terça-feira, 22 de março de 2016

RTP - O ESSENCIAL - 22 DE MARÇO DE 2016


ÚLTIMA HORA: Check-in do aeroporto de Lisboa evacuado

 
 
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 22 Março, 2016 
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Alexandre Brito
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Alexandre Brito

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O terror voltou a atingir o centro da Europa. Dois ataques em Bruxelas, no aeroporto e no metro, com várias vítimas mortais e dezenas de feridos. Há poucos minutos, em Lisboa, uma mala suspeita no aeroporto levou à evacuação da zona de check-in.


Ataque terrorista em Bruxelas


Ataque terrorista em Bruxelas

O país foi atingido por dois ataques “cegos, violentos e cobardes”, disse esta manhã o primeiro-ministro belga em conferência de imprensa. Ao início da manhã chegava a notícia de duas explosões no aeroporto de Bruxelas. Destruíram parte da zona de partidas. Pouco depois a informação de uma outra explosão no metro junto à estação de Maelbeek. Há mais de 20 mortos e dezenas de feridos. Uma situação que estamos a acompanhar em direto na RTP. Clique nesta ligação para seguir ao minuto toda a informação.

Imagens mostram a dimensão da explosão no aeroporto


Imagens mostram a dimensão da explosão no aeroporto

Foram momentos de verdadeiro desespero para quem estava no aeroporto de Bruxelas. Imagens reveladas ao longo da manhã mostram de forma muito clara a força da explosão que provocou vários mortos e dezenas de feridos.Veja aqui.

"Sentimos como que uma onda da explosão sobre o corpo"



São relatos impressionantes, na primeira pessoa, de quem estava no aeroporto no momento da explosão. Um homem conta que estava a 20 metros do local. “Tivemos sorte”, disse. Outras contam que de imediato se aperceberam que estavam perante um ataque terrorista. A reação imediata foi fugir.

Momentos de desespero no metro de Bruxelas


Momentos de desespero no metro de Bruxelas

Evan Lamos estava numa carruagem de metro que ficou parada entre as estações de Arts-Lois e Maelbeek. Num registo vídeo, filmou o momento de desespero de dezenas de pessoas que tiveram que ser evacuadas pela linha do metro. Veja aqui o vídeo.

Bélgica alvo de terror, uma cronologia


Bélgica alvo de terror, uma cronologia

Bruxelas acordou esta terça-feira, uma vez mais, para a realidade do terrorismo. Atentados levados a cabo poucos dias depois da detenção de Salah Abdeslam, figura-chave dos ataques de 13 de Novembro de 2015 em Paris. O Carlos Santos Neves faz aqui uma cronologia de datas marcantes no recrudescimento do terrorismo na Bélgica.

Aperto de mão histórico


Aperto de mão histórico

Só teremos noção do real resultado deste aperto de mão entre Barack Obama e Raul Castro daqui a uns anos, mas não deixa de ser o momento que marca uma mudança nas relações entre estes dois países de costas voltadas há tantos anos. Numa conferência de imprensa conjunta, Castro negou a existência de presos políticos e afimou que o país respeita os Direitos Humanos. Obama marcou as divergências que existem com Cuba e defendeu a democracia, abertura política e económica. Veja aqui toda a conferência de imprensa dos dois presidentes.

Brasil espera extradição de Raul Schmidt


Brasil espera extradição de Raul Schmidt

Deve ser ouvido hoje em Tribunal o luso-brasileiro Raul Schmidt, detido na segunda-feira em Lisboa. Era procurado pelas autoridades brasileiras desde o ano passado no âmbito da operação Lava Jato. O Brasil pretende que seja extraditado em 48 horas, aliando-se ao tratado assinado pelos Estados-membros da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa, como explica aqui o Christopher Marques.



A NÃO PERDER
Parece neve... mas não é!

Parece neve... mas não é!

Durante alguns minutos, em Lisboa, uma forte queda de granizo criou um cenário que mais parecia que tinha nevado na cidade. Mas não nevou. Ao longo do dia de ontem pedimos aos nossos telespetadores para nos enviarem fotografias do momento. Recebemos várias. Juntámos algumas numa fotogaleria que vale a pena ver aqui.









