sábado, 5 de novembro de 2022

Presidente da República diz que utilizar fundos europeus é "urgente" - 5 DE NOVEMBRO DE 2022

 

Presidente da República diz que utilizar fundos europeus é "urgente"

Lusa - Ontem às 22:05
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O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou, esta sexta-feira, que na atual conjuntura a utilização dos fundos europeus, nomeadamente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), é "urgente" e "imperdoável" se não acontecer a tempo.

O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou, esta sexta-feira, que na atual conjuntura a utilização dos fundos europeus, nomeadamente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), é "urgente" e "imperdoável" se não acontecer a tempo.
O Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, afirmou, esta sexta-feira, que na atual conjuntura a utilização dos fundos europeus, nomeadamente do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR), é "urgente" e "imperdoável" se não acontecer a tempo.© Shutterstock

"Temos de tirar o máximo proveito possível daquilo que são fatores que são conjunturalmente, apesar de tudo, favoráveis. Um favor favorável é a disponibilidade de fundos que, pensados para compensar parcialmente a pandemia, estão disponíveis num período de guerra", disse Marcelo Rebelo de Sousa. 

O chefe de Estado, que discursava na cerimónia que assinalou o 50.º aniversário do grupo Solverde, disse ser "urgente" a utilização dos fundos comunitários, nomeadamente, do PRR, "em tempo". 

"O que torna urgente a utilização desses fundos em tempo. E, naturalmente, imperdoável se o tempo passar e não houver essa utilização em tempo", observou. 

Destacando que o termo da guerra é "imprevisível", tanto na sua duração, como na "balança de poderes", Marcelo Rebelo de Sousa defendeu que o país pode beneficiar de outro fator, nomeadamente, o de "ser visto como um destino seguro".

"Há outro fator que nos é favorável. Esse fator é Portugal ser visto como um destino seguro. Um destino seguro, próximo, mas suficientemente distante da área de conflito, como se fosse uma ilha no Atlântico que é europeia, mas longínqua da área onde é arriscado escolher como destino de turismo, é arriscado escolher como destino de investimento externo e é arriscado escolher como local de residência duradoura", referiu.

Dizendo que o país está a "beneficiar dessa situação", o Presidente da República lembrou, no entanto, que tal acarreta responsabilidades "para todos", lembrando que esta é uma situação "transitória" e que "deve ser aproveitada cabalmente". 

"É uma oportunidade em algumas das suas facetas irrepetível", afirmou. 

Aos presentes na cerimónia, o chefe de Estado disse ainda que o país tem "condições" para "cumprir" com estes desígnios. 

"Dispomos de fundos europeus e condições de investimento externo, assim saibamos fomentar as condições de investimento interno suficientes para enfrentar o período de guerra que estamos a viver. Há condições para isso. Deixará de haver se formos relativamente tímidos ou incapazes no aproveitamento destas condições positivas, mas não seremos", garantiu. 

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Elon Musk diz que Twitter perde quatro milhões de euros por dia - 5 DE NOVEMBRO DE 2022

 

Elon Musk diz que Twitter perde quatro milhões de euros por dia

Lusa - Há 1 hora
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É a justificação para os despedimentos anunciados na rede social.

Elon Musk diz que Twitter perde quatro milhões de euros por dia
Elon Musk diz que Twitter perde quatro milhões de euros por dia© DADO RUVIC

A rede social Twitter perde quatro milhões de dólares (cerca de quatro milhões de euros) por dia, o que justifica o despedimento de pessoal, disse o novo proprietário, o bilionário Elon Musk.

Sem especificar o número total de despedimentos, Musk justificou a decisão, numa mensagem publicada naquela rede: "não há escolha quando a empresa está a perder cerca de quatro milhões por dia".

De acordo com a imprensa norte-americana, mais de 3.700 trabalhadores vão ser despedidos, o que representa mais de metade da força de trabalho global da empresa.

Na sexta-feira, Musk já tinha indicado que o Twitter tinha registado uma queda drástica nas receitas, devido à saída de vários anunciantes por causa de "grupos ativistas" que alegadamente pressionavam as empresas a fazer publicidade.

Quanto aos empregados despedidos, Musk disse que a todos foi oferecida uma compensação equivalente a três meses de salário, ou "50% mais do que legalmente exigido".

No entanto, alguns trabalhadores já denunciaram a empresa por despedimento abusivo, uma vez que não receberam um pré-aviso de 60 dias, exigido pela lei laboral em vigor em São Francisco, onde o Twitter tem a sede.

"O discurso do ódio caiu abaixo dos nossos padrões anteriores"

Sobre a política de moderação de conteúdo, Musk disse "permanecer absolutamente inalterada", acrescentando: "ao contrário do que se pode ler na imprensa, vimos em certos momentos da semana que o discurso do ódio caiu abaixo dos nossos padrões anteriores".

