sábado, 20 de dezembro de 2014

OBSERVADOR - MACROSCÓPIO - 19-12-2014

Macroscópio – Quem perde e quem ganha com a descida do preço do petróleo‏

Macroscópio – Quem perde e quem ganha com a descida do preço do petróleo

Observador (newsletters@observador.pt)
 
 
15-12-2014
 
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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!
 
 

Esta segunda-feira, tal como estava anunciado, o preço dos combustíveis desceu em Portugal. Entre três e quatro cêntimos por litro. Os automobilistas só podem festejar. Até porque a descido do preço do petróleo, que atingiu mínimos na passada sexta-feira, pode continuar a descer até aos 40 dólares por barril. Para já, como se escrevia ontem aqui no Observador, é este o ponto da situação:
O West Texas Intermediate, segundo a Bloomberg, poderá baixar, durante esta semana, para 55 dólares por barril, após ter fechado, na sexta-feira, em 58 dólares, o nível mais baixo desde maio de 2009. Os preços já baixaram 46% desde que atingiram o valor máximo de 107,26 dólares em junho passado, o preço mais elevado registado em 2014. Quanto ao Brent, petróleo que é extraído no Mar do Norte, encerrou a semana passada em 61,85 dólares na ICE, o nível mais reduzido desde junho de 2009.
 
Quanto à possibilidade de a descida continuar até aos 40 dólares, a referência são declarações à Bloomberg de Suhail al-Mazouei, ministro da Energia dos Emirados Árabes Unidos, aqui citadas pelo jornal inglês Telegraph: "We are not going to change our minds because the prices went to $60, or to $40."
 
Já na sexta-feira antecipáramos um pouco do que vai acontecer a nível interno: “Petróleo em queda. Bom para os condutores, mau para a Galp”. Ou seja, nem tudo o que é bom para os automobilistas, como preços que permitam um maior consumo, é bom para a Galp. Isto porque se a companhia ganha mais no negócio da refinação e distribuição, porque vende mais, ganha menos enquanto produtora de petróleo, que também é. Foi por isso que a semana passada as ações da Galp tiveram a pior semana desde junho de 2012.
 
Mas antes de tentarmos perceber quem ganha e quem perde com esta queda abrupta dos preços do petróleo, atentemos no que se passou nos últimos meses com a ajuda de alguns gráficos. O que encima esta newsletter (retirado daqui) dá uma ideia do que se passou desde a viragem do milénio. Como se vê, subidas e descidas do preço do petróleo é coisa que não tem faltado. Já nestes gráficos que o Le Monde coligiu é possível ter uma ideia mais concreta do que se passou nos últimos meses com a produção da OPEP, com a produção nos Estados Unidos e com a procura global de crude. Talvez o mais impressionante destes gráficos seja o que compara os níveis de importação dos Estados Unidos com os níveis de produção interna de petróleo de xisto. A revolução tecnológica associada a este novo tipo de produção alterou completamente a dependência americana dos mercados internacionais:
Conséquence, la part de la consommation américaine de pétrole et de produits pétroliers couverte par des importations diminue: elle est passée de 60 % en 2005 à 33 % en 2013 et pourrait atteindre 22 % l'année prochaine (au plus bas depuis 1970), selon les chiffres de l'EIA.
 
Para muitos analistas é a explosão da produção nos Estados Unidos que justifica a queda do preço do crude, uma vez que alguns países da OPEP estarão interessados em fazer baixar o preço até níveis que tornem essa produção economicamente inviável. É por exemplo o que se lê nesta análise da Bloomberg:The Relentless Production of Shale Oil Is Breaking OPEC’s Neck.Mas há muitas outras explicações, pois a situação é bem mais complexa. Começo por isso por vos recomendar um artigo da Forbes, escrito por um especialista dos Emirados Árabes Unidos, Habib Al Mulla – “Why Are Oil Prices Dropping?” Aquilo que me chamou a atenção nesta análise foi ela dedicar atenção ao impacto da flutuação dos preços na estratégia do Estado Islâmico. A opinião do autor é pessimista: o Estado Islâmico pode ganhar com uma descida dos preços e pode ganhar com uma subida. Eis a sua conclusão:
If oil price manipulation is indeed an element of regional strategy to combat IS, then OPEC nations on the front lines need to rethink their approach. While we all share the burden of lost revenue, IS alone reaps a significant benefit. Increased radicalization and destabilization are precisely what IS wants. When the impacts of falling oil prices hit home, we’ll be handing them over on a silver platter.
 
