segunda-feira, 11 de janeiro de 2016

OBSERVADOR - 11 DE JANEIRO DE 2016

Para: antoniofonseca1940@hotmail.com

360º

Por David Dinis, Diretor
Bom dia!
Enquanto dormia

David Bowie deixou-nos, apenas 2 dias depois de fazer 69 anos - e ao fim de 18 meses a lutar contra um cancro.
Ainda na 6ª-feira, a propósito do último álbum de estúdio dele, tínhamos-lhe feito vénia com várias homenagens, como estas 7 curiosidades que contam histórias da sua vida, este outro texto sobre a sua Nova Galáxia (explicando como o novo álbum virava outra página, sempre em grande estilo). Deixámos também estaConversão Tardia ao culto de Bowie, escrita pelo Bruno Vieira do Amaral. Eu, que sou um fã incondicional, acordei de luto.
R.I.P., sir David.

Antes da triste notícia, o mundo do espetáculo tinha passado a noite a celebrar os Globos de Ouro, desta vez premiando “The Revenant” como melhor filme. A lista dos vencedores está aqui(incluindo Di Caprio, Matt Damon e Jennifer Lawrence). Enquanto a passadeira vermelha, essa, esteve assim: deslumbrante.

No futebol, a conversa do dia será sobre a jogatana de ontem em Alvalade, onde só uma reviravolta louca permitiu ao Sporting vencer o Braga. O jogo foi louco e a prova de que é nas horas más que se tiram lições para a vida, como explica aqui o Diogo Pombo. O Porto, sem Lopetegui, marcou cinco golos no Bessa - no momento Mark Twain dos dragões. Enquanto o Benfica viu o nevoeiro adiar o jogo na Madeira para esta manhã, ao meio-dia (se o tempo ajudar, claro).

Só uma nota sobre a situação política em EspanhaArtur Mas saiu ontem de cena, dando espaço a uma união pró-independentista na Catalunha. Rajoy (ainda a tentar formar governo) deixou à noite um aviso: “O governo não deixará passar um único ato que possa prejudicar a unidade e a soberania de Espanha”.

As presidenciaisA campanha arrancou, depois de mais dois debates quentes - um entre Marcelo e Maria de Belém (que analisei aqui) e um Belém-Nóvoa (aqui, também com notas minhas).

Agora no terreno, os nossos 'agentes' no terreno contaram-nos já como foi o dia 1.
A Liliana fala de Marcelo ("A campanha do homem imperfeito"), o João Pedro Pincha de Sampaio da Nóvoa ("À procura do Snapistão", diz ele) e o Miguel Santos de Maria de Belém ("Com um olho no “surfista” e outro no “mestre da retórica”).
Registámos ainda o que disse o comentador Marques Mendes, um apoiante de Marcelo: "Alguns candidatos não cumprem mínimos exigíveis”.

Porque as presidenciais não são só o que os candidatos (e comentadores) dizem, nós já publicamos um par de trabalhos para o ajudar a ter mais informação relevante. 
Neste De onde vem o dinheiro para as campanhas, a Liliana conta que empresários e banqueiros mais têm doado para as campanhas eleitorais - mas explica que o entusiasmo, também aqui, já teve melhores dias. É ver aqui.
Já aqui, no Esquece o que eu fiz, faz o que eu te digo, a Rita Tavares foi ouvir os conselhos que os antigos candidatos (que perderam) dão a quem agora está na estrada. Eis as dicas de Alegre, Nobre, Carvalhas, Ferreira do Amaral e Louçã.

Para já, deixo-vos o link para o liveblog do dia, onde vamos acompanhar tudo ao minuto. Mais logo lançamos o podcast das presidenciais, o twitter da campanha e, sim, mais alguns textos e surpresas.

Informação relevante
O tempo piorou - e houve sustos por todo o lado. O registo desta manhã mostra que foi menos mau do que se previa, mas houve inundações no Porto e em Gaia e em mais alguns pontos do país. 
Um comboio descarrilou na linha da Beira Alta. Por sorte, só houve três feridos ligeiros. Houve também caminhantes perdidos no Gerês, com alguns riscos mal medidos pelo meio.

As cedências aos estivadores para evitar a greve. Na 6ª-feira, a ministra do Mar conseguiu um acordo para travar a greve no Porto de Lisboa. O que não se sabia era que o acordo com os sindicatos incluía a colocação nos quadros de 23 sindicalizados - e um travão noutras contratações.

Processos milionários nas mãos de 5 juízes. Diz o Público que os tribunais administrativos e fiscais não conseguem responder a uma constante entrada de processos. O Conselho Superior diz que “estão a atingir o limite”.

Na Educação, as mudanças nos exames estão a dar polémica. Depois de ter recebido várias críticas por ter feito mudanças a meio do ano escolar - e sem ouvir muita gente, nem procurar consensos -, o ministro é questionado agora por introduzir provas de aferição logo no 2º ano. Se ainda não leu como ficou tudo, a Marlene explicou tudo aqui.

