sábado, 1 de agosto de 2015

PORTO e mais nada.... 1 de AGOSTO de 2015

BRADA AOS CÉUS!… - VP (29-7-2015) – 1 DE AGOSTO DE 2015

 

! ! !  . . . ! ! !

Tem quase quarenta anos. Frequentou um curso de formação para desempregados. Deixou de ser desempregado. Antes, foi dispensado por uma rádio muito conhecida no Porto. Ao serviço desta rádio percorreu inúmeros países, reportagens e mais reportagens. Chegou o dia em que foi atirado para o desemprego.

Este curso de formação, que fez diminuir o número de desempregados, possuía um estágio de cerca de quatro meses. Foram cinco admitidos a estágio, numa empresa, de Leça da Palmeira. Três, logo dispensados de estágio, os outros obtiveram promessas de emprego após estágio. Atiraram-se ao trabalho, porque o queriam, fizeram dele os seus objectivos. Um até trabalhava no dia em que lhe era concedido para procurar emprego. Afinal não precisava, já o tinha.

No dia do final do estágio, gratuito, como é óbvio, foi chamado e disseram-lhe que muito bem, mas não o poderiam admitir. Engrossou novamente o pelotão dos desempregados, sem subsídio de emprego.

Entretanto a conhecida empresa de formação de Matosinhos possuí mais cursos e enviará para a mesma empresa outros, que com as mesmas promessas alcançarão trabalho, gratuito, durante o estágio, promessas vãs e depois assim  sucessivamente.

Este é o relato de milhares de jovens e adultos desempregados. Esta é a fotografia de centenas de empresas portuguesas funcionando com “estagiários” e/ou ”voluntários”. Fornicam e de borla!|

Os números propalados pelas centrais dos poderosos e famintos do “dinheiro”, por mais que o tenham, muito mais querem ter, são demagogias fáceis para engano do nosso povo.

E ele, o nosso povo, não merece isso; é necessário a denúncia dos “empresários” que se apoderam dum sistema criado para de “barriga-regalada!” dizerem:

«Ó minha alma goza, porque já amealhastes tudo».

O povo das caravelas que tudo deu e dá pelo seu país, não merece isto. Ser enganado, chantageado, esborrachado, humilhado e ofendido.

É pecado, é pecado ficar calado.

As pessoas não possuem voz, nem vez,  a sua dignidade é crucificada na mesma cruz de Jesus.

Urgente se torna, voltar a ver as flores da ressurreição, as flores pascais, do Êxodo aos Evangelhos. Nós os cristãos e cristãs de Portugal só teremos uma saída: ou queremos poder e omitimos estas ofensas que “bradam-aos-céus!”, ou somos servos, sem medo, e, então, vamos atingir o âmago do Amor de Jesus.

Continuar a pactuar com a mentira com que nos atiram e nada fazer, é pregar mais uns pregos no Jesus que continua a ser crucificado.

Temos os Evangelhos, as doutrinas sociais da igreja, vamos analisá-las, vamos discuti-las, que enquanto isso o sofrimento dos desempregados, como este adulto, que vivem horas de aflição, continuarão à espera que os cristãos e as cristãs reflictam e rezem, e não tomem o Espírito do Senhor para a denúncia profética, como Jeremias ou Ezequiel?

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Texto copiado através do Jornal Diocesano VOZ PORTUCALENSE de 29 de Julho de 2015 e publicado pelo diácono JOAQUIM ARMINDO.

NOTA

Quero acrescentar que este texto não foi transcrito sob o Acordo Ortográfico presentemente em vigor unilateralmente em Portugal.

 

 

ANTÓNIO FONSECA

sexta-feira, 31 de julho de 2015

OBSERVADOR - 360º - 31 DE JULHO DE 2015

360º - Um ano depois qual é o buraco do BES? ‏

Observador - David Dinis

09:46

 

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Enviada:
sexta-feira, 31 de Julho de 2015 09:46:49

Para:
antoniofonseca40@sapo.pt

360º

Por David Dinis, Diretor

Bom dia!