Mas deixemos esta análise mais fina para voltar ao retrato geral. E talvez um dos melhores artigos das últimas semanas sobre o que está a mudar na geopolítica do petróleo seja o editorial da Economist de há duas semanas, The new economics of oil: Sheikhs v shale. Uma das coisas curiosas que esse artigo sublinha é o baixo custo dos investimentos necessários para a exploração de petróleo de xisto, in the american way:
Most important of all, investments in shale oil come in conveniently small increments. (…) A shale-oil well can be drilled in as little as a week, at a cost of $1.5m. The shale firms know where the shale deposits are and it is pretty easy to hire new rigs; the only question is how many wells to drill. The whole business becomes a bit more like manufacturing drinks: whenever the world is thirsty, you crank up the bottling plant.
 
Um outro artigo que explica bem o que se passou nos mercados para estarmos a assistir a esta queda de preços é esta análise do Wall Street Journal (link para assinantes): “How Crude Oil’s Global Collapse Unfolded”. Como se conta nesse texto, “The roots of the price collapse go back to 2008 near Cotulla, Texas, a tiny town between San Antonio and the Mexican border. This was where the first well was drilled into the Eagle Ford Shale. At the time, the U.S. pumped about 4.7 million barrels a day of crude oil (…) At the moment, the U.S. is producing 8.9 million barrels a day”. O artigo depois explica como, apesar das aparências, não estamos apenas perante uma guerra de preços entre os Estados Unidos e a Arábia Saudita: “The reality is more complex, involving Libyan rebels and Indonesian cabdrivers as well as Texas roughnecks and Middle Eastern oil ministers. It reflects both the surging supply of crude and the crumbling demand for oil.
 
Entre as motivções da Arábia Saudita está, por exemplo, a sua vontade de enfraquecer os rivais xiitas. É essa perspectiva que é desenvolvida por David Gardner no Financial Times, “For Saudi Arabia, plunging oil prices are a political weapon”. Eis como explica este ponto de vista:
Wahhabi Saudi Arabia’s visceral hatred of the Shia – as well as its rivalry with the Persian and Shia Islamic Republic for hegemony in the Gulf and the Levant – should be factored into the oil price equation. Riyadh, sitting on foreign exchange reserves of more than $750bn, can ride out lower oil revenues. Iran, which needs the price to be twice the current level to make ends meet, is haemorrhaging. Already economically hobbled by sanctions, Tehran is by some estimates spending $1.5bn a month supporting its allies in Syria and Iraq.
 
Também no Financial Times, mas agora num dos seus blogues,Gavyn Davies fala-nos do lado sombrio desta queda dos preços, “The dark side of the oil shock”. Eis o seu ponto:
If there is a really dark side to this oil shock, it is likely to stem not from the developed economies, but from its destabilising effects on Russia (as Paul Krugman has argued) and some other oil producers in the emerging world. That is what transpired, eventually, in the oil shock of 1997/98. A collapse of the Russian economy, with its dangerous political consequences, is the most important reason to worry that the “idiotic optimists” will be wrong about the beneficial market impact of the 2014 oil shock.
 
Deixem-me contudo terminar com uma visão mais optimista, neste caso a do New York Times, onde se escreve que “Steep Slide in Oil Prices Is Blessing for Most”. O autor vê vantagens geopolíticas para os Estados Unidos:
Both Mr. Putin and Nicolás Maduro, Mr. Chávez’s successor, have been vocal critics of the United States. Two other nemeses of the United States — Iran, which gets half its budget revenue from oil exports, and the militant group ISIS, which finances much of its activity from oil sales — will also suffer from low prices. The geopolitical consequences of low oil prices seem so aligned with the United States’ foreign policy interests that “some conspiracy theorists are saying that the U.S. and the Saudis want to punish the Russians and Iran,” Mr. Cinquegrana said.
 