SNS. Maior risco nas urgências ao fim de semana? A perceção mediana que já existe foi analisada numa tese universitária, concluindo que a probabilidade de morte ao fim de semana é 3,2% mais alta do que durante a semana. O tema fazmanchete no DN.

35 horas só daqui a uns meses. O Correio da Manhã diz que o PS só impõe a redução de horário de trabalho no Estado em julho (link ainda não disponível).

Uma nota sobre o seu IRS. O novo Governo decidiu que os contribuintes poderão mudar as deduções de saúde e educação, se tiverem faturas que não foram contabilizadas pelo fisco. Etambém alterar os valores das deduções que surgem na declaração pré-preenchida pela administração fiscal. A notícia é o DN e JN.

Quanto ao próximo orçamento, ele só deve entrar em vigor em abril, explica o Económico. E sem mais verbas para o Ensino Superior (isso só lá para 2017, diz o ministro)

Os nossos Especiais

Luzes, bolo-rei, animação. Quanto custou o Natal das autarquias? A Câmara de Cascais gastou 19 mil euros em bolo-rei, a do Seixal ofereceu chapéus de chuva a todos os funcionários. Mas houve ainda quem comprasse bacalhaus e, como sempre, iluminações não faltaram. Os resquícios das festas foram contados (nos dois sentidos) pelo João Pedro Pincha.
 
Este artigo não contém glúten (mas não é só para celíacos). É uma das proteínas mais ingeridas no mundo e, mesmo assim, há quem a exclua da dieta alimentar por opção própria. Vilão ou super-herói, até já há restaurantes que lhe fecham as portas. A Ana Cristina Marques, o Tiago Pais e a Sara Otto Coelho escreveram-nos sobre esta nova “moda” no que diz respeito às dietas ou preocupações alimentares, com uma lista de restaurantes, em Lisboa e no Porto, com propostas "gluten free".

Xiitas e sunitas. Catorze séculos da grande divisão do Islão. Cerca de 14 séculos de divisão estão a renascer fruto de interesses estratégicos das duas maiores potências do Médio Oriente - Irão e Arábia Saudita. A história deste longo, complexo e sensível problema, contada pelo Nuno Martins.

A par, o Diogo Queiroz de Andrade fez-nos um Explicador. A outra Guerra Fria: Arábia Saudita vs Irão concentra-se no caso diplomático que abriu o ano (a par da suposta bomba H na Coreia). São 10 perguntas e respostas, que nos ajudarão a ler melhor as notícias que ainda virão.
Notícias surpreendentes

Já que falamos de outras culturas, lembrei-me disto:
As diferenças entre Ocidente e Oriente, segundo uma artista. O tom de voz num restaurante, as estratégias de liderança numa empresa, a forma como se tratam os mais velhos.Uma ilustradora chinesa em Berlim desenhou as diferenças entre o ocidente e o oriente - e desenhou com imensa graça.

Não terá graça, mas é certamente surpreendente: “El Chapo”, o maior traficante do mundo, foi entrevistado por Sean Penn. Um dia depois de ter sido detido, a revista Rolling Stone surpreendeu com uma entrevista do ator Sean Penn ao maior narcotraficante do mundo. A história improvável tem detalhes deliciosos.
 
Falando em detalhes deliciosos - mas sobretudo numa obra de mestre -, vale a pena ver este trabalho do Bruno Horta sobre os 90 anos de Júlio Pomar, feitos este sábado. São apenas uns minutos para conhecer a obra do pintor.

Antes de fechar, lembro que hoje é atribuída a Bola de Ouro, de novo com Ronaldo na corrida. O Diogo Pombo escreveu este Olha o golo! Como os finalistas marcaram em 2015, mas também um outro onde faz connosco uma espécie de aposta sobre quem ganhaWanna bet?

Nós, por aqui, estamos prontos para lhe dar a notícia, lá para o início da tarde. Também para mais umas merecidas homenagens a David Bowie. E para seguir a atualidade, a par e passo.

Tenha um dia bom, 
Até já! 
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EL VENTANO - 11 DE JANEIRO DE 2016

Nacionalismos con Estado o sin Estado: esa es la cuestión

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Todo discurso nacionalista busca la inefabilidad, intenta situarse, como las religiones, en el plano en que el fundamento del discurso no es susceptible de crítica: la voluntad de Dios o la esencia de la patria (Josep Ramoneda)

