sexta-feira, 14 de setembro de 2018

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Startups

Por Ana Pimentel, Editora de Tecnologia e Startups
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Pedro tinha 17 anos quando olhou para o quadro branco que tinha no quarto e decidiu recriá-lo num bloco A4 reutilizável e transportável. A ideia podia ajudá-lo a resolver o problema que tinha com a Matemática, mas precisava de dinheiro para que se tornasse real — de 1.250 euros. Um crowdfunding depois, Pedro viu-se com 2.300 euros vindos de 101 pessoas que também queriam escrever nas mesmas páginas para sempre. Aos 22, Pedro emprega quatro pessoas na InfiniteBook e tem um caderno que chegou ao top de vendas da Amazon no Reino Unido, na categoria de material de escritório.
A história do miúdo de 17 anos que criou o caderno que dura para sempre é contada pela Catarina Peixoto e, além de meter tubarões como Tim Vieira, um pai contabilista e génios como Fernando Pessoa, Albert Einstein e Frida Kahlo, é mais uma prova de como a idade, de facto, não interessa para nada. Haja vontade e o difícil torna-se fácil. Não, não torna, desculpem. Achei que ia conseguir passar esta, mas não, estou só a brincar. Resumindo: haja vontade e o difícil mantém-se o que é — difícil mas possível, difícil mas real, difícil mas verdade.
O Manuel Pestana Machado sempre achou, por exemplo, que seria difícil (quiçá impossível) entrevistar uma das pessoas que mais admira, o criador da “Turma da Mônica”, mas graças à Comic Con e a uma super-vontade danada conseguiu. Entre as centenas de super-heróis que desfilaram por Algés de 6 a 9 de setembro, o Manuel conseguiu uma conversa de 10 minutos com Maurício de Sousa, que — juro por tudo –, na cabeça dele, vai durar para sempre. Perguntei-lhe se viu o Sheldon, o Leonard, o Howard e o Raj (Olá, fãs de “Big Bang Theory”), mas ele explicou-me que andou demasiado ocupado com coisas sérias e mandou-me passear. Não mandou nada, desculpem. Não sei o que se está a passar comigo.
Tenho uma paixão secreta por cadernos que começou quando era pequena e nem sequer sabia escrever, só fingia. Na adolescência, ganharam direito a uma vida própria e incrível e hoje continuam a fazer parte do meu dia-a-dia. Quando olho para eles lembro-me da miúda que achava que ia ser muito difícil ser jornalista (#eé), que talvez nem fosse conseguir (#tenhodias). E agora olha para ela aqui a mandar-vos emails, tão crescida (#queengraçadaqueelaanda). Desta vez não estou a brincar, não — é mesmo verdade.
Haja vontade, queridos leitores. Até terça!

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