As coisas, como vimos ao longo deste Macroscópio, talvez sejam um pouco mais complicadas, mas uma coisa parece certa: o benefício económico de uma inovação tecnológica na forma de explorar as reservas de petróleo, desenvolvida há seis anos no Texas, está a fazer-se sentir num alívio para o bolso dos automobilistas, até dos automobilistas portugueses. Ao menos isso.
 
Bom descanso e boas leituras. 

 
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ANTÓNIO FONSECA

OBSERVADOR - HORA DE FECHO - 19-12-2014

Hora de Fecho: Suspeito de fraude diz que não pagará dívidas‏

Hora de Fecho: Suspeito de fraude diz que não pagará dívidas

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15-12-2014


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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
SOS PHAMACIAS 
A investigação ‘SOS Pharmacias’ detetou há dois anos e meio uma megafraude. Um dos principais arguidos acusa a ANF e os fornecedores de saberem de tudo. E diz que só paga ao Estado: "Amanhem-se".
SYDNEY 
Alguns órgãos de comunicação citam a estação australiana 7News, que fala em dois mortos. Um deles será o autor do sequestro.
CASO SÓCRATES 
O advogado de defesa de José Sócrates decidiu adiar a entrega do recurso, marcada para hoje, contra a prisão preventiva do ex-primeiro-ministro, alegando que necessita de consultar primeiro o seu cliente.
FUTURO DA PT 
Venda da PT Portugal permite à operadora brasileira a participação no processo de consolidação do setor no Brasil, diz a Oi, reconhecendo o objetivo de reduzir a dívida da empresa.
BIELORRÚSSIA 
Para o mundo, Alexander Lukachenko é "o último ditador da Europa". Na Bielorrússia, as opiniões divergem. No meio, os factos: é Presidente há 20 anos e o líder mais duradouro de todo o continente.
COMISSÃO DE INQUÉRITO AO BES 
Presidente do BESI responde em comunicado ao comentário de Marcelo este domingo na TVI e ataca com ironia, dizendo que Marcelo tem mágoa por ter perdido habituais férias luxuosas na casa de Salgado.
CRISE NO GES 
Cerca de 20 fundos internacionais, que perderam dinheiro com o fim do BES, pediram à União Europeia a anulação da medida de resolução aplicada ao banco.
CASO SÓCRATES 
Marcelo Rebelo de Sousa diz que será difícil estabelecer uma ligação entre a relação de Sócrates e o também arguido Santos Silva e o crime de corrupção. Também falou da TAP e do BES.
JOSÉ SÓCRATES 
José Sócrates sabia que estava a ser investigado, mas desvalorizava a hipótese de ser preso. Segundo as escutas realizadas, Sócrates terá dito que iria mobilizar a opinião pública contra a Justiça.
ANTÓNIO COSTA 
António Costa recusa discutir a revisão do quadro legal sobre o segredo de justiça a "quente", depois de José Sócrates ter sido detido por suspeitas de corrupção, fraude e branqueamento de capitais.
Opinião

Rui Ramos
Aparentemente, toda a oligarquia acredita que se for possível demonstrar que quem se lixou mais foi a lagosta, a governação dos últimos três anos estará justificada aos olhos do mexilhão.

José Manuel Fernandes
Costa comparou a importância da TAP à das caravelas dos Descobrimentos. Enganou-se: a TAP tem mais condições para servir o país se for privatizada do que se continuar a ser palco da chantagem sindical

Alexandre Homem Cristo
A justiça continua demasiado dependente das pessoas que a dirigem e os portugueses muito dados ao respeitinho que garante a impunidade dos poderosos. Mas há esperança.

Luis Carvalho Rodrigues
Em Tuskegee, durante 40 anos, 400 homens negros com sífilis ficaram sem tratamento para permitir estudar a “história natural” da doença. Não foi acidente nem aberração. Foi uma história americana.

