sábado, 20 de junho de 2020

BEATA SANCHA DE PORTUGAL - (Filha de Dom Sancho I - rei de Portugal) - 20 de JUNHO DE 2020

Beata Sancha de Portugal

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Disambig grey.svg Nota: Se procura outros significados de Santa Sancha, veja Santa Sancha.
Sancha de Portugal
Rainha titular de Portugal
Senhora de Alenquer
em oposição a Afonso II de Portugal
Reinado1212-1229
CasaDinastia de Borgonha
Nome completoSancha Sanches
Nascimento1180
 CoimbraReino de Portugal
Morte13 de março de 1229 (49 anos)
 CoimbraReino de Portugal
EnterroMosteiro de Lorvão transladada Mosteiro de CelasCoimbraReino de Portugal
PaiSancho I de Portugal
MãeDulce de Aragão
ReligiãoCristianismo
Beata Sancha de Portugal, O. Cist.
Veneração porIgreja Católica
Beatificação13 de Dezembro de 1705 por Papa Clemente XI
Festa litúrgica11 de abril
Gloriole.svg Portal dos Santos

D. Sancha Sanches de Portugal (Coimbra, 1180 — Mosteiro de CelasCoimbra, 1229), a segunda filha do rei D. Sancho I de Portugal,[1][2] foi senhora de Alenquer.

Querelas com D. Afonso II de Portugal, seu irmão[editar | editar código-fonte]

Por morte de D. Sancho I de Portugal, Sancha deveria receber, segundo as disposições testamentárias do pai, o castelo de Alenquer, com o resto do termo da vila, e todos os rendimentos aí produzidos, podendo usar o título de rainha enquanto senhora desse mesmo castelo.

Isto gerou uma luta com seu irmão D. Afonso II de Portugal, que desejando centralizar o poder, obstou à prossecução do testamento do pai, impedindo a infanta-rainha de receber os títulos e os réditos a que tinha direito - de facto D. Afonso II temia que esta pudesse passar a eventuais herdeiros o vasto património que o testamento lhe legava, criando assim um problema à soberania do rei de Portugal e dividindo quase o país ao meio.

O testamento previa também terras e castelos para as suas irmãs D. Teresa e D. Mafalda, tendo-se formado um partido de nobres afectos às infantas, liderado pelo infante D. Pedro (que se acolheu a Leão sob a protecção de Teresa, então rainha de Leão, e tomou algumas praças transmontanas), mas que acabaria por sair derrotado; só com a morte de Afonso II, o seu filho D. Sancho II resolveu o problema, concedendo os rendimentos dos castelos às tias, nomeando os seus alcaides de entre os nomes que estas propusessem, pedindo-lhes apenas que renunciassem ao título de rainhas - assim se estabeleceu enfim a paz no reino, em 1223.

Vida religiosa e beatificação[editar | editar código-fonte]

Devotada à vida religiosa, fundou o mosteiro de Celas (cisterciense), no qual viveu a maior parte da sua vida; o seu corpo foi depois depositado no Mosteiro de Lorvão, regido pela sua irmã Teresa.[3]

A 13 de Dezembro de 1705, D. Sancha foi beatificada pelo Papa Clemente XI, através da bula Sollicitudo Pastoralis Offici, juntamente com a sua irmã Teresa.[3][4]

Referências

Bibliografia[editar | editar código-fonte]

Ver também[editar | editar código-fonte]

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