sábado, 25 de novembro de 2017

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Martim Silva
MARTIM SILVA
DIRETOR-EXECUTIVO
 
Jerónimo, Violência doméstica, Infarmed, os diretores de comunicação dos três grandes e Tancos (os meus destaques do Expresso)
25 de Novembro de 2017
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Bom dia,
Eis os dez temas que quero destacar da edição semanal do Expresso que hoje está nas bancas. De Jerónimo a Zita. De Tancos à violência doméstica. Dos rostos da comunicação dos três grandes ao crescimento da produção de azeite. Boas leituras:

Produção de azeite dispara
O Alentejo continua a garantir entre 70% a 80% da produção nacional de azeite. A explicação é simples: a água de Alqueva, que transformou o sequeiro em extensos olivais de regadio, tornando Portugal autossuficiente em azeite.
A campanha ainda vai a meio mas todas as estimativas apontam no sentido de um crescimento da ordem dos 45% na produção de azeite, face aos valores registados no ano passado. Isto num contexto particularmente adverso marcado por incêndios devastadores (que queimaram 8,8 mil hectares de olival) e num ano de seca extrema, com uma grande parte do território nacional a ficar sem água para a agricultura.

Quando os juros subirem...
Alguém dizia que o dinheiro tem três preços. A inflação, que mede o preço em relação às coisas, a taxa de câmbio, que é o preço no espaço, e a taxa de juro, que faz a cobrança do tempo passado. A chegada das taxas zero ou até negativas veio meter o tempo a andar para trás e baralhar as contas de muita gente. Mas é uma realidade que não dura para sempre. Neste momento, Portugal paga uma taxa de 1,9% a 10 anos e tem uma taxa negativa nos Bilhetes do Tesouro, que são dívida de curto prazo. A Alemanha tem taxas negativas até 7 anos. E a Euribor, que serve de referência aos créditos bancários, está abaixo de zero em todos os prazos. Não se espera que os juros comecem a subir no imediato. Provavelmente, nem sequer durante 2019. Só que será inevitável e, quando acontecer, terá consequências para famílias, empresas e Estados. Portugal, como uma das economias mais endividadas da zona euro (seja qual for o critério utilizado), sentirá inevitavelmente o impacto. Claro que, para quem poupa, é uma boa notícia. E para os bancos, que vivem do negócio de emprestar dinheiro, também.

Como está o início depois do fim?
Ao desencadear uma ‘primavera angolana’, o novo presidente, João Lourenço, cortou as amarras impostas pelo seu antecessor e colocou sob o seu radar todos os grandes negócios da família de José Eduardo dos Santos. (...) Decidido a fazer mudanças rápidas, João Lourenço, ao ter colocado sob o seu radar praticamente todos os grandes negócios da família de Eduardo dos Santos, correu mais em dois meses do que o seu antecessor em 28 anos de poder. Com recurso ao jogo da paciência, o novo Presidente parece incorporar o mesmo espírito de perseverança que se reconhece ao político que hoje lhe serve como fonte de inspiração: Deng Xiaoping.

“Entre o PCP e o PS há um pedregulho difícil de remover”
No final do debate orçamental, Jerónimo de Sousa falou com o Expresso. A atual legislatura é para levar até ao fim mas, quanto à próxima, os comunistas não se comprometem. O líder do PCP recusa uma nova “posição conjunta” ou acordos pré-eleitorais com os socialistas. Jerónimo não disfarça que “há um pedregulho difícil de remover” entre os dois partidos. São diferenças insanáveis e que obrigam os comunistas, não só a marcar terreno, mas também as devidas distâncias.
 
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Governo já começou a recuar no Infarmed 
A autoridade nacional do medicamento vai para o Porto a partir de janeiro de 2019, mas os serviços mais especializados, incluindo os dois sofisticados laboratórios, continuarão em Lisboa. O Expresso apurou que na Invicta funcionarão sobretudo departamentos administrativos e de suporte. Na quinta-feira, uma das piadas mais partilhadas no Twitter já antevia este cenário: “O Infarmed vai para o Porto! Chefe, o laboratório tem mesmo que ir? OK, o laboratório fica. E a contabilidade? OK, também pode ficar. Resumindo: Antunes, o senhor vai para o Porto.”