Enquanto dormia

O Comité Central do Syriza decidiu não votar o terceiro resgate, convocando um congresso extraordinário para setembro. Os planos foram definidos na quinta-feira, após uma reunião longa e tensa em que Alexis Tsipras garantiu que as cedências à troika são um “recuo tático”. Pelos seus opositores internos, Tsipras foi acusado de ter uma conduta “surreal e infantil” e de estar a desrespeitar todas as promessas eleitorais.
Cerca de 200 migrantes tentaram entrar nos locais da Eurotunnel, em Calais, no norte de França, na esperança de chegarem ao Reino Unido, sendo bloqueados pela polícia. A noite voltou a ser difícil, descrita pelo Telegraph como "febril" - numa reportagem que merece muito a pena ler.
Um incêndio provocado por quatro extremistas israelitas provocou a morte de um bebé palestiniano de 18 meses, na Cisjordânia. O Governo de Israel já condenou o ataque, que considerou "terrorista". Em Jerusalém, a noite não foi melhor: seis pessoas foram esfaqueadas durante uma Marcha do Orgulho Gay.
Em Espanha, o Governo anunciou uma subida de 1% dos salários no Estado, incluída no Orçamento do Estado para 2016 - algo que não acontecia desde 2010. O governo prevê um saldo orçamental positivo e uma economia a crescer 3%. As eleições vêm ao virar da esquina.

Informação relevante, por cá
A coligação lançou "bombas atómicas"? É o que pensa Mário Centeno, o homem que coordenou o programa económico do PS. Um exemplo, retirado da conversa que ele teve com a Helena Pereira ontem: "No caso do plafonamento da segurança social, podemos estar perante uma medida com um impacto de 2,3 mil milhões de euros a menos nos cofres da Segurança Social". "Onde estão as contas?" - pergunta ele.
Serve isto para dizer que já se discutem também as opções do PSD e CDS para as legislativas - e bem. O Público e o Económico fazem trabalhos comparando as propostas dos dois partidos, falando respetivamente de "duas formas diferentes de governar" e de "mais divergências que semelhanças" entre os dois.
No Económico, há artigo de Centeno, mas também de Jorge Bravo, colaborador do PSD (ainda sem links).
O DN aproveita a questão do plafonamento, que é o alvo do PS, para explicar que este pode ser viável se for aplicado a partir dos 2500 euros - citando os estudos já feitos. Aqui no Observador, já tínhamos recuado aos planos que Passos tinha antes de a crise financeira rebentar, que incluía usar dívida pública para o fazer em grande escala - o que a coligação já disse não ser a ideia agora.
Mas há mais política: ontem conhecemos as listas do PSD e CDS às legislativas: de um lado, vários membros do governo a entrar (sobretudo os mais fiéis passistas); noutro, algumas caras (mais ou menos) novas, mais um homem do futebol e um opositor interno.
Hoje vamos ficar a saber que debates haverá nas televisões. Para já, Paulo Portas parece estar in.
Sob forma de opinião, o Paulo Ferreira deixou aqui as razões pelas quais o Bloco Central parece longe; o Rui Ramos explica as razões de Cavaco Silva aos distraídos, ao passo que o João Marques de Almeida justifica porque Paulo Portas vai ser um elemento central da campanha. Eu, neste vídeo, tento explicar qual é a pergunta que vai ser feita aos portugueses nas legislativas. Mesmo que não consiga ler tudo já, serve de leitura de fim de semana.
Mudando de assunto, vale a pena referir a polémica (cheia de campanha pelo meio) dos novos números do desemprego: são 636,4 mil desempregados em junho, ficando a taxa de 12,4%, informou o INE. Atenção: a taxa de maio, antes estimada em 13,2%, foi revista em baixa para 12,4%. Com isso, temos agora o valor mais baixo desde julho de 2011, o que deu para o PSD celebrar e para o PS criticar (acusando uma manipulação de dados).
Falando em polémica, há outra sobre dívida oculta na Saúde - levantada pelo Tribunal de Contas.
E agora um alerta, vindo da CMVM: a retoma em Portugal em risco se a economia angolana tropeçar.
Na banca, a CGD apresentou ontem os resultados do semestre - com lucros -, revelando que mais de 1000 pessoas já aceitaram entrar no plano de rescisões amigáveis que faz parte da reestruturação interna. A tensão com Passos (lembra-se de ontem) não parece resolvida - o banco deixou claro que só pode devolver a ajuda estatal daqui a dois anos.
A EDP também apresentou contas, com menos lucros (mas altos). A Sonaecom está em sentido positivo.
Já que falamos de banca, fixe uma nova data: 7 de agosto - altura em que aparecem propostas revistas para a compra do Novo Banco (sobre este tema, veja mais abaixo que temos um Especial à medida da data).
Para breve pode estar também a decisão do regulador português sobre a compra da TAP. O Público diz hoje que a Comissão Europeia fez já um relatório, mas remete a decisão para a Autoridade Nacional de Avião Civil, agora com novo presidente nomeado pelo Governo.
Outra notícia do dia de ontem envolveu Duarte Lima, que vendeu um quadro para pagar ao BPN. Aqui e aqui percebe bem o caso, qual é o quadro e o... preço.
Na sociedade, alguma coisa vai mudar na investigação dos abusos sexuais de crianças: o Governo passou os casos para os tribunais, tentando assim acelerar processos - conta o DN.
E uma coisa está a mexer com a Igreja: a discussão lançada pelo Papa Francisco sobre a família dividiu a conferência Episcopal Portuguesa, segundo conta o Sol, com uma discussão acesa com direito a votação.
Os nossos Especiais

