terça-feira, 12 de maio de 2020

GUERRAS RELIGIOSAS NA FRANÇA - (1562 A 1598) - 12 DE MAIO DE 2020

Francois Dubois 001.jpg


Guerras religiosas na França

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Guerras religiosas na França
Francois Dubois 001.jpg
massacre de São Bartolomeu na noite de 24 de Agosto de 1572.
Datamarço de 1562 – abril de 1598
LocalFrança
DesfechoAssinatura do Édito de Nantes, concedendo liberdade religiosa ao povo francês; Paris e região declarados territórios permanentemente católicos.
Combatentes
Protestantes
Croix huguenote.svg Huguenotes
Inglaterra Inglaterra
Royal Standard of the King of France.svg Reino de FrançaCatólicos
Emblem of the Papacy SE.svg Liga católica
Flag of Cross of Burgundy.svg Espanha
Flag of Savoie.svg Ducado de Saboia
Líderes e comandantes
Croix huguenote.svg Príncipe de Condé
Inglaterra Isabel I
Royal Standard of the King of France.svg Catarina de Médici
Royal Standard of the King of France.svg Carlos IX
Royal Standard of the King of France.svg Henrique III
Royal Standard of the King of France.svg Henrique IV
Emblem of the Papacy SE.svg Casa de Guise
Emblem of the Papacy SE.svg Papa Sisto V
Flag of Cross of Burgundy.svg Filipe II
Flag of Savoie.svg Carlos Emanuel I
2 000 000 — 4 000 000 mortos, feridos, desaparecidos ou deslocados

As Guerras religiosas na França constituem uma série de oito conflitos que devastaram o reino da França na segunda metade do século XVI, opondo católicos e protestantes, marcando um período de declínio do país.

Antecedentes[editar | editar código-fonte]

O desenvolvimento do humanismo no renascimento permitiu o florescimento de um pensamento crítico e individualista e é um fator importante para o surgimento de uma corrente da Reforma na França, embora outros fatores devam ser considerados - a ignorância do clero, a vida pouco exemplar dos clérigos e o acúmulo de privilégios eclesiásticos - como causas da contestação dos princípios tradicionais da religião cristã, ensinados pela Igreja de Roma. Vale ressaltar que o Catolicismo também sofrerá um importante processo de reforma, cujas causas apesar de não estarem totalmente ligadas à Reforma protestante (há "reformas" na Igreja desde o século XI, por exemplo a Reforma Gregoriana), foram apressadas por essa.

Ao catolicismo tradicional, opôs-se assim o protestantismo - oposição que, na França, desemboca em terrível guerra civil. Evidentemente, tais perturbações de motivação religiosa supõem também enfrentamentos políticos, lutas sociais e divergências culturais, em um contexto europeu extremamente tenso.

Períodos de conflitos[editar | editar código-fonte]

As guerras religiosas ocorreram entre 1562 e a promulgação do Édito de Nantes (1599), entrecortadas por curtos períodos de paz, conforme segue:

  • Primeira: 1562–1563
  • Segunda: 1567–1568
  • Terceira: 1568-1570
  • Quarta: 1572–1573
  • Quinta: 1574–1576
  • Sexta: 1576–1577
  • Sétima: 1579–1580
  • Oitava: 1585–1598

Todavia, ainda haveria prolongamentos desse conflitos, ao longo dos séculos XVII (o Cerco de la Rochelle, entre 1627 e 1628, e novas perseguições aos protestantes, após a revogação do Édito de Nantes, em 1685) e XVIII (Guerra dos Camisards), até o Édito de tolerância (1787), sob Luís XVI, considerado como um marco do fim dos confrontos.

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