terça-feira, 26 de junho de 2018

OBSERVADOR

 PAULO LUÍS DE CASTRO
 
O dérbi quente deste sábado em Lisboa: Sporting vs. Sporting
Quando os leões jogam em Alvalade com Benfica ou FC Porto, a PSP toma medidas de segurança especiais – são os chamados “jogos de alto de risco”, onde a paixão e a rivalidade às vezes dão para o torto. Este sábado, na assembleia geral destitutiva que se vai realizar no antigo Pavilhão Atlântico para decidir o futuro no clube do presidente Bruno de Carvalho, a reunião de sócios será de alto risco e terá segurança musculada. Tal como nos jogos em Alvalade, as portas do pavilhão abrem duas horas antes do arranque da AG, ao meio-dia. O fim da votação está agendado para as 20h e os membros do conselho diretivo, entretanto suspenso, podem comparecer… na condição de associados. Este sábado, na edição impressa, publicamos uma sondagem com o resultado previsível da escolha dos associados leoninos.
Ainda o Aquarius: “Isto é algo que nunca mais se deve repetir”
Há uma semana, uma parte do mundo comoveu-se e outra rejeitou nas suas fronteiras um barco com 629 pessoas bordo, que viriam a ser 630 após um nascimento. Mas porque esta história não é igual às outras, há quem tenha dois pedidos a fazer: não se esqueçam e que isto não se torne a repetir. Esta é a história do Aquarius, onde alguém cuja vida foi salva disse isto ao salvador: “É o melhor abraço que recebi desde há muito tempo”. Leia neste Diário a reportagem que uma equipa do Expresso foi fazer a Valência.
Quer ganhar até mais 45%? Mude de emprego 
Quem procura melhores salários não deve esperar por um aumento, ganha mais se mudar de emprego. É a conclusão a tirar numa análise não só aos números oficiais do Gabinete de Estatística e Planeamento do Ministério do Trabalho, mas também das consultoras de recrutamento que lideram processos de contratação para as empresas. Para as consultoras, o potencial de valorização salarial de um profissional numa situação de transição de carreira pode traduzir-se em aumentos de 45%, em funções muito específicas da área tecnológica.
Fernando Meira: “Critica-se até quando a seleção vence. O que é preciso é ganhar”
Titular na vitória contra o Irão (2-0) em 2006, Fernando Meira antecipa um jogo complicado da seleção nacional com o próximo adversário no Mundial da Rússia, na segunda-feira, embora sem dificuldades acrescidas pelo facto de no banco iraniano estar um treinador que nos conhece de cor. O antigo defesa-central acredita ainda que a picardia de Ronaldo no Mundial de 2010 – “Perguntem a Carlos Queiroz...” – está esquecida. Leias ainda as duas crónicas dos jogos já realizados esta sexta-feira: Nigéria-Islândia (2-0) e Brasil-Costa Rica (2-0).
Fenprof garante que greve já fez adiar 15 mil reuniões de avaliação
A federação sindical de professores fala em “números extraordinários” de adesão à greve às reuniões de avaliação e apresentou esta sexta-feira os dados que recolheu junto dos seus vários sindicatos: de um total de 15.587 reuniões previstas para esta semana, não se realizaram 14.964. Ou seja, apenas se efetuaram 623 conselhos de turma, o equivalente a 4% dos que foram agendados. Significa isto que milhares de alunos continuam à espera de conhecer as suas notas.
Maria Antónia Almeida Santos: “Não me cortam a cabeça, nem tenho duas cabeças”
Eleita porta-voz do Partido Socialista no último Congresso do partido, em substituição de João Galamba, Maria Antónia Almeida Santos quer fazer uma distinção clara entre si e a “voz” do partido. Mas não abdica da sua identidade: “Não me podem amputar”.
Pode a instabilildade de governos do Sul da Europa levar os investidores a penalizar Portugal?
Peter Praet, economista-chefe do Banco Central Europeu, avisa que, mesmo com o chapéu protetor do programa de compra de ativos, na trajetória da dívida pública portuguesa o mais importante é a confiança dos mercados. Em entrevista ao Expresso, que será publicada na íntegra na edição do semanário, esta sábado, Praet diz ainda que, no caso da crise política em Itália, é preferível “esperar por mais informação sobre os planos orçamentais do novo Governo” antes de embarcar nos temores sobre um contágio na zona euro.
Boas leituras e bom fim de semana.
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MERCADO DE TRABALHO
Mudança de emprego pode render mais 45% no salário
REMUNERAÇÕES Quem procura melhores salários não deve esperar por um aumento. Ganha mais se mudar de emprego
ENTREVISTA | MARIA ANTÓNIA ALMEIDA SANTOS, PORTA-VOZ DO PS “Não me cortam a cabeça, nem tenho duas cabeças”
Eleita porta-voz do Partido Socialista no último Congresso do partido, Maria Antónia quer fazer uma distinção clara entre si e a “voz” do partido. Mas não abdica da sua identidade: “Não me podem amputar”
ASSEMBLEIA GERAL Segurança reforçada para o dia mais importante da vida recente do Sporting
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Bernardo Ferrão
Quantas temporadas tem a série “O PSD de Rui Rio”?
 