 
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PRINCIPE TITO BLOG - 22 DE MARÇO DE 2016


PríncipeTito Blog

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

PríncipeTito Blog


Posted: 21 Mar 2016 03:30 PM PDT

Posted: 21 Mar 2016 12:00 PM PDT

Posted: 21 Mar 2016 08:00 AM PDT

Posted: 21 Mar 2016 04:00 AM PDT

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EL VENTANO - 22 DE MARÇO DE 2016

Entrada nueva en El Ventano

Interior asciende al policía que envió al Tribunal de Cuentas el informe ‘fantasma’ sobre Podemos

by cesar
  El Director Adjunto Operativo de la Policía (DAO), Eugenio Pino, “está pagando los favores prestados por sus afines con ascensos, embajadas, medallas con pensión y todo lo que tiene en su mano”. Eso es lo que opinan los sindicatos de policía y organizaciones sindicales que han denunciado el nombramiento de Manuel Vázquez y José Javier Causante […]
cesar | marzo 22, 2016

EL VENTANO - 22 DE MARÇO DE 2016

Entrada nueva en El Ventano

Un hombre de 66 años se suicida cuando iba a ser desahuciado en Valencia

by cesar
  La Policía Nacional investiga la muerte de un hombre de 66 años hallado sin vida la mañana de este lunes y con un tiro por arma de fuego en su domicilio de la avenida del Cid de Valencia. Todo indica que se habría quitado la vida cuando iba a ser desahuciado. El cadáver fue […]
cesar | marzo 22, 201

EXPRESSO - 22 DE MARÇO DE 2016


Terrorismo: manhã de caos e medo em Bruxelas

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com


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Expresso
Bom dia, já leu o Expresso CurtoBom dia, este é o seu Expresso Curto 
Ricardo Costa
POR RICARDO COSTA
Diretor de Informação da SIC
 
22 de Março de 2016
 
Terrorismo: manhã de caos e medo em Bruxelas
 
Este Expresso Curto corre o risco de estar desatualizado poucos minutos depois de ser publicado. Quando o comecei a escrever ainda não tinham sido ouvidas as duas explosões que devastaram a zona de partidas do aeroporto de Bruxelas (Zaventem), provocando um número de mortos e feridos ainda indeterminado. E quando o estava a tentar terminar, já tinha havido outra explosão, agora no metro da capital belga, na estação de Maalbeek.

O aeroporto foi imediatamente encerrado, os comboios em direção a Zaventem foram interrompidos e decretado o alerta máximo em todo o país. O encerramento do metro aconteceu poucos minutos depois, numa frenética sucessão de acontecimentos e com a inevitável contagem de mortos e feridos, que depois de várias informações não oficiais, já impressionava: mais de dez mortos e dezenas de feridos, só no aeroporto.

Poucos minutos depois, novos relatos de nova explosão no metro, agora na estação de Schuman, muito perto da sede das instituições europeias. Não é preciso ser um especialista em terrorismo para se perceber que estamos perante uma ação concertada e que tudo acontece poucos dias depois da detenção, em Bruxelas, do principal suspeito do atentado de Paris.

A capital belga está na origem de boa parte dos princiais atentados na Europa nos últimos meses, devido a uma mistura complexa de fatores: fronteiras com vários países, bairros de emigrantes muito fechados, a maior percentagem europeia de nacionais alistados no Estado Islâmico e um sistema policial e de contra-terrorismo que não funciona e que pura e simplesmente não comunica entre si.

As críticas à polícia e aos sistemas de informação belgas são bastante antigas, mas ganharam imensa força na sequência dos atentados de Paris. Os últimos meses têm sido muito complexos para as autoridades belgas, que tiveram extrema dificuldade em reagir aos atentados de Paris e não tinham quaisquer pistas para encontrar o principal suspeito. Este não é o momento para fazer perguntas, mas não é fácil perceber como é que se levam duas bombas - pelo menos - para a zona de partidas de um aeroporto de uma capital europeia, que já estava em alerta terrorista. O atentado no aeroporto terá sido suicida.

