sexta-feira, 4 de novembro de 2016

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Airlander 10, o Mais Novo Dirigível Que Em Breve Pode Estar Voando!

Quando pensamos em dirigíveis, logo nos vem em mente cenas do passado. No entanto, isto está prestes a mudar, pois eles pretendem voltar com força total agora nos céus da aviação moderna. Sua segurança, eficiência e boa economia de combustível são algumas das razões para que eles voltem à ativa.
 
Este é o Airlander 10, um protótipo de dirigível de mais de 90 metros de altura, feita pela empresa Hybrid Air Vehicles (HAV), no Reino Unido. Ele pode carregar 10 mil quilos de carga.
O protótipo foi desenvolvido por 10 anos, mas esta é a primeira vez que a Hybrid Air Vehicles está mostrando o veículo por completo, agora com motores e cabines. Agora, a empresa está à procura de quem queira adquirir esta maravilha.
Preenchido com mais de 28 milhões de litro de hélio inerte, o Airlander perderá a pressão lentamente caso ocorra um rompimento do tecido. Por isso, ele é muito seguro, e a imensa cabine de ar é forrada com um tecido de fibra de carbono, mylar (uma forte película de poliéster) e kevlar (uma fibra sintética de aramida muito resistente). A propulsão é feita por quatro motores – dois dianteiros e dois traseiros. 
Mike Durham, engenheiro chefe da HAV, disse: “Você poderia atirar 100 vezes nele, e ainda voaria por quatro ou cinco horas antes que fosse necessário pousar. Também são muito resistentes a danos. Eu poderia perder um ou até três motores”. Na verdade, o Airlander 10 só precisa de um dos seus quatro motores para operar e também aterrar de com segurança.
Na parte de baixo, o Airlander 10 tem patins almofadados, e isso faz com que seja possível que desembarque em qualquer lugar que não seja plano o suficiente – por isso, não há necessidade de aeroportos ou pistas de pouso e decolagem. Isso torna a aeronave ideal para missões de busca e salvamento, assim como pesquisas e monitoramento em áreas de difícil acesso. 
O dirigível foi projetado pela HAV para o Exército dos Estados Unidos para ser usado como uma plataforma de vigilância, mas o projeto foi desfeito devido a cortes orçamentários. Por isso, a própria empresa comprou o protótipo por 300 mil dólares (mais de 600 mil reais) e em 2012 começou a procurar por investidores.
 

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