Lídia Paralta Gomes, enviada ao Mundial 2018
As mulheres e o futebol
 
Daniel Oliveira
Paulo Pedroso, um dano colateral
 
Henrique Raposo
A facilidade do mal
 
EDUCAÇÃO
São “números extraordinários”: Fenprof garante que greve já fez adiar 15 mil reuniões de avaliação
2 ANOS APÓS O REFERENDO
“A minha geração, que será profundamente afetada pelo Brexit, tem de fazer alguma coisa”
ELEIÇÕES NA TURQUIA
Uma coligação de estranhos
ENTREVISTA
Pode a instabilidade de governos do Sul da Europa levar os investidores a penalizar Portugal?

HASHTAG
#sporting. Sonhei que o Bruno de Carvalho ainda ia ganhar isto

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Macroscópio

Por José Manuel Fernandes, Publisher
Boa noite!


A mais difícil das cimeiras europeias dos últimos anos? A menos de uma semana de mais um Conselho Europeu a tensão é máxima. E desta vez não é por causa da economia e do euro, mesmo sendo também por causa da futura governação da zona euro. No centro da tempestade está novamente a chanceler alemã, Angela Merkel, só que desta vez chega enfraquecida. Pior: a sua situação e a da Alemanha é parte do problema e não se vê como possa ser parte da solução, pois está encurralada já que a sua coligação de Governo pode não sobreviver a uma solução que não agrade aos seus parceiros da Baviera. E tudo por causa de uma crise que teve enorme visibilidade há três anos, em 2015, quando vagas de refugiados chegaram à Europa vindos da Síria e Merkel anunciou que a Alemanha acolheria até um milhões de entre os que fugiam da guerra. Foi uma decisão que teve grandes custos políticos mas não resolveu um problema que agora regressa em várias frentes, de Itália, onde um novo governo recusa receber mais migrantes, até países como a Hungria ou a Polónia, que não querem aceitar um sistema de quotas, passando pela Baviera onde o partido-irmão da CDU de Merkel, a CSU, teme perder a maioria nas eleições de Setembro. Não por acaso o editor do Handelsblatt chamou-lhe “Merkel’s impossible EU summit”. E também não por acaso a burocracia de Bruxelas já começou a intrigar e conspirar, como nos conta o Politico em Clash of the EU consiglieri.

Mas antes de irmos ao problema europeu – afinal de contas o que está mais perto de nós – recordemos a outra crise com imigrantes que tem dominado a actualidade: a que tem por palco a fronteira entre os Estados Unidos e o México e como tema central a separação forçada das crianças das suas famílias. E não, não vou referir a polémica por causa do casaco que Melanie Trump usou na visita a um dos locais onde estão a ser retidas as crianças, para isso podem ler este artigo do New York Times: Melania Trump’s Jacket Sends a Message, but to Whom?–, vou ficar-me pelo especial que Cátia Bruno preparou para o Observador, 10 respostas para entender a separação de famílias. Recomendo vivamente a sua leitura pois nele explica-se bem o quadro legal que já tinha criado problemas a Obama e que esteve na base das decisões e contra-decisões da actual administração. Um texto que ajuda a esclarecer alguns equívocos e responsabilidades.