Um ano depois qual é a dimensão do buraco do BES? É a pergunta de milhares de milhões. Um ano depois dos piores resultados da história empresarial portuguesa, que levaram à primeira resolução bancária na Europa, não se conhecem as perdas do BES mau. A Ana Suspiro aproveita a data histórica para nos explicar o que falta saber: as contas, a venda do Novo Banco, a marca, o papel comercial, os processos judiciais - e o caso da PT.
O homem que quer fazer do Labour o Syriza britânico. Há quem veja em Jeremy Corbyn um Tsipras inglês. Outros dizem que pode destruir o Partido Trabalhista. É socialista e não tem medo de afirmá-lo. As sondagens colocam-no à beira da liderança do Labour. O João de Almeida Dias fez a revisão do currículo e falou com um par de especialistas na história do Labour e alguns potenciais votantes para percebermos melhor o fucarão Corbyn.
Manuais escolares. Seja rápido e poupe 10% da despesa. Muitos livreiros oferecem descontos de 10% sobre o preço de venda dos manuais escolares para quem encomendar até ao final de julho, o que pode representar mais de 50 euros de poupança por aluno. O David Almas sugere a melhor opção para os pais que precisem.
Siga estes guias por nove viagens na nossa terra. Foi um Conversas à Quinta muito especial, e um pouco mais longo do que o habitual. O José Manuel Fernandes e os nossos Jaimes (Gama e Nogueira Pinto) andaram pela nossa terra, descobrindo-a e revelando-a, mostrando as sua paixões, encantos e referências literárias. Manual de viagem para o agosto que entra, na despedida antes de férias.
Notícias surpreendentes
Uma viagem mais longa, através de 62 imagens históricas - mas pouco conhecidas. O Rare Historical Photos mostra fotografias que simbolizam conquistas do Homem, a evolução científica e os valores humanos. Outras retratam momentos de grandes guerras, as consequências dos conflitos e a morte. Vale a pena folhear o álbum - e reter algumas delas.
Mick Fanning fez uma viagem de regresso ao mar - mas apanhou novo susto. O surfista que sobreviveu ao ataque de um tubarão na África do Sul entrou nas ondas da Austrália, mas abandonou o mar à pressa, por ter visto a barbatana de um tubarão.
Do tubarão para Jorge Jesus. Chegou a ver o vídeo da RTP a promover a supertaça? Pois bem, a televisão pública chamou-lhe "ai, Jesus", ainda foi para o ar - mas acabou por ser retirado... depois de Sporting e Benfica terem (imagine só) protestado juntos contra a estação. A RTP diz que não saiu por pressão - mas o que realmente tem graça é ver o dito.
Assim fecho o nosso 360º - com uma polémica e um cheirinho de um derby que vem daqui a uma semana.
Chegámos assim à entrada de agosto. Se estiver a entrar de férias, fica o meu desejo de uns dias bons. Se estiver em trabalho, que tenha um fim de semana revitalizador.
Em qualquer caso, já sabe, terá a nossa companhia: basta um clique no smartphone ou no computador e terá à mão a informação mais importante, boa análise e algumas histórias que merecem ser contadas.