Entrevista a Zita Seabra: "“Não sou uma crente clandestina, não escondo nada”
Sabemos todos quem é. A mais mediática dissidente comunista portuguesa, que depois de duas décadas de militância enfrenta Álvaro Cunhal, ela, uma das ortodoxas do partido, linha dura, radical, ao sair definitivamente da Soeiro Pereira Gomes sem olhar para trás, um ano antes da queda do Muro de Berlim. Mas o que surpreende em Zita Seabra não são as histórias do trajeto comunista. O que surpreende nela é a capacidade de regeneração, o percurso de alternância política, o arco que vai de um lado ao outro, não porque os extremos obrigatoriamente se toquem, mas porque a radicalidade continua a ser uma marca que subitamente se atravessa e a rompe.
Assim continua a ser, aos 68 anos, esta mulher que nasceu no Porto, numa família burguesa de tradição democrata, que sonhou ser bailarina e estudar medicina, mas que tudo quebra aos 17 anos ao entrar na clandestinidade para se tornar uma revolucionária profissional. Numa destas tardes encontrámo-nos no jardim do Grémio Literário, para durante algumas horas percorrermos o seu trajeto de vida. Dos verdes anos até à conversão à fé católica, eis Zita Seabra, sem pejos nem arrependimentos.

As desculpas são uma arma política?
A política portuguesa está a mudar. Nos últimos anos, a frequência de pedidos de desculpa cresce a olhos vistos. O perdão é uma arma de ataque e de defesa usada por membros do Governo e líderes da oposição.
José Sócrates foi o primeiro-ministro que mais vezes pediu desculpa. Passos Coelho foi o recordista de pedidos de perdão, mas na qualidade de líder da oposição. A história mostra como o modo de fazer política está a mudar. António Costa percebeu — a custo —que os erros cometidos em Pedrógão tinham de ser assumidos publicamente. O Presidente gostou e, na verdade, o atual Governo já veio pedir desculpas por quatro vezes.

Tancos: Exército proibiu entrada da PJ 
Uma brigada da Polícia Judiciária foi surpreendida no dia 18 de outubro quando foi impedida de entrar no campo militar de Santa Margarida, para onde tinham sido transferidas as armas roubadas em junho dos paióis de Tancos e entretanto recuperadas nessa madrugada na sequência de uma denúncia anónima. Apesar de a PJ ter sido nomeada pelo Ministério Público como o órgão de polícia criminal (OPC) do inquérito-crime ao assalto, os inspetores da Unidade Nacional de Contra-Terrorismo (UNCT) estiveram barrados à porta de Santa Margarida durante cinco horas, entre o meio-dia e as cinco da tarde.

Violência doméstica: Foi por sorte, por milagre, que este ano 23 mulheres não aumentaram as estatísticas da morte por violência doméstica
Neste trabalho pungente, quando se assinala o dia para a elminação da violência doméstica, a Raquel Moleiro conta a história de sobreviventes:
"Anabela tinha recebido o aviso de carta registada há uns dias. Não foi logo aos Correios, andou num compasso de espera de negação, como se pudesse adiar o inevitável. Na última quarta-feira abriu-a e lá estava: o julgamento da sua quase morte já tem data, começa no início de 2018, e ela está tudo menos pronta. É como se um pedaço de papel formal deitasse por terra todo o trabalho de recuperação interior dos últimos 11 meses. Desdobrou as páginas e saltou tudo cá para fora outra vez. A voz voltou a tremer, o corpo enrosca-se no sofá e não quer sair, as lágrimas caem do nada. Não é o esmiuçar público do que ocorreu que a transtorna. “É ver o Paulo outra vez.” Há uma mágoa grande, quase palpável, quando fala dele, mas não é contra ele. Não sente raiva nem ódio. Só pena. “É pena de não ter resultado. Tenho saudades dos nossos tempos bons. Nós gostávamos mesmo um do outro, sabe? É uma luta muito grande que tenho dentro de mim. Devia deixar de amar quem me tentou matar, não é? Mas não é assim tão fácil”, conta Anabela."

Nuno Saraiva. Francisco J. Marques. Luís Bernardo. Porque é que eles não se calam?
Há uma nova figura no futebol português a ocupar o espaço central da discussão. Não joga, treina, preside ou apita, apenas decide o que se fala e, sobretudo, como se fala. Chama-se diretor de comunicação. Cada clube tem o seu, mas é entre os responsáveis de FC Porto, Benfica e Sporting que a atenção mediática se divide. Há quem diga que o protagonismo é excessivo. Há quem os culpe pela agressividade. Eles dizem que não é bem assim e explicam porque é que não se calam na defesa dos interesses dos seus clubes. Falámos com os três e estas são as suas respostas
 
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