terça-feira, 17 de novembro de 2015

OBSERVADOR - 17 DE NOVEMBRO DE 2015

Hora de Fecho: Em direto: Terrorista que atacou Bataclan era lusodescendente

 
 
15-11-2015
 
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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
ATENTADOS DE PARIS 
A mãe do único terrorista identificado era portuguesa, diz o The New York Times. Foram detidas 14 pessoas na França e Bélgica para interrogatório. França procura oitavo suspeito.
ATENTADOS DE PARIS 
Omar Mostefai foi sinalizado em 2010 por radicalismo islâmico. Tem mãe portuguesa. Outros terroristas podem ter entrado como refugiados. Dois dos terroristas eram franceses e viviam na Bélgica.
ATENTADOS DE PARIS 
Omar Mostefai, 29 anos, é o primeiro terrorista identificado. Foi sinalizado em 2010 por radicalismo. Tem mãe portuguesa e pai argelino. Trabalhava numa padaria e, para um vizinho, "era normal".
ATENTADOS DE PARIS 
Manuel Dias, 63 anos, originário de Mértola, foi levar três pessoas ao Stade de France. Précilia Correia, pai do Montijo, mãe francesa, foi ao concerto do Bataclan com o namorado.
GUERRA NA SÍRIA 
São muitos os intervenientes na guerra civil da Síria. O sistema de alianças define-se pela sua complexidade. Quem apoia quem? E onde se encaixa o EI?
ATENTADOS DE PARIS 
Das primeiras explosões que se ouvem no Stade de France até à consternação do Mundo. Os vídeos do que se passou em Paris contam a história do terror.
ATENTADOS DE PARIS 
Não ignorar as perguntas, esquecer termos difíceis como "radicalismo" e "jihadistas", dizer que os atentados foram feitos por "homens maus" e que estes ataques são raros. Como tranquilizar os miúdos?
CASO SÓCRATES 
Ex-banqueiro terá tentado ocultar origem de dois milhões de euros de alegadas contrapartidas, por ter aprovado financiamento da Caixa superior a 230 milhões de euros para empreendimento Vale do Lobo.
CASO SÓCRATES 
MP diz que gestores do empreendimento Vale do Lobo terão utilizado contas de cliente holandês para alegadamente transferirem um milhão de euros para Armando Vara. Santos Silva a par.
ATAQUE A PARIS 
Ataque ao Charlie Hebdo em janeiro levou governo PSD/CDS a reforçar medidas de combate ao terrorismo, permitindo acesso das secretas a mais informação. Teve o apoio do PS. Nem por isso da esquerda. 
Opinião

Helena Matos
Combater o terrorismo pressupõe o tempo longo dos pactos e a resiliência que nasce das convicções. Ora nós vivemos o esboroamento do centro e trocámos as convicções pelas indignações.

Lucy Pepper
Hoje, quando acontece uma atrocidade, as reações tornam-se parte do evento. E as redes sociais são utilizadas por nós todos para fazermos a nossa parte do trabalho dos terroristas. 

José Manuel Fernandes
Não tenho certezas, tenho dúvidas. E estou assustado por perceber que a guerra já começou e não discutimos as questões centrais e incómodas. Deixo aqui cinco delas. Para desafiar toda a cobardia moral

João Marques de Almeida
Os governos terão que manter as sociedades europeias seguras, caso contrário as nossas gerações vão assistir ao fim da unidade europeia e da democracia em muitos países da União Europeia. 

José Milhazes
Quantos atentados terão de acontecer ainda mais para que os Estados Unidos, União Europeia, Rússia, China, se juntem e tomem medidas concretas e coordenadas para pôr fim à maior praga do século XXI?
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OBVIOUS MAGAZINE - 17 DE NOVEMBRO DE 2015

 
 
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vinicius: artista da imperfeição

por Ronaldo Junior em 15/11/15  

Exalando poesia, o poeta da paixão, Vinicius de Moraes, é um retrato do Rio de Janeiro em seus amores e contradições, retrato da fascinação que causa naquele que conhece sua obra. Analisando músicas, poemas e citações, Vinicius é revelado em talento e boemia.