João Marques de Almeida
Mesmo que uma renegociação da dívida seja necessária – e já houve várias nestes três anos – será uma decisão europeia (dos credores) e não nacional (dos devedores). Não vale a pena ter qualquer ilusão
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ANTÓNIO FONSECA

EL VENTANO - NOTÍCIAS - 20-12-2014

el ventano‏

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15-12-2014
 
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el ventano


Posted: 14 Dec 2014 11:00 PM PST


Si la infanta está indefensa, cómo estarán los robagallinas...







La infanta Cristina tiene:

Un abogado que no es un cualquiera, que es un padre de la patria y redactor de la Constitución Española: Miquel Roca.

Un hermano que es rey. Y un padre que es rey. Y la sexta posición en la línea dinástica al trono de España.

Una abogacía del Estado que es un primor y no denuncia, a pesar de que es un hecho probado, y admitido hasta por su propia defensa, que la infanta se lucró de ese mismo Instituto Nòos donde todos los demás consejeros están imputados.

Unos inspectores de Hacienda que  permiten desgravar facturas falsas y que tampoco ven irregularidad alguna en deducirse impuestos por el pago a empleados imaginarios.

Un presidente del Gobierno, Mariano Rajoy, que – según ha publicado la prensa sin que nadie lo desmienta– se reunió en secreto con el rey padre, con el ministro de Justicia y con el fiscal general del Estado para poner en marcha una operación de salvamento de la infanta. Un presidente que antes de que se pronuncie la justicia,  ya va diciendo en público que la infanta es inocente en otro comportamiento ejemplar de cómo funciona la división de poderes en España.

Una doctrina Botín que le abre una puerta de escape, aprovechando la vía que el Tribunal Supremo abrió antes para el que fue primer banquero de España.

Y también tiene un fiscal, Pedro Horrach,  que le exculpa de todo delito en un escrito de calificación de 576 páginas y decenas de adjetivos. En ese escrito, el fiscal Horrach asegura que la infanta está “indefensa”.

Pues si la infanta está indefensa, cómo estarán los robagallinas que recurren al turno de oficio porque no pueden pagarse un abogado.


Artículo de Nacho Escolar: 'eldiario.es/escolar/infanta-indefensa-Cristina-Borbon_6_334976513.html'


Posted: 15 Dec 2014 12:36 AM PST



El salón-marquesina de Ibercaja en una calle céntrica de Zaragoza (O. Dush)



"Llevamos el calor a quien más lo necesita". Así reza el lema de una campaña iniciada por Ibercaja con motivo de las fiestas navideñas, con la que pretende recaudar fondos de los ciudadanos para "paliar la situación de pobreza energética de muchos hogares", según un comunicado de la entidad bancaria.

En la presentación de la campaña, Ibercaja transformó la marquesina de una parada de autobús urbano de Zaragoza "en una improvisada 'vivienda sin calefacción' que permitía a los usuarios del transporte público concienciarse sobre este problema", señala la nota. El 'salón' estaba presidido por un cartel con el texto 'En muchos hogares el invierno es tan duro como en la calle'.

La entidad ha anunciado que apagará la calefacción de todas sus instalaciones durante el próximo jueves 18. Este "primer paso solidario tiene como finalidad donar a Cáritas la suma obtenida por el ahorro energético conseguido, algo superior a los 20.000 euros, que equivale al consumo de 1 día de calefacción en 9.700 hogares", afirma Ibercaja.

Stop Desahucios Zaragoza ha señalado que la campaña es un "ejercicio de cinismo y de hipocresía por parte de la entidad que más desahucios ha llevado a cabo en Aragón". Un portavoz entiende que el mensaje de Ibercaja "parece decirles a los pobres que duerman mejor en las marquesinas de las paradas y no en sus cajeros".






Posted: 14 Dec 2014 04:27 PM PST







Tender la ropa a poca altura de la calle puede suponer que alguien se la lleve por pura necesidad o por simple gamberrismo. Pero hay quien tiene sus caprichos y no se lleva cualquier prenda, aunque le cueste más conseguirlas. Este chino parece que sus preferencias son sostenes y bragas, con una cosecha recogida que parece abundante.