Até já!

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ANTÓNIO FONSECA

quinta-feira, 30 de julho de 2015

OBSERVADOR – MACROSCÓPIO – 30 DE JULHO DE 2015

Macroscópio – Finalmente, temos programas. Mas ainda falta mais escrutínio.

Observador, José Manuel Fernandes

18:36

Grupos

Para: antoniofonseca40@sapo.pt

newsletters@observador.pt

Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher

Boa noite!


Tardou, mas chegou. O programa da coligação PSD-CDS foi apresentado quarta-feira ao fim do dia, pelo que os portugueses podem ir para agosto com as suas 149 páginas, mais as 89 páginas do programa do PS (com letra mais miudinha, é certo), pois este já foi apresentado há mais de dois meses. Não creio porém que, na praia, se encontre o melhor estado de espírito para comparar propostas e visões para o futuro de Portugal, sobretudo se descermos aos imensos detalhes de que se ocupam esses dois longos documentos. Por isso o Macroscópio dá hoje uma ajuda a quem quiser compreender melhor o que propõe a atual maioria, como a seu tempo o fez - Macroscópio de 21 de Abril - com as ideias do PS constantes do documento mais importante, o dos cenários macro-económicos preparados por um grupo de economistas.
Primeiro que tudo, o que é que propõem PS e PSD? Sem falsas modéstias, julgo que o Observador apresentou a melhor síntese online. Se a 20 de Maio lhe oferecemos um Guião do programa eleitoral do PS em nove passos, desta vez fomos por igual caminho, e oferecemos-lhe as propostas de PSD e CDS também num Guião do programa eleitoral em 9 passos. São eles:


Se a leitura destes textos o pode ajudar a ficar com uma ideia do conteúdo do programa, e se neles encontrará algumas novidades, também não espere grandes revoluções. Afinal o cenário macroeconómico a quatro anos é o mesmo que o Governo enviou para Bruxelas no passado mês de abril, e desde então que eram conhecidos os limites das promessas que poderiam ser feitas. Mesmo assim já começaram a ser publicadas ou divulgadas as primeiras análises a este documento, pelo que delas aqui deixo uma breve síntese.
Começo pela avaliação do diretor do Observador, David Dinis, que neste comentário vídeo - E a pergunta para as legislativas é... - procura fazer a síntese daquilo que, em última análise, separa os dois blocos com aspirações de liderar o próximo governo de Portugal. Ou seja, o que devíamos estar a discutir nos próximos dois meses.
Quanto às análises escritas, aqui ficam as que me chamaram mais a atenção:
  • Bruno Faria Lopes considerou hoje, no “Económico à Uma”, que PSD, CDS e PS: o "arco" joga à defesa nas eleições pois, nota, “Com o eleitorado em stress pós-traumático, a Europa em turbulência (a Europa é "o" projecto unificador que os partidos do arco venderam aos portugueses) e a Grécia ainda em risco, nem PSD/CDS, nem PS, arriscam nestas eleições.” Já quanto ao documento da maioria, notou como muito do receio de arriscar condicionou as propostas para a área da Segurança Social: “a "conspiração grisalha" ganhou, infelizmente, a batalha geracional. As ideias - o plafonamento para os mais novos, a maior correspondência entre contribuições e pensão, a "conta individual fictícia" - merecem ser discutidas (duvido que encontrem grande eco no PS), mas centram-se nos futuros beneficiários.”
  • André Veríssimo, do Jornal de Negócios, não mergulhou no documento, mas não o ignorou algumas das suas ideias em A injustiça nas pensões. Eis como introduz a sua reflexão: “Primeiro a boa notícia: os actuais pensionistas vão manter o valor das reformas. A coligação juntou-se ao que já defende o PS, o que garante politicamente esta opção. A má: os futuros pensionistas vão ver as suas baixar ainda mais. É justo?” O articulista não se estende na resposta, mas eu arrisco a minha: é injusto. E, apesar da timidez dos principais partidos, este tema da justiça intergeracional está condenado a regressar ao debate público.
  • André Macedo dedicou ao tema o editorial do Diário de Notícias, O anexo e o risco. Também ele centra nas propostas para as pensões boa parte da sua análise: “Tal como em 2011, o PSD volta a propor a hipótese de os contribuintes - embora não todos -, desviarem parte dos descontos que hoje fazem para sistemas privados ou mutualistas. A ideia há muito que é discutida e rejeitada pela esquerda, que vê nessa liberdade de escolha o primeiro passo para o enfraquecimento de um sistema já muito debilitado pela queda de receitas. Apenas a concretização desta mudança - isto é, a dimensão percentual dos valores a desviar - pode tirar as dúvidas sobre o seu impacto.“
  • Bernardo Ferrão optou por fazer, no Expresso, uma análise mais política em Um discurso de 2011 e um programa de cromos repetidos. O seu gancho é o discurso mais “social” deste programa: “Ao apostar na correção das desigualdades, a direita entra no terreno da esquerda e espera que o país confie que quem destruiu pode agora corrigir os profundos estragos. Acredita? Ao baixar as expectativas e as promessas, a coligação centra o discurso no “aventureirismo” socialista, passando toda a pressão para o campo adversário, como se só Costa tivesse que provar nas legislativas de 4 de outubro.”

Por enquanto não há muito mais a destacar sobre o conteúdo das famosas 149 páginas, mas ocorreu ontem à noite algo de bizarro que não escapou a Helena Matos, que sobre isso escreveu uma nota no blogue Blasfémias, E depois queixem-se: “Está instalada esta telha: fala o Governo e vai a comunicação a meio e já estão os líderes dos outros partidos a comentar. As televisões deixam a comunicação em si mesma, vão para os comentários e em seguida os comentadores comentam os comentários.”
Bem, deixemos esta coisa de programas eleitorais, que em tempo de férias o Macroscópio não pode ser tão monotemático. Por isso aqui lhes deixo mais três chamadas de atenção.