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a hora de val, uma estrela

por Bianca Pinheiro em 15/11/15  

Filme crítico e fundamental para se pensar o Brasil, Que horas ela volta? suscita importantes questões sociais e pode ser relacionado a outras obras, como Admirável mundo novo e A hora da estrela.

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um bom livro

por Sílvia Marques em 15/11/15  

Encontrar um bom livro é como fazer um amigo ou apaixonar-se. Uma paixão correspondida, pois o livro não escapa de nossas mãos ávidas por virar a próxima página e degustar a emoção seguinte. Bons livros fazem a cama ficar mais macia, o tempo mais fluido, a vida com mais sentido.

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a virgem e o cigano

por Mônica Montone em 15/11/15  

Em tempos em que o feminismo tem sido rediscutido ferozmente com uma série de equívocos é bacana se deparar com um autor que em 1926 lançou muito mais luz sobre a condição opressora das mulheres do que as atuais discussões.

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nunca mais acordar: medo ou vontade?

por William Felipe Zacarias em 15/11/15  

A vida é complexa e difícil de viver. Todavia, ela não está apenas no presente, mas possui passado e futuro. As facetas da vida se manifestam de maneira singular no momento, mas não há momento que dure para sempre, seja ele tragédia ou comédia. O passado pode ter sido trágico, mas ele não é capaz de ditar o fim desta história. O ato final ainda não chegou.

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como eliminar seu chefe: o trabalho e as pessoas

por CLAUDIO COSTA em 15/11/15  

O trabalho é um local que, geralmente, está sob a égide do conflito, no qual há vários interesses em jogo. São tantos interesses que esquecemos do próprio objetivo do trabalho. Este artigo, inspirado nos filmes sobre o assunto, versa sobre as relações pessoais no trabalho.

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música boa é a que lhe agrada

por Letícia Souto em 15/11/15  

A declaração de Chico Buarque sobre a música popular atual reacende a questão da superficialidade do pensamento musical. Gosto se discute?

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para o amor que virá depois do cara errado

por Vanelli Doratioto em 15/11/15  

"Estou me acostumando a ser só. A sensação é como aquela que sentimos quando colocamos os pés em uma água estupidamente gelada, mas que com o tempo torna-se inacreditavelmente agradável. Estou achando minha companhia surpreendentemente boa. Tão boa que preciso te pedir que não permita que eu me feche em mim e perca assim a chance de me apaixonar e amar verdadeiramente no futuro".

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12 videoclipes legais com mulheres lindas e atraentes

por Rafaela Werdan em 15/11/15  

Uma boa dica para quem gosta de apreciar belezas é ouvir uma boa música e observar atentamente os variados tipos de mulheres com suas belezas e graciosidades naturais! E quando se tem as duas coisas ao mesmo tempo? Nasce esta lista linda que inspira e seduz qualquer um que se arriscar assistir a ela.

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maria rita redescobre elis, e os aplausos vão para o tempo!

por Anderson Henriques em 15/11/15  

No espetáculo "Viva Elis - Redescobrir" em que a cantora Maria Rita fez em homenagem a sua mãe, a inesquecível Elis Regina, o Tempo foi quem subiu ao palco e nos deu um show. Ao fim do espetáculo todos aplaudíamos o tempo, "compositor de destinos, tambor de todos os ritmos". Aplaudimos o senhor da razão, que cicatriza feridas, cura dores, ameniza saudades, adormece paixões. O tempo que pode tornar banal a maior das complexidades. O tempo, este senhor tão bonito, que com uma mão tanto nos tira – juventude, beleza, pele fresca –, mas que com a outra nos dá com tamanha generosidade: equilíbrio, parcimônia, sabedoria, liberdade.

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o que esperar do futuro do fashion design

por Luciana Kuchiki Vilar em 15/11/15  

Falar sobre o futuro da moda é um assunto que ainda é novidade. Pouco se pensa no que o design de moda vai se transformar. Estamos acostumados a olhar para o passado e criar releituras. É uma zona de conforto reviver invenções que já foram sucesso e marcaram época.