(Aproximadamente a partir del minuto 2, el vídeo repite la acción)



Posted: 14 Dec 2014 12:31 PM PST



Luis Sans, en un programa de Intereconomía



Agentes de la Policía Nacional han detenido a Luis Sans, exconsejero delegado de Intereconomía, y a tres expertos informáticos que éste contrató para un ciberataque a la web de PRNoticias, un sitio crítico con los contenidos del portal ultraconservador, que provocó la caída de la web durante tres semanas causándole unas perdidas valoradas en 425.000 euros.

Tras catorce meses de pesquisas, y con la colaboración del FBI y de las autoridades canadienses, la Policía ha podido localizar y arrestar a los sospechosos, tres en Madrid, y uno en Tarragona, como presuntos responsables de un delito continuado de daños informáticos.

Los detenidos efectuaron varios ataques de denegación de servicio (DDoS) lanzados desde una red de ordenadores ubicados en distintos países. Este proceso consiste básicamente en hacer que multitud de ordenadores se comuniquen con un sistema informático de manera simultánea, una web o una red, para solicitar una oleada de datos que logran su saturación.


Agencias


Posted: 14 Dec 2014 10:55 AM PST



Carlos Bardem




No es el más conocido de la familia de los Bardem, pero sí es el más comprometido políticamente en defensa de los colectivos más vulnerables. Carlos Bardem habla siempre con mesura, pero con una contundencia impresionante, y sus declaraciones suelen estar acompañadas de argumentos sólidos que ha ido adquiriendo con su actividad social.

En esta entrevista, emitida este sábado en La Sexta Noche, el actor hace un repaso a tanta estafa, a tanto sinvergüenza, al bipartidismo, a los recortes asesinos, a la casta, al déficit en la cultura democrática del país... Un auténtico alegato político y social pocas veces oído en un personaje que pasa media vida en los escenarios. Recomendable para escuchar.








Posted: 14 Dec 2014 08:38 AM PST


Una encuesta realizada por el instituto DYM Market Research para el periódico digital El Confidencial señala que la suma de los escaños que obtendrían el PP y el PSOE en unas elecciones generales está muy cerca de perder la mayoría absoluta en el Congreso.

Por primera vez en la serie de encuestas realizada por esta firma, en la de diciembre Podemos se sitúa el primero en intención de voto, con el 29,6%, seguido por el PP, que obtendría el 26,1%, y por el PSOE, con el 16,7%. UPyD tendría el 5,9% de los votos e IU lograría el 5,6%.

La distribución de escaños estaría encabezada por Podemos, con 118 diputados, 117 para el PP, mientras el PSOE obtendría 63. Así, la suma del bipartidismo lograría 180 diputados, a solo cinco de no tener la mayoría absoluta, que está en 175 escaños.

Otra encuesta, realizada por el Grupo de Comunicación Joly en Andalucía, sitúa a Podemos en la primera fuerza política en intención directa de voto en la comunidad autónoma, con el 13,2%, seguido del PP (11,4%) y el PSOE (11 %). En las elecciones autonómicas, el PSOE ganaría con el 30,9%, seguido por el PP (24,9%), Podemos (17,4%) e IU (12,8%).





Distribución de escaños




Evolución de la intención directa de voto (%)




Fuente: 'electomania.es/extrapolacion-de-encuesta-dym-para-generales-la-coalicion-pppsoe-cinco-escanos-de-perder-la-absoluta/'


Posted: 14 Dec 2014 02:13 AM PST







La desesperación no conoce fronteras ni porras ni patadas ni leyes ni uniformes. Porque lo que está en juego es la supervivencia, la vida. Las vallas son cada vez más altas y los vigilantes son cada vez más numerosos. Pero siempre hay una ocasión para superarlos, una rendija por la que huir de la muerte y encontrar el calor de la gente que te recibe con los brazos abiertos sobre un montículo de la frontera.


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