Boa tarde.
Já saiu mais um Expresso Diário e estes são os principais destaques.
O Governo esperou três dias para acabar com as pretensões do Bloco de Esquerda de criar uma taxa especial contra a alta rotatividade na venda de imobiliário, anunciada pelo Expresso na edição impressa de sábado. E entendeu fazê-lo em dose dupla, esta terça-feira: primeiro por Carlos César, presidente do PS e líder parlamentar, que disse que “a especulação não se combate com uma taxa que é uma repetição do imposto de mais-valias que já existe”; e horas depois pelo próprio primeiro-ministro António Costa, que arrumou a discussão deste modo: “Nem percebo bem aquela proposta”.
Aumentos mais pesados, carreiras mais caras. Esta terça-feira foi dia de notícias negativas para os docentes, numa altura em que o Governo avança com uma solução unilateral para recontar os anos de serviço congelados. Para os sindicatos, a estratégia é óbvia: virar a opinião pública contra os professores. E, se possível, deixar o problema nas mãos do próximo Executivo.
Um dia depois de o presidente da Madeira ter acusado acusado António Costa de nada fazer em relação ao diferendo entre a TAP e o Governo regional, o Executivo central veio esta terça-feira a terreiro colocar-se à margem dessa discussão, garantindo que não vai entrar na guerra entre Miguel Albuquerque e a companhia aérea. Em declarações ao Expresso, fonte do gabinete do ministro do Planeamento e das Infraestruturas recorda que a revisão ou não dos limites de vento no aeroporto do Funchal é uma questão técnica e remete a discussão sobre os preços cobrados pela TAP em voos de e para a ilha para as negociações que ainda decorrem.
O Parlamento Europeu vota esta quarta-feira o relatório que aponta para risco de violação grave do Estado de Direito na Hungria. Esta manhã, em Estrasburgo, o primeiro-ministro Viktor Orbán, depois de ouvir muitas críticas dos eurodeputados, fez a sua defesa com farpas dirigidas à assistência, mas assumiu que já sabe que maioria vai votar “sim”, dando início a um processo sancionatório contra o seu país.
“A maioria dos brasileiros não sente a migração venezuelana como um problema”, diz ao Expresso Tássio Franchi sobre a chegada ao Brasil dos refugiados venezuelanos. O investigador brasileiro esteve recentemente na fronteira de Pacaraima e em Boa Vista. E diz que os confrontos ali ocorridos não vão beneficiar os candidatos de direita nas presidenciais de 7 de outubro no Brasil.
A 24ª posição da lista dos 50 melhores líderes mundiais de empresas de desenvolvimento de software enquanto serviço da publicação “SaaS Report” é ocupada por Tiago Paiva, cofundador da Talkdesk. Na rubrica iStartup apresentamos-lhe o único português neste ranking e que anteriormente já tinha sido referenciado pela revista norte-americana “Forbes”, na sua lista anual “30 under 30”, talentos com menos de 30 anos que se destacam nas mais variadas áreas.
Em mais um Arquivo Expresso, recuperamos hoje o maior desastre natural em Portugal desde o terramoto de 1755, ocorrido na noite de 25 para 26 de novembro de 1967, quando mais de 500 pessoas morreram numa enxurrada que arrasou as zonas mais pobres da região de Lisboa e Vale do Tejo. A ditadura de Salazar quis silenciar a tragédia, que marcou o despertar político de toda uma geração (artigo publicado originalmente na revista E de 11 de novembro de 2017).
Ricardo Costa, Francisco Louçã, Daniel Oliveira e Henrique Raposo assim as colunas de Opinião desta terça-feira.
Boas leituras.
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