Ramón Vargas Machuca atribuía el “disparate” en que estamos metidos, entre otras circunstancias, a “una conciencia nacional escindida y vergonzante que los españoles arrastramos desde el final de la experiencia colonial”. Y acto seguido denunciaba en Cataluña “la concienzuda labor de los misioneros del credo nacionalista y un formidable ejercicio de hegemonía que por su eficacia asombraría al mismo Gramsci”. Es decir, en un mismo párrafo, lo que Vargas Machuca echa de menos en España (una conciencia nacional unificada y orgullosa) le parece horroroso que pueda darse en Cataluña.
Éste es el punto que me desconcierta siempre del discurso crítico con el soberanismo catalán: lo que se presenta como algo ominoso en Cataluña, es lo mismo que parece normal si se trata de España: la hegemonía ideológica del nacionalismo. De lo que se deduce que en algo tienen razón los independentistas: la cuestión está en el Estado. Lo que se considera inadmisible en el nacionalismo sin Estado, resulta perfectamente natural en el nacionalismo con Estado. Si Cataluña lo tuviera nadie objetaría la hegemonía nacionalista.
¿Alguien puede pensar que el nacionalismo francés, quizás el más reconocido de los que rigen en Europa, no fue el fruto de un apabullante proceso de hegemonía? Hay dos varas de medir el nacionalismo: según tengan Estado o según no tengan Estado. En realidad, el nacionalismo de los que no tienen estado es subversivo porque pone en evidencia al nacionalismo de los que lo tienen y amenaza su poder. Esto es lo que indigna.
Comparto muchas de las críticas al nacionalismo. Todo discurso nacionalista busca la inefabilidad, intenta situarse, como las religiones, en el plano en que el fundamento del discurso no es susceptible de crítica: la voluntad de Dios o la esencia de la patria. La realización de la nación está por encima de cualquier otra consideración. Ya vendrá el momento de las discrepancias ideológicas, decía Artur Mas en TV3. Como si el independentismo no fuera una ideología, como si fuera de una naturaleza superior. Independentismo y nacionalismo son ideologías como las demás. Y tienen, como todas, una acrisolada tendencia a imponerse hegemónicamente en la sociedad.
La historia de Europa desde 1979 ha sido el proceso de construcción de una hegemonía neoliberal-conservadora en la sociedad que determina por completo las políticas vigentes. ¿Vamos a descubrir ahora que la lucha por el poder político es inseparable de la lucha por la capacidad normativa sobre la sociedad? Toda ideología es susceptible de crítica, y el nacionalismo (como las religiones) no pueden en una sociedad libre pretender escapar a ella, pero esto vale para todos, no sólo para los nacionalismos sin Estado.
Y cuando PP, PSOE y Ciudadanos coinciden en una de las llamadas líneas rojas: ninguna concesión al soberanismo catalán, ¿hay alguna duda del carácter hegemónico del nacionalismo español como ideología de defensa de la unidad del Estado, es decir, de un determinado reparto del poder?
Hay detalles que escapan al monótono discurso antinacionalista. Primero, la presunta hegemonía del soberanismo en Cataluña tiene mucho de mito. Si ‘el ejercicio de hegemonía’ hubiese sido tan eficaz, en este momento el independentismo no se estaría peleando por la investidura porque dispondría de una amplísima mayoría absoluta. Se olvida, por ejemplo, que la audiencia de TV3 está en torno a un 13 %, es decir, que la abrumadora mayoría está en manos de las cadenas españolas y que sólo dos de los diarios que se publican en Barcelona pueden situarse en el área independentista. Solamente en la radio el soberanismo podría considerarse hegemónico.
Segundo, fenómenos como el renacimiento del independentismo catalán no son ajenos a la lógica de la globalización, no sólo porque las redes sociales lo primero que refuerzan son las relaciones más próximas, sino porque frente a la entelequia de la comunidad global, es en el ámbito más local dónde, para bien y para mal, aparecen nuevas vías de creación de espacios comunitarios.
Tercero, si el nacionalismo sin Estado es pernicioso y el nacionalismo con Estado es un marco natural de convivencia, ¿no será el Estado propio la mejor forma de acabar con el nacionalismo malo? La doble vara de medir de cierta crítica del nacionalismo, en el fondo, es un argumento a favor de la independencia.

HYPE SCIENCE - 11 DE JANEIRO DE 2016

 
 
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Tempo ou dinheiro: o que traz mais felicidade?

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Posted: 10 Jan 2016 08:00 AM PST
Seis estudos com mais de 4.600 participantes descobriu quem é mais feliz: quem valoriza mais o tempo ou o dinheiroContinua...
 
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Por essa você não esperava: os antigos gregos costumavam usar cobras como armas de projétil durante suas batalhas no mar Continua...
 
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Astrônomos usaram os telescópios Hubble e Spitzer para estudar detalhadamente as atmosferas de dez exoplanetasContinua...
 
Posted: 10 Jan 2016 05:00 AM PST
Equipe de astrônomos identifica centenas de cometas gigantes e afirma que esses objetos representam um perigo muito maior para a vida na Terra do que os asteroides Continua...
 
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OBVIOUS MAGAZINE - 11 DE JANEIRO DE 2016

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