O empresário tem defendido uma visão absolutista da liberdade de expressão, a qual, na opinião de críticos, pode levar ao ressurgimento de abusos, como assédio, discurso de ódio, ou desinformação.

Vários grupos já decidiram suspender publicidade no Twitter, como a gigante norte-americana agroalimentar General Mills, a fabricante automóvel norte-americana General Motors e a concorrente alemã Volkswagen.

Sindicato contesta declarações do MAI sobre remunerações dos polícias - 5 DE NOVEMBRO DE 2022

 

Sindicato contesta declarações do MAI sobre remunerações dos polícias

Lusa - Há 1 hora
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O Sindicato dos Profissionais de Polícia acusou hoje o ministro da Administração Interna de anunciar na comunicação social matéria que deveria negociar com as estruturas sindicais e de passar uma imagem errada das remunerações auferidas pelos agentes da PSP.

O Sindicato dos Profissionais de Polícia acusou hoje o ministro da Administração Interna de anunciar na comunicação social matéria que deveria negociar com as estruturas sindicais e de passar uma imagem errada das remunerações auferidas pelos agentes da PSP.
O Sindicato dos Profissionais de Polícia acusou hoje o ministro da Administração Interna de anunciar na comunicação social matéria que deveria negociar com as estruturas sindicais e de passar uma imagem errada das remunerações auferidas pelos agentes da PSP.© Notícias ao Minuto

"Se os polícias recebessem bem, não faltariam candidatos. No entanto, verificamos que, mais uma vez, não existem candidatos suficientes para preencher as vagas disponíveis", afirma o sindicato em comunicado.

Numa reação a declarações do ministro, José Luís Carneiro, o sindicato disse que existem suplementos que não são acessíveis à maioria dos polícias, dando o exemplo do suplemento de residência: "Que inclusivamente, segundo a comunicação social, é recebido pelo senhor MAI".

"Sabemos que a GNR tem candidatos suficientes. Isto porque, entre outros, têm possibilidade de se pré-aposentarem aproximadamente cinco anos mais cedo do que na PSP, demoram menos tempo para poderem trabalhar próximo da sua residência, não têm a exigência de trabalhar em grandes centros populacionais, podem mais facilmente progredir na carreira, têm possibilidade de se alojarem nas instalações da instituição", lê-se no documento do SPP.

Para o sindicato, a carreira na PSP não passa a ser atrativa por se atribuírem mais 50 euros de ordenado, uma vez que continuam a "receber valores próximos do ordenado mínimo".

"Deduzimos que o senhor ministro já anunciou, na comunicação social, tudo o que respeita à dita reunião para valorização salarial dos polícias. Sendo assim, a reunião com as estruturas sindicais representativas, dificilmente terá caráter negocial", considerou o SPP.

O ministro da Administração Interna disse, na quarta-feira, que os polícias em início de carreira vão ter aumentos anuais de 1.500 euros, garantindo que as subidas salariais em 2023 "são reais" em todos os escalões.

"Com as alterações feitas em termos salariais e em termos de IRS podemos estar a falar de um aumento, para aqueles que entram na carreira, na ordem dos 1.500 euros anuais. Trata-se de um aumento concreto que se realizará em 2023, 2024, 2025 e 2026, o que significa que quando chegarmos a 2026 haverá um acréscimo remuneratório que andará na ordem dos 20%", disse José Luís Carneiro, durante a apreciação parlamentar na especialidade da proposta de Orçamento do Estado para 2023 (OE2023).

"São aumentos consecutivos que ocorreram entre 2023 e 2026", disse, esclarecendo que a valorização das condições salariais dos agentes da PSP e dos militares da GNR tem duas dimensões.

O ministro explicou que uma dessas dimensões está relacionada com "os aumentos diretos para os diferentes escalões e níveis remuneratórios", que são "mais significativos na base da carreira", por ser "aquela que tem efeitos nas condições de atratividade", mas existindo também nos níveis de remuneração superiores.

Outra das dimensões é, segundo o governante, desmistificar que os aumentos salariais não vão ser absorvidos pelo IRS, existindo até um "acréscimo adicional às condições remuneratórias" devido às "alterações nos diferentes escalões de IRS".

"Todos os níveis remuneratórios e todos os escalões terão aumentos reais e, em alguns casos, têm aumentos salariais pelos aumentos remuneratórios, como também as alterações nos escalões de ISR trarão maior rendimento que acresce aos aumentos salariais", frisou.

O ministro disse ainda que o suplemento de risco corresponde a 20% do vencimento base, o que significa também "ganhos nos níveis remuneratórios por via do suplemento de risco".

Segundo a proposta do OE2023, haverá um aumento salarial na base da carreira dos agentes da PSP e dos guardas da GNR na ordem dos 100 euros, que varia entre os 90 e os 107 euros, e depois a partir daí em todos os níveis remuneratórios haverá um aumento médio de 50 euros até aos 2.700 de remuneração. Acima dos 2.700 euros há um aumento de 2%, o que significa variações entre os 60 e 100 euros.

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