, com três pontos, mais dois do que Real Sociedad e Inter Milão, que empataram esta quarta-feira por 1-1.

Zelenskyy na Casa Branca: cinco coisas que a Ucrânia quer dos EUA 21 DE SETEMBRO DE 2023

 

Zelenskyy na Casa Branca: cinco coisas que a Ucrânia quer dos EUA

História de Joshua Askew •20 h

Enquanto a guerra está em curso no seu país, o Presidente ucraniano Volodymyr Zelenskyy deverá deslocar-se à Casa Branca esta quinta-feira.

Vai encontrar-se com o homólogo americano para conversações, depois de uma visita à sede da ONU em Nova Iorque.

Mas o que é que a Ucrânia quer - e precisa - dos EUA neste momento? E, mais importante, estará Washington em condições de responder?

1. Ajuda segura

O Presidente dos EUA, Joe Biden, está a tentar dar à Ucrânia mais 24 mil milhões de dólares em ajuda humanitária e de segurança para ajudar a expulsar a Rússia do seu território.

No entanto, apesar de prometer ajudar Kiev "o tempo que for preciso", a sua tentativa é profundamente incerta por causa do impasse político crescente no Congresso sobre a despesa federal.

Os legisladores republicanos estão a insistir em grandes cortes orçamentais e a paralisação do governo está eminente no final do mês.

"Há muitas divisões no ambiente interno dos Estados Unidos, particularmente a nível governamental", diz Georgian Taylor, que está a investigar a guerra na Ucrânia na Universidade de Leeds. "Zelenskyy vai fazer um último esforço para tentar obter essa ajuda."

2. Reforçar o apoio dos EUA

Por trás do impasse em Washington está uma crescente divisão partidária, com alguns republicanos "America First" a quererem suspender totalmente a ajuda à Ucrânia.

"Há uma apreensão do lado dos EUA quando se trata de enviar mais dinheiro", diz Taylor à Euronews, acrescentando que a direita está a criticar cada vez mais o suposto "cheque em branco" passado a Kiev.

O primeiro-ministro ucraniano deverá tentar resolver esta questão, encontrando-se com legisladores americanos de ambos os lados da divisão política durante a sua viagem.

Taylor afirma que Zelenskyy quererá reforçar o apoio antes das eleições presidenciais de 2024 nos EUA, que poderão ditar o regresso ao poder de Donald Trump.

Ex-presidente Donald Trump durante discurso a 15 de setembro de 2023. Jose Luis Magana/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.
Ex-presidente Donald Trump durante discurso a 15 de setembro de 2023. Jose Luis Magana/Copyright 2023 The AP. All rights reserved.© Fornecido por Euronews Português

O antigo presidente, que enfrenta atualmente várias acusações criminais, não se comprometeu a apoiar a Ucrânia na guerra contra a Rússia, tendo afirmado em março que queria que "toda a gente deixasse de morrer."

No mês passado, uma sondagem da CNN revelou que a maioria dos americanos se opõe a dar mais dinheiro à Ucrânia, com 55% a dizer que o Congresso dos EUA não deve autorizar mais financiamento.

3. Inspirar confiança na contraofensiva

O progresso da Ucrânia na contraofensiva será definitivamente abordado quando os dois líderes se encontrarem, diz Georgian Taylor, da Universidade de Leeds.

"É um tema muito difícil de discutir, porque há muitos factores, mas penso que os EUA gostariam de ver mais progressos", diz à Euronews.

“Não creio que haja necessariamente uma pressão forte no sentido de que Kiev precisa de obter ganhos no campo de batalha porque essa é uma afirmação muito ousada, especialmente quando não se está diretamente envolvido nos combates."

Equipada com milhares de milhões de dólares em armas ocidentais, Kiev lançou a sua contraofensiva contra as forças russas em junho. Os progressos têm sido lentos, com Moscovo a opor uma forte resistência.

Zelenskyy pode transmitir a Biden uma "visão mais estratégica" da guerra, acrescenta a Jade McGlynn, investigadora do King's College, apontando para "diferenças notáveis" entre a compreensão ocidental do conflito e a da Ucrânia.

O líder ucraniano vai querer defender a razão pela qual a Ucrânia deve obter uma vitória total, que é enquadrada como a expulsão total das forças russas do seu território.

"Do ponto de vista de algumas pessoas no Ocidente, a guerra é cada vez mais enquadrada como uma questão de paz, e a paz implica um compromisso", sugere McGlynn, aludindo aos argumentos segundo os quais Kiev deveria ceder a Moscovo as terras capturadas em troca do fim das hostilidades.

No entanto, o investigador afirma que a Ucrânia tem tido "provas muito recentes de que o apaziguamento não funciona", citando a guerra por procuração da Rússia no leste da Ucrânia, que começou em 2014.

"A grande maioria dos ucranianos não quer comprometer o território por causa da ameaça que isso representaria para o futuro da Ucrânia e dos seus filhos."

"Eles avaliam a guerra em termos muito mais sombrios do que alguns observadores ocidentais podem pensar."

4. Mais armas

Outro ponto da agenda será provavelmente o armamento, com a Ucrânia a precisar de mais armas e munições no âmbito da sua ofensiva no sul e no leste.