A primeira vai para um texto muito oportuno, e divertido, da Spectator: You can do anything (but you shouldn’t): the brave new world of internet morality. Fala-se, é bom de ver, daquilo que se partilha nas redes sociais – o que partilhamos nós e o que partilham de nós. E, claro está, desse novo género de talibãs que são os polícias do politicamente correcto nas redes sociais:
Close down one server and another springs up; crack one encrypted service and its users flee to an alternative. It may never be possible for criminals and jihadis to have absolute confidence in their anonymity — any more than you should have absolute confidence in yours when seeking a partner for a tryst in a Travelodge — but it also won’t ever again be possible to deprive them of the tools they currently employ. Like the philanderer or the drug user or the pornographer or pretty much anyone, their powers will only grow. In a little internet nutshell, then, we are moving towards a world where the question ‘Can I?’ becomes almost meaningless. Whatever the question, pretty much always you can. Instead, we will have to ask ‘Should I?’ Should I buy these drugs? Should I watch this pornography? Should I send this abusive message to my local MP? What will be the consequences if I do?
A segunda sugestão vai para uma daquelas crónicas que só podemos encontrar na imprensa anglo-saxónica – para o melhor ou para o pior –, mas que são de um imenso descaramento. Hadley Freeman, jornalista do Guardian, não esteve com meias medidas e resolveu escrever uma crónica sugestivamente intitulada: Don’t believe Hollywood’s sexual fantasies about female journalists. Por outras palavras, a vida sexual das mulheres jornalistas é muito menos excitante, diz ela, do que habitualmente se pensa (pensa ela). Mas é divertido de ler: “Women’s jobs, today’s Hollywood movies imply, are a mere hurdle they need to scale before discovering the meaning of life (marriage). But the Hollywood obsession with female journalists’ sex lives feels especially ridiculous as there are few professionals who film folk encounter more than journalists. So this idea that female journalists are all just dying to jump into bed with them is a fascinating insight into certain film-makers’ tragic sexual fantasies.”
A terceira sugestão é num registo nem diferente, bem mais sério. Vai para uma entrevista de George Osborne, o poderoso ministro das Finanças do Reino Unido, ao Telegraph. O título é poderoso e capaz de incendiar muita discussão: Britain should return to a trade relationship with the EU. Eis o seu argumento central: “For Britain, I always felt that the central attraction of European Union membership was the economic one. And that’s why it’s so important to fix the economic aspects of our relationship if we are going to convince people and convince ourselves that it is right for Britain to remain in the EU.”
E é tudo por hoje. Amanhã haverá "mais uma uma volta, mais uma voltinha", como se diz nas pistas dos carros de feira, uma volta especial pois virá antes de um intervalo de duas semanas em que estarei de férias.
Por isso, descansem, leiam, gozem as férias (que já vos apanho) e encontramo-nos aqui de novo daqui por 24 horas, no que será também o último dia de Julho – e o primeiro do resto das nossas vidas, que é o que importa.

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ANTÓNIO FONSECA

Olá a todos–30 de Julho de 2015

 

 

 

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Caríssimos Amigos:

 

Após um  longo período de interregno, motivado pela falha completa do meu computador que avariou irremediavelmente em fins de Maio último, fiquei impossibilitado de continuar diariamente com este blog e também, com o blog SÃO PAULO (e Vidas de Santos); e, ainda os meus contactos com a Rede Social FACEBOOK (e não só), além de, claro, não poder consultar o correio que neste momento ultrapassa já mais de 6000 mensagens.

Relativamente ao blog SÃO PAULO (e Vidas de Santos), fui-me valendo da recorrência ao computador de um  filho meu, para ir escrevendo os textos referentes ao Calendário dos Santos e à descrição dos textos do ANTIGO TESTAMENTO.

Hoje, porém, graças a Deus, posso retomar a normalidade “paulatinamente” publicando vários temas no blog VAMOS LÁ SABER COMO É…; assim como os textos do SÃO PAULO (e Vidas de Santos), conforme o vinha fazendo até agora; ir vendo o correio desde Maio passado; e, visitar o FACEBOOK para contactar com todos os meus Amigos.

Tive que adquirir um novo PC (torre) – que por acaso, ficou bastante em conta – por intermédio de um familiar e vou tentar recuperar o tempo perdido, assim Deus me ajude.

Posto isto, agradeço a atenção que me tem sido prestada e prometo envidar todos os meus esforços no sentido de rapidamente ficar com tudo em dia.

 

Obrigado pela vossa compreensão

 

ANTÓNIO FONSECA

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