Machetes dos jornais:”Fisco deixou sair 10 mil milhões para offshores sem vigiar transferências” (
Público); “Esquerda pode impedir segunda comissão de inquérito à CGD”(
DN); “Espanha liberta foragido sete horas após o alerta”(
JN); “Família Espírito Santo dá golpe de 991 milhões” (
Correio da Manhã); “PS e BE propõem formas de reestruturar a dívida mas Costa não se compromete”(
i); “Fidelidade quer entrar no negócios das Amoreiras” (
Jornal de Negócios); “Ardaiz na mira do leão”(
Recorde); “Mitroglou diz não há à China”(
A Bola); “Mitroglou sob ameaça chinesa ”(
Jogo)
Lá fora No registo de policial, continua a
polémica em torno da morte de Kim Jong-Nam, o meio-irmão do líder norte-coreano, no aeroporto de Kuala Lumpur. Existem várias suspeitas e a situação está a provocar um incidente diplomático entre Pyongyang e as autoridades malaias. Há também novos dados, nomeadamente um
vídeo divulgado por um canal de televisão japonês que mostra o momento do ataque e que se espalhou pela imprensa internacional.
Ontem ao final do dia, uma avioneta
despenhou-se em cima de um centro comercial de Melbourne na Austrália. Tinha cinco pessoas a bordo e, para já,
as autoridades acreditam tratar-se de um acidente. Lembra-se
do crash relâmpago na bolsa de Nova Iorque em 2010? Lembra-se do principal culpado, um jovem com pouco mais 30 anos que fazia operações a partir do quarto em Inglaterra? A
Bloomberg, num texto traduzido e publicado pelo Jornal de Negócios, conta-lhe como está a história agora.
A Liga dos Campeões regressa hoje para mais dois jogos: Bayer Leverkusen-Atlético Madrid e Manchester City-Monaco. Amanhã é a vez do FC Porto defrontar a Juventus, um embate que não se repete desde a época 2001-2002, então na fase de grupos da prova, quando o emblema português teve um empate e uma derrota.
Para os amantes do rock, mais concretamente do grunge que fez de Seattle a ‘capital mundial’ da música no início dos anos 90, ontem foi um dia importante
. Kurt Cobain faria 50 anos e a data foi assinalada um pouco por todo o mundo (por exemplo, na
Blitz ou no
El Espanol)
Também no mundo das artes, agora em Nova Iorque e sem sequer sair do ‘clube dos 27’, é quase impossível não espreitar as
fotos inéditas de Jean-Michel Basquiat. Foram divulgadas pelo
The New York Times e mostram o artista antes de ser famoso.
FRASES “Apoio este Governo como apoiarei qualquer Governo durante o meu mandato que os portugueses venham a eleger nas próximas legislativas. É um dever constitucional do Presidente da República criar todas as condições para o Governo poder realizar as suas metas”,
Marcelo Rebelo de Sousa, Presidente da República ainda a propósito da polémica da CGD numa declaração em que comparou a eventual demissão de Centeno à crise da saída de Vitor Gaspar no verão de 2013
“Somos uma família e sempre seremos uma família”, Angelina Jolie, atriz americana a propósito do seu divórcio de Brad Pitt
O QUE ANDO A LER
Ainda no mundo das ilusões – não de factos alternativos – é sempre interessante dar um pulo ao livro “A Ilusão Monetária”, de Irving Fisher, o economista que para Joseph Schumpeter foi o “maior que os EUA já produziram”.
O livro não é propriamente uma novidade. Tem quase 100 anos na versão (é de 1928) e está traduzido em português – numa edição da Actual – desde 2011. Mas tem, ainda assim, toda a pertinência numa altura em que a inflação é a grande preocupação do Banco Central Europeu. E não é pela sua dimensão. Pelo contrário. É por ser escassa. Deu um pulinho em janeiro mas não chega.
Fisher chama a atenção para o
problema da ilusão monetária e de como, muitas vezes, as pessoas se prendem a valores nominais e não olham para o que realmente representam. O que é, na sua opinião, um erro grave. “O rendimento real de um homem é de suprema importância económica para ele” e só depende de duas coisas:
“quantos dólares recebe e o que cada um destes dólares comprará”.Só que a realidade é muito diferente e, com frequência, as pessoas são iludidas e agarram-se demasiadas vezes aos valores nominais. Por exemplo, aceitam aumentos salariais de 10% quando a inflação é de 20% ou são ‘enganadas’ pelos devedores, como os Estados, que se aproveitam da inflação para encolher as dívidas.
Atualmente, o debate anda em torno da baixa inflação que, caso fosse diferente, ajudaria a reduzir o endividamento real dos países, das empresa e das famílias. Como
o Expresso escreveu recentemente,
ter uma inflação de 3% já ajudava a baixar a dívida pública para 60% do PIB dez anos mais cedo.Sem ilusões ou factos alternativos, o noticiário vai continuar em tempo real no
Expresso Online e, como sempre, teremos os principais temas do dia no
Expresso Diário às 18 horas. Tenha um excelente dia.