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assim como o amor, dom quixote só recuperou a razão no momento da morte

por Pamela Camocardi em 15/11/15  

Sanidade colocada em xeque, preconceito e adjetivos que nunca mereceu. Dom Quixote, o mais famoso personagem de Cervantes teve sua realidade analisada, julgada e sua forma de viver submetida às mais diversas opiniões. A questão é: até que ponto é loucura um homem viver seus sonhos?

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que tal cuidar da sua vida?

por ANA NEGRELLI em 15/11/15  

O medo do julgamento alheio muitas vezes nos impede de trilhar novos caminhos, mas chega uma hora que é necessário ousar ser feliz. A melhor forma de combater o preconceito, a hipocrisia e a inveja é buscar a nossa felicidade em qualquer lugar, sob qualquer circunstância, sem medo de errar. Somos livres e devemos exercer esse direito.

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boogarins: vive o passado e o presente

por Geraldo Costa em 15/11/15  

Enviaram-me um link do Boogarins. Fiquei curioso ao conectar...o som transbordou e invadiu o espaço com suas melodias, envolveu meu computador com suas notas musicais. Júnior, meu canarinho mosaico, começou a cantar e a trinar...sinal que era bom, por que não ouvir?

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a última carta

por Bia Lopes em 15/11/15  

Não se sintam culpados nem carreguem nenhum remorso. Estou fazendo o que sei que é melhor. Estarei bem a partir de agora. Para onde vou não haverá mais dor, sofrimento ou tristeza. Não haverá mais nada. Acabou.

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a verdadeira viúva negra

por Julius César em 15/11/15  

Uma alienígena seduz e devora homens em obra de diretor cult

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matemática humana

por Lívia Mendes em 15/11/15  

Em tudo que temos acesso, há um valor agregado. Coisas têm o seu valor financeiro, enquanto as pessoas apresentam suas qualidades inerentes ao seu caráter. Para que haja qualidade bastam atos e palavras de sinceridade. O valor das pessoas...

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o verdadeiro lado da vida de um ansioso (parte 2)

por Domie Lennon em 15/11/15  

Uma dedicação aos leitores do primeiro texto. Foi muito bom conhecê-los. Existe saída para nós e juntos criaremos forças para sermos donos de nossas próprias escolhas. Ansiedade também é medo de viver. Reflitam.

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EL VENTANO - 17 DE NOVEMBRO DE 2015

Algunas preguntas (incómodas) sobre ISIS y las guerras contra el terrorismo

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La horrible carnicería de París nos lleva a pensar que el terror tiene en este planeta la forma de un joven musulmán fanático que hará lo que sea para matar a un europeo o norteamericano. La realidad indica que eso no es cierto. En EEUU, es más fácil acabar tiroteado por un compatriota (Íñigo Sáenz de Ugarte)