Sem entrar no debate das políticas do presidente do Estados Unidos, antes fazendo a transição para a Europa, julgo interessante um artigo da Jonah Goldberg na National Review, Reasonable Politicians Need to Take Immigration More Seriously, por nos mostrar como é realmente difícil enfrentar o problema das migrações – e nos tirar as ilusões sobre a facilidade das soluções, por mais compaixão que exista. Ponto 1, o fluxo é imparável: “Imagine you live in a poor village in Asia or Africa (or in Appalachia 150 years ago) where you still need to fetch water from a well or even a river a mile away. In terms of time used and energy exerted, you’d be richer if you moved to the U.S. even if you spent the rest of your life poor by our standards. Mere access to clean tap water, electricity, and indoor plumbing is considered a luxury in some parts of the world. Not to mention the rule of law, human rights, freedom of conscience, etc.” Ponto 2, nenhuma sociedade, deste ou do outro lado do Atlântico, está preparada para lidar com essas vagas migratórias: “Waves of immigrants invite reactions. Many people like to call these backlashes racist, and in some cases they are. But they are also entirely natural, human responses to sudden cultural changes.”

Se partirmos deste quadro geral é mais fácil começarmos a perceber o que se está a passar em Itália. Comecemos a fazê-lo pela mão do especialista em relações internacionais Walter Russell Mead que, no Wall Street Journal, procura explicarWhy Italy Dares to Turn Away Refugees. Nota ele, primeiro que tudo, que “Africa’s population, currently estimated at about 1.26 billion, is projected to double by 2050. Many of those additional people will be poor, but smartphones and the internet will keep them informed of the enormous gap between European and African living standards. It’s likely that for the next several decades many countries in Africa (as well as the Middle East and Central Asia) will remain underdeveloped, torn by civil and religious violence, and producing large numbers of desperate young men.” Daí continuarão pois a vir vagas de imigrantes que, chegando primeiro a países como a Itália, que estão na linha da frente, gerarão as reacções que sustentam as políticas do seu novo governo e, sobretudo, do líder da Liga, Mateo Salvini.


 
Escrevendo a partir de Itália e sem se preocupar com alinhar com o coro dominante de condenação destas políticas, Nicholas Farrell expõe-nos na Spectator o porquê de Matteo Salvini’s tough immigration stance is paying off. Em concreto as suas medidas são apoiadas pela maioria dos italianos e a sua Liga até está a subir, e muito, nas sondagens, muito porque no país existe a percepção de que foi abandonado pela Europa, que pouco ou nada fez pelos países na linha da frente, aqueles onde os migrantes desembarcam: “At any one time, there are 180,000 migrant asylum seekers in Italy’s government-funded hostels costing 5 billion euro a year. Only seven out of every hundred asylum applications are accepted, Salvini has said, but few migrants are ever deported. Even more migrants refuse to apply for asylum and just disappear. The Italians are angry with the EU, which has done next to nothing either to stop these migrants being shipped to Italy or to help share them out to other member states. They are angry with neighbouring EU states such as France and Austria which have suspended Schengen (...) at their borders with Italy and send back all migrants caught trying to get north as in Italy there is neither welfare nor work.” Ou seja, o apoio a Salvini não resulta de os italianos serem racistas, “It is because, since 2013, 700,000 migrants have arrived in Italy by sea.” Mais: “Whether left-wing multiculturalists or right-wing global capitalists, they see migrants as the key weapon to end both Europe’s demographic crisis and its nation states. But guess what? Most Italian people do not agree with them at all. They see this mass illegal immigration as an existential threat to their country, culture and jobs.

Mas coloquemos alguma água na fervura e procuremos enquadrar a crise e as divisões europeias com a ajuda de Paulo Rangel que, no Público, em Migrações: a política europeia em migração , nos explica bem como este tema se tornou bem mais central do os relacionados como o euro, tornando-se naquele que realmente divide águas entre países e políticos europeus: “Seja pelo enorme afluxo de refugiados, seja pelo crescimento substantivo de migrantes económicos, seja pelas dificuldades de convivência multicultural nas grandes cidades, seja pela eclosão de múltiplos atentados terroristas com ligação ao fundamentalismo islâmico, seja pelo inverno demográfico que afecta a globalidade das sociedades europeias, o problema das migrações e a saga da identidade converteram-se no problema axial da política europeia. Volveram-se, portanto, num factor decisivo de definição e de agregação dos campos políticos.” Neste texto o eurodeputado do PSD faz também uma apresentação sumária da situação nos diferentes países da União Europeia.

