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Em cima da hora: Governo demite Diretora-Geral das Artes. Por “condenação sem julgamento”, José Sócrates abandona PS. A RTP mostra deputados que duvidosamente beneficiam de subsídios de deslocação pagos pelo parlamento. Procuradoria-Geral da República levanta segredo de Justiça sobre a auditoria da Protecção Civil aos incêndios de Pedrógão Grande. Morreu Afonso Dhlakama – viragem em Moçambique? Academia Sueca não atribui Noberl da Literatura em 2018.
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José Sócrates pediu a desfiliação do Partido Socialista. O ex-primeiro-ministro não gostou das críticas emitidas por altas figuras do partido, a começar pelo presidente, Carlos César, que esta semana se confessou “envergonhado” com as suspeitas que recaem sobre Manuel Pinho e, “vergonha ainda maior”, no que diz respeito a José Sócrates, por se tratar de um antigo chefe de Governo. Num artigo no Jornal de Notícias, Sócrates resolve terminar o “embaraço mútuo”, revelando que vai sair do PS.
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Em cima da hora de fecho desta newsletter, surgiu a notícia de que o ministro da Cultura demitiu a Diretora-Geral das Artes, por “perda de confiança política”, depois de ter tido conhecimento de factos que tornam “incompatível a manutenção de Paula Varanda no cargo”. A decisão surge na sequência de uma investigação jornalística do Sexta às 9, da RTP, que detetou que desde que foi nomeada alta dirigente do Estado, em regime de substituição, em maio de 2016, Paula Varanda nunca deixou de ser diretora artística de uma associação em Mértola, financiada pela própria Direção-Geral das Artes.
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Elza Pais (PS), Duarte Pacheco e Clara Marques Mendes (PSD) e Heitor Soares (BE) são os exemplos aqui avançados pela jornalista Sandra Machado Soares para mostrar que há muitos deputados à Assembleia da República que, tendo residência em Lisboa, declaram morada oficial em outros pontos do país, mais longínquos, e com isso são beneficiados pelas ajudas de custo que o parlamento atribui. Isto porque os abonos de deslocação têm por base de cálculo a distância a que morada oficial do deputado fica da Assembleia da República. Com isto, o ordenado mensal sai engordado em muitas centenas ou mesmo milhares de euros. Dinheiro que sai dos nossos bolsos.
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Depois das notícias que esta semana se fizeram sobre o caso, o Governo considerou não haver inconveniente no levantamento do segredo de Justiça imposto sobre a auditoria da Proteção Civil aos incêndios de Pedrógão Grande, na qual se conclui que documentos-chave sobre os trabalhos de combate ao fogo foram “apagados” ou “destruídos”. A Procuradoria-Geral da República teve a mesma opinião e decidiu divulgar publicamente o relatório.
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O grau superlativo absoluto sintético não é, por enquanto, acompanhado por valores concretos, mas o líder da Federação Nacional da Educação não hesita em qualificar de “fortíssima” a participação na greve de trabalhadores não docentes que, segundo João Dias da Silva, se está a traduzir em escolas fechadas em todo o país. Os trabalhadores em protesto exigem “a integração dos vínculos precários, uma carreira específica e meios suficientes assegurar para o bom funcionamento das escolas”.
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Aos 65 anos, morreu o líder histórico da RENAMO, o principal partido da oposição em Moçambique. Com um estado de saúde fragilizado, Afonso Dhlakama terá sido vitimado por uma crise cardíaca, revelando-se infrutíferas as tentativas para o transferir por via aérea para receber assistência médica na África do Sul. Dhlakama foi figura principal no movimento de guerrilha contra a FRELIMO, desde a independência moçambicana, em 1975. Após o fim da guerra civil, candidatou-se pela RENAMO a cinco eleições presidenciais, a última em 2014, e foi sempre vencido. Não reconheceu a derrota em nenhuma delas, acusando o regime de falta de transparência e ameaçando o regresso à luta armada. Desde dezembro de 2017 que vigora uma declaração de tréguas que perdura até hoje. A morte de Afonso Dhlakama poderá significar um ponto de viragem para Moçambique, mas há vários pontos de interrogação que lançam uma sombra de dúvida sobre o futuro do país, comenta na RTP o jornalista Paulo Dentinho.
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É notícia em todos os principais órgãos de Comunicação Social do Mundo: este ano, pela primeira vez desde a II Grande Guerra, não vai ser atribuído o Nobel da Literatura. Desta vez, os motivos para a interrupção são bem mais prosaicos e prendem-se com um escãndalo sexual que provocou suspeitas, acusações e demissões no júri do prémio. Perante isto, a Academia Sueca considerou “necessário investir tempo em restabelecer a confiança do público na Academia, antes que possa ser anunciado o próximo laureado” com o Nobel da Literatura
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A Academia de Artes e Ciências Cinematográficas, que atribui os Óscares, “não é lugar para pessoas que abusam dos seus estatutos, poder ou influência de uma forma que viola os padrões da decência”. O código de conduta adotado após o terramoto Harvey Weinstein levou à expulsão de outros dois pesos pesados de Hollywood. O Conselho de Governadores da Academia decidiu que o ator americano Bill Cosby e o realizador franco-polaco Roman Polanski vão ser irradiados da poderosa Academia dos Óscares. Saiba aqui porquê.
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Amanhã, se as condições meteorológicas o permitirem, a Agência Espacial norte-americana lança mais uma expedição ao Planeta Vermelho. A Mars InSight tem por objetivo estudar a estrutura do subsolo marciano e a sua sismologi. Deve tocar a superfície do quarto planeta em 28 de novembro. Os passados primordiais da Terra e de Marte são semelhantes e a Mars InSight poderá fornecer dados que ajudem a explicar a formação dos planetas rochosos, dentro e fora do nosso sistema solar. O New York Times fez um trabalho sobre esta nova missão e também fala das anteriores 18 que já atravessaram o espaço rumo ao nosso vizinho sideral.
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