Estes ataques surgem na sequência da principal vitória da polícia belga e lançam o caos na capital, mas dada a ação coordenada terão sido preparados muito antes. Os transportes públicos estão parados e a população com medo óbvio de novos atentados. Esperemos que nada mais aconteça, mas o caos e o medo tomaram conta da capital belga. O exército já está na rua e os voos internacionais foram praticamente todos anulados.
 

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OUTRAS NOTÍCIAS
Hoje havia muito por onde começar o Expresso Curto, sobretudo na frente internacional, com a histórica visita de Obama a Cuba e com o histórico processo Lava Jato no Brasil, a ameaçar a Presidete Dilma Roussef de impeachment.

É verdade que a palavra “histórico” deve ser usada de forma comedida em jornalismo (e não só), mas está visto que os dois casos são mesmo… históricos. A visita de Obama não vai mudar Cuba de um dia para o outro nem transformar a política americana da noite para o dia, mas é um facto que poucos acreditavam ser possível.

Nem tudo foram rosas na visita e na conferência de imprensa conjunta, com Raul Castro a ser fortemente pressionado por causa dos presos políticos e Obama a não conseguir dar garantias sobre o fim do embargo comercial dos EUA a Cuba. Com estes grossos grãos de areia na engrenagem, a verdade é que se fez história em Havana e que estas imagens vão ser recordadas por muitos anos, naquilo a que o Expresso chamou “um bacalhau para a história”.

No Brasil, ainda é difícil saber o que vai ou não ficar para a história, além da enorme confusão política e judicial, que ontem mostrou os seus estilhaços políticos nos prejuízos históricos que a Petrobras apresentou (34 mil milhões de reais…) A petrolífera brasileira está na origem do maior escândalo de corrupção do país, que originou a operação Lava Jato e ondas de choque sem fim à vista.

Lula já está em Brasília, onde aterrou sem saber se é ou não ministro e se, claro, pode ou não ser preso. A luta judicial é complexa e joga-se no Supremo, não só por causa da validação da posse de Lula como ministro – em que passaria a ter imunidade – como sobre que instância judicial pode ou não investigar e eventualmente mandar prender o ex-Presidente.

No Senado, a batalha não é menos complexa, com o PT e Dilma Roussef a perderem terreno e apoios todos os dias, transformando a possibilidade de impeachment numa realidade. Não é nada que o Brasil não tenha já visto, com Collor de Melo, mas não deixa de ser uma curiosidade brasileira. As notícias correm tão depressa que aconselho ir espreitando o que se passa ao longo do dia.

Por cá, continua agitada a discussão sobre a interferência do governo no desenho da banca nacional. Entre manifestos anti-Castela e vários jogos de bastidores, o Negócios escreve hoje que Isabel dos Santos é opção para tirar o Estado do BCP. A entrada da empresária angolana no BCP pode eventualmente ocorrer num aumento de capital para reembolsar os "CoCos", ou seja o empréstimo feito pelo Estado.

Neste cenário, o BCP já se poderia posicionar como alternativa para acompra do Novo Banco, vedada a qualquer entidade que tenha no balanço ajudas do Estado. É melhor estar atento a estas movimentações, porque ainda vai mexer muita coisa, entre a vontade do governo, as imposições de Bruxelas, as regras do BCE e força dos principais bancos espanhóis, nada é absolutamente claro.

Ainda na banca, há uma nova polémica com o governador do Banco de Portugal a recusar enviar aos deputados a auditoria feita ao Banco de Portugal. O argumento é simples, a auditoria é sobre o caso BES e a comissão parlamentar versa sobre o Banif, mas já se percebeu que os deputados não vão desistir.

Noutra frente, o procurador Rosário Teixeira tem, em princípio, até hoje para definir quanto tempo ainda precisa para concluir a investigação ao ex-primeiro-ministro José Sócrates e aos outros doze arguidos. A defesa tem-se queixado de estar a ser alvo de uma “tortura lenta”, mas hoje ficará a conhecer, como todos nós, os prazos do nosso processo mais mediático e importante.