Numa análise mais crítica, Rui Ramos distancia-se do maniqueísmo dos bons e dos maus nesta temática, lançando uma pergunta provocatória: Quem inventou o problema da imigração? Eis uma parte da sua resposta: “Cresce também por causa dos cálculos e cinismos das elites ocidentais, em que uns estão tentados a resolver o recuo demográfico através da importação de mão de obra barata, e outros andam fascinados pela transformação dos migrantes em blocos eleitorais cativos (como a esquerda americana, esperançada com a expansão do “voto latino”). Sim, o problema da imigração foi criado pelos políticos, mas por políticos do “sistema” como Angela Merkel, que ao tentar fazer do descontrolo migratório uma prova de virtude provocou uma enchente em que demasiada gente se arriscou e morreu.”

Para uma explicação mais exaustiva e mais jornalística, recomendo o trabalho de Jacopo Barigazzi e James Randerson no Politico, What is Europe’s migration fight about?Aí se explicam os motivos pelos quais as Europa não consegue chegar a um acordo sobre um pacote de medidas políticas, mesmo sendo certo que os fluxos migratórios estão a diminuir, muito por virtude dos acordos com a Turquia que fecharam os caminhos de fuga da Síria em direcção à Europa. Em concreto, “In the first four months of 2018, asylum applications dropped further, according to provisional data from EASO, with about 197,000 people seeking protection in the EU, fewer than during the same period in each of the last three years, though still higher that the pre-crisis levels in 2014.” Só que os problemas criados nestes últimos anos continuam por resolver: “Back in September 2015, EU states committed to relocating up to 160,000 people who had arrived in Italy and Greece around the Continent within two years. By May the following year only a few thousand had been relocated with some countries not taking any at all.” Sendo assim, e depois de percorrer algumas possíveis soluções e mostrar como qualquer uma delas gera sempre uma forte oposição de alguns países membros, o Político sugere que talvez exista pelo menos uma medida que pode vir a ter o apoio de todos: “Draft guidelines for the European Council summit next week include a proposal for the creation of “regional disembarkation platforms” outside the European Union. These are locations, possibly in North Africa, where officials could quickly differentiate between refugees in need of protection and economic migrants who would potentially face return to their countries of origin.”

Criar campos de triagem em África é, como se imagina, um tema tão sensível que na Comissão Europeia já se garante que não se estarão a criar nos Guantanamos, o que não evita que jornais como o alemão Handelsblatt considere que Europe has lost its soul in the refugee crisis: “Emmanuel Macron enthused over a year ago that Angela Merkel saved Europe’s “collective dignity” and “joint values” with her humane refugee policy. Those words didn’t age well.”



E assim chegamos à Alemanha onde, para compreendermos melhor a difícil situação em que está Angela Merkel vale a pena recorrer aos detalhados artigos da Spiegel. Em Inside the Coalition Battle That Could Topple Merkelconta-se como “at this crucial time, the German government is being held hostage by a regional party that fears losing its majority in the Bavarian state elections in October. And it's glaringly obvious that Merkel does not have the strength to quell this rebellion once and for all.” E em Trapped in the Past: Increasing Headwinds for Angela Merkellamenta-se a situação em Merkel se encontra: “Just a few months ago, German Chancellor Angela Merkel was being described as the new leader of the free world. But recently she has been having trouble getting her way even in Berlin and Europe. Her days of dominance appear to be over.

Ao mesmo tempo é preciso perceber que esta evolução está a mostrar que, depois da implosão da esquerda moderada um pouco por toda a Europa, agora é Europe’s center right cannot hold, como explica Paul Taylor no Politico. Aí nota, por exemplo, que “Political scientists still expect the EPP to be the largest group in the next European Parliament, but the center right is certain to lose seats and could end up neck and neck with the massed ranks of Euroskeptics, even if the populists do not form a single coherent caucus.”

