sábado, 24 de fevereiro de 2018

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Martim Silva
MARTIM SILVA
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Há 25 mil famílias em barracas. Governo sombra no PSD. Vem aí novo Alqueva (Os meus destaques do Expresso)
24 de Fevereiro de 2018
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Rio prepara ‘governo-sombra’
A reorganização do PSD não terminou com a escolha dos novos rostos da direção de Rui Rio. O líder social-democrata tenciona organizar uma equipa de porta-vozes sectoriais, que darão a cara pelas propostas do partido nas várias áreas de políticas públicas e farão a marcação à atividade do Governo nesses sectores. Será uma espécie de “governo-sombra”, embora Rio goste pouco dessa designação.

Fernando Negrão, novo líder da bancada do PSD: “Devemos louvar a atuação do Ministério Público”
Fernando Negrão recebeu o Expresso na quinta-feira, depois de reagir ao resultado da eleição que fez dele presidente da bancada do PSD... com 39%. A entrevista fez-se na sala de reuniões onde tinha decorrido a votação. Duas urnas sobre a mesa, móveis arrastados para um lado e muita desarrumação compunham o cenário para falar sobre um início de mandato em clima de guerra civil.

Sentiu-se traído?
De maneira nenhuma. O PSD está a atravessar uma mudança profunda, estes processos causam perturbações, o que está a acontecer é a reação a isso.
Pareceu-lhe uma reação espontânea ou organizada?
O meu desejo é que seja espontânea, mas tenho a impressão de que houve alguma organização nesta votação. Se havia um grupo organizado no sentido de diminuir o número de votos favoráveis a quem se candidatasse, não percebo porque é que essas pessoas não apresentaram uma candidatura.



Agricultores querem ‘Alqueva’ 
no Ribatejo
Para já chama-se Projeto Tejo — Aproveitamento Hidráulico de Fins Múltiplos do Tejo e Oeste. Qualquer semelhança com a EDIA, empresa que gere Alqueva, não será apenas coincidência. É mesmo intencional.
Só que o Projeto Tejo, que poderá custar €4,5 mil milhões — a 30 anos —, vai levar água a 300 mil hectares do Ribatejo, Península de Setúbal e região Oeste. Ou seja, uma área que é quase o dobro da que Alqueva irá regar quando a obra estiver finalmente concluída.
Há cerca de um ano, o empresário Manuel Campilho, a braços com graves problemas de falta de água na sua exploração agrícola (Quinta da Lagoalva, em Alpiarça), começou a equacionar recorrer ao Tejo para solucionar a situação. Pensou duas vezes e perguntou ao especialista em planeamento hidráulico e seu amigo, Jorge Froes, se, em vez de acudir apenas à situação da Lagoalva, não se deveria pensar em grande e olhar mais para a frente, ao contrário do que é costume em Portugal: “Jorge, é possível fazermos Alqueva no Ribatejo?”

Cancro do pulmão já é visto antes de ser letal
Portugal está a experimentar o primeiro método para detetar lesões pulmonares quando ainda não são malignas. Rastreio é feito com TAC nos hospitais de Coimbra a grupo de alto risco
Por pressão da Associação dos Ex-Trabalhadores das Minas de Urânio (ATMU) tem sido assegurado acompanhamento dedicado e regular no Serviço Nacional de Saúde (SNS) aos antigos mineiros, desde 2007, e às suas famílias, desde 2010. Foi nesse âmbito, do Programa de Intervenção em Saúde, que um grupo de alto risco — antigos mineiros, fumadores e ex-fumadores — iniciou o rastreio experimental. “Estamos contaminados. Em todas as assembleias tínhamos de fazer um minuto de silêncio por mais um camarada que tinha morrido e entendemos que a bateria de exames devia ser revista”, explica o presidente da ATMU, António Minhoto.

Têm teto mas não tem casa. 26 mil famílias ainda vivem em barracas ou casas a cair
"No quarto de Vera nunca entrou a luz do sol. Lá dentro, não cabe mais do que uma cama enfiada entre quatro paredes sem janelas, pintadas a humidade e bolor. Quando se levanta, Vera fica quase à altura do teto forrado a madeiras apodrecidas pela chuva que entra pelo telhado e lhe cai em cima, molhando os cobertores que não chegam para a proteger do frio. (...)".
A Vera mora em Marvila com o irmão e a mãe. Como a família dela, há 26 mil no nosso país.
"Ao contrário do que aconteceu nos anos 80 e 90, não serão construídos de raiz novos bairros sociais para alojar estas famílias. A aposta do Governo passará sobretudo pela reabilitação e pelo aproveitamento de casas devolutas."
 
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Pão Nosso
O pão artesanal está na moda e isso deve-se a um grupo de padeiros, chefes e moleiros que fazem frente aos supermercados e às grandes multinacionais dos cereais. A arma secreta é um conjunto de bactérias e leveduras, a massa-mãe, o velho isco usado no pão de antigamente.
A reportagem é do Ricardo Dias Felner, com fotografias do Tiago Miranda. Eis um texto sobre algo com que a maioria de nós lida todos os dias e que está carregado de informação e curiosidades.

Um amor maior do que a própria vida
Às vezes, quando se procura uma história, outra maior se revela. Foi assim com “Filhos da Quimio”, uma reportagem sobre mulheres que enfrentaram o cancro durante a gravidez. Das páginas do Expresso saltou para a antena da SIC e inspirou um livro, que é apresentado ao público na próxima quarta-feira. O seu autor, Nelson Marques, abre a janela para os bastidores da obra

Entrevista a Isabel Mota: "Uma sociedade culta não pode ser uma sociedade desigual”
Duas semanas depois de a Fundação Calouste Gulbenkian ter anunciado a negociação para vender a sua empresa de petróleos, falámos com a presidente, há um ano no cargo, para saber que futuro quer para a casa. Na sua primeira entrevista como líder da Fundação, Isabel Mota diz acreditar que vai conseguir maior retorno financeiro com as novas aplicações resultantes da venda da Partex. E aposta na inovação e integração social, na reflexão e debate dos temas-chave do mundo global e no conhecimento científico. A arte e a cultura, essas, vão entrar em itinerância pelo país fora.

Entrevista a Nuno Artur Silva: “Fui instrumento de uma campanha para desacreditar a RTP”
De saída da administração da RTP, depois da polémica associada às Produções Fictícias (PF) e ao Canal Q, Nuno Artur Silva diz-se surpreendido com a decisão que ditou o seu afastamento. Garante que só no início deste ano lhe foi exigido que vendesse as participações nas empresas, acha que o Conselho Geral Independente (CGI) e o presidente da RTP foram “permeáveis” a uma campanha mediática e acredita que a continuidade da estratégia da estação pública dependerá da pessoa escolhida para diretor da RTP1.

A decisão do CGI de não o reconduzir na administração da RTP foi uma surpresa para si?
Foi. Sinceramente, não estava à espera que a decisão fosse esta.

 
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Finalmente, e antes de lhe desejar bom fim de semana, deixo-lhe os links dos podcasts do Expresso "Comissão Política" e "A beleza das pequenas coisas" desta semana.

No primeiro, convidámos José Eduardo Martins para vir dizer o que não conseguiu dizer no congresso do PSD.
No segundo, o Bernardo Mendonça entrevista Maria Elisa.

Bom fim de semana.
 
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