A Justiça norte-americana anunciou ontem à noite que encontrou uma solução para desbloquear um iPhone ligado aos atentados deSan Bernardinonum surpreendente desenvolvimento de um braço de ferro que opôs o FBI à gigante Apple durante vários meses.

Curiosamente, este anúncio surgiu poucas horas depois do CEO da Apple, Tim Cook, ter anunciado que a empresa se recusava a fornecer ao governo as chaves para desencriptar o telefone, por poder colocar em causa a privacidade de milhões de utilizadores de iPhones.

Já agora, tudo isto correu no dia em que surgiu o iPhone mais barato de sempre, uma versão mais pequena mas aparentemente poderosa e com uma boa câmara. Parece que iPhone SE é sobretudo destinado aos mercados emergentes, mas que vai poder ser comprado em todo o mundo. Tem a mesma capacidade de processamento do iPhone 6S no corpo do iPhone 5S. Em Portugal a versão de 16 GB vai custar 499 euros.

O novo telefone dominou boa parte das conversas nas redes sociais, incluindo o Twitter que fez ontem dez anos, entre a felicidade de ter mais de 320 milhões de utilizadores e o problema de não ter modelo de negócio e de estar a ser ultrapassado pelo Facebook e pelo Snapchat.

Ainda assim, o Twitter continua a ser uma forma extraordinária de sabermos o que se passa no mundo. Foi nesta rede social que todos os gigantes da tecnologia prestaram esta madrugada homenagem a Andy Grove, o ex-CEO da Intel, que morreu aos 79 anos. Tim Cook, Bill Gates e tutti quanti de Silicon Valley recordaram no Twitter aimportância de Grove na evolução dos microprocessadores e das transformações tecnológicas das últimas décadas.

FRASES
Deem-me a lista de nomes de presos políticos. Se houver algum, sai em liberdade”. Raul Castro, Presidente Cubano, na conferência de imprensa conjunta com Obama

Embargo a Cuba vai acabar, mas nãos ei quando”, Barack Obama na mesma conferência de imprensa

Não só é legítimo como também é importante que o primeiro-ministro se preocupe com a banca nacional”. Miguel Sousa Tavares, no seu espaço de comentário no Jornal da Noite da SIC


O QUE EU ANDO A LER
Os Emigrantes, de W.G. Sebald, um livro que conta a história de quatro judeus expulsos das suas terras, num processo de reconstrução histórica inimitável. Sebald pega nos casos de Henry Selwyn, Paul Bereyter, Ambros Adelwarth e Max Aurach, que em algum momento das suas vidas se cruzaram com o autor, e percorre as suas biografias, num texto seco e minucioso, entrecortado por fotografias, imagens de objetos ou documentos.

Não será uma leitura que empolgue todos os leitores, mas que esmaga pelo detalhe e pela forma como, através de quatro vidas cruzadas, retrata a Europa e as extremas contradições de uma civilização que permitiu o holocausto e foi quase indiferente a migrações, expulsões e perseguições.

Lido agora, num momento em que a Europa convive com a maior vaga de refugiados desde a Segunda Guerra, este trabalho de um escritor incrivelmente original, que morreu precocemente num acidente de viação em Inglaterra quando o seu nome já era discutido pelo comité Nobel, faz-nos chocar de frente com um passado nada longínquo, de exôdos forçados, fronteiras apagadas e memórias esquecidas, como as de Henry Selwyn:

À minha pergunta, de onde era ele afinal, contou-me que tinha partido aos sete anos com a sua família de uma aldeia lituana, perto de Grodno. (…) Durante anos as imagens desse exôdo estiveram desaparecidas da sua memória, mas ultimamente, disse ele, voltaram a manifestar-se, reapareceram.

O livro de Sebald é uma lição poderosa e incómoda para uma Europa que tem extrema dificuldade em lidar com as migrações.

Para leituras mais rápidas e atualizadas tem sempre o Expresso Online e, já com mais tempo, ao fim da tarde chega o Expresso Diário, com notícias em primeira mão, opinião e toda a informação arrumada. O ciclo informativo volta a abrir, amanhã bem cedo, com mais um Expresso Curto.
 
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