Escrevendo a partir de uma posição tipicamente alinhada com a das elites europeístas europeias, Philip Stephens alerta no Financial Times para que Europe should beware a nationalist Germany. Na verdade “Many Germans — a majority, the latest poll suggests — remain suspicious of the chancellor’s open borders strategy. Among neighbours, the Visegrad Four — Poland, Slovakia, the Czech Republic and Hungary — are fierce critics.” O que torna muito estreito o caminho a seguir pela chanceler: “Ms Merkel is still convinced — and rightly so — that the nation’s long-term interests reside in liberal internationalism. The chancellor will not easily surrender her convictions. But she has been weakened. After 12 years, her time is running out. And Mr Seehofer and his allies are setting a different direction of travel.”

Este domingo, depois da mini-cimeira em que alguns líderes europeus, nomeadamente os da Alemanha, de França e da Itália, vão tentar limar arestas antes do Conselho Europeu da semana que vem, talvez tenhamos mais claridade sobre a possibilidade de Merkel obter um acordo que lhe permita salvar a sua coligação, a Itália garantias que não continuará a arcar com o esforço de acolher quase sozinha os migrantes que cruzam o Mediterrâneo e os países de Leste uma escapatória ao sistema de quotas. É quase a quadratura do círculo, mas veremos.

Até, e para fechar este Macroscópio com uma leitura mais inspiradora, e boa para o fim-de-semana, deixo-vos com a sugestão da entrevista que o Financial Times fez a uma escritora que foi ela também uma refugiada – Lore Segal: refugees are never mentally entirely safe: “Her story is different from those of the children being separated from their families by American authorities at the US-Mexico border or crossing the Mediterranean or Sahara. But she understands the mindset. “I think refugees are never mentally entirely safe . . . This is hardly my own thing. Many people go through many experiences, and there’s some of us who know that when the gun points at you, it goes off.

Por aqui me fico depois de um intervalo de quase duas semanas. E fico-me com os votos de tenham um bom fim-de-semana, o primeiro de um Verão que, aqui por estes lados, chegou chuvoso mas já parece querer sorrir-nos. 
 
 
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Hora de fecho

As principais notícias do dia
Boa tarde!
PROFESSORES 
Explicador. Sexta-feira completa-se uma semana de greve às avaliações, convocada por 10 sindicatos. Sete anos e um artigo definido estão no centro da discórdia sobre o tempo de serviço congelado.
EXAMES NACIONAIS 
Os alunos do 12.º ano fizeram esta sexta-feira os exames de História A e B. Pode consultar já os critérios de avaliação, bem como os enunciados das provas, divulgados pelo IAVE.
CLUBES E ASSOCIAÇÕES 
O programa que atribuiu mais de 73 mil euros à associação de Rita Ferro Rodrigues garantiu que não existe uma investigação às contas da Capazes. Trata-se de uma "verificação administrativa" regular.
CDS-PP 
Projeto foi aprovado na generalidade mas todos duvidam de que entre em vigor antes de 2019. CDS quer apressar trabalhos e enviou requerimento à comissão de orçamento e finanças para dar prioridade.
PSD 
Fonte da direção do PSD disse à agência Lusa que a decisão da bancada do PSD de votar a favor do projeto do CDS sobre combustíveis foi tomada "à revelia" de Rui Rio. É "gravíssimo", diz.
MUNDIAL 2018 
Neymar e Philippe Coutinho nasceram ambos em 1992. Mas a idade não constitui maturidade. E essa é a principal diferença entre o jogador do PSG e o do Barcelona. A crónica do Brasil-Costa Rica.
ESTADOS UNIDOS DA AMÉRICA 
Além das crianças em jaulas, há agora relatos de maus tratos nos centros de detenção de jovens imigrantes ilegais nos EUA, onde são sedados e acorrentados. Quer no mandato de Trump, quer no de Obama.
HOSPITAL DE SÃO JOÃO 
O bloco cirúrgico pediátrico do Hospital de São João, no Porto, foi encerrado esta sexta-feira devido a uma infestação de moscas. Presidente da unidade diz que o problema é recorrente.
BRUNO DE CARVALHO 
Numa reunião que ocorreu esta sexta-feira em Alvalade, Bruno de Carvalho reuniu com vários funcionários do clube, com os quais teve uma "conversa de despedida", revela um dos participantes.
MÚSICA 
Salvador Sobral diz que houve uma altura em que os médicos "não davam nada" por ele. Depois do transplante, o cantor tem uma nova vida. Já pode jogar futebol e vai começar uma tournée em Espanha.
JOHNNY DEPP 
Johnny Depp falou sobre a profunda depressão em que entrou e contou que gastava "muito mais" de 30 mil dólares por mês em vinho.
Opinião