"Os ucranianos não estarão necessariamente à procura de novas armas. A questão principal é obtê-las a tempo", diz McGlynn. "Esse tem sido o principal ponto de discórdia porque uma grande parte do que foi prometido foi adiado ou demorou demasiado tempo a chegar."

Zelenskyy avisou os líderes mundiais em abril que os atrasos no fornecimento de mais armas ao seu país estavam a custar vidas.

A necessidade de armamento de Kiev é mais premente porque as autoridades - incluindo o próprio Presidente ucraniano - afirmaram que a contraofensiva do país não vai parar este inverno, apesar de o clima dificultar o combate.

Alguns consideram que uma pausa de meses no ano passado deu à Rússia tempo suficiente para preparar as suas defesas, tornando a campanha da Ucrânia muito mais difícil.

5. Impulsionar a adesão à NATO

Após a invasão russa em fevereiro de 2022, a Ucrânia renovou os seus esforços para aderir à NATO.

No entanto, a sua ambiciosa candidatura foi frustrada, uma vez que a aliança militar liderada pelos EUA rejeitou o pedido de adesão acelerada de Kiev em setembro de 2022.

"Zelenskyy está constantemente a insistir no reconhecimento da NATO", diz Taylor, acreditando que o tema será provavelmente um ponto de discussão na Casa Branca.

A aproximação entre a Rússia e a Coreia do Norte - com os líderes de ambos os países reunidos na semana passada - poderá tornar estas "conversas sobre a NATO mais abrangentes."

"Não sabemos se o conflito se estenderá para fora das fronteiras da Ucrânia. Esse risco está sempre presente", diz Taylor à Euronews, acrescentando, no entanto, que: "há coisas muito mais imediatas em que nos devemos concentrar" quando Biden e Zelenskyy se encontrarem.

Alguns observadores olham para a adesão da Ucrânia à NATO como a melhor forma de garantir a paz futura no país e no Europa, com o seu guarda-chuva de segurança a dissuadir uma possível agressão russa.

No entanto, os especialistas disseram à Euronews que existem várias razões para Kiev não poder aderir à aliança, incluindo o risco de uma guerra mais alargada, a falta de preparação de Kiev e a potencial vitória propagandística do presidente russo Vladimir Putin.

Carro com forças de paz russas atacado no Nagorno-Karabakh. “Há militares mortos”, diz o Kremlin - 21 DE SETEMBRO DE 2023

 

Carro com forças de paz russas atacado no Nagorno-Karabakh. “Há militares mortos”, diz o Kremlin

História de CNN Portugal •18 h
Nagorno-Karabakh (Arquivo AP)
Nagorno-Karabakh (Arquivo AP)© TVI Notícias

Um veículo que transportava soldados das forças de manutenção de paz russas no Nagorno-Karabakh foi atacado esta quarta-feira. De acordo com o Ministério da Defesa da Rússia, há vítimas mortais entre os militares.

“A 20 de setembro, quando regressava de um posto de observação do contingente russo de manutenção da paz perto da aldeia de Dzhanyatag, um veículo que transportava militares russos foi alvo de fogo de armas ligeiras. Em consequência do bombardeamento, os militares russos que se encontravam no veículo foram mortos”, pode ler-se na nota publicada pelo governo russo no Telegram.

A mesma fonte adiantou que estão já no local investigadores russos e azeris.

O incidente ocorre horas após as forças separatistas do Nagorno-Karabakh e as autoridades azeris terem chegado a um acordo de cessar-fogo, após os ataques desta terça-feira, que mataram mais de 30 pessoas e feriram centenas.

O Ministério da Defesa do Azerbaijão já confirmou que as forças arménias em Karabakh concordaram em "depor as armas, abandonar as posições de combate e postos militares e desarmar completamente", e que todas as armas e equipamentos pesados estavam a ser entregues ao exército do Azerbaijão.

Os separatistas aceitaram também negociar a reintegração com o Azerbaijão a partir de quinta-feira, noticiou a agência francesa AFP. “Foi alcançado um acordo sobre a retirada das unidades e dos militares restantes das forças armadas arménias (...) e sobre a dissolução e o desarmamento completo das formações armadas do Exército de Defesa do Nagorno-Karabakh”, disseram os separatistas.

Tanto as autoridades locais em Stepanakert como em Baku confirmaram que os representantes se irão reunir em Yevlakh, no Azerbaijão, na quinta-feira, para completar as negociações.

O ministro-adjunto dos Negócios Estrangeiros da Arménia, Paruyr Hovhannissyan, afirmou que os arménios da região de Nagorno-Karabakh poderão "num mundo ideal" viver sob o domínio do Azerbaijão, mas a história torna difícil imaginar essa situação, por isso é essencial estabelecer um diálogo. Em entrevista à Reuters, este responsável admitiu que a ofensiva do Azerbaijão oprimiu os separatistas. 

Ambos os lados disseram que o acordo foi mediado por uma força local de manutenção da paz russa que foi destacada na região desde o início da guerra em 2020.

Cerca de 120 mil arménios étnicos vivem no enclave do Sul do Cáucaso, reconhecido internacionalmente como parte do Azerbaijão. Há três anos, o Azerbaijão recapturou áreas dentro e ao redor de Karabakh e na terça-feira exigiu a rendição total.

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