¿Es el terrorismo yihadista el más peligroso?
Sí, para los musulmanes. Hace unos días, ISIS asesinó a 37 civiles en Beirut en una zona habitada en su mayoría por chiíes. En nuestros países, nadie puso en circulación hashtags o campañas de homenaje. Incluso muchos medios titularon que el atentado se había producido en una “zona controlada por Hizbolá”. No se hacen hashtags por Hizbolá.
En las guerras de Irak y Siria decenas o centenares de miles de musulmanes han muerto en esas guerras civiles cuyo punto de arranque fue la invasión norteamericana de Irak. No lo olvidemos. El derrocamiento de Sadam Hussein tenía como objetivo no ya acabar con una dictadura, sino rediseñar las fronteras políticas de Oriente Medio e iniciar una nueva era. “Seremos recibidos como libertadores”, dijo Cheney en marzo de 2003.
Fue uno de los grandes errores históricos de siempre, a la altura de la invasión soviética de Afganistán o la decisión de Hitler de lanzarse sobre la URSS. Reforzó a Irán al llevar a sus aliados al poder en Bagdad y alentó una paranoia creciente en los regímenes suníes sobre el creciente poder de los chiíes. La campaña de bombardeos saudíes en Yemen debe mucho, casi todo, a esa confrontación que se repite con distintas formas en varios puntos de Oriente Medio y ha creado suficientes monstruos como para que nos atormenten durante años. Siempre estamos a tiempo de crear más.
¿Es ISIS, como antes Al Qaeda, un amenaza real e inminente para los habitantes de Europa y EEUU?
La horrible carnicería de París nos lleva a pensar que el terror tiene en este planeta la forma de un joven musulmán fanático que hará lo que sea para matar a un europeo o norteamericano. La realidad indica que eso no es cierto. En EEUU, es más fácil acabar tiroteado por un compatriota.
Pero hay muertes que no exigen lanzar una guerra universal.
Evidentemente, si el que comete una matanza es un ultra cristiano, no hay que profundizar demasiado. Es sólo un loco. Su odio no representa a nadie y aquí no hay nada más que ver.
¿Nos enfrentamos a una guerra que hay que afrontar como tal y sin contemplaciones?
Ese es el punto de vista de los halcones y de los que piensan que no hay problema estratégico que no se pueda solucionar matando gente. Son los que creen que cada año nos enfrentamos al dilema de Neville Chamberlain y que ignoramos que siempre hay que luchar contra el mal absoluto con las armas en la mano.
Desde 2001, los países occidentales han invadido Afganistán e Irak. Han lanzando sus drones sobre Pakistán, Yemen y Somalia en una campaña permanente que nunca tendrá fin. Han impuesto en Libia una zona de exclusión aérea que propició el derrocamiento de Gadafi. Han tolerado la invasión saudí de Yemen. Han reconstruido ejércitos como el iraquí que se han revelado como una banda mediocre y corrompida. Han anunciado que el régimen sirio debía desaparecer, ayudado a algunos grupos insurgentes y tolerado que saudíes y turcos armen a los más peligrosos de los enemigos de Asad. Han lanzado una campaña de bombardeos contra ISIS que lleva ya 8.125 ataques aéreos hasta el 12 de noviembre (con un coste de 5.000 millones de dólares, una media de 11 millones diarios), a la que ahora se ha sumado Rusia.
No parece que en catorce años la ideología oficial de Occidente haya sido el pacifismo. Sarkozy ha dicho que “nada puede ser como antes, debe ser una guerra total”. Entonces, ¿cómo definiría lo que ya ha ocurrido desde 2001?
¿Es una guerra contra el Islam en la que todos los musulmanes son sospechosos?
Nada gustaría más a los yihadistas que se extendiera esa idea en Europa. No hay que negar que muchos europeos piensan así, de lo contrario Marine Le Pen no insistiría tanto en ello. Para ISIS, sí es una guerra de civilizaciones frente al Occidente de los “cruzados” en la que pretenden reclutar a los musulmanes para convencerles de que la “yihad” que les exige su religión no consiste en esforzarse en vivir bajo sus preceptos, sino embarcarse en una guerra permanente contra los infieles.
Precisamente, eso es lo que sostenía una y otra vez Al Qaeda. Pensemos en todos los artículos tras el 11S que nos alertaban de que la organización de Bin Laden pretendía llevar el Islam al corazón de Europa, recuperar “Al Andalus” y sus glorias del pasado. Era la guerra definitiva en la que la típica pusilanimidad europea hacía prever un futuro oscuro.