Rui Ramos
A “separação das famílias” nos EUA prova que a imigração é um assunto em que quase toda a gente tende a ser desonesta: critiquem Trump, mas também os que gritam hipocritamente contra Trump.

Filomena Martins
Rebenta a bolha e lá voltaremos ao mesmo. Alguém terá de colar os cacos. E muita gente será outra vez atingida. É o risco de aceitar viver dentro de bolhas de ilusão.

José Manuel Fernandes
Talvez seja a pacatez dos costumes, talvez a ligeireza da oposição, mas certo é que pouco se fala de como esta governação já deixou feridas que levarão muito tempo a sarar, se é que não são incuráveis

Helena Garrido
Os créditos que explicam as perdas da CGD são conhecidos mas precisamos de saber toda a história. Temos o direito. O que aconteceu exigiu dinheiro dos contribuintes e agrava as desigualdades no País.

António Cláudio Heitor
Continuamos a ter um Mundo Rural planeado e ordenado por políticas públicas de cariz meramente administrativo e que não reconhecem as especificidades das zonas rurais do nosso País.
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 22 Junho, 2018 
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Ana Sofia Rodrigues
Coordenadora Multimédia
Ana Sofia Rodrigues

Bem-vindo

Contas públicas: défice atinge 0,9% no primeiro trimestre. Os números da economia e os números da greve dos professores, em que se estima que oito mil reuniões de avaliação tenham ficado já por realizar. Os números dominam também mais um capítulo da guerra comercial mundial, com a União Europeia a implementar taxas aduaneiras aos produtos norte-americanos. A Grécia, por seu lado, poderá começar a fazer outras contas a partir de 20 de agosto, a data em que deverá sair do programa de resgate.


Défice nos 0,9% no primeiro trimestre


Défice nos 0,9% no primeiro trimestre

O Instituto Nacional de Estatística acaba de revelar os valores das contas públicas. O défice orçamental em contas nacionais fixou-se em 0,9 por cento do Produto Interno Bruto até março, abaixo dos 10,6 por cento do mesmo período do ano passado. Excedeu, todavia, a meta do Governo para o conjunto do ano, de 0,7 por cento.

Governo desafia professores a regressarem às negociações


Governo desafia professores a regressarem às negociações

O ministro da Educação desafiou os sindicatos dos professores a regressarem à mesa de negociações. O apelo de Tiago Brandão Rodrigues surge numa altura em que a paralisação dos docentes já levou ao adiamento de milhares de reuniões de conselhos de turma e com muitos alunos a realizarem os exames sem nota atribuída.

Grécia: o fim do resgate


Grécia: o fim do resgate

A saída da Grécia do programa de assistência financeira deverá mesmo acontecer, e como data prevista: 20 de agosto. Há acordo para a Grécia sair do programa de resgateA informação foi conhecida após uma reunião dos ministros das Finanças da Zona Euro. O próprio Mário Centeno já confirmou a informação através da rede social Twitter.

Contraofensiva comercial


Contraofensiva comercial

A resposta à implementação de taxas aduaneiras sobre o aço e alumínio por Donald Trump tinha retaliação prometida. Aconteceu esta sexta-feira. A União Europeia desencadeou uma contraofensiva no conflito comercial com os EUA. A UE implementa taxas aduaneiras agravadas para dezenas de produtos dos Estados Unidos, desde vestuário de ganga, o bourbon ou as motas Harley-Davidson. “As regras do comércio internacional não podem ser violadas sem reação da nossa parte”, afirmou a comissária europeia Cecilia Malmström. A China já tinha enveredado por igual caminho de retaliação.

"Prisão de Lula viola a Constituição"



O juiz do Supremo Tribunal Federal do Brasil Marco Aurélio de Mello considera que a prisão de Lula da Silva, após condenação em segunda instância, viola a Constituição brasileira. Em entrevista exclusiva à RTP, o juiz afirma também que, perante a lei brasileira, Lula não se pode candidatar às eleições de outubro.

“Eu não quero saber, tu queres?”


“Eu não quero saber, tu queres?”

As palavras estão nas costas do casaco que a primeira-dama dos Estados Unidos usou a caminho de uma visita a um centro de crianças imigrantes no Texas, numa altura de acesa polémica sobre a política de imigração de “tolerância zero” defendida por Donald Trump. Melania tinha argumentado há uns dias que as leis devem ser cumpridas, mas que se deve governar também com o coração. Esta quinta-feira, visitou um centro onde se encontram algumas das crianças que foram separadas dos pais na fronteira dos Estados Unidos com o México. As atenções focaram-se no casaco de Melania Trump. Seria um casaco verde normal e não teria gerado tanta controvérsia se não estivesse escrita nas costas a pergunta “Eu não quero saber, tu queres?”. Bastou uma fotografia para que se começasse a especular se haveria alguma mensagem subliminar.

"Se for tudo fidedigno, não me recandidato"



“Se receber um não e tudo naquela Assembleia Geral for fidedigno, não só não meto mais lá os pés, como escusam de me expulsar de sócio, porque não me recandidato”, afirmou Bruno de Carvalho à Sporting TV. É já para este sábado que está marcada a Assembleia-Geral que vai decidir pela destituição ou não de Bruno de Carvalho de presidente do Sporting. As últimas semanas foram de turbilhão no clube de Alvalade e há expectativa sobre a forma como vai decorrer a reunião, marcada para a Altice Arena. Jaime Marta Soares já veio garantir que a Assembleia Geral do Sporting terá todas as condições de segurança para os sócios.

Irão: o passo seguinte


Irão: o passo seguinte

É já esta segunda-feira que Portugal joga com o Irão a possível passagem à próxima fase do Mundial. José Fonte argumenta que esta poderá ser, quiçá, “a equipa mais forte da Ásia” e tem mostrado méritos nesta competição. “Não vai ser fácil”, avisou na conferência de imprensa de antevisão, esta sexta-feira. Mas garante que Portugal vai pôr em prática o seu plano, “que vai ter de ser ganhar”. Segunda-feira saberemos se a seleção nacional carimba a passagem aos oitavos de final. Os Simpsons é que já delinearam o caminho para Portugal:estará na final com o México. Vale o que vale, mas a série de animação já antecipou no passado outros acontecimentos, como a eleição de Donald Trump.



A NÃO PERDER
Imprimir o futuro

Imprimir o futuro

Os plásticos foram criados para durar para sempre, mas são usados descuidadamente numa “cultura descartável”. O plástico, por vezes usado por breves momentos, acaba no mar. As Nações Unidas declararam recentemente guerra ao desperdício. E porque não pegar nele e “reciclar” o futuro das zonas públicas das cidades? É o que propõe esta empresa. Usar o lixo das cidades para criar mobiliário urbano.







INIMIGO PÚBLICO

Inimigo Público


Posted: 22 Jun 2018 02:57 AM PDT
Podcast O Inimigo Público – Se não aconteceu, podia ter acontecido. Mais podcasts do PÚBLICO em www.publico.pt/podcastsThis posting includes an audio/video/photo media file: Download Now
Posted: 21 Jun 2018 04:38 AM PDT
O presidente Marcelo não apenas vai cantar com os Xutos & Pontapés no Rock in Rio como vai trazer o seu novo amigo para cantar com ele. Marcelo vai juntar a música ao futebol e cantar “A Minha Casinha” em dueto com Zabivaka e terminar o concerto cantando “Contentores” com António Costa e o Chewbacca.This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now
Posted: 21 Jun 2018 04:28 AM PDT
Mário Nogueira também não gostou da exibição da selecção nacional frente a Marrocos e culpa o engenheiro Fernando Santos por não ter formação propedêutica, exigindo que seja demitido como o Julen Lopetegui e substituído por um professor, nomeadamente o famoso professor Neca. António Costa recusa aceder às pretensões da Fenprof e garante que o sucessor […]This posting includes an audio/video/photo media file: Download Now

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