Nada de eso ocurrió. No hubo ningún ‘Al Andalus’ yihadista. Los musulmanes de Francia, Reino Unido y España no se rebelaron contra sus amos paganos. Bin Laden acabó escondido en un chalé viendo cintas de vídeo, fue eliminado a sangre fría y su cuerpo, tirado al mar. Su organización en Irak fue aniquilada (aunque resucitaría con otro nombre, el de ISIS, gracias a ese Estado fallido que es Irak y a la guerra siria).
Hay otra forma de ver lo que Bin Laden consiguió por si nos da alguna pista sobre lo que pasará con ISIS. En una época en la que a los líderes europeos les cuesta dejar su huella, podríamos preguntar si no es cierto que Bin Laden tendría razones, si siguiera vivo, para presumir de sus logros.
En cierto modo, esa guerra permanente ha tenido en Occidente un precio terrible en términos políticos, económicos y morales. Nuestros inmaculados valores se defendieron en la prisión de Abú Ghraib desnudando a los presos y colocándoles una correa en el cuello; en Haditha, Irak, asesinando a sangre fría a hombres, mujeres y niños; y en las prisiones ocultas de la CIA aplicando el ‘waterboarding’ a los sospechosos de terrorismo.
Me pregunto de dónde sacarán algunos que la prosperidad de Occidente nos ha vuelto blandos.
¿Cómo se alimenta la base ideológica del yihadismo?
La superioridad racista y xenófoba que sienten los yihadistas tiene uno de sus principales orígenes contemporáneos en el wahabismo saudí. A partir de aquí, no es necesario escribir más. En estos momentos tan dolorosos sería de mal gusto destacar que los valores republicanos franceses tienen un precio, eso sí, muy alto. Francia venderá a Riad todas las armas que necesite, por ejemplo para sostener futuras guerras como la actual de Yemen. Quizá esas armas vuelvan para despertarnos de nuestros sueños dentro de unos años, aunque habrá quien diga que somos inocentes. Lo nuestro sólo eran negocios.
¿Existe una amenaza interior en Occidente, una quinta columna yihadista?
Si fuera así, hace tiempo que atentados como los de Madrid, Londres y París se habrían repetido con una frecuencia insoportable. Pero es cierto que Francia tiene un grave problema. Cualquiera que conozca Londres y París conoce las diferencias entre ambas ciudades, sabe que en la capital francesa una generación de jóvenes, hijos y nietos de inmigrantes, ha crecido en su rechazo al Estado y el odio al único organismo público con el que tienen relación, la Policía. No conocen nada de la égalité y fraternité que aparecen en las grandes declaraciones de los políticos.
Los poderes públicos sí hacen promesas, muchas, sobre la necesidad de que el Estado no abandone a las banlieues. Diez años después de los disturbios de 2005, “nada ha cambiado”.
Muchos de esos jóvenes se conforman con una cierta violencia de baja intensidad con la que responder a las injusticias, sean reales o exageradas. Algunos pueden ir más lejos y el Estado empieza a temer que sean demasiados como para controlarlos.
¿Significan los atentados de París que ISIS está más fuerte que nunca?
En los últimos días, los yihadistas han sufrido claras derrotas en la guerra siria. Una, ante los kurdos de las milicias del YPG, con el apoyo norteamericano, en la localidad de Sinjar, y la segunda en la provincia de Alepo, donde el Ejército ha levantado el sitio de la base de Kuweiris.
No está más fuerte que hace seis meses. No tiene ninguna posibilidad de avanzar hacia Damasco, mucho menos con el apoyo aéreo ruso a Asad. EEUU está aumentando sus suministros a los kurdos, su única manera de debilitar a ISIS sin fortalecer al mismo tiempo a Al Qaeda o Asad.
Pero hay que aceptar que mientras haya una guerra en Siria y el Estado iraquí sea incapaz de controlar su territorio, ISIS seguirá existiendo.
Cabe una posibilidad muy preocupante, que los yihadistas decidan que su “califato” no verá aumentar el territorio que controlan en Siria, y que su próximo campo de batalla está en Europa. Que quieran emular a la Al Qaeda de Bin Laden y su proyecto de atacar al “enemigo lejano”. Causarán mucho dolor, pero correrán el mismo destino.

EL VENTANO - 17 DE NOVEMBRO DE 2015

Viñetadas: Contra la barbarie, venga de donde venga

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Frente a la barbarie y el fanatismo, la respuesta debe ser firme y unitaria. Pero también lo ha de ser frente al miedo, frente al odio y la violencia, venga de donde venga y la ejerza quien la ejerza. El compromiso ha de ser por la paz, por la libertad, por la democracia y por una vida digna en cualquier lugar del mundo.

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Aquellos que aman; aquellos que aman la vida. Al final, son siempre los que ganan

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